“Essa não foi a escolha que fiz por nós dois, mas teria sido bem melhor que tudo isso...”

Depois que tudo pode ser visto com clareza Sam se viu no mesmo lugar, porém agora a escola estava vazia. Olhou para os lados para ver se achava alguém.

Sam: Estamos no mesmo lugar.

Lauren: Sim, mas três anos na frente.

Sam: Certo.

Logo tudo começou a se mover como se tivessem dado “play” em um filme, então ela viu todas aquelas crianças saindo de suas salas, e mais uma vez foi a procura de seu eu do passado. Finalmente a encontrou e viu a garota morena ao seu lado e logo reconheceu. Carly. Logo um garoto meio gordinho e outra morena apareceram ao lado delas. Gibby e Amy.

Lauren: É agora que a história fica ainda mais interessante.

Sentaram-se na mesa em que sempre costumavam se sentar. Sam lembrava exatamente de tudo isso, da mesa, de como conheceu os três e esse dia não seria muito agradável. Iria ser a primeira vez que ela iria pregar uma peça no Freddie.

Sam: Tenho mesmo que ver isso?

Lauren: Lembra-se?

Sam: Perfeitamente.

Lauren: Ótimo, mas eu ainda quero ver e você vai me fazer companhia – puxou Sam pela mão e a levou ate próxima a mesa onde ela e seus amigos do passado estavam.

Gibby: Ei Sam, tenho um desafio para você.

Sam: O que?

Gibby: Duvido que você consiga pregar uma peça naquele carinha ali – apontou disfarçadamente para Freddie que estava atrás deles e olhando para a mesa como de costume.

Sam: Para que?

Gibby: Para a gente se divertir.

Carly: Não acho que isso deva ser uma boa idéia.

Lauren: Pelo menos Carly foi contra.

Sam: Ela ainda não gosta quando eu faço isso.

Lauren: Sorte sua.

Amy: Qual é Carly, não seja estraga prazeres.

Gibby: Bom a escolha é da Sam.

Sam: Não vou fazer.

Amy: Poxa Sam.

Gibby: Posso te dar uma peça inteira de presunto ou o que quiser, sabe que eu posso ter tudo o que eu quero.

Sam: Mas isso é maldade.

Amy: É diversão, muito diferente.

Gibby: É, e não vai ser nada grave, só um susto.

Sam: Tudo bem, o que eu faço?

Sam saiu de perto da mesa para não escutar o que iriam dizer, Lauren foi atrás.

Lauren: O que foi?

Sam: Está me fazendo sentir culpada, já esta bom?

Lauren: Não quero que se sinta culpada, quero que enxergue todos seus erros e os concerte.

Sam: De qualquer jeito não quero escutar isso.

Lauren: Tudo bem – tudo ficou claro ficou embasado por alguns segundos, e depois tudo voltou ao normal, mas dessa vez havia apenas Freddie mexendo em sua bolsa, estava sentado.

Sam viu ele rapidamente e sabia o que estaria prestes a acontecer, olhou para o alto e lá encontrou seu eu do passado olhando para baixo segurando um pote de farinha e ao lado havia três ovos.

Quando Freddie estava se levantando Sam jogou os ovos de uma vez e em seguida a farinha. Ficou olhando para ver o que ele iria fazer até ver Gibby e Amy correndo até la com uma mascara e jogarem penas nele e logo saíram novamente. Freddie ficou procurando por ajuda, olhou para o alto e viu Sam, que ficou imobilizada. O moreno abaixou a cabeça e foi para o banheiro.

Sam lembra-se com cada detalhe de como passou a semana, estava com medo de ser dedurada, mas nada disso aconteceu, nenhum castigo, nenhuma suspensão, nada. Parecia que nada havia acontecido, Freddie continuava a encará-la da mesma forma de sempre.

Lauren: Viu só? Ele te protegeu.

Sam: E eu só o causei mal.

Lauren: Ok, chega de se lamentar e vamos para a próxima parte.

Sam: Qual é?

Lauren: Vai ver.

Novamente tudo ficou meio embasado e Sam logo percebeu que ainda não iriam sair desse passado, só tentava saber qual parte do seu passado que iria mostrar. Achava estranho, pois nunca parara para pensar em como Freddie poderia se sentir em relação a tudo isso.

Dessa vez depois que tudo voltou ao normal, ela se viu quando pequena sentada em um banco, lembrava-se porquê estava lá, estava passando mal e esperava por sua mãe.

Sam: O que isso tem haver com o que quer me mostrar?

Lauren: Não se lembra do que acontece?

Sam: Sim, um garoto vem falar comigo e depois eu vou embora.

Lauren: O garoto era o Freddie.

Sam: Ta, mas...

Lauren: Não se lembra do que conversaram? – a interrompeu.

Sam: Ele me diz “oi”... E só.

Lauren: Olha!

Viu que o mesmo garoto da sua lembrança sentou-se ao lado dela. Era Freddie.

Freddie: Oi... – deu um sorriso fraco.

Sam: Oi – resolveu não olhá-lo.

Freddie: Eu te desculpo.

Sam: Não pedi desculpa por nada.

Freddie: Mas sei o que fez comigo e mesmo assim eu te desculpo.

Sam: Mas não precisa – resolveu agora encará-lo.

Freddie: Sei que isso não vai acontecer novamente não é?

Sam: Não sei.

Freddie: Não vou contar a ninguém – a mãe de Sam estava se aproximando – A gente se vê – deu um beijo rápido na bochecha de Sam e saiu correndo.

Sam sentiu um calafrio percorrendo seu corpo inteiro e sentiu como se tivesse sido eletrocutada. Cambaleou um pouco colocando a mão na cabeça e apoiando-se na parede.

Lauren: Sente-se bem?

Sam: Acho que não, estou meio zonza, meu corpo esta estranho.

Lauren: Acho que já deve saber o que é isso né?

Sam: O que eu senti quando ele me beijou na bochecha?

Lauren: Sim, mas não se lembrava disso?

Sam: Não, isso parece um borrão, me lembro de um garoto vir conversar comigo, mas só falar um oi e ainda sim não reconhecia que era o Freddie.

Lauren: Talvez podemos descobrir isso.

Sam: Tudo bem, mas e o que acontece agora.

Lauren: Tenho apenas mais uma parte para te mostrar do seu passado.

Sam: Que seria...

Lauren: Como você começou a se acostumar com essas pegadinhas, digamos que esse o tempo não ficará tão parado também, vamos acelerar um pouquinho.

Sam: E depois, vamos onde?

Lauren: Mostrar alguma coisa de seu presente e não me pergunte mais que ainda verá tudo.

Sam: Então?

Lauren: Vem, vamos – pegou na mão da loira.

E depois como da primeira vez e das outras vezes, o clarão apareceu as envolvendo para a próxima parte do passado de Sam.