A Praça perto de Casa. escrita por HannahHell


Capítulo 3
Capítulo 3: Um dia nem tão ruim...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/36427/chapter/3

Hoje o dia amanheceu azul! O sol brilhava, os pássaros cantavam! E minha mãe berrava¬¬ O que ela ta berrando?


 


-YUUKI!!! SABE QUE HORAS SÃO? – adivinhem...


 


-Não mamãe, como a senhora pode ver não tenho relógio – respondi mostrando meus pulsos vazios, claro que a falta do relógio é culpa dela!


 


-NÃO RESPONDE PARA SUA MÃE! – ela brigou.


 


-Mas mamãe... Você perguntou! – me justifiquei, sim mão são estranhas, quando perguntão querem respostas, quando você responde, ficam bravas! Vai entender...


 


-ISSO FOI UMA PERGUNTA RETÓRICA! PEGA A PORCARIA DO DINHEIRO E VAI PARA ESCOLA JÁ! – okay... Eu nunca entendi o conceito de perguntas retóricas, mas acho que é algo como perguntas que não merecem ou tem resposta, mas... COMO, eu digo, COMO ELA ESPERA QUE EU SAIBA QUE : ‘Sabe que horas são?’ seja uma pergunta retórica!


 


-Sim mamãe – murmurei e peguei o dinheiro da mão dela e saí correndo para a escola, não que eu ligasse de chegar atrasada e tals, mas ficar um segundo a mais com a minha mãe berrando é pedir para ficar surdo, então preferi ir para o tormento diário.


 


Passei pela pracinha e decidi dar uma olhada lá, sabe algo rápido, talvez sentar e respirar fundo...


 


Lá estava eu, sentada em baixo da cerejeira, com suas folhas verdes e vivas, de olhos fechados, considerando se ia ou não para a escola... Quando:


 


-Yuuki? O que faz por aqui? – uma voz conhecida me chamou... PQP! Quem é o inútil que me acordou da minha filosofação(essa palavra existe?)? Abri lentamente os olhos e me deparei com dois olhos lilases me encarando. Olhos lilás, além de me acordar tem uma cor estranha de olho? Para ai, quem tem essa cor de olho mesmo...


 


-Zero! – exclamei, me assustando – o que faz aqui? – perguntei, por que eu perguntei isso? Eu não sou a mãe dele para querer saber da vida dele...


 


-Eu sempre venho aqui, é caminho para a escola, e o que você esta fazendo aí dormindo? Tentando matar aula? – ele perguntou rindo e sentando-se do meu lado.


 


Cara! Dá para ele ficar mais perfeito? – Eu não estava dormindo! Estava só considerando se ia ou não para a escola! – respondi – er... Onde você estuda? – e mais uma pergunta interrogatório saiu da minha boca grande sem eu perceber¬¬.


 


-No colégio Spade, no 2ºano A, e você? – ele me perguntou sorrindo. Ai que sorriso lindo... Mamãe! Obrigada por me mandar para escola hoje!


 


-Colégio Cross, 1ºano C – respondi mal-humorada.


 


-Bem, é melhor irmos, não? Você não quer chegar atrasada e correr o risco de perder a aula e cair para a sala D  -ele falou se levantando.


 


-Você tinha que lembrar? – perguntei desanimada, então ele fez a coisa mais absurda do mundo, pugou meu pulso e me puxou, forçando-me a levantar.


 


-Vamos! Prometo que hoje a aula vai se rápida, afinal você vai vim escrever fic comigo hoje a tarde não é? Não seria nada bom se você ficasse de castigo – ele comentou me puxando para fora da pracinha.


 


-Você tem noção que nós já perdemos a primeira aula não é? – eu disse meio que hipnotisada, sim, eu não posso perder o nosso encontro! Encontro? Quem comentou de encontro? Será apenas uma saída casual entre novos amigos para escrever fics durante a tarde. Mesmo assim ganhei um novo animo para ir andar.


 


-Vejo que você decidiu ir para a escola – ele falou rindo soltando meu pulso, por que ele fez isso? Tava tão bom!


 


-Sabe, ir para a D, não é um dos meus objetivos... E mesmo com o diretor me adorando, acho que se eu perder duas aulas num dia não serei perdoada – expliquei, ou melhor menti, mas qual é! Eu não podia simplesmente dizer: “Eu quero que o dia passe logo para podermos nos ver de novo” Caramba! Eu o conheci ontem!


 


-Tenho que virar aqui – ele falou apontando para o lado direito da bifurcação, a qual eu passava tão mecanicamente que nunca havia reparado que era um bifurcação daquelas de filme de terror, ótima observação, meu dia acabou de ficar melhor.


 


-E eu – infelizmente – tenho de ir por aqui – apontei para o lado esquerdo, e conseqüentemente o que tinha cara de caminho errado que os mocinhos do filme de terror sempre pegam e se ferram.


 


-Nos vemos à tarde então – ele despediu-se dando um beijo na minha bochecha, mamãe, obrigada por ser viciada em reformas! Casa, obrigada por estar caindo aos pedaços!


 


-Até – murmurei parada no meio da rua observando ele se afastar.


 


Respirei fundo e segui meu caminho até a casa mal-assombrada... Er... Escola, qual a diferença mesmo?


 


As aulas foram longas, chatas, cansativas, etc... Mas qual a novidade? Bem a novidade foi que: Na aula de filosofia a única coisa que eu conseguia filosofar era o fato de que por mais estranho que pareça, olhos lilases são lindos, assim como cabelos prata, no restante das aulas eu num consegui escrever fanfics então fiquei desenhando no caderno, ou pelo menos tentando desenhar.


 


Bem... Isso até depois do segundo intervalo, foi aí que meu dia começou a melhorar...


 


-Yuuki, aconteceu alguma coisa? Você ta tão... Er... Alegre – Yori comentou.


 


-É que ontem eu conheci o cara mais gato do universo – respondi me achando.


 


-Sééério? Mais gato até que seu irmão? – ela perguntou interessada.


 


-Yori! Pedofilia é crime sabia? – comentei irritada, ela podia ser minha melhor amiga, mas o Kaname era MEU irmão! E apenas MEU.


 


-São só alguns aninhos de diferença... – ela se defendeu.


 


-Aninhos... Sua pervertida! Depois eu me pergunto de onde surgiu minha mente poluída! Tudo culpa tua! – exclamei rindo.


 


-Senhoritas aí do fundo! Dá para pararem com a conversa? – o professor de sociologia pediu, isso por que TODA a sala está conversando.


 


-Fale isso para o resto da sala que eu até penso no seu caso – respondi mal humorada.


 


-Senhorita Kuran poderia sair da sala para procurar sua educação nos corredores? – ele ofereceu.


 


-Sabe como é... Acho que ela ficou em casa hoje, que tal você me deixar ir para casa, aí eu volto amanhã com ela – eu continuei o show de respostas, e cara, eu sei que estou me ferrando, mas vê-lo ficar vermelho de raiva, a ponto de explodir é tão... Lindo!


 


-FORA DA SALA AGORA! – ele berrou abrindo a porta para mim passar.


 


Nada como responder par ao professor de sociologia, você pode ficar zanzando pelos corredores, fugindo dos inspetores e para completar como ele e o diretor se odeiam, ele não manda nenhum aluno pra ele, então enquanto fugirmos dos inspetores estaremos salvos de uma advertência.


 


Andei até a biblioteca, abri a porta e me sentei numa mesinha bem escondida da entrada.


 


-Para fora? – a bibliotecária perguntou entediada.


 


-Aham – respondi.


 


-Aqui tem um pessoal que ficou para fora também – ela apontou para o espaço atrás do balcão que ela ficava, me levantei e dei de cara com algumas amigas minhas do primeiro B e alguns outros do D, me sentei com eles e fiquei conversando.


 


-E ai? Quem mando vocês para fora? – perguntei curiosa.


 


-O Josh, só porque eu disse que rosa era a cor dele – minha amiga explicou.             


 


-Ah! A Coisa de Artes, ela nem merece ser chamada pelo Nome! Onde já se viu nos expulsar por estar jogando batalha naval? – meu amigo da D contou indignado – e você?


 


-Respondi pro prof de sociologia – contei dando de ombros.


 


-Nossa! Será que filmaram? AMO quando você responde! – minha amiga comentou.


 


-Ei! Vocês calem a boca a inspetora chegou – a bibliotecária anunciou.


 


Todos ficamos mudos e nos escondemos, a inspetora olhos toda a biblioteca, menos atrás do balcão, as vezes eu me pergunto se ela é trouxa assim, ou se ela não quer pegar os alunos...


 


Falando em trouxas... Eu tenho que ler o último livro de Harry Potter! Caramba! O que será que vai acontecer! Minha mãe é tão má que só agora comprou... Mas eu também tenho que ir na praça! O que é mais importante?


 


O Zero! Com certeza! Harry Potter e Draco Malfoy podem esperar! Tenho meu Zero! MUahahahah... Cof...Cof... Para aí! Desde quando ele é MEU Zero? Acho que ando muito possessiva ultimamente... Deve ser efeito da poeira! O que isso tem a ver? Nossa eu mudo de assunto rápido até em pensamento! Acho que preciso de um analista...


 


-Yuuki... Você ta bem? – minha amiga perguntou preocupada.


 


-Ah! Sim estou – respondi voltando da terra mágica dos meus pensamentos para a biblioteca do infer... Er... Escola.


 


-Em que órbita você estava? – ela perguntou curiosa.


 


-Ué... No mundo dos meus pensamentos loucos – respondi como se fosse óbvio.


 


-Ah! Lembrei que é com você que estou falando – ela comentou deprimida.


 


-Â? – murmurei sem entender.


 


-É que se fosse a Yori-chan eu já ia comentar algo como: Para de pensar no Kaname-gato, ou para de babar pelos garotos do segundo ano do colégio Spade... – ela explicou.


 


-Ah! Falando neles eu conheci um ontem – contei animada.


 


-Jura? E ele era gato? – ela perguntou interessada.


 


-Gato é pouco, amiga, o cara era um DEUS! – falei e ri com a cara de inveja dela.


 


-Sua sortuda! – ela reclamou – mas tudo bem, um dia ainda encontrarei o meu segundanista, tá? – contou com uma voz cantada.


 


-Bem, o tempo de vocês acabou! Voltem para suas salas! – a bibliotecária no expulsou.


 


Ó que lindo... Voltar para a sala... olha o professor esta me recebendo com um sorriso presunçoso!  Que falso! Me manda pra fora e depois vira todo sorridente! Ah! Vai catar coquinho na beira da lagoa meo!


 


-Boa aula - ele desejou com uma voz demoníaca quando eu passei por ele, por que ele está tão feliz com a minha próxima aula?


 


Mal me sentei e Yori já começou a voltar no assunto que tínhamos parado...


 


-Conta tudo do seu gato misterioso! – ela exigiu.


 


-Vamos deixar uma coisa bem clara: ele, como você mesma disse é MEU gato misterioso, então por mais gato que ele seja você só vai babar e nada mais, feito? – barganhei, não que eu precisasse, Yori podia ser tudo, menos fura-olho.


 


-Feito – ela falou rolando os olhos.


 


-Ele é alto, forte, tem cabelso lisos e pratas, olhos lilases, é do segundo ano do colégio Spade e o melhor: É um ficwritter otaku como eu! – contei quase tendo um surto moe.


 


-Hm... Então... Sabe aquele trato... Acho que vou reconsiderar... – ela começou, essa Yori vive de sacanagem comigo...


 


-Não precisa reconsiderar, ele disse que tem um irmão gêmeo – falei antes que ela terminasse a frase.


 


-Ui! Me apresente um dia desses amiga! – Yori pediu.


 


-Caham – ouvi um pigarro, e olhei a fonte do temível som...


 


E vi a cara medonha da minha professora de biologia... Ela me lançou um olhar assassino, como se eu tivesse acabado de matar o filho dela e ela estivesse prestes a se vingar... Confesso que estou com medo... Muito medo... Na verdade acabei de adquirir um novo trauma.


 


-Por favor... Dá para as senhoritas... – ela começou com a voz calma e doce, bem baixa, mas parou e tomou fôlego – CALARAM SUAS BOCAS GRANDES? – ela berrou, se é que isso era possível, mais alto que a minha mãe, me deixando com dor no ouvido.


 


-Sim senhora – eu e Yori murmuramos cagando de medo.


 


Depois disso ficamos caladinhas o resto da aula tentando ver se ouviríamos algo novamente... E se algum dia esqueceremos dessa cena traumatizante...


 


Tudo bem, acho que estou exagerando, mas vocês não viram o ódio que os olhos dela emanava, o balanço sinistro do cabelo dela, como se estivesse ventando, mas como que numa sala de aula iria ventar? A aura negra e demoníaca em volta dela... Sim... Eu acabei de descobrir por que escola e inferno dão na mesma... Tenho uma professora que é o capeta ç.ç .


 


A aula se seguiu amedrontosamente(er...isso existe?)... Com a classe toda quieta... E contando os minutos, segundos, milésimos de segundos... Para a aula acabar.


 


Meio dia e vinte e nove... 50segundos... 40 segundos... 30... 20... 10... 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1...


 


Epa! Cadê o sinal??? Sinalzinho??? Cadê você??? Toca! Pelo amor do Tamaki!!! Pela inteligência do Lelouch! Pela comida do meu pai! Por qualquer coisa, mas toca!


 


Nota menta: Acertar o horário do meu relógio...


 


Triiiii Triiiii Triiii Neste comento um coro de anjos cantando Aleluia começou no lugar do sinal...


 


Eu mais que depressa peguei todo meu material e saí correndo daquela sala infernal, okay qualquer lugar em que aquela professora esteja, é infernal!


 


Não sei nem como, ou porque, mas eu comecei a correr até a minha casa...


 


Aposto como vocês imaginaram que eu diria agora que consegui chegar lá inteira, porém cansada... Bem, a vida não é um mar de rosas ou um anime de ação. Sim eu já descobri isso... Okay... Depende do ponto de vista... Mas eu descobri que quando você corre com uma mochila que sozinha tem metade do seu peso antes da primeira esquina você está cansada, descobri que não dá para fazer um bushin... Ou que é impossível ter um Knightmare Frame... e o meu Death Note não mata ninguém... Bem, ainda não, mas me aguarde assim que eu levar ele numa seção de macumba aposto como o bicho funciona... Muahhahahaha.... Muahahahahha! E assim dominarei o mundo como o Lulu-sama! Muahahhahaha.... Cof...cof...Muahahhaha....


 


Agora... Onde eu vou achar uma seção de macumba???


 


Que complexo? Vou pedir para o Kaname nii-san procurar nos classificados... Bem porque eu não leio jornal... Na verdade eu sempre me enrolo com o jornal... Minha mão, cara, pé, etc ficam tudo pretos, e eu não to a fim de ter mais uma luta contra o jornal, já que eu sempre saio perdendo...


 


Bem, eu tentei correi mais uma vez... Preciso dizer que não funcionou? Certo, eu desisti de correr e comecei a andar com passos largos e relativamente rápidos, foi aí que eu tive uma idéia brilhante! Sim, eu sou um gênio! Hahaha, aind anão sei  o porquê de não estar na A, acho que sei, é que eu sou tão genial que eu deveria estar na Special A, mas como essa turma não existe na minha escola... Droga! Já estou misturando as coisa¬¬, onde eu estava mesmo?


 


Oh! Sim, no meu plano, bem ele consiste em eu pegar um ‘atalho’ que por ‘algum acaso’ passa bem na frente do colégio Spade... Hehe, fala sério eu sou genial! Aí além deu ver os gatos do segundo ano eu vejo o Zero! Será que ele vai considerar isso perseguição? Bem... É só eu ser discreta e fingir que eu estou passando lá apenas por se um atalho, que ele nem vai me notar.


 


Cheguei na esquina, era só virá-la que eu passaria bem na porta da saída, no meio de pais e alunos... Não, é melhor não!


 


Atravessei a rua, agora sim, uma vista panorâmica e... Ulalá! Que visão! Para começar, no portão estava Zero e uma cópia dele só que com o cabelo um pouco mais comprido, acho que esse é o irmão gêmeo dele, ou um cosplay muito bem feito... Mas por que alguém faria um cosplay dele? Deve ser por que ele é O cara! Okay, isso ta ficando cada vez mais podre, deve ser o sol! Okay, do lado deles estava a mais completa coleção de DEUSES que eu já vi! Sim! Tinha dois loiros, um de cabelos bagunçados e olhos azuis e outro cabelos lisos e olhos verdes, também tinha um altão ruivo muito gato... Deus! É hoje que eu não vou para casa!


 


Droga! O carro que eu estava me escondendo atrás vai sair! É melhor eu ir embora! Mas a visão ta tão linda! Ver esses deuses conversando... Rindo... Kyah!


 


Droga! Tenho de vazar... Me levantei e andei sem olhar para o lado, okay, sem olhar MUITO para o lado...


 


-Hey! Yuuki! Hey! Espera! – aquela linda voz conhecida me chamou, eu olhei para trás e vi ele, o irmão gêmeo e os amigos andando alguns metros atrás de mim.


 


-Oi! Tudo bem Zero? – falei com meu sorriso de “nossa que coincidência nos encontrarmos aqui” ótimo! Ferrou tudo!


 


-O que faz aqui? – Ele me perguntou se aproximando.


 


-Minha amiga disse que se eu subisse duas quadras a mais, virasse a direita e seguisse reto eu ia chegar em casa mais rápido – menti, fala sério! Eu sou um gênio das mentiras!


 


-Que legal! Ah! Esse é o meu irmão, Ichiru – ele mostrou o sósia.


 


-Ah! Então você é a gat... Aí! Seu viado! – Bem o tal do Ichiru começou a falar, mas aí o Zero deu uma cotovelada no estomago dele e agora os dois estão se socando... Como o amor fraternal é lindo!


 


-Sou Aidou Hanabusa -  o loiro de cabelos bagunçados se apresentou – Aquele ali – apontou para o ruivo – é meu primo Kain Akatsuki.


 


-Seu sobrenome é Akatsuki? – num consegui me segurar – Caramba! Você tem o sobrenome da organização mais demais do universo! Como você se sente tendo esse super sobrenome? – estou me empolgando demais, mas caramba! O Sobrenome dele é Akatsuki! Akatsuki! Eu AMO a Akatsuki!


 


-Er... Normal? – ele respondeu confuso.


 


-Como você se sente apenas normal tendo ESSE sobrenome? – me choquei -  se eu fosse vocês sairia gritando de alegria e compraria uma capa da akatsuki!


 


-Não fica assim Kain... Ela é só uma otaku -  o loiro de cabelos lisos comentou ao ver a cara de confusão misturada com a  cara de  “essa garota é maluca” que estava no rosto do amigo.


 


-Sou sim! Tem algo contra? – perguntei ficando de frente para aquele gatinho – E Quem é você?


 


-Sou Ichijou Takuma – ele se apresentou pegando minha mãe e dando um beijo -  e não tenho nada contra não, alias também sou um apreciador da cultura japonesa...


 


-Você é um apreciador é de Anime hentai isso sim! – Aidou o cortou e começamos a rir do pobre Ichijou, que ficou super vermelho.


 


-Ei! O que perdemos? – Ichiru e Zero perguntaram aparecendo do nada e ilesos com um outro garoto ruivo, mas ele tinha cabelos mais avermelhados e o Kain tinha mais alaranjados.


 


-Nada, eu só descobri que seu amigo ruivo tem o sobrenome mais maravilhoso do universo e que o Ichjou é um pervertido – contei sorrindo.


 


-Ah! Então vocês já está conhecendo meus amigos, é esse Ichijou é um pervertido, é melhor não chegar perto dele – Zero aconselhou – e esse aqui é o Shiki – apresentou.


 


-Cala a boca, que você é pior! – Ichijou falou estressado.


 


-Na verdade todos nós somos pervertidos se você for analisar, aposto que até a Yuuki-san é um pouco pervertida – o Zero dois falou sensatamente.


 


-Que nada! Duvido que ela é pervertida! – Aidou falou.


 


-Você é a Yuuki666 né? – Ichiru me perguntou curioso.


 


-Er... Sou porque? – eu to com medo da resposta.


 


-Essa daí é pervertida! Suas NCs são... São... Não tenho palavras para defini-las – ele contou.


 


-Hm... Uma escritora de NCs... Não achei que alguém tão pequeno e com essa carinha de anjo pudesse escrever NCs... – Aidou comentou e todos os garotos, menos o tal de Shiki, se aproximaram a encarando.


 


 


-Er... Vocês estão bem? – me atrevi a perguntar, caraca! Eu dou uma sorte do caramba! Zero, o sósia dele, os dois loiros gatinhos e o ruivo... Todos me encarando e conversando comigo! Kyah!


 


-Estamos sim! – eles responderam se afastando.


 


-Hey! Yuuki quer acompanhar a gente? – Aidou perguntou animado.


 


-Tudo bem^^ - você acha que eu iria recusar?


 


A o caminho foi muito divertido mesmo! Ichijou não era tão pervertido assim... Aidou era engraçado, Ichiru e o Zero viviam discutindo e o Kain era quietão e o Shiki era entediado.


 


-Vocês estão todos na mesma sala? -  perguntei quando o assunto acabou e o silencio começou.


 


-Não... Eu, o Zero e o Ichijou estamos no segundo A, o Shiki, o Kain e o Ichiru estão no segundo B – Aidou contou – e vocês baixinha, onde estuda?


 


Ele me chamou de baixinha? Que é isso? Que cara mais chato! Só porque eu sou bem menor que eles não quer dizer que eu seja baixinha! – primeiro ano C do Colégio Cross – respondi mal humorada, na verdade eu queria falar algo como ‘baixinha é a tua vó seu filho da mãe!’ Mas achei melhor não xingar eles... Bom pelo menos não no primeiro dia que nos conhecemos.


 


-Como alguém que escreve tão bem pode ser tão burrinha? – Ichiru indagou confuso.


 


-Burrinha! Burrinha é... É... É a sua cabeça grande  gorada seus metidos a super gênios! -  gritei me virando para ele – Não me chamem de burrinha, nem de baixinha se vocês sabem o que é melhor para vocês!


 


-UI! A Baixinha ficou estressada porque chamamos ela de burrinha! O que ela vai fazer? Nos mostrar sua grande altura e intelecto? – Aidou e Ichiru começaram a me provocar.


 


-Hey! Zero! Kain! Posso pedir uma coisa para vocês? – perguntei tentando controlar minha raiva.


 


-Claro – os dois deram de ombros.


 


Então fui até perto deles e disse num tom que só os dois ouviriam – posso bater nesses dois até a morte?


 


-Um segundo – Kain comentou e se virou para Aidou – Primo! Se você morrer posse ficar com seu play station 3?


 


-Er... Pode! – Aidou concordou sem entender.


 


-Pode bater – Kain concordou e Zero acenou positivamente com a cabeça.


 


-Hey! Baka um e Baka dois! Sim! Vocês dois aí da frente! – chamei, dava para sentir a aura negra ao meu redor – vou responder a pergunta feita anteriormente, não vou mostrar meu intelecto claramente superior, e nem a minha altura, mas se vocês tirarem sarro de mim baterei em vocês até que suas carinha lindas estejam mais deformadas que a do Quasímodo! – aham! A baixinha mete marra ! Ninguém sacaneia comigo e fica impune!


 


-Vem! Bate na gente se você for capaz! – os dois me desafiaram, e eu nunca corro de um desafio, saí correndo a juntei toda a força que Deus me deu nos meus dois punhos e de uma vez soquei os ombros deles.


 


-Ai! Mão pesada garota! – eles reclamaram, hehe, se você tem um irmão mais velho precisa saber se defender...


 


-Ah! Eu esqueci de comentar com vocês que ela tem um irmão mais velho que está na faculdade, acho que é por isso que você é forte né Yuuki? – Zero falou colocando aquele braço forte e bem definido dos meus ombros... Ui! Se ficarmos assim o resto do caminho eu posso morrer feliz!


 


O caminho seguiu belo, com os pássaros cantando e o perfume embriagante daquele Deus preenchendo minhas narinas, ui! Essa é uma boa frase para uma fic! Okay... O Ichijou virou a esquina e foi embora... Uma quadra depois foi a vez do Kain... E depois o Skiki e então, finalmente, o Aidou vazou!


 


Agora estava eu... Zero com os braços nos meus ombros e Ichiru cantarolando “com quem será” para irritar a gente, só por que ELE não tinha uma namorada... Até agora...


 


Chegamos na pracinha e eles pararam.


 


-Bem é aqui que nos separamos – Zero anunciou.


 


-Até mais tarde então – Zero se despediu e me deu um beijo na bochecha sendo imitado por seu irmão.


 


Depois disse eles seguiram o caminho deles e eu o meu... Para casa... Almoçar... Me arrumar e ir ver o Zero! Não! Ir escrever fic e ver o Zero como um bônus! É... Meu dia não foi tão ruim... Agora é só encontrar a seção de macumba que minha vida fica completa!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu simplesmente AMEI escrever esse cap só por causa do surto da Yuuki com o sobrenome do Kain, foi uma coisa mágica! *0*
Espero que vocês gostem^^
O Capítulo quatro irá demorar um pouco para sair, afinal tenho que escrevê-lo, e tenho outras fics em andamento também^^
Kisses ;***



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Praça perto de Casa." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.