Ao Seu Lado escrita por AnnyAlmeida


Capítulo 21
Talking


Notas iniciais do capítulo

Oiii minhas amouras ♥
Estou de volta, com um capitulo muitoo MUITOOO cute.
Tenho certeza que vcs vao gostar, mesmo depois daquela traição '-'
Eu, particulamente, adoro esse cap :3 Ele mexe com meus feelings kkkkk
Boa leituraaa. Ate la embaixooo o/



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Demorei um segundo para processar a pergunta dele. James... Chamando-me... Pra sair?

Não aceita Mellody, não aceita.

– James, espero que você não esteja bêbado. Porque não tem graça bater na minha porta e fazer convites para seilaoque. - Falei rápido, é... Eu estava nervosa.

Mas, como não ficar? Meu coração acelerava só de ver-lo.

– É só um piquenique. Não vai ter nada demais. – Me limitei a revirar os olhos.

– Tchau James. - Comecei a fechar a porta, mas, ele me impediu. Suspirei.

– Assim você vai me ofender, Mel.

– Por que eu devia ir? - Ele mordeu o lábio inferior.

– Porque você me disse uma vez que não tinha nenhum problema em sermos amigos. Eu prometo que não vou fazer nada, só vamos conversar... – Os olhos de James brilhavam tanto, praticamente suplicando.

– Amigos? – Levantei uma sobrancelha.

– Sim. Preciso conversar com alguém. E, esse alguem é você.

– Me convença. - Sorri de canto. Tá. Eu estava provocando, só porque gostava do jeito que as sobrancelhas dele se juntavam.

A verdade é que ele já havia me convencido.

– Você não quer ir comigo. - Abaixou a cabeça - Não confia em mim. Mas, se eu fosse o Kendall você iria sem dizer nada.

ELE ESTÁ FAZENDO DRAMA! EU NÃO POSSO COM ISSO!

– Não, James. Olha... Eu vou com você. Deixa-me só pegar um casaco, porque está um pouco frio. - Esse menino tem um jeito estranho de tentar convencer as pessoas.

Corri para o quarto e peguei o primeiro casaco que eu vi. Escrevi com a letra mais feia do mundo um bilhete para a Kiki, e saí do apartamento fechando a porta.

– Você está com o celular? - James perguntou.

– Shi... Esqueci. Vou pegar. - Sua mão segurou meu braço com um pouco de força.

– Não precisa. Só nós dois hoje.

Eu já iria brigar com ele, mas sua mão acariciou meu rosto, e acabei esquecendo o que iria falar.

 Idiotaaaaaaaaa.

Caminhamos de lado á lado pelo corredor, paramos em frente ao elevador, engoli em seco. Droga. QUEM TEM CLAUSTROFOBIA ODEIA ELEVADOR. Por acaso ele não sabe disso?

– James, por que não descemos pela escada?

– Porque estamos no oitavo andar.

Fiquei com vergonha de falar. Fez sinal para eu entrar primeiro, respirei fundo, não iria parecer uma covarde. Fechei os olhos e abaixei a cabeça, só alguns minutinhos, não iria me matar.

– Você tá legal? - Ele perguntou próximo ao meu ouvido, apenas assenti e continuei do jeito que estava. Ignorando a falta de ar nos pulmões.

Senti seus dedos encostarem-se aos meus, então James segurou minha mão. Abri os olhos para olhar nossas mãos entrelaçadas, deixei um sorriso escapar. A porta do elevador abriu, térreo, finalmente.

Agora, recuperando a concentração. 1,2,3 ...

O carro dele estava estacionado na frente do prédio, ele abriu a porta mas, antes que eu pudesse entrar, James pegou um venda e mandou eu me virar.

– O que é isso? - Perguntei totalmente desconfiada.

– Só uma coisinha. Vai, deixa colocar em você. - Hesitei por um segundo, e acabei me rendendo.

Ele me guiou e me ajudou a sentar. Pouco depois senti o carro começar a andar. Eu não devia ter aceitado, não devia. Isso é errado.

James passou o caminho inteiro calado, fiquei pensando que podia estar sendo sequestrada. Descartei esse pensamento, ele não faria isso, certo? CERTO?

Demorou um pouco para chegarmos ao tão misterioso lugar, novamente ele me ajudou a sair do carro, mas eu permaneci com a venda nos olhos. Senti seu braço em minha cintura, meu coração acelerou então começamos a andar, percebi que estávamos em um lugar fechado...

Espera! Piquenique? Lugar fechado? Ããh?

– Onde nós estamos? - Perguntei baixinho e não tive resposta. Travei meus pés e não saí mais do lugar. - James Diamond, se você não me disser em que lugar nós estamos eu vou começar a fazer o maior escândalo... - Ele colocou o dedo levemente sobre meus lábios me silenciando.

– Você vai saber daqui a pouco, teimosa. - Ah... Claro! Ele tinha que me chamar de teimosa, ele precisava me chamar de teimosa.

Depois de alguns passos, escutei uma porta de elevador se fechando e um impulso para cima. Não, elevador, de novo, não. Comecei a contar minha respiração tentando não pensar que havia quatro paredes metálicas me prendendo. Minhas mãos começaram a suar frio, pensei em secá-las na minha blusa mas, não o fiz.

E por fim, o elevador parou (quantos milênios eu passei dentro daquilo? Pareceu mais uma viagem para o passado, idade pré-histórica ou sei lá o que).

Senti o vento batendo no rosto, então o James tirou a venda dos meus olhos.

– Pronto.

Meu primeiro pensamento quando eu vi aonde estávamos foi: - UAU. Acho que aquele era o prédio mais alto de L.A., dava pra ver a cidade inteira dali. Havia uma toalha estendida no chão, um pouco mais a frente, e algumas velas de diferentes tamanhos iluminavam o lugar.

– Aqui é lindo. -Posso vir morar aqui?

– Você gostou?

– Muito. - Eu ainda estava em estado de choque. Ele me puxou pela mão, me tirando totalmente do meu transe.

Sentou-se e deu dois tapinhas do lado dele, fazendo sinal para eu me sentar também. Olhei para os lados, não havia ninguém pra pedir socorro ou qualquer coisa do tipo, James sorria vitorioso (por que ele estava assim? Deve ser pra eu ficar mais nervosa, só pode ser), me dei por vencida e me sentei um pouco afastada dele.

Não tinha porque sentir qualquer coisa relacionada a medo, eu conhecia o James, sabia que não iria me fazer mal, pelo contrário, ele preenchia o meu vazio.

– Eu não mordo.

– Melhor não confiar. - James me lançou um olhar desconfiado e começou a rir.

– Fica perto de mim...

Senti uma corrente elétrica passar pelo corpo, quando sua mão tocou o meu braço, me puxando para ficar mais perto dele e me fez encostar a cabeça no seu peito. Fiquei tensa por um segundo e depois relaxei. Eu tinha quase certeza que o James não iria tentar fazer nada sabendo que eu estava com o Logan.

Eu havia me esquecido como era conversar com ele, não que eu tenha me esquecido dos momentos e sim da sensação... De como era o versorrir só porque eu gaguejei, ou de ouvi-loinsistir em me chamar de teimosa, ou quandoeleficava ofendido quando eu o chamava de convencido.

Por alguns minutos nós dois havíamos esquecido o mundo, dos problemas que nos cercavam, como James havia dito era apenas, nós.

Enquanto lanchávamos – ele alegou que havia preparado sozinho (DUVIDO)- conversamos. Sequer tocamos no assunto “Rachel”, ali ela não existia, ali - no alto daquele prédio- James não iria ser pai, e eu não estava namorando um de seus melhores amigos, era como se tivéssemos voltado ao tempo que nos conhecemos, onde eu não me dava conta do quanto o amava, e como o amava. Onde nós podíamos ficar juntos, mesmo brigando e nos provocando.

Deitei-me na toalha e fiquei olhando para as estrelas, ele fez o mesmo, com seu braço encostando-se ao meu.

– É errado ainda amar você? - James perguntou quando passamos alguns minutos sem dizer nada.

Demorei pra responder.

– Não sei.

– Porque se for... Acho que vou continuar errado para o resto da minha vida. - Sorri de leve.

– Você vai me esquecer um dia, James.

– Não, Mel. Eu não quero e eu não vou. - Fiquei sem saber o que falar, será que devia dizer que eu o amava... Isso está estampado no meu rosto.

– Você sabe as constelações?

– Nenhuma. E você?

– Não. - Nós dois rimos.

Queria poder explicar o que eu sinto, mas, isso é completamente impossível de descrever... Acho que o tempo vai passar, e vou continuar com ele no meu pensamento. Uma vez me disseram que nós amamos apenas uma vez, de verdade, na vida... Essa minha chance, usei com o James.

Suspirei.

No segundo seguinte, a minha visão das estrelas foi substituída pelos olhos castanho-esverdeados dele, James ficou em cima de mim se apoiando no braço para não fazer peso.

– Por que isso aconteceu?

– Porque eu sou uma burra. Tudo culpa minha. Se eu tivesse voltado da turnê no dia certo você não teria procurado a... Ou, se eu deixasse de ser tão teimosa...

– Não se culpe, Mel.

Sem dizer mais nada, ele encostou levemente seus lábios nos meus. James ficou esperando minha reação, mas, a única coisa que eu fiz foi colocar minha mão no rosto dele e fechar os olhos, então senti nosso beijo se intensificar.

E como eu sentia falta dessa sensação, do toque do seu beijo, tão calmo e ao mesmo tempo, tão cheio de desejo.

– Eu amo você, Mellody. - Ele falou quando nos afastamos.

– Queria que apenas isso bastasse. - Senti um nó se formando na minha garganta e meus olhos arderem, pisquei tentando afugentar as lágrimas que queriam se formar - Acho melhor nós irmos pra casa.

James me ajudou a levantar e voltamos para o elevador (raiva), só que dessa vez eu não senti medo, na verdade só senti os braços dele me envolvendo e me puxando para perto, enquanto ele beijava o topo da minha cabeça.

Dessa vez, não precisou de venda nenhuma (ainda bem). Não conversamos muito no caminho, o clima estava um pouco estranho, também neah...

– Eu também. - Falei assim que estacionamos na frente do prédio.

– Também o que?

– Você sabe. - Abaixei a cabeça e soltei o cinto de segurança - Não preciso dizer. - Abri a porta do carro e sorri minimamente.

– Não... Não... - James passou por cima de mim e fechou a porta. Eu mereço,viu? - Você precisa dizer, sim.

Droga.

– Eu também amo você. - Olhei em seus olhos e vi os lábios dele se curvarem em um sorriso.

Apenas aquele sorriso e o meu coração bateu mais forte. Sabia que simplesmente não podia deixar de amá-lo, um segundo sequer, mesmo sabendo que isso era a coisa certa a fazer.

– Se amar você é errado... Eu quero errar pra sempre.

James, mais uma vez, me beijou. Não recuei e... Havia ainda por que resistir?


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Notas finais do capítulo

BUUU!
James safadjenho, já sabia o que ia rolar u.u Frio e calculista uahsuhsuahs
e então?? Vcs gostaram? Odiaram??
me digam ,please. APAREÇAM E ME DEEM OOI kkk Estou esperando vcs e seus reviews lindos. ♥
Love vcs minhas amouras perfeitas.
Sweet Kisses ;**