The Princess And The Pirate escrita por Karollin


Capítulo 5
Erro


Notas iniciais do capítulo

Já sei, sou uma irresponsável que não cumpre os prazos. Mas tive muitos motivos para não cumpri-los e tentarei postar dentro do programado da próxima vez!

LULU MUITO OBRIGADA PELA SUA LINDA RECOMENDAÇÃO! ELA ME DEIXOU MUITO FELIZ E ME INCENTIVOU A ESCREVER MUITO MESMO! ESTE CAPÍTULO É TODO DEDICADO À VOCÊ, SUA LINDA! *-------* Sigam o exemplo dela e me deixem recomendações u-u

Boa leitura, espero que gostem! ;3



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Anteriormente:

– Já tenho um plano, estão prontas para arriscar?

~#~

Atualmente:

– Rápido tirem a peruca!

– Lu-chan, você sabe que isso pode destruir nossos disfarces não é? - questionou Levy enquanto retirava os cabelos falsos.

– Eu sei o que estou fazendo! - afirmei já com meus longos cabelos louros à mostra.

Olhei Erza e Levy que já estavam 'mulheres' novamente. Cortei um pouco das faixas que prendiam meus seios, para deixar a blusa com um decote. Não acredito que farei isso. Pensei derrotada.

– O que fazem aqui? - questionou gritando o capitão do navio da Marinha.

Sem esperar algum convite para embarcar, desceu em nosso convés como se fosse o dono do local. Ele devia estar muito confiante porque nenhum de seus marinheiros o acompanhou. Entretanto não podia simplesmente atacá-l, já que seus seguidores em menos de um segundo poderiam estar com as espadas atravessadas em meu corpo.

– Somos somente comerciantes, meu senhor. - curvei ligeiramente a cabeça para ele, que retribuiu com espanto.

– Onde está o resto da tripulação? - lançou-me um olhar desconfiado enquanto rondava o navio.

– Somos só nos três. Por que? Algum problema? - indagou Erza com a voz controlada.

O capitão arqueou a sobrancelha claramente incrédulo com essa afirmação. Droga Erza! Custava ficar com a boca calada? Praguejei em pensamento.

– Qual é o nome das senhoritas? - perguntou aproximando-se com uma voz que parecia ser usada para seduzir inocentes e iludidas moças.

Esse cara me dá nojo!

– Meu nome é Lucy Dharen, elas são minhas amigas Levy Stwill e Erza Yaken e o seu nome comandante? - pisquei repetidas vezes tentando passar a ideia de que eu estava completamente seduzida por ele.

Analisei-o pensando em qual das minhas táticas poderiam funcionar com ele. O homem aparentava ter uns 25 anos, era musculoso, tinha olhos verdes penetrantes, cabelos negros repicados, era moreno e apresentava uma tênue cicatriz na bochecha direita. Seus trajes eram de um típico comandante: capa branca escrito o nome do navio ao qual pertencia, botas pretas, calça branca. Porém ele estava sem camisa, o que mostrava todos os seus músculos bem definidos e bronzeados. Certamente ele atrairia qualquer mulher, menos a mim.

Fiz um sinal imperceptível de positivo, que era um dos nossos códigos para avisá-las que eu resolveria tudo e que a situação estava sob controle. Logo em seguida elas afastaram-se de nós um pouco tensas e olhando fixamente a porta que descia para a cozinha.

– Sou Roger Thiw, comandante da tropa 36 da marinha. - ele pegou minha mão e a beijou sem tirar seus olhos dos meus - É um prazer conhecê-la. Já não nos vimos antes?

Droga. Todos os alarmes em minha cabeça começaram a piscar suas luzes vermelhas. Como eu pude me esquecer que meu rosto era conhecido por eu ser princesa?

– Não. Eu me lembraria de ter visto um homem tão...charmoso quanto o senhor. - pisquei mais vezes usando meu charme para distraí-lo.

– Vocês...querem companhia para chegar a próxima cidade? - perguntou ele praticamente babando em cima de mim.

– Não, obrigada. Conseguiremos nos virar sozinhas, afinal a cidade está tão próxima. - falei enquanto ia andando com ele em direção à seu navio.

Roger subiu meio confuso e rapidamente observei seu navio afastando-se a distância. Dei um aceno de mão juntamente com as meninas, que haviam se aproximado de mim novamente. Quando a embarcação estava longe o suficiente desfiz meu sorriso e bati minha testa com pouca força na amurada.

– Lucy, você foi incrível. - falou Erza colocando a mão em meu ombro - Pensei que eu tinha estragado tudo.

– Não Erza, você não estragou nada. - dei um pequeno sorriso- Vamos pôr essas perucas e procurar onde aqueles malditos se esconderam.

– Aqueles idiotas se esconderam e deixaram tudo com a gente! - falou Levy-chan dando um soco no mastro.

Ajeitamos nossas respectivas perucas. Como eu odiava usar aquilo, elas esquentavam minha cabeça e faziam coçar. Quando já estávamos prontas fomos procurar pelo restante da tripulação. Olhamos na cozinha... nada. Olhamos no sótão... nada. Olhamos na cabine do capitão... nada. Olhamos onde os marinheiros dormiam... nada. Voltamos à cozinha pois estávamos famintas de tanto procurarmos aqueles idiotas. Parecia que eles haviam desaparecido.

– Onde diabos eles se meteram? - falou Erza muito zangada.

Levy sentou-se na cadeira colocando os pés na mesa logo em seguida.

– Talvez eles tenham se jogado no mar. - disse pensativa rodando uma faca entre os dedos.

– Isso seria contar muito com a sorte... - retruquei rindo.

Suspirei derrotada. Eu não fazia questão de vê-los saindo do esconderijo, a única razão para que eu querer encontrá-los era para torturá-los descontando o que eles nos fizeram passa. Ai que ódio deles!

– Quase ser presa pela marinha dá uma fome! Será que eles têm bolo de morando? - perguntou a ruiva com um sorriso de criança quando encontra doce.

– Não sei Erza, mas se tiver a massa deve estar na dispensa. - falei massageando meus próprios ombros de olhos fechados.

Ela saiu em disparada até a porta que a separava de seu tão desejado bolo de morango.

– Meninos, acho que vão querer ver isso. - disse ela engrossando a voz quando abriu a porta, o que atiçou nossa curiosidade.

Em menos de um segundo já estávamos atrás da ruiva observando o que era, ao meu ver, a cena mais engraçada que eu á havia visto em toda minha vida. Os marinheiros estavam todos um em cima dos outros, embolados e espremidos, Gray estava sem camisa tentando brigar com Natsu, que estava espremendo-o ao mesmo tempo que Gajeel tentava arrumar mais espaço para si empurrando os dois enquanto um cara grande chamado Elfman berrava coisas como: ''Ficar espremido é coisa de homem!'' ou ''Empurrar os outros é coisa de homem!''. Começamos a rir imediatamente e só assim os meninos perceberam que estávamos ali. Demos espaço para passarem e eles acotovelaram-se, saindo do pequeno local como uma avalanche humana, o que foi bem engraçado.

– Resolveram tudo? - falou Natsu batendo no casaco que usava tentando manter o máximo de dignidade que conseguia reunir naquele momento constrangedor.

– SEUS MALDITOS NOS DEIXARAM LÁ SOZINHAS!- berrou Erza sacando várias espadas de sai-lá-de-onde e lançando-as em todas as direções com o intuito de acertá-los.

A cada vez que suas mãos ficavam vazias, novas espadas pareciam se materializar perto dela tão rápido quanto eram lançadas novamente sem rumo pelo pequeno aposento. Eu e Levy nos escondemos debaixo da mesa enquanto uma Erza com os olhos em chamas de raiva lançava sua fúria em forma de espadas nos marinheiros, nocauteando-os um por um.

– Ela está descontrolada de novo Levy. - suspirei pesadamente.

– Realmente... você notou que ela falou ''sozinhas''? - respondeu a azulada.

– Para falar a verdade, nem prestei atenção ao que ela falava, só consegui tremer de medo diante a raiva dela. - falei rindo, mas com um ruga de preocupação em minha testa - Do jeito que eles são idiotas acho que nem notaram.

Ela riu.

– Realmente, mas acho que devemos fazê-la parar antes que destrua todo o navio. - afirmou ela.

– Concordo. Boa sorte com isso Levy! Estarei segura em meu esconderijo torcendo por você! - respondi rapidamente antes que ela inventasse de me colocar para acalmar o demônio ruivo, ou melhor Titânia.

–Lu-chan... - ela ia começar a me ameaçar, então eu a empurrei em direção a Erza antes que ela pudesse me convencer a ajudá-la.

Observei-a ficar com a cara vermelha de raiva enquanto caminhava cautelosamente em direção à nossa amiga tentando ao máximo desviar das espadas da mesma.

– AQUILO ALI É UM BOLO DE MORANGO? - ela berrou e todos ficaram paralisados nas mais engraçadas posições.

Aquela simples frase pareceu penetrar na nuvem de raiva cega da ruiva, fazendo-a voltar ao controle.

– MEU bolo de morango! MEU! -gritou ela enquanto saía pela porta da cozinha indo em direção ao convés procurando sua tão desejada sobremesa.

Saí de debaixo da mesa sorrindo inocentemente e a azulada começou a me dar fracos socos.

– Ei franzinos- falou Natsu enquanto se levantava devagar com um galo na testa- Obrigado por nos salvar duas vezes.

Essa frase dele nos fez olhá-lo espantadas e ao mesmo tempo receosas, pois até agora tínhamos nos esquecidos que deveríamos desempenhar um papel masculino. Pigarreei junto com Levy.

– Hm.. não me entenda mal, ainda quero te matar, mas não foi nada. - falei.

– Eu também quero matar cada um de vocês por nos deixar sozinhos com a marinha.- Levy lançou-me um olhar de 'eu também quero te matar por me empurrar para a Erza'–Mas não há de que, só não se acostume conosco salvando sua pele toda hora.

Deuses! A Levy está muito irritada! Engoli em seco enquanto toda tripulação olhava pra azulada com espanto nítido. Natsu pigarreou.

– Sabe do que precisamos? Uma festa! - gritou ele.

Enquanto alguns arrumavam e concertavam os estragos feitos por Erza, - que depois ainda havia ameaçado matar todos no navio acusando-os de esconder seu precioso bolo de morango - outros tiravam um estoque sem fim de bebidas de um quartinho secreto na dispensa. Antes mesmo de tudo estar pronto, a maioria dos marinheiros já estavam bêbados.

Eu estava no convés, sentada no chão e com as costas apoiadas no mastro observando o céu límpido e estrelado com uma garrafa de saquê nas mãos. Olhe mamãe! Eu consegui, me tornei uma pirata igual a você! Pensei sorrindo bobamente e fechei os olhos sentindo a gélida brisa do mar tocar meu rosto e minha nuca fazendo cócegas. De onde eu estava conseguia ouvir todo o barulho e animação da comemoração, senti que ela só iria acabar muito depois do sol raiar. Definitivamente Natsu sabe dar ótimas festas.

Lucy Pov Off

Roger Pov On

– Por que está pensativo capitão? - perguntou Misell, um de meus subordinados.

– Aquela garota do navio comerciante...se parece demais com a princesa de Magnólia.- falei pensativo.

– Não deve ser ela não, se a princesa tivesse sumido já teriam dado o alerta há muito tempo. - afirmou rindo enquanto ajeitava as velas da embarcação.

– Você deve ter razão. - concordei ainda pensativo.

Fui para minha cabine, pois o sol estava muto quente. Sentei em minha mesa para analisar novamente as fotos dos piratas procurados e vejo que tem um jornal de hoje em cima da escrivaninha. O que será? Não costumo receber correspondências no mar, apenas quando o assunto é de suma importância. Peguei-o e fitei a primeira página página incrédulo.

– É ela! - sussurrei desesperado.

Jogo o jornal de lado e começo a dar ordens para todos com a finalidade de tentar voltar e interceptar o navio, mesmo sabendo que havia poucas chances de eu conseguir fazer isso.

~Jornal ~

Princesa Lucy Heartfilia está desaparecida.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?Odiaram? Mereço comentário? Recomendações? Voadoras? Chutes? SUAHSUAHS Vish, agora as coisas vão ficar tensas u-u