Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 35
Dobby é um elfo livre!


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMO CAPÍTULO! kkk A Fanfic está oficialmente acabando.
Então gente, a linda Nat Swan me contou que recomendou a fanfic, então eu tenho NOVE recomendações, a nona só precisa ser autorizada pela coordenação do site kkkk Brigado Nat swan sua liinda, esse ultimo capítulo é todo para você!

~le eu fazendo dancinha maluca~ kkk Não pode faltar kkkk
Para a informação das minhas leitoras liindas, eu vou postar a terceira temporada na sexta feira, colocarei o link num capítulo bônus depois desse último, como eu fiz na temporada anterior.
Espero que gostem do último capítulo.
Beijoos



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PDV Lyra

Harry e eu nos levantamos e fomos em direção a porta, antes que pudéssemos abri-la ela foi escancarada com violência fazendo um barulho alto.

-Boa noite Lucius. –Dumbledore falou agradável.

Atrás de Lucius estava uma criatura pequena de olhos grandes que pareciam duas bolas de gude, ele tentava terminar de engraxar os sapatos do Malfoy pedindo desculpas sempre que era chutado.

-O que é isso? –Perguntei apontando para ele.

-É o Dobby. –Harry disse boquiaberto.

-Então você voltou. –Lucius disse raivoso para Dumbledore. –O conselho o suspendeu e mesmo assim achou que deveria voltar para Hogwarts?

-Bom, sabe, Lúcio... - Respondeu Dumbledore sorrindo serenamente -, os outros onze conselheiros entraram em contato comigo hoje. Foi como se eu tivesse sido apanhado por uma tempestade de corujas, para lhe dizer a verdade. Eles tinham ouvido falar que a filha de Arthur Weasley fora morta e queriam que eu voltasse imediatamente. Parece que acharam que afinal eu era o melhor homem para enfrentar a situação. Contaram-me coisas muito estranhas... Vários deles pareciam pensar que você ameaçara enfeitiçar a família deles se não concordassem em me suspender.

Lucius pareceu ficar mais branco do que já era o que, acreditem, era muita coisa. Mas como um bom Malfoy não se deixou abalar.

-E então? Você por acaso parou os ataques? Pegou o culpado?

-Ah, sim, nós apanhamos. –O professor respondeu calmamente.

-E? Quem é?

-A mesma pessoa da última vez, só que agiu por intermédio de outra pessoa. Lord Voldemort usou o seu diário.

Eu me concentrei naquela discussão, era incrível como Dumbledore tinha essa aura de poder, será que eu seria assim um dia? Harry me cutucou e apontou para Dobby, o elfo apontava para Malfoy, depois para o diário e então batia na própria cabeça, fazia isso repetidamente.

-O que ele está tentando dizer? –Perguntei.

-Estou tentando descobrir. –Harry disse.

-Entendo... — disse o Sr. Malfoy lentamente para Dumbledore me fazendo voltar a atenção para a discussão.

-Um plano engenhoso. - Disse Dumbledore com a voz inexpressiva, ainda encarando o Sr. Malfoy nos olhos. - Porque se Harry e Lyra aqui, junto com seus amigos Rony e Rose não tivessem descoberto este livro, ora, Gina Weasley teria levado toda a culpa. Ninguém teria sido capaz de provar que ela não agira de livre e espontânea vontade... E imagine — continuou Dumbledore — o que teria acontecido então... Os Weasley são uma de nossas famílias puro sangue mais importante. Imagine o efeito que isto teria em Arthur Weasley e na sua lei de proteção aos trouxas se descobríssemos que sua própria filha andava atacando e matando alunos nascidos trouxas... Foi uma sorte o diário ter sido descoberto e as memórias de Riddle apagadas. Caso contrário, quem sabe quais seriam as consequências...

-Realmente foi muita sorte... –Malfoy falou.

Voltei a olhar para Dobby, Harry ainda tentava descobrir o que ele estava dizendo. O elfo apontava para o diário, em seguida para Malfoy e então dava murros na própria cabeça.

-Parece que ele está querendo dizer que Malfoy e o diário tem algo em comum. –Chutei. –Mais ainda não entendi os murros.

A expressão de Harry pareceu se iluminar, ele fez sinal afirmativo para Dobby e o coitado foi para a escuridão.

-O senhor não sabe como Gina conseguiu o diário Senhor Malfoy? –Harry perguntou.

-E por que saberia como aquela menina burra conseguiu esse diário? –Ele perguntou ríspido.

-Por que foi o senhor quem deu a ela. –Harry falou, abri a boca, surpresa. –Na floreios e borões, o senhor pegou o livro de transfiguração velho e colocou o diário dentro.

-Wow! Ta falando sério? –Perguntei ao Harry olhando incrédula.

-Prove. –Malfoy sibilou.

-Ah, ninguém vai poder fazer isso. -Disse Dumbledore, sorrindo para Harry. -Não agora que Riddle desapareceu do livro. Por outro lado, eu aconselharia você, Lúcio, a não sair distribuindo o material escolar que pertenceu a Lord Voldemort. Se mais algum objeto chegar a mãos inocentes, acho que Arthur Weasley é um que vai providenciar para que seja rastreado até você...

Malfoy ficou parado uns instantes como se tentasse controlar a fúria, então virou as costas.

-Vamos embora Dobby.

Malfoy saiu pela porta chutando o pequeno elfo. Os guinchos de Dobby podiam ser ouvidos pelo corredor inteiro.

-Não podemos fazer nada? –Perguntei angustiada.

De repente Harry sorri.

-Tive uma ideia. –Olhou para Dumbledore.-Professor posso devolver o diário para o senhor Malfoy?

-Claro Harry. -Dumbledore sorriu.

Harry correu para onde estava Lucius chutando Dobby. Fiquei olhando de longe, eles não me viam, mas eu também não podia ouvi-los. Harry tirou a meia desajeitadamente enquanto andava até eles, colocou o diário dentro da meia e entregou. Malfoy irritado puxou a meia com nojo e jogou na cara de Dobby, o elfo sorriu maravilhado. Então Malfoy começou a gritar, dessa vez eu podia ouvi-lo.

-Você me fez perder o criado, seu moleque!

Ele avançou para cima de Harry e eu corri em direção a eles, mas nem precisei me esforças.

-Você não vai machucar Harry Potter! -Dobby gritou.

Ouvi um barulho forte e então Malfoy rolava escada abaixo, três degraus por vez.

-Wow, isso vai deixar marcas. –Falei me aproximando de Harry.

Lucius levantou e puxou a varinha apontando para Harry.

-O senhor irá embora agora. Não irá machucar Harry Potter. O senhor irá embora agora. –Dobby falou sério.

Com um olhar mortífero Lucius virou as costas indo embora.

-Harry Potter libertou Dobby! Harry Potter libertou Dobby! –O elfo pulava alegre.

-Era o mínimo que eu podia fazer Dobby. Só me faça um favor, nunca mais tente salvar a minha vida. –Harry disse.

Dobby me olhou com aqueles olhos gigantes e sorriu cheio de dentes.

-Olá Dobby. Sou Lyra, amiga do Harry. –falei mostrando a minha mão para que ele apertasse.

-Amiga de Harry Potter também é amiga de Dobby. –Dobby falou olhando maravilhado para minha mão. –Harry Potter tem amigos tão bons quanto ele, nunca Dobby foi tratado como igual por um bruxo.

Então ele apertou minha mão com entusiasmo. Sorri.

-Bom, é melhor irmos andando. Vai haver uma festa e Mione e Nate já devem estar acordados a essas horas...

Dobby atirou os braços em torno da cintura de Harry e apertou-o. Eu dei uma gargalhada da cara atrapalhada que Harry fazia.

-Harry Potter é muito maior do que Dobby pensou! -soluçou. - Adeus, Harry Potter!

E com um estampido final, desapareceu.

-Eu gostei dele. –Falei rindo.

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PDV Nate

Eu estava com uma sensação estranha na barriga, ela desceu pelas pernas até chegar no pé, como se eu estivesse me descongelando. A última coisa que eu me lembrava eram dos olhos amarelos... Uma cobra gigante.

-Cacete! –Gritei levantando da cama.

Todos na enfermaria me olharam surpresos, Madame pomfrey me repreendeu por xingar ali. Do meu lado esquerdo estava Rose, ela sorriu docemente e pegou a minha mão, apertei a dela. Virei o rosto, do meu lado direito estava Mione, ela parecia preocupada, então suspirou aliviada e sorriu brevemente, sorri de volta tranquilo por ela não ser mais pedra, então puxei a mão dela e apertei entre os dedos de minha mão livre.

-O que houve? –Perguntei.

-Eu vou explicar tudo. –Rose falou.

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PDV Lyra

Devo dizer que já estive em algumas festas de Hogwarts, mas nada como essa. Todos estavam de pijamas e a festa durou a noite toda, ainda não sei qual foi a melhor parte. Talvez tenha sido quando Mione e Nate chegaram.

-Vocês descobriram a pista, vocês descobriram a pista! –Ela gritou alegre se jogando nos braços de Harry e então ela me puxou pelo pescoço me dando um beijo na bochecha como eu costumava fazer com ela.

Na porta do salão principal os alunos que tinham sido petrificados estavam entrando e sendo recebidos pelos amigos, eu vi Nate sorridente que vinha acompanhado de Rose, ele cumprimentava as pessoas que falavam com ele.

-Nate! –Gritei.

Ele olhou em minha direção e seu sorriso ficou maior. Então corri em sua direção e me joguei em seus braços, ele me amparou num abraço carinhoso.

-Eu fiquei tão preocupada.

-Eu fiquei tão preocupado.

Nós falamos ao mesmo tempo e então rimos.

-Ah, que bom que você está bem. –O abracei novamente.

Logo Harry e Rony vieram cumprimentar Nate, Justino apareceu pouco tempo depois apertando as mãos de Harry e pedindo desculpas por achar que ele era a culpado.

Ou talvez a melhor parte tenha sido quando Hagrid apareceu lá para as três e meia da manhã, ele veio até nós sorrindo e dava socos de agradecimento nas minhas costas e nas de Harry, isso por que éramos os mais próximos dele.

Quem sabe também quando Harry, Rony, Rose e eu conseguimos conquistar a taça das casas com os quatrocentos pontos que ganhamos, fazendo assim a Grifinória vencedora por dois anos consecutivos.

Tem também outra parte incrível que foi quando a professora Mcgonagall levantou da mesa e avisou que todos os exames foram cancelados, como um presente da escola.

Quando Rose e disse que contou ao Harry que eles eram irmãos e ele queria conhecê-la melhor, não queria perdê-la de vista nunca mais.

Não... Definitivamente a melhor parte foi quando Dumbledore anunciou que o professor Lockhart infelizmente não poderia lecionar ano que vem, pois teria que se afastar para recuperar a memória!

Todos os alunos e até os professores aplaudiram de pé, principalmente essa última notícia.

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O trimestre passou voando depois disso. Hogwarts voltou ao normal com apenas algumas diferenças, as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas foram canceladas e Lúcio Malfoy foi dispensado do cargo de conselheiro. Draco parou de se exibir pela escola como se fosse dono do lugar. Por outro lado, Gina voltou a ser absurdamente feliz, Rose também não podia estar melhor já que ela e Nate não estavam mais brigados.

Hermione não gostou muito que os exames foram cancelados, mas paciência.

O dia de voltar para casa veio mais rápido do que todos esperavam. Aproveitamos com aquele gostinho de quero mais os últimos momentos que podíamos usar magia dentro do expresso de Hogwarts, Harry e eu estávamos treinando duelos, ele estava cada vez melhor, mas eu não estava atrás também.

-Gina... Que foi que você viu Percy fazendo, que ele não queria que contasse a todo mundo? –Harry perguntou de repente.

-Ah, aquilo. - disse Gina entre risinhos. - Bom... Percy tem uma namorada.

Fred deixou cair uma pilha de livros na cabeça de Jorge.

-É aquela monitora da Corvinal, Penelope Clearwatet. Foi para ela que esteve escrevendo o verão todo. Eles têm se encontrado escondido por toda a escola. Um dia eu peguei os dois se beijando numa sala vazia. Ele ficou tão perturbado quando ela foi... Sabe, atacada. Vocês não vão caçoar dele, vão? — acrescentou ansiosa.

-Claro que não!- Falei sorrindo marota.

-Eu nem sonharia. -respondeu Fred, que parecia um menino cujo presente de natal chegou mais cedo.

-De jeito nenhum. - disse Jorge, abafando o riso.

Quando saímos da estação Harry pegou um pedaço de pergaminho e dividiu em três.

-Isso se chama número de telefone. –Harry explicou para Rony, ele também entregou para mim e para Hermione. –No verão passado contei ao seu pai como se usa. Liguem-me, não vou suportar dois meses tendo somente o Duda para conversar.

-Mas os seus tios vão ficar orgulhosos não? Quando contar o que fez esse ano? –Mione questionou enquanto nos juntávamos aos outros alunos para atravessar a barreira.

-Você diz isso por que não os conhece. –Rose resmungou sorrindo, ela estava abraçada com Harry que passava os braços pelos ombros dela.

-Ta de brincadeira... Orgulhosos? Você enlouqueceu? –Perguntei rindo.

Harry riu comigo e falou olhando Mione.

-Depois de todas aquelas vezes que eu podia ter morrido e não morri? Eles vão ficar furiosos...

Então juntos nós atravessamos a barreira para o mundo dos trouxas.

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PDV Nate

Joguei meu corpo no chão sentindo o frio que a noite tinha deixado. Minha respiração estava ofegante, eu sentia que meus dentes ainda estavam pontiagudos, mas com o sol nascendo logo isso terminaria era a última noite de lua cheia dessa semana, graças aos céus que são apenas três por mês. Estava com saudade da casa dos gritos, lá pelo menos tinha uma cama, nesse galpão só tenho eu.

Tentei levantar do chão, meu corpo inteiro estava suado, Lyra viria daqui a algumas horas... Não fazia mal dormir um pouco. Desabei no chão de olhos fechados.

...

Abri os olhos, havia uma coruja nas minhas costas, ela bicou meu ombro pedindo atenção.

-O que é Charlie? –Resmunguei irritado.

Ele bicou meu ombro novamente. Levantei e ele planou um pouco depositando um exemplar do profeta diário no chão, peguei o jornal, havia alguém na capa, um criminoso qualquer fugiu da prisão, a foto dele ficava mexendo, ele gritava para alguma coisa.

Comecei a ler a reportagem sem muito interesse até que os meus olhos bateram no nome dele.

-Não pode ser! –Sussurrei sufocado.

O nome dele era Sirius Black.

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Vejo vocês na próxima fic!

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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo