Presos Em Paris escrita por BrunaS2


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Não demorei tanto dessa vez viu.
O capitulo ta grande.
Aproveitem a leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/363996/chapter/7

Depois de termos pego um transito horrivel e chegarmos tarde no museu, nem esperei o carro parar simplismente abri a porta e sai correndo.

Afrodite é maluca, o Musée d’Orsay e o Musée du Louvre num mesmo dia? Não vai dar pra ver quase nada.

Escutei o freio de carro, e Poseidon gritando comigo.

Continuei correndo até a entrada do museu, parando por um minuto para ver a beleza dele. Ele era enorme, cheio de detalhes por fora, e como já havia visto, por dentro também, virando a cabeça para a direita eu conseguia ver a Tour Eiffel, era tudo tão magistral, e pensar que isso era apenas uma estação de trem.

Após passar pela segurança, de um jeito civilizado, entrei finalmente no museu, e depois de todos esses anos ele continuava magnífico, havia um numero considerável de pessoas andando de um lado para o outro, paredes brancas dividiam a estação e a deixavam com um segundo andar, onde possuíam mais obras.

Escutei passos atrás de mim e logo em seguida o cheiro de maresia.

–Eu sei que somos imortais, mas sair do carro daquele jeito não é nada prudente- Ele falou ficando ao meu lado.

–Temos que correr Poseidon, estamos sem tempo. - Falei ainda sem o encarar.

–Atena, você sabe que pode voltar qualquer dia para cá se não pudermos ver tudo, e você com certeza já veio aqui um milhão de vezes. -Disse e então olhei para ele que estava com uma sobrancelha levantada.

–Poseidon, como você tem responsabilidades como rei de Atlântida eu também tenho como deusa da sabedoria, como ajudar escritores a terem criatividades para escreverem livros, ajudar adolescentes que não estudaram a tirar boas notas na prova, enfim, espalhar sabedoria pelo mundo, e isso não é nada fácil ok, não sobra tempo para visitar museus, por mais que eu queira.

–Tudo bem Atena, vamos rápido então- Falou pegando minha mão e me puxando.

&&&&&

Depois de um tempo andando pelo museu me perdi de Poseidon, isso mesmo eu me perdi de Poseidon e se eu estou preocupada, não, não estou, continuei a olhar as obras de arte, até me deparar com uma escultura, que na inscrição, estava Les chasseurs d'alligator, era muito bonita, mostrava pelo que eu conseguia entender, caçadores de jacarés.

Minha atenção estava totalmente centrada naquilo até ser despertada, por um barulho de algo se quebrando, não acho que mais alguém escutou, o som das conversas era muito alto.

Comecei a procurar de onde vinha o som, até encontrar no corredor ao lado de onde estava, uma menininha, ela olhava para o chão onde havia um pedaço de argila quebrada ao meio, que formava um rosto, o qual reconheci sendo a Ecce Puer.

As mãos da menininha estavam tremendo e escorriam lagrimas de seus olhos, ela tinha cabelos loiros com cachos perfeitos, uma pele bem branca e olhos verdes claros.

Cheguei perto dela, e me agachei para ficar na altura dela, ela era muito pequena.

–Ei, esta tudo bem ok?-Falei com uma voz calma, fazendo carinho no cabelo dela.

Pela primeira vez ela me notou e olhando bem fundo nos meus olhos disse com dificuldade de pronunciar o “r”.

–Não vai ficar, eu quebrei- E logo depois voltou a chorar.

–Calma, calma- Falei enquanto limpava as lagrimas que insistiam em molhar seu vestidinho branco-Eu concerto pra você- Então estralei os dedos e os pedaços se juntaram e foram para a plataforma onde estavam antes.

–Como você fez isso?- Falou com a voizinha fofa e com os olhos arregalados.

–Mágica- Disse sorrindo.

Então senti que estávamos sendo observadas e olhei para trás, onde estava Poseidon apoiado na parede que divide os corredores, ele andou em nossa direção e se agachou ao meu lado.

–Qual o seu nome pequenina?- Ele perguntou com a voz suave.

–Alice.- Disse ela corando de vergonha logo em seguida.

–Que nome bonito Alice- Falei tentando deixar ela mais confortável.

–Obrigada.

–Então Alice, onde estão seus pais?-Perguntou Poseidon.

– Eu me perdi deles, fiquei andando por aqui e esbarrei nessa coisa. - Ela falou triste.

–Esta tudo bem, Atena -Ele apontou pra mim.- Também havia se perdido de mim, mas graças a você eu a reencontrei, então agora vamos ajudar você a achar seus pais princesinha.

–Vocês vão?
–Sim nós vamos. -Falei- Ele se chama Poseidon e como já falou eu me chamo Atena.

–Venha princesinha.

Poseidon a pegou no colo e quase que imediatamente ela escondeu o rostinho no meio do pescoço dele. A coisa mais fofa do mundo.

Andamos pelo museu para procurar um segurança para pedir a eles anunciarem nos alto falantes.

– Por que vocês me chamam de princesinha?-Perguntou virando o rosto, para que conseguisse olhar pra nós.

– Porque você é tão linda que parece uma princesa. - Falei.

– Mas tão pequena e por isso é princesinha– Disse Poseidon.

–Eu não pareço uma princesa, você parece- Ela disse olhando para mim- E você o príncipe dela. - Falou agora olhando para Poseidon.

Soltei uma gargalhada, e comecei a responder

–Obrigada pelo elogio, mas eu e o Poseidon nã...- Falei porem não consegui terminar pois Poseidon me interrompeu.

–Obrigada princesinha, eu também acho ela uma princesa.

O que eu fiz? Bom eu fiquei estática, com os olhos arregalados e superrrr corada.

–Hãããnn...

–Mamãe, papai!

Alice pulou do colo de Poseidon e foi de encontro a um casal que falava com um segurança (devemos ser muito cegos para não termos visto ele), eles se viraram e a mulher abriu os braços, onde Alice se jogou, ela abraçou a criança enquanto o homem falava para ela nunca mais desaparecer assim e beijava carinhosamente a cabeça dela.

Só de olhar já fiquei com um sorriso bobo no rosto.

–Muito obrigada- Disse a mulher depois de pegar a menina no colo.

–Não a de que- Falei sorrindo para ela.

–Tchau princesinha- Disse Poseidon enquanto beijava a mão de Alice.

–Tchau meu príncipe.

Então ela esticou os braços em minha direção, como um convite para pega-la. A abracei forte e beijei sua bochecha, pondo ela no chão em seguida.

– Tchau minha lindinha.

–Tchau minha princesa.

&&&&&

Minhas pernas não agüentavam mais andar, e como já era 12 e meia, Poseidon propõe para irmos ao Musée du Louvre para comermos no restaurante que Afrodite mandou.

O lugar era muito bonito, por fora parecia uma lanchonete, com algumas mesas na calçada, mas por dentro ele era magnífico. Com mesas de madeira e tudo iluminado por uma luz amarela que dava um ar de misteriosidade para o lugar.

Sentamos numa mesa no fundo do restaurante e um garçom veio nos atender, ele me encarou e continuou a me encarar, sério, tava me dando medo.

–Ce qu'ilsveulent ?(O que vão querer?)-Ele perguntou ainda me olhando e só parou de olhar quando Poseidon falou .

–Jevais avoir un Foie Gras et un dessert Mont Blanc.Ma femmeva vouloirun Poulet Vallée d’Auge etpour le dessertune Baba au Rhum.- (Eu vou querer um Foie Gras e de sobremesa um Mont Blanc.Minha esposa vai querer um Poulet Vallée d’Auge e para a sobremesa um Baba au Rhum).–Disse pegando minha mão, dando um sorriso amarelo para o garçom.

–Sera prêt en quelques minutes.- (Estará pronto em daqui a poucos minutos)– E logo depois saiu, me fazendo suspirar aliviada.

–Não se fazem mais garçons como antigamente, você viu como ele estava te encarando?

–Eu vi, mas você não pode falar nada, pois pelo que eu me lembre no ultimo restaurante que fomos uma garçonete deu em cima de você também.

–E pelo que eu me lembre no final nós acabamos nos beijando, você vai fazer isso agora também?

–Nem nos seus sonhos Poseidon, e foi só um selinho nem foi um beijo de verdade.

–Você está reclamando? Porque se estiver eu posso ajeitar isso rapidinho.

– Cala a boca que eu não quero brigar com você, estamos de trégua lembra?

–Ok.

– Voici l'application pour vous (Aqui está o pedido de vocês)– O garçom falou sem olhar para mim, Poseidon deve ter o assustado pra valer.

– Isso é nojento – Falei olhando pro prato dele.

–Nojento? Como assim?- Ele perguntou, olhando para o prato também.

–Isso é fígado de ganso inchado, os criadores forçam os animais a comerem para ficar desse jeito. É tipo a bruxa do João e Maria, forçando eles a comerem para depois se alimentar deles. É nojento e cruel.

–João e Maria- Disse enquanto dava gargalhada.

–Come isso logo, um animal foi maltratado pra fazer sua comida.

E ele gargalhou novamente, que infantil.

&&&&&


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estou de férias então postarei o próximo capitulo bem rápido ok ?
E eu fiquei bem triste quando o ultimo cap só teve 2 comentários, mas eu prometi que não escreveria a fanfic só por causa dos comentários, porém comentar é bom, então me deixem felizes e me surpreendem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Presos Em Paris" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.