Irmãs Do Feitiço escrita por Bianca Gillies


Capítulo 3
Capítulo 3 - ( Cayse ) ♪


Notas iniciais do capítulo

comentem pf !!



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Enquanto Emma se divertia com seu monstro que ela chamara de Roni - Ah, Emma, você é tão idiota! - Eu sonhava com coisas estranhas.
Vou contar o que me lembro deste episódio estranho de minha vida:
Primeiro, eu estava andando pelas ruas calorosas de Los Angeles, com Emma. Mas apesar de Emma, ela não falava, apenas se movia comportadamente comigo.
- O que há com você? - Perguntei, mas ela não respondeu - Tanto faz então, continue quieta.
Andamos e andamos, até minha personagem do sonho estar cansada demais e parar num beco e me encostar no muro de uma biblioteca. Eu olhei para a rua, alguns carros passavam,outros apostavam corrida com um amigo imaginário. Eu não olhei para o beco, não importava, certo? Errado. Também não olhava para Emma, até ela se enfiar na frente de minhas vistas e apontar para o outro lado do beco, onde um cara meio roxo descansava"
- O que é? - Eu falei - Deixa o cara em paz, mendigos são gente, também!
Mesmo falando isto, eu me afastei alguns centímetros.
Ela continuava a apontar, até que o cara roxo andava em nossa direção, eu continuei me afastando aos poucos, tentando parecer indiferente.
Depois de alguns segundos, o cara começou a correr, e Emma me arrastou pela rua, corremos e corremos. "
Chegamos a uma rua com um beco sem saída e paramos, dobradas ao meio e respirando com dificuldade.
- Qual... É... O seu... Problema? - Eu perguntei, fazendo um esforço enorme para respirar.
Descansamos mais algum tempo. até o homem aparecer atrás de nós, pronto para atacar. Eu pensei em correr, mas correr significaria ir de encontro ao homem ou bater de cara no muro da rua sem saída
Quando pensei que estava morta, a cena mudou. Eu estava numa casa que parecia ser de uma velha, mas eu não lembro como era. Só lembro que pensei que parecia de uma velha...
Eu andei, a procura de Emma - que sumira desde que a cena mudara - e de algum homem roxo.
Cheguei numa sala típica de um idoso e avistei uma velhinha de cabelos grisalhos e olhos muito escuros.
- Olá, querida - ela disse, me assustando
- Hã... Oi?
- Preciso te dizer uma coisa, é por isso que estou aqui. Precisamos ser rápidas
- O que?
- Seu pai...
- O que tem meu pai?
- Ele está em perigo...
- Hã?
- Disse que ele está em perigo..."
- Ande logo, acorde agora. Vá procurar seu pai e ajude sua irmã
Daí passa um tempo
Acordei com suor na testa, nas mãos e no pescoço.
Levantei da cama, pois por algum motivo eu decidi escutar a velhinha dos sonhos.
Desci as escadas gritando por meu pai. Sem resposta
Peguei minha mochila - como fazia sempre que saia, porque geralmente ia para a biblioteca - e sai para procurar Emma. Tentei ligar para ela, mas ninguém atendia.
- Atenda, Emma!- Eu sussurrava
Resolvi ir para o shopping, percorrer o caminho duas vezes e percorrer o shopping umas três, pois havia uma multidão lá, todos os dias.
Enquanto ia para lá, resolvi pegar um atalho, era normal de Emma fazer isso quando ia de salto alto para o Shopping. Passei pela biblioteca, julgando-me por querer parar e ler um livro antes de continuar.
Um pouco antes de parar no beco, eu escutei alguém gritando histericamente:
- Socorro!
Eu corri para o beco, de onde vinha o som, e me deparei com um homem deitado no chão e gritando. Droga! Parecia tanto com Emma.
O Homem vesti uma fantasia estranha, com asas e tudo mais, talvez fosse só um louco.
Eu resolvi correr para lá, talvez para ajudar... Não sei exatamente.
Quando cheguei, o grito vinha de debaixo do cara, e a fantasia era tão realista... Mas ele parecia imóvel e de um tom pálido de roxo...
Eu estremeci, era o cara que seguira eu e Emma no sonho. O que ele fazia ali?
Eu deixei isso para trás por um tempo e me concentrei em tirar Emma debaixo dele.
- Como se enfiou ai? - Perguntei
- Acha que eu queria?! Esse cara estava tentando me matar!
Ela tremia, estava mais pálida do que o normal. Estava, certamente, assustada
- Por que sua blusa está rasgada e seu salto está no peito dele? - Perguntei.
- Você disse que meu salto era inútil... Meu salto salvou a minha vida!
Eu não acreditei de primeira, mas percebi que se encaixava.
- Vamos para casa... Temos que procurar uma coisa.

Nós andamos até em casa – ou melhor dizendo: eu arrastei Emma até em casa. Lá, nós procuramos por todo lugar, mas não havia sinal de meu pai, a não ser por uma janela aberta na biblioteca. Era estranho, pois geralmente ela ficava fechada, para evitar distrações enquanto ele trabalha.
- Onde é que ele se meteu? – Perguntou Emma.
- Se eu soubesse não estaria procurando.
- Cale a boca!
- Cale você!
- Eu mandei P-R-I-M-E-I-R-O!
- Olhe aqui... Arg! Vamos procurar lá fora, okay?
- Tudo bem, mas ele não está no jardim, dã!
- Vamos para o escritório, não é longe.
- Vamos então...
Nós saímos de casa novamente, andamos um pouco até chegarmos ao prédio onde meu pai trabalhava.
- Jenn – Eu disse, para a secretária dele, quando chegamos ao seu escritório – Meu pai está ai?
- Não, querida – Ela respondeu – É o dia de folga dele, por que?
- Ele sumiu.
- Como assim?
Emma se intrometeu na conversa.
- Ele SUMIU. Está surda? – Ela disse, um pouco alto de mais.
Olhei para Emma com um olhar fuzilante.
- Emma tenha mais educação !- eu disse - me desculpe pela minha irmã!
Fomos para casa e ligamos para os amigos dele , mais ninguém sabia dele . Emma já estava chorando , tentei não chorar para parecer mais forte,mais não consegui...
- Cayse.
- O que foi? - disse com arrogância
- Estou ficando maluca?- ela olhou para mim com os olhos vermelhos de tanto chorar, e sua maquiagem estava horrível - eu quero acordar desse pesadelo!
- eu também!


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