I Hate You - 2 Season escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
Ooi, gente! Bom, continuei mesmo q vcs não tenham comentando o capitulo passado. Espero q vcs comentem nesse e slá... Alguma alma boa podia voltar e deixar review lá tbm. Boa leitura.
- Você acredita que ele teve coragem de fazer isso?! - Sophie perguntou aos berros mais uma vez. Ela me contava da última burrada do Simon. Começou falando normal, mas agora estava quase quebrando os vidros de casa com os berros e enterrava a colher dentro do sorvete com raiva.
- Ele foi um idiota! Mas vocês nem namorando estão ainda. Fica calma.
- Não interessa! Sabe o que ele me disse nem 05 horas antes?! Que eu sou única! Ele merece que castrem ele! Ai que menino escroto! - Isso que aconteceu foi sábado no shopping. Hoje é segunda. Ela ainda está com raiva do menino.
- Acho que vocês deveriam conversar.
- Tá brincando comigo?
- To falando sério. E daqui a pouco ele aparece aqui.
- Eu vou jogar ele na rua se ele aparecer!
- Eu vou ligar pra sua vó.
- Vai me deixar aqui sozinha?!
- Já volto. - Ela continuou atacando o sorvete como se o pobre creme fosse o Simon.
- Mãe? - Perguntei assim que atenderam. Liguei do meu quarto. Meus tornozelos estão começando a inchar. Não vou descer as escadas. - Tá aí?
- Ah, oi! Eu estava meio ocupada. Você entende né?
- Quer que eu ligue outra hora?
- Agora que interrompeu, fala. - Jesus!
- Preciso de ajuda pra acalmar a Sophie.
- Ela tá na foça de novo?
- Ela brigou com o Simon. Tá puta da vida.
- Hm… A gente podia sair.
- Da última vez que ela estava assim e a gente saiu, você sabe a merda que deu.
- To indo pra aí. - Desligamos. Voltei pro quarto da Sophie. Ela ainda torturava o coitado do sorvete.
- Sua vó tá vindo.
- Ela vai ficar do lado do Simon.
- Como sabe?
- Ela sempre fica. Assim como você!
- Ela também sempre ficava do lado do seu pai. - Disse revirando os olhos. - E eu to dando minha opinião. Vocês não tem nada sério. Ou tem? - Perguntei arqueando uma sobrancelha.
- Não. Mas… Eu não quero ser mais uma. Eu quero ser exclusiva.
- Ele gosta de você.
- Mas não deixa de ser um prostituto nem por mim!
- Eu acho que você deve conversar com ele. - Disse deitando na cama. Meus pés estavam me matando! Continuei deitada e ela falando sei lá o que. Quase dormi. Até que minha mãe entra no quarto.
- Olá! Trouxe bombons!
- Até que enfim alguma coisa que preste pra comer! - Disse.
- E trouxe também revistas. - Eu e a Sophie olhamos confusas pra ela.
- Pra que? - Sophie perguntou com a boca cheia de sorvete (ela pegou outro pote). Que nojo!
- Bom, eu acho que isso não tá nas revistas, mas é óbvio que é melhor você parar de falar de boca cheia. - Minha mãe disse e eu ri fraco. - E as revistas são para ajudar você.
- Mas vó… Eu nem leio isso. E eu achei que a única adolescente aqui fosse eu.
- Quem liga? - Meu Deus… O que eu fiz na outra vida?
- Tem alguma matéria sobre “tentativa de corneamento"? - Sophie perguntou.
- Não. Mas tem uns posteres de uns cantores bonitinhos. Ah se fosse na minha época…
- Não tinha na sua época, vó?
- Cantores bonitinhos até tinha. Mas os de agora… - Ri. Minha mãe é uma tarada. - E não tinha posteres.
- Hm… Tem razão. Bem melhor agora. E uma coisa aconteceu hoje. Quer dizer, duas. - Sophie disse. Continuamos olhando pra ela, pra ela continuar. - Lucas me procurou no colégio. - Arqueei uma sobrancelha.
- Continua, minha filha! - Minha mãe disse um tempo depois.
- Ele viu que eu e o Simon não estamos nos falando. Ele quer tentar de novo.
- Ele gosta bastante de você, então. - Disse. - Se fosse eu, eu teria te dado um pé na bunda e nunca mais falaria contigo.
- Obrigada. - Ela disse irônica.
- E qual a segunda coisa que aconteceu?
- John me ligou.
- E VOCÊ ATENDEU?! - Ela olhou assustada pra mim.
- Eu ia xingar o idiota.
- O que ele te disse dessa vez?!
- Ele disse que estava tentando criar coragem pra me ligar. Me pediu desculpas. Disse que foi um idiota… E que eu tenho toda a razão de não querer olhar mais pra fuça dele.
- Ele só ligou pra se desculpar ou pra marcar alguma coisa? - Minha mãe perguntou.
- Só pra se desculpar.
- Hm… - Murmurei.
- Eu não vou voltar a falar com ele. - Ela me disse.
- Acho bom!
- E o Simon? - Minha mãe perguntou. - Você devia falar com ele.
- Ele que venha até aqui!
- Ele vai vim. Tenho certeza. - Disse. Não sei como ele ainda não veio, na verdade.
- Você briga com ele direto. Uma hora ele vai cansar. - Até que minha mãe tinha as ideias no lugar em alguns momentos.
- Mas a culpa não é minha. Ele só faz merda!
- Não. A primeira merda do Simon foi agora. - Ela olhou incrédula pra mim.
- E quando ele resolveu distribuir pelo colégio todo?!
- Foi pra você ficar com ciúmes. E funcionou. E outra, quem garante que ele tenha dormido com todas elas?
- Tenho certeza que a maioria, sim. Se ele vier me procurar, a gente conversa. Mas só se ele vier!
(…)
- Jay… Preciso de uma massagem nos pés. - Disse quando já estávamos deitados. O quarto estaria um breu, se não fosse por uma fresta na janela.
- E eu preciso de uma massagem nas costas e de uma aspirina.
- Tá com muita dor de cabeça?
- Não aguento mais você me pedindo coisas. - Virei pra ele.
- Eu to sendo chata, não to?
- Naturalmente você já é chata, Jenny. - Fiz uma careta.
- Vou ignorar isso. Bom, se você aguentar uma obesa de 200 quilos sentada na sua bunda, eu faço uma massagem. - Ele riu.
- Você tá linda.
- Hm… Sempre suspeitei que você gostasse das gordinhas.
- Você não tá gorda. Tá gostosa. - Ele disse virando de barriga pra baixo. Subi em cima dele e comecei a massagear suas costas.
- Mesmo com essa barriga de cinco meses?
- Sim.
- E os tornozelos maiores que de um jogador de futebol? Tanto que parece que tá torcido de tão inchado.
- É o que dá o ar sexy em você. - Ri.
- Para de me iludir! - Ele se virou de frente pra mim, mas não deixou eu tombar pro lado.
- Não to te iludindo. Jenny, seus peitos estão crescendo! E eles vão ficar maiores! Isso é maravilhoso!
- Pra você que não tem que aguentar o peso!
- Não disse que era maravilhoso pra você também.
- Hm…
- Quer uma massagem nos pés ainda?
- Quero. - Saí de cima dele e me deitei, estendendo a perna pra ele.
- A gente podia sair amanhã.
- Você que sabe. - Disse sorrindo. Já fazia algumas semanas que eu não saía com o Jason.
- Ah, não! Amanhã tem jogo. Depois de amanhã, então. - Revirei os olhos.
- Vai deixar de sair comigo pra ver um monte de cara sarado, suado, correndo atrás de uma bola?
- Não é só um jogo, Jenny. Eu te compenso. Prometo.
- Hm… Vai me compensar… Quero só ver.
- Tá duvidando?
- Algo me diz que não vai ser uma surpresa tão boa assim.
- Vai ser melhor do que você espera.
- Acho bom mesmo. - Ele riu. O tarado começou a subir a mão pela minha perna, me causando arrepios.
- Tá ficando arrepiadinha. - Ele sussurrou.
- Cala a boca. - Chutei sem muita força o peito dele. Ele riu vindo pra perto de mim e me beijando.
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Xoxo :3