Chegamos a sala e o professor ainda não havia chegado. Ficamos falando banalidades enquanto Tyler, do time de futebol me fuzilava com os olhos.
Logo o professor entrou na sala e começou a dar a aula.
-boa tarde turma. Hoje vou vos propor um trabalho de dupla que será para intregar até ao final de semana. Cada um irá fazer par com o colega de mesa. Entendido?-disse sério.
-Sim professor.- responderam todos os alunos.
O professor começou a dar a matéria que seria essencial para o trabalho e Tyler continuava a me encarar. Hoje não será um bom dia.
Foi então que acabou a aula e todos os alunos arrumaram suas coisas para sair. Edward me esperou e perguntou:
-Fazemos o trabalho na tua casa ou na minha?
-na minha. Mas só amanha.- disse. eu tinha ainda minha lamina e minha toalha ensanguentada em meu quarto. Eu tinha que arruma-la então o trabalho teria que esperar.
-Ok, então- disse me acompanhando até ao ginásio, murmurou um "Tchau" e seguiu para a sua aula.
A aula de física correu bem, na medida do possível. Joguei bastante. Angela, minha única amiga jogou comigo e as duas ganhamos três vezes e empatamos dois. Eu achei bom. O professor estava de mau humor mas ignoramos, isso já era normal. Como sempre fui a ultima a me arranjar para que ninguém visse meus cortes e sai.mas algo não saia de minha mente. Hoje não vi os do Time de futebol. Será que já se fartaram de mim. Impossível.
A escola estava sossegada. Sossegada demais. O silencio que se sentia era de meter medo. Quando estava a entrar no estacionamento, Tyler veio ter comigo, e me agarrou o btaço com força.
-Hey Swan. Andas em cima do Cullen, é?- disse sarcástico.
Só então me apercebi dos outros encostados a uma arvore a rirem-se.
-o que queres, Tyler?- perguntei fria.
- Quero te morta, Swan. -pegou numa mecha de meu cabelo.- Desaparece daqui, inútil. Tu não prestas mesmo.- agora agarrou meus cabelos com força e os puxou.- Tu es uma merda, sabia? Ninguém te quer. Ele só anda contigo por pena.- disse e me atirou para o chão.
Seus amigos se aproximaram de mim e começaram a me bater.
Fantástico. Eles agora só me batiam quando estava sozinha- pensei irónica.
Apenas sentia a dor que eles me provocavam. Eu estava sozinha e desligada disto. Já não queria saber. Estava cansada e farta disto.
Deixaram-me no estacionamento, sozinha e ferida. Não me levantei. Apenas fechei os olhos e desejei desaparecer. Eles eram uns cobardes. Não faziam nada quando estava acompanhada mas apanhando-me sozinha, era isto.
Meu corpo doía, minha mente pesava e minha vontade de morrer aumentou.
Eu estava encolhida, cheia de dores e desejando desaparecer dali até que uma voz me tirou do transe.