The Doctor Diaries escrita por Klaus Mikaelson, Luiza Holdford 2


Capítulo 4
Final - Stelena




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Já era de tarde quando Stefan recebeu o telefonema de Jenna, e Elena estava ansiosa para ir embora, mas a tia não havia dado sinal, Stefan até mesmo se voluntariou a levá-la para casa, mas Elena queria esperar a tia.

– Boa tarde Stefan, você poderia fazer um favor pra mim? – uma voz doce falou através do telefone, e Stefan já sabia que era Jenna, pelo identificador de chamadas. Ela havia dado seu celular para caso de emergência com a sobrinha ou algo do tipo.

– É claro, o que você quer da minha humilde pessoa?

– Você poderia trazer a Elena pra gente, é porque eu e Caroline estamos ocupada organizando uma festa surpresa para ela. – falou Jenna sussurrando. – Você arranje um jeito de atrasá-la, para nos dar tempo, okay?

– Está certo. – respondeu Stefan sorrindo, agora olhando para Elena com uma cara de curiosa e aflita ao mesmo tempo.

Stefan desligou o celular e pôs no bolso, olhando sério para garota, que o encarava buscando algum sinal de “ela já está chegando, você vai para casa” na expressão dele.

– Houve um incidente e sua tia não vai poder vim buscá-la.

– Ah meus deus, eu não aguento mais ficar nesse hospital... – falou Elena bufou, se afundando tristemente nos travesseiros.

– Calma, ela pediu pra eu te levar.

– Você faria isso por mim? – falou Elena quase saltando da cama – Eu sei que eu disse que não precisa, mas na verdade, precisa sim! Liberte-me dessa prisão! – ela dramatizou, fazendo cara de sofrida, e ele riu daquele adorável teatrinho.

– Vista-se, vou ficar ali fora esperando você, quando tiver pronta, me chame.

Alguns minutos depois, Elena abriu a porta do quarto, os dois saíram do hospital, e caminharam até o estacionamento onde estava o carro de Stefan.

Os dois entraram no carro e dispararam estrada a fora.

– Stefan, onde estamos indo? Você está perdido? Minha casa é em outra direção. – ela comentou quando notou que eles seguiriam por um caminho que não levava a sua casa.

– Calma Elena! Não estou te raptando, só vou te levar pra ver o por do sol. Faz muito tempo que você não vê, e o melhor, hoje é lua cheia – ele deu de ombros – Eu vou sentir sua falta, só queria prolongar esses momentos com você...

– Nossa, que legal da sua parte... Mas não precisava, eu realmente queria chegar em casa e... Descansar do descanso no hospital. Além disso, eu queria poder ligar para o Damon, fiquei mal por sair sem me despedir dele...

– Outra hora vocês se falam. – falou Stefan com um pouco de ciúme. Não era legal ver a garota que ele gostava querendo telefonar para o outro, principalmente quando ele era seu irmão – Amanhã de manhã ele está em casa novamente, e então você pode ligar para ele.

Os dois chegaram até uma colina próxima ao cemitério, e foi então que Stefan reparou para onde ele a estava levando, e ficou extremamente arrependido por ter trazido a garota logo ali, não havia passado pela cabeça do rapaz que o melhor ponto de ver o por do sol era justamente próximo ao cemitério onde os pais da garota foram sepultados.

Stefan e Elena caminharam até a colina, Elena aparentemente tranquila de estar perto do túmulo dos pais (Stefan não sabia, mas desde o sonho ela gostava de visita-los. Fazia a sentir-se próxima a eles), e ficaram ali, sentados, admirando o sol descer pelo céu, e no lado oposto, a lua cheia nascia.

– É realmente lindo... – ela suspirou – Sabe, no meu sonho, nós vimos o amanhecer juntos quando me tornei vampira. Eu me senti descobrindo algo novo, como um renovado mundo a descobrir, e estou sentindo a mesma coisa agora. Tudo que vivi foi apenas um delírio - uma lagrima escorreu pela bochecha da garota, Stefan se aproximou, delicadamente colhendo a lágrima com o seu polegar, num silencioso gesto de “por favor, não chore”.

Ele teve que se conter para não beijá-la naquele instante, ela parecia tão frágil, e tudo o que ele queria era protegê-la.

A atração que sentia por ela estava tão evidente que fez Elena se afastar, um pouco assustada com tal proximidade, voltando a olhar para o sol quase desaparecido no horizonte.

– Você fala como se estivesse com saudade do seu sonho. – falou Stefan.

– Não é bem saudade, só que tudo que vive nesse tempo todo foi uma mentira.

– Mas, desconsiderando esse pequeno fato de ser uma mentira, deve ter sido uma experiência incrível, viver em um conto de fadas ou algo parecido, deve ser realmente algo fantástico. – Stefan comentou.

– É? Era mais um conto de terror, tenho é que estar mais feliz. Todas as pessoas que morreram no meu “sonho” estão vivas, aqui, e isso é realmente ótimo. Eu estou viva.

Então os dois caíram em um silêncio confortável, não constrangedor, onde apenas aproveitavam a presença um do outro naquele final de tarde, até o sol se por e a lua reinar brilhante nos céus. Até eles não poderem mais ficar ali, devido ao horário.

Os dois voltaram para o carro, e Stefan dirigiu silenciosamente até a casa dela. Nenhum dos dois tinha o que falar. Depois de meses cuidando dela, separar-se assim tão de repente ainda era demais para Stefan lidar. Ele queria, do fundo de seu coração, passar cada dia de sua vida, cuidando e amando ela, como seu precioso pequeno cristal, tão frágil e ao mesmo tempo tão forte, e sempre tão lindo e brilhante.

Quando chegaram a residência dos Gilbert e Elena abriu a porta, as luzes se acenderam a todas as pessoas que ela gostavam estavam ali, sorrindo, a sala enfeitada de balões e todos gritaram:

– Surpresa! Bem vinda de volta!

Depois de abraçar todos, comeram um delicioso bolo de chocolate.

– É realmente melhor que sangue. – ela deixou escapar, e algumas pessoas que estavam próximo olharam para a garota confusos.

Elena disfarçou o pensamento alto bebendo um gole do refrigerante e indo até onde Damon estava.

– Oi, eu esqueci de me despedir de você. – ela sorriu envergonhada para ele – Quando eu fui embora você já estava em casa. Desculpa?

– Estou traumatizado como pode? – falou Damon com um tom de voz irônica, fingindo estar irritado, mas Elena não caiu nessa.

– Você sabia da festa? – ela perguntou, olhando ao redor para todas aquelas pessoas. Algumas tinham ido visitá-la, mas parecia que só ela não ficou sabendo. Bem, era o propósito das festas surpresas, mas bem que alguém poderia ter deixado escapar...

– É claro sim! Fui eu que dei a ideia!

– Sério? – ela ficou surpresa

– Não, mas bem que eu podia ter tido a ideia. – falou ele rindo. – Mas deve ter sido a loiríssima ali, ô garota pra gostar de festas.

Elena soltou uma gargalhada.

– No meu sonho você também era engraçado. – comentou Elena.

– E o Stefan era o chato? – perguntou Damon com um sorriso estampado no rosto.

– Stefan era o romântico. – defendeu Elena bem no momento em que Stefan estava vindo na direção dos dois.

– Fugindo de mim Elena? – ele brincou quando chegou ao lado da garota.

– Você me enganou, estou brava com você. – ela cruzou os braços e fez um biquinho.

– Ah, me desculpe, mas... Fique brava com sua tia, ela que me fez entrar nessa trama para te enganar – ele se defendeu – Eu sou só outra vítima!

– Estou brincando, não estou brava.

– Ela está mentindo irmãozinho, ela te acha insuportável, acabou de confessar pra mim.

– Mentiroso. – disse Elena dando uma cotovelada no estômago de olhos azuis, que nem se mexeu.

– Tente mais forte na próxima vez. – ele piscou para ela - Bem, vou ter que ir embora Elena, meu turno começa daqui alguns minutos.

– Ah que pena... Até mais então Damon. – disse Elena se despedindo do rapaz dando lhe um beijo no rosto. – Obrigada por cuidar de mim.

– Eu também cuidei de você, mereço um beijo também - Stefan emburrou, enciumado por ver aquele beijo, mesmo que na bochecha.

– Quando você for embora. - disse Elena sorrindo.

– Até mais irmãozinho, e dorminhoca. – falou Damon caminhando em direção a porta, acenando para eles.

– Preciso ir ao meu quarto... – falou Elena indo em direção a escada. Stefan ficou ali parado olhando a garota se afastar, até que ela se virou.

– Você não vem?

Stefan sorriu e foi atrás da garota, feliz pelo convite.

– Você acha certo levar um rapaz até seu quarto, você é uma moça de família. – Stefan brincou.

– Na minha cabeça, nós éramos namorados, lembra? Para mim, você já é íntimo e pode muito bem ir ao meu quarto. E, bem, você vivia nele no hospital.

– Era diferente. – ele comentou – Bem, mudando de assunto e satisfazendo minha curiosidade, como estava nosso relacionamento no seu sonho?

– Estávamos brigados, eu tinha um tipo de ligação com Damon por causa do sangue dele ter me transformado em uma vampira, chamava-se sire bond. Houve um lance entre eu e ele, mas agora sinto tudo... Diferente, sabe. Aquilo não estava certo. Meu sonho era realmente estranho, não acha? – ela riu, mas o olhar sério no rosto de Stefan a fez parar.

– O que você sente agora Elena? – perguntou Stefan.

Os dois entraram no quarto, era um cômodo claro, com uma janela grande e um banco embaixo dela, uma cama de casal, uma penteadeira e duas portas: uma para o banheiro e outra para o closet. Elena sentou-se na cama e Stefan a seguiu.

– Eu gosto de vocês dois, mas é baseado no meu sonho. Eu não conheço vocês de verdade, mesmo que os considere meus amigos... Mas eu sinto algo... Diferente. Eu não sei explicar.

– Como já te falei...

– Seu amor era real. – Elena suspirou, se aproximando de Stefan e pegando a mão do rapaz, entrelaçando com a sua. - Acho que o meu também é real Stefan.

Aquelas palavras fizeram o coração de Stefan bater mais rápido. Talvez eles ainda tivessem uma chance, e ele não teria que guardar o sentimento para si.

– Tive tanto medo de você nunca acordar. – falou Stefan, se aproximando cada vez mais da garota.

– Mas eu acordei, Stefan, e nos podemos ficar juntos agora.- ela sorriu.

Stefan percorreu a distância entre os dois e a beijou. Os lábios dele contra os dela era delicados mais firmes, e por um instante ela ficou sem ação. Ela sentia falta dessa sensação, da boca dele pressionada contra a sua tão docemente quanto agora.

Quando Elena começou a reagir, ela levou os braços ao redor do pescoço de Stefan, e aprofundando o beijo no processo. Aquilo era tudo o que ele mais queria em todos os meses que passou cuidando dela. Beijá-la, abraçá-la, amá-la e ser amado em retorno.

O beijo terminou leve, e eles uniram as testas, sorrindo bobamente um para o outro. Nada mais importava se eles estavam juntos. Era um amor que nasceu em um sonho, mas um amor tão forte que, mesmo acordada, nunca morre.


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Notas finais do capítulo

Não temam delenas da nação! Em breve teremos o final onde o shipper de vocês acorre (apesar das reclamações do autor dessa fic)! Apenas aguardem, e ah, não custa nada, leiam esse aqui também.

Você que chegou até aqui, comentar não vai custar tanto tempo a mais, façam esse favor a vocês mesmos e comentem.



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