Prólogo – Um mundo com um mal

Em uma dimensão paralela a dimensão humana, inclusive parecida com ela. Seus habitantes pareciam humanos, o local tinha árvores, prédios, casas e outras coisas existentes no mundo dos homens.

Mas como era “paralela”, havia coisas diferentes... Até doenças existiam...

Muitas exatamente como ocorre com os homens, outras diferentes e uma outra muito peculiar e até meio esquisita, que ocorre com as mulheres. Quando elas engravidam, um gene em seus futuros filhos vai matando- as aos poucos e finda com suas vidas logo após o nascimento. Mulheres evitam engravidar, quando acontece... elas abortam!

Algumas usam a “doença” como forma de dar fim a vida mesmo, fim a vidas inúteis.

Homens ricos, pagam megas fortunas para que tenham filhos para eles. Ou oferecem luxo a mulher até a criança nascer.

Por conta desse mal, a maioria da população é do sexo masculino.

Ver “fêmeas” por aí, não é algo incomum. Uma coisa que acontece o tempo todo é se ver o hospital cheio e cemitérios com velórios também.

As pessoas que lá vivem são um pouco tristes, pois nenhuma delas tem sua mãe viva.

Mas sempre há esperança ...

Nesse lugar existe um casal de cientistas que está fazendo pesquisas para tentar, tentando encontrar uma cura. Eles são muito conhecidos. O casal descobriu a princípio, um tal gene maligno no sangue de feto, que ao se misturar com o da mãe faz acontecer tudo o que todos sabem.

Possibilidades de cura, eles já listaram várias, o problema é conseguir cobaias para realizar os testes e que a cura sonhada para esse mal seja encontrada. E assim, todo o transtorno que a “doença” causa irá acabar e todos poderão viver sem a preocupação com a morte das mães de crianças que mal chegaram ao mundo.