Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 34
Nossas escolhas


Notas iniciais do capítulo

Hey gente boa, o penúltimo capítulo para vocês, já começei a escrever a continuação, vai ser o mesmo esquema da fanfic passada, vou colocar o link num capítulo depois do último. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH TENHO OITO RECOMENDAÇÕES!
~le Eu e thalessa fazendo dancinha maluca~
Brigada liinda Laisylopes, esse capítulo é em sua homenagem!
Espero que gostem.
Beijoos



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PDV Rose

Harry lentamente se se encostava a mim como se estivesse cansado, fawkes continuava a chorar no seu braço formando uma poça de lágrimas peroladas, então o ferimento começou a fechar.

–Afaste-se dele pássaro. –Riddle gritou vindo até nós.

–Não! –Apontei a varinha para ele. –Expelliarmus. –A varinha de Harry voou para trás. - Se você quer se aproximar mais um passo do meu irmão vai ter que me matar antes, então será mais anos de vida que ele terá não é? SE AFASTE. –Gritei, por um segundo ele deu um passo para trás. Depois virou e foi pegar a varinha.

Harry abriu os olhos e sentou cheio de energia, com o barulho de um tiro Fawkes levantou voo.

–Obrigado Rose. –Ele disse sorrindo.

–Lágrimas de Fênix... É claro... Tem poder curativo... Me esqueci. –Riddle falou emburrado. - Mas não faz diferença. Na realidade, prefiro assim. Só você e eu, Harry Potter... Você e eu...

Então ele levantou a varinha apontando para nós, nesse momento Fawkes sobrevoa nossas cabeças e deixa o diário nas pernas de Harry, por um segundo a Câmara ficou silenciosa, todos olharam para o diário e num movimento rápido Harry pega a presa do Basilisco e enfia na capa preta. Jorros de tinta saem do caderno. Afastei-me com repulsa.

–Que horror. –Falei enojada.

Riddle deu um grito forte que ecoou na escuridão da Câmara, começou a tremer e se debater no chão. Então... Desapareceu. Como se nunca tivesse existido. O silêncio reinou no lugar, a única coisa que se ouvia era o barulho da minha respiração e a do Harry, além do pinga-pinga da tinta.

–Harry. –Chamei baixinho.

Ele levantou devagar e apanhou a varinha do chão, fui na direção contrária e peguei o chapéu seletor, enquanto Harry arrancava a espada da boca do Basilisco. Um gemido no fundo da Câmara chamou nossa atenção. Harry andou em direção a Gina e eu também, quando ficamos lado a lado eu segurei sua mão e ele retribuiu. Gina levantou o olhar para nós, machucados e ensanguentados, depois olhou para o Basilisco e em seguida para o diário nas mãos de Harry.

– Harry, Rose, ah, Harry, eu tentei lhe contar no café, mas não pude contar na frente do Percy... Fui eu, Harry... Mas... j-juro que não tive intenção...Me perdoe Rose, não queria fazer aquilo com você... Riddle me obrigou, ele me levou até lá... E... Como foi que você matou aquele... Aquela coisa? Onde está Riddle? A última coisa de que me lembro é dele saindo do diário.

–Tudo bem Gina. –Falei sorrindo e encostei a cabeça no ombro de Harry. –Acabou.

–O Riddle acabou. –Harry disse mostrando o diário. –Viu? Ele e o Basilisco. Anda Gina, vamos dar o fora daqui.

Fui até Gina e passei os braços pela sua cintura a ajudando a andar.

–Eu vou ser expulsa. –Ela choramingou.

–Tudo bem Gina. –Falei calma. –Eu vou proteger você. –Olhei para Harry. –Todos vocês, eu prometo.

Harry sorriu pequeno.

–--

PDV Lyra

Coloquei o joelho em uma pedra e tentei puxar um pedregulho com a ajuda de Rony, o buraco que já tínhamos aberto dava para passar uma pessoa, mas era melhor prevenir que remediar.

–Aquela ave passou a alguns minutos. –Lockhart murmurou.

–O que era? –Rony perguntou.

–Era uma Fênix! –Falei empurrando o pedregulho grande que caiu e abriu mais a passagem.

–Como ela sabia que estávamos aqui? –O ruivo me fitou confuso.

–Eu a chamei. É a Fênix de Dumbledore, ele mandou ajuda para Harry. –Falei. –Eles vão voltar bem, tenho fé nisso.

Sentei em uma pedra, estava cansada, o suor escorria pela minha testa mesmo estando frio lá embaixo.

–Rony! –Uma voz chamou do outro lado. –Gina, está bem. Está aqui comigo.

–Harry! E a Rose? –Perguntei.

–Estou aqui também. –Rose gritou.

Eu e Rony subimos as pedras e olhamos pela pequena passagem, Harry e Rose vinham ajudando Gina, que estava branca feito papel, a andar.

–Viva! –Rony murmurou feliz.

–Venham. –Chamei aliviada.

–Gina!- Rony enfiou um braço pelo buraco para puxá-la primeiro. - Você está viva! Não acredito! Que aconteceu! Como... Que... De onde veio a espada?

–É uma longa história, conto quando estivermos no caminho. –Harry disse.

–Oh meu Deus, estão encharcados de sangue. O que houve? –Perguntei preocupada.

–Ah, na minha roupa tem sangue do Harry. –Rose disse simples. -Mas na dele tem sangue de Basilisco também.

–Basilisco, você matou o basilisco? –Perguntei.

Fawkes passou pelo buraco junto de Rose.

–Longa História. –Rose falou.

Fawkes voou e pousou no meu ombro, ela acariciou meu rosto com as penas.

–Obrigado fawkes. –Sussurrei. Ela apertou as garras levemente no meu ombro como se dissesse: De nada.

–Onde está Lockhart? –Harry perguntou.

–Ali atrás, está bem ruinzinho. –Rony disse.

–Por que ele está cantando? –Rose perguntou.

Gilderoy Lockhart estava sentado, cantarolando tranquilamente para si mesmo.

–A memória dele desapareceu. - disse Rony. - O Feitiço da Memória saiu pela culatra. Atingiu ele em vez de nós. Ele não tem a menor ideia de quem é, onde está ou de quem somos. Eu o mandei vir esperar aqui. É um perigo para ele mesmo.

Ele olhou para nós, sorridente.

–Ola! Lugar estranho esse não? Vocês moram aqui? –Ele perguntou.

–Não. –Rony disse olhando para nós.

Então Rose olhou para cima e suspirou.

–Como vamos sair daqui? –Ela perguntou.

Fawkes então bateu as assas e sobrevoou as nossas cabeças. Foi quando minha mente deu um estalo.

–Pegue minha mão Harry. –Falei. –Agora segure Rose. Rose segura Gina. Gina segura Rony. E Rony segura Lockhart.

–O que você vai fazer? –Harry perguntou.

–Fênix são criaturas fantásticas Harry! –Falei imitando Dumbledore, então dei uma risadinha. –Elas conseguem levantar cargas pesadíssimas.

Então, sem dar tempo deles pensarem agarrei a cauda de Fawkes que levantou voo calmamente. Então todos subiram, a maioria gritou, mas Lockhart exclamou excitado.

–Espantoso! Espantoso! Isso até parece mágica.

Fawkes nos levou até o banheiro e caímos todos no chão.

–Você está vivo! –Murta exclamou desconcertada olhando para Harry.

–Não precisa parecer tão desapontada. –Harry falou meio irritado.

–Bem... É que, se você morresse seria bem-vindo a dividir esse boxe comigo. –Ela falou criando um rubor prateado no rosto.

–Que fofo! Murta gosta de você Harry. –Rose falou rindo.

–Agora você tem uma concorrente Gina. –Rony fez graça, mas Gina não parecia no clima. Ela chorava copiosamente. –Onde agora?

Harry apontou para o lado, Fawkes voou naquela direção e fomos todos atrás, quando estávamos em frente a sala da Professora Mcgonagall eu bati na porta e empurrei, dando espaço para o nosso pequeno grupinho que estava sujo, arranhado e machucado.

–--

Quando todos entraram houve um silêncio repentino, a Sra. Weasley que estava chorando perto da lareira deu um pulo.

–Gina! –Ela gritou.

Gina que estava abraçada com Rose soltou a amiga e se jogou nos braços da mãe e do pai.

–Você a salvou! Vocês a salvaram! –Senhora Weasley começou abraçar todos nós apertado. – Como foi que fizeram isso?

Então Harry e Rose se aproximaram da mesa, Harry depositou o diário de Riddle e uma espada cravejada de rubis em frente à Dumbledore enquanto Rose colocava timidamente o chapéu seletor na mesa.

Então os dois começaram a contar a história, Rose contava a sua versão e Harry contava a dele.

–Muito bem. - Encorajou-o a Professora McGonagall quando ele parou. -Então vocês descobriram onde era a entrada, e eu acrescentaria: atropelando umas cem regras do nosso regulamento, mas, por Deus, Potter, como foi que vocês conseguiram sair de lá com vida?

Nesse momento Rose começou a falar já que Harry tinha a voz rouca, ela contou que a chegada do chapéu e Fawkes ajudaram muito então ficou calada olhando para Harry e Gina, incerta sobre o que falar. Sorri tranquila quando notei que eles estavam receosos de contar sobre a participação de Gina.

–Bem... O que me intriga é como Lord Voldemort conseguiu enfeitiçar Gina? –Falei.

–Isso também me intrigou muito senhorita Anderson. Minhas fontes disseram que ele se encontra na Albânia. –Dumbledore falou dando uma piscadela para mim.

Harry e Rose suspiraram tranquilos.

–Q-que foi que disse? — perguntou o Sr. Weasley com a voz aturdida. – Você-Sabe-Quem? En-enfeitiçou Gina? Mas Gina não... Gina não esteve... Esteve?

–Com isto. –Harry mostrou o diário. –Ele escreveu nisso quando tinha dezesseis anos.

–Genial. - Disse baixinho. - É claro, ele foi provavelmente o aluno mais brilhante que Hogwarts já teve. - E se virou para os pais de Gina, que pareciam inteiramente perplexos. - Muito pouca gente sabe que Lord Voldemort um dia se chamou Tom Riddle. Eu fui seu professor há cinquenta anos, em Hogwarts. Ele desapareceu depois que terminou a escola... Viajou por toda parte... Aprofundou-se nas Artes das Trevas, associou-se com os piores elementos do nosso povo, passou por tantas transformações mágicas e perigosas que, quando reapareceu como Lord Voldemort, quase não dava para reconhecê-lo. Muito pouca gente ligou Lord Voldemort ao garoto inteligente e bonito que, no passado, fora monitor-chefe aqui.

–Mas o que a nossa Gina tem a ver com ele? –Senhora Weasley perguntou.

Gina começou a chorar alto, Rose se aproximou da amiga.

–O diário. –Ela disse. –Gina tem escrito nele desde o começo do ano e o diário respondia.

–Gina! - Exclamou o Sr. Weasley, espantado. - Será que não lhe ensinei nada? Que foi que sempre lhe disse? Nunca confie em nada que é capaz de pensar se você não pode ver onde fica o seu cérebro. Por que não mostrou o diário a mim ou a sua mãe? Um objeto suspeito desses estava obviamente carregado de Artes das Trevas...

–Eu n-não sabia. - soluçou Gina. - Encontrei o diário junto com os livros que mamãe comprou para mim. P-pensei que alguém o deixara ali e se esquecera dele... Se não fossem o Harry e a Rose...

–A senhorita Weasley precisa descansar. Bruxos mais velhos e mais sensatos já caíram na lábia de Voldemort. Eu particularmente aconselho uma boa xícara de chá, sempre me reanima. Vão encontrar Madame Pomfrey na enfermaria administrando suco de Mandrágora nas vitimas. –Dumbledore falou.

–Então Mione está bem. –Rony disse suspirando.

–Nate! –Rose gritou feliz e saiu correndo puxando Gina pelo braço.

–Sabe Minerva, acho que isso merece uma boa festa. Será que eu poderia lhe pedir que avisasse a cozinha? –Dumbledore pediu.

–Com certeza.

A professora saiu da sala sorridente.

–Estou-me lembrando de que disse a ambos que teria de expulsá-los se infringissem mais um artigo do regulamento da escola. -começou Dumbledore falando com Rony e Harry. Rony abriu a boca, horrorizado. - O que prova que até o melhor de nós às vezes precisa engolir o que disse. - continuou o diretor, sorrindo. - Os quatro, contando com as senhoritas Anderson e Reed, receberão prêmios especiais por serviços prestados à escola e... Vejamos... É, acho que cem pontos para a Grifinória, por cabeça.

–Isso! –Fiz uma dancinha comemorando.

–Mas tem alguém que está muito calado sobre a sua parte nessa aventura. Por que tão quieto Professor Lockhart? –Dumbledore perguntou.

–Eu sou professor? –Ele perguntou surpreso. –Nossa. Eu fui um inútil não fui?

–Então... –Suguei o ar meio desconfortável. –Meio que aconteceu um acidente lá na Câmara.

–Ele tentou lançar um feitiço da memória, mas a varinha estava virada para ele. –Rony explicou calmamente.

–Empalado pela própria espada Gilderoy?-Dumbledore falou.

–Espada? - Repetiu Lockhart confuso. - Não tenho espada. Mas esse menino tem. –E apontou para Harry. -Ele pode lhe emprestar uma.

–Se importa de levar ele para a enfermaria senhor Weasley? –Dumbledore perguntou.

Rony saiu levando Lockhart.

–Eu acho que devo sair Harry. –Falei olhando para o meu amigo.

–Tudo bem Lyra. –Harry disse.

–Não Lyra, fique. Também existe algo que quero falar com você. Antes de tudo quero agradecê-lo Harry. O senhor deve ter demonstrado verdadeira lealdade a mim, a Lyra me chamou através de Fawkes, mas nem ela o teria levado a você.

Harry me olhou surpreso ao saber que eu chamei Dumbledore.

–Eu falei que mandaria ajuda. –Falei dando de ombros.

–Professor, Riddle falou que sou igual a ele “estranhamente parecidos” é o que ele disse. –Harry falou um pouco incerto.

–E o que você acha Harry? –Dumbledore perguntou.

–Eu não sou igual a ele... quer dizer... estou na Grifinória e... –Mas aí a sua voz morreu aos poucos.

–O que foi? –Perguntei.

–O chapéu seletor falou que eu me daria bem na Sonserina... E todo mundo achou que eu fosse o herdeiro por um tempo por que falo a língua das cobras.

– Você fala a língua das cobras, Harry - disse Dumbledore, calmamente. -, porque Lord Voldemort, que é o último descendente de Salazar Sonserina, sabe falar a língua das cobras. A não ser que eu me engane, ele transferiu alguns dos seus poderes para você na noite em que lhe fez essa cicatriz. Não era uma coisa que tivesse intenção de fazer, com toda certeza...

–Voldemort deixou um pedaço dele em... Mim? –Harry falou surpreso.

–Wow! Que revelação! –Falei boquiaberta.

–Mas então eu deveria estar na Sonserina, só que o chapéu me pôs na...

–Pôs você na Grifinória. - completou Dumbledore. - Ouça Harry. Por acaso você tem muitas das qualidades que Salazar Sonserina prezava nos alunos que selecionava. O seu dom raro de falar a língua das cobras, criatividade, determinação, certo desprezo pelas regras. Contudo, o Chapéu Seletor colocou você na Grifinória. E você sabe o porquê. Pense

–Por que eu pedi a ele. –Harry disse.

–O que os faz diferentes Harry são as escolhas que você faz. –Dumbledore falou.

–Mas Harry, não encana com essa coisa de Sonserina. -Eu disse.

–Encanar?! -Ele me olhou bravo, depois de tudo quando é cano que a gente entrou hoje...

–Desculpe. A questão é que o chapéu também quis me colocar lá, acho que é por causa dos Black, todos eram Sonserinos... Menos um. Eu puxei a ele. Eu escolhi ser assim. –falei sorrindo.

–Se quiser um prova de que é da Grifinória olhe mais atentamente essa espada. –Dumbledore falou.

Baixei o olhar para a espada e perto do punho havia algo escrito.

–Godric Grifinória. –Li, surpresa.

–Somente um membro legítimo da Grifinória teria tirado isso do chapéu.

Harry sorriu pequeno e eu dei um abraço de lado nele.

–Mas o senhor queria falar com a Lyra... –Harry disse lembrando.

–Eu só quero sua resposta senhorita Anderson. Diga-me. –Dumbledore alhou para mim de modo astuto.

–Resposta de quê? –Harry perguntou.

–É uma longa história Harry! –Falei. –Vou explicar tudo para você depois.

–Lyra... –Dumbledore chamou.

–Professor, isso não é algo que eu possa fugir. Faz parte de mim agora e não importa se eu vou ter que enfrentar um dragão, eu estou disposta a isso para conseguir. Mas por favor, me ajude. –Implorei.

–Fico feliz que tenha aceitado. –Ele sorriu. –Não cometeu os mesmo erros que eu.

Então Dumbledore abriu uma gaveta de sua mesa e tirou pergaminho e tinta.

–O que vocês dois precisam é de comida e um bom sono. –Ele falou. -Sugiro que desça para a festa enquanto escrevo a Azkaban, precisamos ter o nosso guarda caça de volta. E preciso preparar o anúncio para o Profeta Diário, também. Ainda tenho que contratar um professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ai, ai... Parece que gastamos esses professores muito depressa, não é?

Eu dei uma gargalhada gostosa.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo