THE REASON escrita por Liv


Capítulo 4
Nada é como antes


Notas iniciais do capítulo

Bom, obg mesmo por quem gostou da historia. Prometo não decepcionar ngm assim espero :)



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Após duas semanas, Ariel já estava adaptada a nova vida com os Wichester. Dean e Sam mantiveram segredo do beijo daquele dia na boate. Sam estava ensinando Ariel a como se atira, ela teve curiosidade de aprender e uma hora ou outra teria que saber como se lida com esse tipo de armamento.

_ A pressão é muito forte – ela diz retirando as luvas das mãos e o protetor de ouvidos – Gostei, alivia o estresse – disse feliz por ter conseguido fazer tamanha proeza – Aonde está Dean?

_ Foi ao mercado, só espero que ele não traga mais carne... ele parece um leão que acaba de hiberna – Sam falou enquanto guardava tudo de volta ao seu devido lugar -  Depois que você apareceu em nossas vidas, isso aqui ta bem mais fácil de se lidar. Temos comida de verdade – ele fazendo com que Ariel ria – Uma hora cança de só comer congelado.

_ Isso deve ser ruim mesmo, Dean precisa de uma aula de culinária. Aquele cara precisa também de uma dieta balanceada – Ariel brincou rindo e Sam a acompanhou. Entraram na casa, e logo ouviram o barulho do Impala chegando e sendo estacionado a frente da casa. Ela foi aos armários e começou a procurar panelas pra fazer o almoço.

_ Olá, cheguei, e trouxe comida – Dean disse despejando tudo na mesa – O que acha ? – perguntou como se, burritos, waffles, calda fosse algo pro almoço sem tirar na quantidade de cheeseburguer congelado.

_ Dean, eu não disse que era pra trazer coisas saudáveis como legumes, verduras, arroz... Ah meu Deus, da próxima vez eu irei com você ao mercado. Como pode viver so disso ? – Ariel inconformada disse.

_ Ari, isso é uma delicia, aprenda apreciar os bons momentos da vida – ele disse como se aquilo tudo fosse algo bem saudável e apropriado a se comer – vamos arrumar tudo, lembre de quando comeu esse hambúrguer pela primeira vez? Adorou. – Dean disse passando por ela e Sam que não podia mudar nada do pensamento do irmão.

Ninguém iria se opor, seus estômagos chamavam por comida, quais quer fosse ela. Dean queria fazer tudo deixando Ariel e Sam sem afazeres. Ele pegava pensando nela em alguns momentos como se fosse casualmente, sonhava com ela indo até ele a noite e o beijando delicadamente. Tudo era real na sua cabeça, mais ela ao menos sabia que os dois já se beijaram casualmente digamos. Sam tinha la suas desconfianças com Dean sobre Ariel, porém ele mesmo via a garota como uma grande amiga na qual gostaria de ficar pra sem ao seu lado. O mais velho não sabia o que se passava com ele quando estava perto da garota, seu coração palpitava rapidamente, seu corpo inteiro estremecia ao olhar nos olhos, Oh os belos olhos dela. Ele se auto-identificou com a pureza e a tristeza da garota que perdera tudo em um incêndio e havia ganhado eles como apoio.

Ariel não tinha em mente o que Dean pensava sobre ela, amigos, era o que ela era deles. Devia a vida pra salvar qualquer um. Sua afinidade com os dois era como se conhecesse a anos. Ela olhou pra Dean.

_ Isso ta bom – sorriu bebendo o refrigerante – Sabe, até que seus gostos gorduroso me faz feliz.

_ Isso sempre – ele abocanhou o dele com velocidade, até parecia que nunca havia comido na vida – Juro que eu não me canso disso, sabia que isso tem mais de 100 calorias ? – ele disse rindo – Muito bom.

_ Isso em excesso mata – rebateu Sam – Mas tenho que admitir, é ótimo. Aquele momento estava sendo agradável, porém na hora de lavar a louça Sam deu de escapar por ai pra se livrar da tarefa domestica.

_ Parece que sobrou para nós – Dean disse levando as coisas a pia, não era lá muita coisa – Odeio ter que fazer isso, sou um caçador não uma domestica – fala e Ariel apenas ouvia sem questionar.

_ Homens! – ela revirou os olhos – Nunca subestime uma louça suja, faz assim eu lavo e você enxuga pode ser? – perguntou ela se pondo a frente a pia.

_ Tudo bem, não vou insistir – disse como se quisesse aquilo – Gosta de lavar louça é ?

_ Não gosto, mais tive que aprender, teve uma época que minha mãe ficou internada por 1 mês. Foi uma luta, meu pai passava as noites com ela no hospital e eu em casa, preparava almoço e jantar. Davi meu irmão mais novo só ficava a frente do vídeo game, John que era dois anos mais velho que eu apenas no computador vendo mulheres nuas – revirou os olhos novamente com um sorriso triste – Aprendi tanta coisa, aprendi a me respeitar, a amar o próximo. E principalmente minha família – ela deixou uma lágrima cair e correu pra limpá-lá – Sabe, minha mãe me ensinou demais durante a sua vida, eu podia sentir a pureza e felicidade nos seus olhos. Mais tudo se acabou – o choro ficava cada vez mais intenso - Estou sem ninguém, todos se foram... - falava ela tentando conter as lágrimas que já estava rolando pelo rosto.

_ Você tem a gente agora - disse a abraçando, confortando-a em seu peito - Somos uma família, a sua família. No momento Dean só se sentia mau por ver ela chorar novamente depois de dias sorrindo, as coisas só iam piorar se ela ficasse com esses pensamentos maus.

_ E agradeço muito – ela limpou os olhos avermelhados – Só que é muito complicado viver sem eles, porém Sam e você conseguiu preencher parte do vazio – disse de cabeça baixa, Dean ergueu a mesma fazendo-a olhar em seus olhos – Vamos estar juntos para todo o sempre.

_ Acredito em você – ela deu um soco no ombro dele em forma amigável – Vamos voltar ao que fazíamos, antes que o Sam apareça e sobre pra ele – deu um sorriso fazendo o que dizia. Dean continuou a observando em silencio e percebendo como ela era sensível a tão poucas palavras. Depois do termino da louça os dois foram pra sala, já que não tinha nada a fazer no momento. Se sentaram no sofá, mais Dean teve que logo se levantar para abrir a porta e dar de cara com:

_ Bobby ? – ele perguntou estranhando a presença de tal aquela hora – entre... – deu passagem e Bobby entrou indo cumprimentar Ariel que queria entender.

_ Estou preocupado com ela. – foi direto, Ariel já temia alguma coisa – O incêndio, não foi feito por pessoas normais. Por acaso, você viu as pessoas ? – Bobby perguntou se virando a Ariel.

_ Não, apenas muitas risadas e vozes, e tochas... não vi rosto – suspirou pesado o encarando – Por que o que aconteceu? Por que está preocupado comigo Bobby ?

_ Crowley – respirou fundo - ... foi ele que mandou seus “capangas” fazerem o serviço na sua casa – Bobby disse pra ela, Dean a encarou tristemente.

_ Quem é ele ? – perguntou – um demônio ?

_ Praticamente, sabe, ele é velho nas nossas caçadas. Mas é tão cruel a ponto de matar pessoas inocentes como foi com sua família. – Dean explicou – Sinto muito.

_ Mas... como ele pode matar pessoas sendo que nem conhece? Sendo que meu pai, ele nunca se meteu em coisas desse tipo. Um homem exemplar – ela estava inconformada – Só pode ter algo de errado nisso Bobby.

_ Ariel, seja forte pro que eu irei te dizer, mas seu pai havia vendido a alma da sua família em troca daquela casa, a 10 anos atrás. Mais ele poupou você, acha mesmo que escapou por astucia ? – Bobby riu  em escárnio – Não, foi por que ele sabia que você tinha que ficar viva. Crowley decidiu isso deixando você livre. Ariel sentiu seu mundo cair sobre sua cabeça, pra ela nada mais fazia sentido naquele momento. O próprio pai, vendeu a vida da família e deixou a dela?

_ Bobby por favor, não e um bom momento. – Dean disse Sam chegou na sala – Ainda bem que apareceu...

_ O que foi que houve ? – Sam após encarar Bobby olhou pra Ariel que estava aflita sentada no sofá – Podem me contar ?

_ A familia dela foi morta pelo pacto que o pai dela fez. Vendeu a alma dele e to restante por uma casa, mais deixou que Ariel saísse viva dessa – Bobby explicou.

_ Não pode ser... – Sam olhava todos ali e foi consolar a amiga que desmanchava em lágrimas novamente, mais aquelas era muito mais sofridas, pois foi pelo motivo do pai, que sem coração matou a todos. Sua alma quase foi machada, então poderia estar queimando no inferno uma hora dessa como todos da sua família ?

_ Ariel, eu sinto muito mesmo – Bobby disse triste por ver-lá daquela forma – Bom tenho que ir, cuide dela filho – ele disse colocando a mão no ombro de Dean. Ele fechou a porta e ficou olhando ela que ainda chorava e não podia acreditar no que acabava de ouvir.

_ Não fique assim – Sam a abraçou e olhou para o irmão mais velho que não tinha reação alguma – Iremos te ajudar...

_ Não – vociferou ela se levantando – Ele matou todos que eu amava, por uma MALDITA casa que se foi junto. Agora não entendo... por que ele não entregou a minha alma também? Por que ? – Ariel estava quase se descabelando.

_ Bobby ficou encarregado de nos avisar caso, algo mais aconteça. Se mantenha firme, estaremos disposto a ir até o fim com esse caso – Dean dizia, quem o olhava falar iria pensar que ele era frio e sem sentimentos por não estar lá a consolando, mas não ele sempre foi dessa forma, foi um jeito minucioso que encontrou para não ferir-se e nem ferir os outros – Você é uma de nós agora, Ariel – continuou com sua seriedade – Ele respirou fundo e olhou pra outro canto – Amanha temos que seguir viagem. Temos que resolver isso, e mais o caso das mortes de Nevada, vou pro meu quarto – Dean saiu da sala apenas deixando o irmão e ela sozinhos.

Ele não queria fazer papel de fraco na frente dos dois, ele era o mais velho e por isso tinha que manter as redes, era assim que se portava sempre. Mas algo mexeu com ele mais afundo o fazendo soltar um suspiro longo e os olhos marearem, todas as suas agonias estava voltando a tona, tudo o que prometeu esquecer se tornava tão real quanto antes. Ariel, ela era o motivo de despertar novamente sentimentos em Dean, porém ele tinha que se segurar e se manter na linha perto dela, pelo menos assim evitaria que algo a mais nascesse.

_ Diga alguma coisa, assim eu não sei como fazer pra te ver sorrir – Sam quase suplicou pra ela que levantou a cabeça com dificuldade e olhou em seus olhos – É tão difícil, eu sei. Mas, como Dean disse você é uma de nos, e precisaremos de ti, pra qualquer coisa.

_ Realmente, tudo isso esta sendo tão presunçoso. Já não sei o que vai me acontecer daqui a pouco, ou amanha, até mesmo estou em duvida do amanha pra mim. Depois de tudo, parece que minha vida deu uma volta de 360° e sem que eu possa fazer algo, tudo desmanchou – disse sem chorar – Mas, essa foi a ultima vez que chorarei, eu prometo.

_ Não faça isso, o coração as vezes precisa se esvaziar e guardar as coisas somente pra si, não vai ajudar muito. Eu entendo também pois Dean e igual, sempre se manterá ríspido e nunca mais vimos ele chorar ou expressar algum sentimento, pergunte a Bobby. Tente ver pelo lado bom, isso pode ter sido o destino que por vontade própria fez a gente encontrar você. Se sinta feliz, você me tem – fez uma cara, acabou que ela sorriu de tamanha besteira.

_ Confesso foi um grande choque, mas a vida continua eu não posso fazer mais nada pra trazer-los de volte. A única coisa a fazer é, viver. Antes que seja tarde demais, e antes que tudo se acabe mais uma vez. Eu preciso de foco – falou e Sam apenas concordava com cada palavra.


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