The Prophecy escrita por Argent


Capítulo 5
Fazemos uma viagem ao Cairo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!! :)



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 Depois de lavar o rosto, Percy sentou na nossa mesa, comeu um pouco, claro e explicou seu sonho.

 Ele disse que em sua visão Gaia continuava adormecida, e a serpente estava emergindo da terra mais rapidamente. Havia uma mulher que estava sendo mentalmente controlada por Gaia, fazendo seus desejos, o plano era que logo com força suficiente Gaia acordasse e usasse seu corpo como receptáculo. Ele também viu um mapa com três pontos destacados, os pontos indicavam uma varinha egípcia, um papiro e uma pedra em formato da letra grega ômega.

 Depois disso, sua visão se diluiu e tudo que restou foi o eco de uma voz feminina avisando-o que teríamos apenas dez dias para achar-los. Provavelmente a voz se referia a achar os itens do mapa.

 - Está dizendo que uma mulher lhe deu todas essas informações e você não sabe quem ela é? – Sadie perguntou a Percy.

- Não, eu não sei Sadie, mas estou preocupado, se temos mesmo apenas sete dias para achar essas coisas e descobrirmos como usá-los estamos perdendo tempo. – Percy disse.

- Um mapa... espere, eu acho que... – Amós falou e depois saiu da mesa mais rápido que um raio, nenhum de nós entendeu.

- Papiros não são coisas boas, nem fáceis. – Carter falou.

- Como Gaia pretende usar uma humana como hospedeira? Isso é possível? Quer dizer, Gaia é muito poderosa, qualquer humano que tentar hospedá-la morrerá. – eu disse.

- Talvez não seja uma humana. – Annabeth falou. – Talvez seja uma deusa menor, á alguns anos o Olimpo tem enfraquecido, por batalhas, pelo esquecimento, os deuses menores nunca foram os mais lembrados e agora, bem estão na escala de deuses menos requeridos, não seria a primeira vez que uma deusa menor se aliaria a o inimigo.

- Faz sentido, faz muito sentido. – eu disse. – É bom ter gênios como você por perto Annabeth Chase.  – Annabeth fez uma careta pra mim.

- Achei! Eu sabia que ainda o tinha! – Amós disse empolgado voltando a mesa e sentando. – Aqui está, o mapa Unio Incantatores, ele tem um dos feitiços mais antigos e perigosos, na verdade foi um atrevimento a criação dessa magia, o nome do feitiço vem do latim, significa Feitiço de União, o mapa mostra a localização de dois elementos egípcios e um grego, houve uma época durante o governo de um faraó que acreditava que toda magia feita poderia ser mais forte se realizada em grupo, ele acreditou que se unisse gregos e egípcios poderia realizar um feitiço de controle sobre deuses, ele conseguiu o apoio de alguns gregos e egípcios e tentou realizar o feitiço, parte da magia funcionou, controlar os deuses é que não foi a parte boa, os deuses gregos se revoltaram e baniram o feitiço, os gregos envolvidos foram mortos, e o faraó foi julgado e morto. Depois disso ninguém mais encontrou o mapa, as civilizações grega, egípcia e romana foram separadas, essa é uma das razões por que não mandamos flores a nossos vizinhos gregos ou romanos. – quando Amós terminou de explicar, eu mal pude digerir tudo aquilo.

 Annabeth pegou o mapa e o analisou com cuidado como se estivesse olhando para uma bomba. O mais estranho veio depois, ela, Carter e Nico começaram a discutir coisas sobre o mapa, planos, caminhos, e outras coisas que eu não entendi.

- Pessoal, eu acho que temos uma longa viagem a fazer, deveriam começar a pegar suas coisas. – Nico falou.

- Para onde vamos? – Thalia perguntou.

- Cairo, vamos visitar uma esfinge. – Annabeth falou, Carter fez uma cara de quem acabara de comer um pedaço de bolo estragado.

- Ótimo, lá vamos nós de novo ao Egito, quem não ama o Egito? Mal posso esperar por isso, vai ser incrível, é sempre um prazer voltar ao Egito. – Sadie falou sarcástica, depois se levantou bufando e subiu as escadas.

- Qual o problema dela? – perguntei.

- Nem queira saber, eu não sou de concordar com minha irmã, mas acredite dessa vez ela está certa. – Carter disse e depois saiu da varanda e subiu as escadas.

 Logo todos nós já havíamos pegado nossas coisas, eu havia tomado um banho e colocara uma calça jeans simples, uma camisa regata cinza, minhas botas de couro e prendi meus cabelos como um rabo de cavalo.

- Todos estão prontos? – Percy perguntou e todos nós assentimos que sim.

- Certo, agora como chegaremos no Egito? – Nico perguntou.

- Deixem isso comigo. – Sadie respondeu, ela ainda estava um pouco resistente a idéia de ir ao Egito.

 Fomos todos para um pátio da mansão e ficamos esperando o milagre de Sadie, ou coisa assim.

 Ela fechou os olhos e se concentrou, eu não sabia o que ela pretendia com aquilo, de repente um grande buraco de areia surgiu no chão, o vento que vinha de lá era muito forte e girava muito rápido.

- Pulem no portal! Não vai ficar aberto muito tempo vamos! – Sadie gritou, mas nenhum de nós pulou, quer dizer, um grande buraco de areia se abre aos seus pés tentando sugar tudo que há ao redor, pular não é a primeira coisa que se faz.

- O que?! Não vou pular nisso, sinto muito mas não quero morrer hoj... – antes que Thalia pudesse terminar a frase eu a empurrei dentro do buraco e logo depois pulei junto.

 De repente estávamos em outro lugar onde a gravidade parecia não existir, pois eu e Thalia estávamos flutuando sobre um infinito de areia vermelha. E BUFF, nós duas caímos de cara no chão, logo depois veio Nico, Percy, Carter, Annabeth e Sadie todos caíram de cara no chão também.

 Thalia me olhou com aquele olhar de “vou matar você enquanto estiver dormindo”.

- Bem vindos ao Egito. – Carter disse se levantando e limpando a areia das roupas.

- Você sempre costuma abrir buracos de areia quando quer ir a algum lugar? – Percy perguntou a Sadie.

- Uma carona é sempre bom. – ela respondeu.

- Egípcios são estranhos. – Percy falou caminhando.

 Caminhamos por um longo tempo, e se você tem essa idéia de que o “deserto” é o lugar mais vazio do mundo, bem não é. No Cairo há vendedores por todos os lados, eles perseguem você até que você compre alguma coisa, eles realmente perseguem você, e há turistas eufóricos por todos os lados tirando fotos, e falando idiomas que eu nem sabia que existia.

 Finalmente chegamos na esfinge de Gizé.

- Como exatamente vamos achar uma varinha no meio disso tudo e com todas essas pessoas olhando? – perguntei.

- Vamos precisar de ajuda. – Sadie falou. – Uma força extra, digamos.

- Força extra? – repeti, sem entender o que Sadie queria dizer.

- Bes? – Sadie perguntou olhando pra Carter com um olhar travesso.

- Bes!


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Notas finais do capítulo

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