Minhas pernas tremiam, não sei de medo, ou de nervosismo por Victoria estar tão perto.

- Quem é Jules Victoria - insisti mais uma vez, se era pra mim saber da verdade é melhor saber de vez.

- Ele é o mais perigoso de todos nós ele esta atras de você e não vai descansar em quanto não conseguir oque quer.

Minha nuca se arrepiou.

Eu deveria sentir medo de Victoria, mas oque eu sentia era  o oposto, eu confiava nela, mesmo ela parecendo querer minha cabeça também.

Cada vez mais confuso eu ficava. 

Fui pra casa resolvi pensar, pensar e ver se eu encaixava uma coisa na outra logo de vez, e acabei dormindo.

POV's Victoria:

 Scott era esperto e logo ia descobrir tudo, e seria melhor eu contar a ele oque estava acontecendo logo antes que ele descobrisse sozinho e já fosse tarde de mais.

Estava andando no centro da cidade, era um lugar aonde Jules ficaria com certeza, Jules é o tipo de diabo que já foi um anjo, era bonito e perigoso, irresistivel e terrivel.

Estava procurando seu rosto tão conhecida na multidão quando uma voz me chamou atenção.

- Olha olha olha, quem apareceu.

Jules gargalhava atras de mim.

Me virei e disse firme:

- Olha só Jules, não esperava ve-lo aqui, aos olhos dos anjos que guardam o povo, eles podem vir atras de você. - Disse e sorri de canto sem humor. 

- Os anjos guardiões não são minha preocupação agora.

Me virei para ir embora só precisava de uma confirmação que Jules estava na cidade para por meu plano em prática.

- Não tão rápido - Jules segurou meu braço e me puxou para perto. - Vamos conversar. - ele sussurrou.

Jules me puxou para um beco deserto do centro da cidade, longe de olhares dos humanos.

- Fiquei sabendo que você esta atras da recompensa. - Jules começou falando de costas pra mim.

- Para uma pessoa que andou desaparecida você esta bem informado. 

 - Não brinque comigo Victoria. - Em um piscar de olhos Jules estava tão perto de mim que podia ouvir seu coração frio bater..- Eu conheço você - sussurrou mais uma vez ao pé do meu ouvido.

- Não, você não me conhece. - O empurrei contra a parede, o fazendo cambalear ao se levantar. 

- Fique longe do garoto - ele disse rosnando entre dentes.

- Não obedeço a você, não obedeço a ninguém. 

- Não deveria ter dito isso  

Ele gargalhou como se estivesse zombando da minha cara.

E depois sumiu como se fosse fumaça.