Apocalipse Zumbi (interativa) escrita por Nymeria


Capítulo 1
Quando tudo começou...


Notas iniciais do capítulo

E aí meus lindos?
Primeiro capítulo da fic! =^.^=
Nesse vão ser apresentados alguns personagens, e, no outro, o resto deles.
Espero que gostem!



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~Beatriz Holsken~

A loira estava deitada em sua cama. Não acreditava que o que os noticiários estavam dizendo era verdade. Não mesmo. Infelizmente, no hospital de Atlanta, seus maiores medos foram confirmados. As pessoas estavam mesmo sendo infectadas por aquele vírus... Ela viu como era: as pessoas chegavam com feridas horríveis de algo parecido com mordidas e morriam. Depois de alguns minutos voltavam.

Acabaram evacuando o hospital para manter a segurança. Disseram que seria mesmo seguro. A loira suspirou.

– Hey Triz! - chamou uma voz conhecida. Sua irmã mais nova, Mey - Vem dar uma olhada nisso aqui!

Cansada, a loira se levanta, com dores em todo o corpo e vai até a sala, fazendo uma massagem nas têmporas. Não, ela não era velha. Tinha apenas 23 anos de idade, estava apenas cansada.

Chegando na sala, avistou sua mãe cozinhando. Beatriz passou por lá e depositou um beijo em sua bochecha. Chegou na sala e viu sua irmã sentada no sofá de frente para a televisão. Ela tinha os mesmos olhos azuis de Triz, mas havia puxado os cabelos pretos de seu falecido pai.

– Ahn... Mey? O que houve? - perguntou ela.

Mey apenas apontou para a TV.

"A situação no hospital de Atlanta é crítica. Não sabemos quando a situação piorou, mas os infectados da cidade e de outras da redondeza aumentaram. O hospital de Atlanta está fechado e as autoridades pedem que todos os moradores da cidade saiam de suas casas imediatamente! Evacuem a cidade. Elas pedem também que qualquer infectado, ou seja, todos os que forem mordidos sejam eliminados rapidamente..."

Na TV, passavam imagens de infectados levando tiros, sendo chutados e socados e sem ir ao chão. Mey estava chorando. Beatriz se sentou ao seu lado e a abraçou.

– Calma maninha... Vai ficar tudo bem. A gente vai sair dessa, a gente só precisa...

Um barulho de vidro se quebrando.

– AAAAAAARGH!!

As duas se levantaram num pulo ou ouvir o grito da mãe e correram para a cozinha. Encontraram a mãe caída no chão, com uma ferida horrível em seu braço. Na janela, um errante tentando entrar na casa. Mey chorou mais. "As coisas estão realmente saindo do nosso controle", pensou Beatriz enquanto segurava as lágrimas.

~Avery Solencler e Damien Maldonado~

Os dois estavam em casa cozinhando o jantar. Estava sendo uma noite tranquila. A TV estava ligada na sala e os dois cortavam carne e legumes para colocar na panela.

– E então? Como foi seu dia? - perguntou Damien a Avery.

– Complicado. Juro que ainda vou perder os olhos por causa do cheiro daquele formol! - respondeu ela, torcendo o nariz. Damien sorriu - E o seu?

– Nada de mais. Acho que o mais interessante do dia foi o Baseball na Tv mesmo...

– Mas, veja pelo lado bom, pelo menos você não teve que fazer nenhuma perseguição longa e perigosa que te impedisse de estar aqui, relaxando.

Dizendo isso, Avery depositou um beijo demorado nos lábios de Damien. A loira sorriu para o namorado e voltou a cozinhar. Ouviram uma gritaria do lado de fora do apartamento.

– Tudo isso por um jogo de basquete... Fala sério... - disse Damien, revirando seus obres azuis, fazendo Avery rir. Ela acariciou os cabelos curtos e negros do namorado.

– Você está muito estressado, sabia? - ela disse - Vai lá pra sala assistir Tv. Eu continuo daqui.

Damien sorriu para a namorada, agradecendo e fui até o sofá da sala, se jogando nele. Sim, Damien estava muito estressado. O dia havia sido calmo demais e isso só fazia com que seus instintos ficassem ainda mais aguçados. As coisas só pioraram quando ele começou a ouvir ao noticiário.

"Evacuem a cidade imediatamente! Os infectados já são maioria em Atlanta. As autoridades pedem que os sobreviventes fujam até os limites da cidade e não parem mais."

Foi todo o que o policial precisou ouvir.

Em um pulo, Damien se levantou do sofá e, em passos largos, andou até a janela mais próxima. Foi então que ele entendeu que os gritos do lado de fora não eram por causa de um jogo estúpido de basquete.

– Avery! - gritou ele - Ainda temos bastante comida enlatada?

– Ahn... Sim, por que?

– Encha o máximo de garrafas de água que você puder - respondeu Damien, tateando seu casaco de trabalho e puxando uma 9mm de dentro - Pegue todos os enlatados que você conseguir e jogue-os numa mochila. Vamos dar o fora daqui!

~Gaspar e Harry~

– Mais rápido pai! Só mais alguns metros! - gritou Harry.

– Ahn... Pode esperar um segundo? - gritou Gaspar a poucos metros de distância do filho - Estou meio ocupado aqui.

Em um movimento rápido, Gaspar acertou a cabeça de um dos errantes com um taco de Baseball. O errante grunhiu enquanto sua cabeça era esmagada por Gaspar e praticamente explodia em sangue.

Gaspar, assim que terminou, se virou e correu atrás do filho.

– Aonde estão as armas pai? - perguntou o loiro, um pouco mais a frente.

– Na sua mochila! Não atire!

Os dois corriam pelas ruas de Atlanta, em direção ao limite da cidade. Estava mesmo um verdadeiro caos, exatamente como o noticiário havia descrito. O loiro, Harry, corria na frente. Ele era mais rápido e mais ágil que seu pai, Gaspar, e também tinha uma incrível capacidade estratégica e pensava rápido o suficiente para escapar de alguma fria. Atrás, cuidando dos errantes que quisessem seguir seu filho, estava Gaspar, um Major do exército extremamente capacitado e determinado em proteger o loiro.

–Eu tenho uma idéia, mas você vai ter que confiar em mim! - gritou o Harry já tirando a sua LAPA FA-03 da mochila.

Antes que Gaspar pudesse impedir, Harry já havia começado a atirar. Os errantes ao redor começaram a ser atraídos pelo barulho.

– Pai! Pra direita! - gritou o loiro.

Gaspar olhou na direção indicada pelo filho. Havia uma rua larga e... Um trator com pá carregadeira? Vai entender...

O Major correu com todas as suas forças na direção do trator, abatendo alguns errantes pelo caminho. Ele estava cansado e Harry havia percebido isso. Entrou no trator e procurou as chaves.

Enquanto isso, Harry corria como se não houvesse amanhã dos errantes que ela havia atraído.

– Achei que zumbis não corressem! Mas que droga! - murmurou Harry.

Alguns metros a sua frente, havia uma fileira de árvores baixas. "É isso!", pensou o loiro. Acelerou a corrida e, assim que chegou na frente da primeira árvore, correu pela casca escalando-a. Segurou nos galhos mais próximos e ficou de pé nos galhos da árvore. Os errantes se amontoaram na parte de baixo, mas Harry continuou andando até a extremidade da primeira árvore. Quando chegou lá, pulou para a outra árvore e, em seguida, para o telhado de uma casa próxima.

À distância, observou seu bom trabalho. Estavam quase nos limites da cidade, faltava pouco. Ouviu um barulho alto e, logo em seguida, viu seu pai dirigindo o trator e transformando alguns errantes e piche.

Acenou para seu pai, que fez um sinal com a cabeça. Os dois tinham captado o plano. Gaspar acelerou o trator na direção da casa e Harry começou a correr no telhado. Quando o trator chegou perto de Harry, o loiro pulou. A pá do trator estava levemente inclinada para cima, segurando Harry. Os dois deram gritos de alegria e orgulho, com os punhos levantados. Tinham feito um bom trabalho.

O trator continuou a andar até que os dois não conseguissem ver mais a cidade de Atlanta.

~Katrina e Christian~

– Anda logo mocinha! Se quiser sobreviver, vai ter que pular! - gritou Katrina do topo de uma loja. A morena tinha um sorriso irônico no rosto.

– Cale a boca, estrupício! Se eu quisesse pular, já teria pulado! - gritou Christian.

– Ah! Então quer dizer que você não vai pular? - perguntou Katrina com um tom sarcástico - Ótimo! Já estava cansada de ficar esperando a donzela chegar.

Dizendo isso, a morena se virou e começou a andar na direção oposta. Logo em seguida ouviu um grito e um grunhido, como se alguém tivesse caído. Sentiu uma mão no seu ombro apertando com força.

– Você é louca? - perguntou Christian - Iria me deixar morrer?

– Não, mano, você é que é louco - rebateu Katrina, tirando a mão de Christian do seu ombro e o empurrando - Se você ficar enrolando muito nós podemos morrer!

– Eu tinha tudo sobre controle! Não tem ninguém aqui!

Katrina revirou os olhos e bufou. Se virou e continuou andando. Christian continuou falando sozinho, realmente acreditando que a morena escutava alguma coisa. Chegou no canto da loja e olhou para baixo. Não daria para pular lá, muito alto, muitos errantes. Sua única saída era uma árvore próxima. Sorriu. Puxou seus cabelos castanhos num rabo-de-cavalo e, antes que Christian conseguisse entender o que ela iria fazer, Katrina pulou.

A morena agilmente segurou um galho próximo e, no impulso, se soltou, caindo um pouco a frente da árvore. Christina estava boquiaberto. Ela se virou para ele, sorriu e acenou como se fosse uma modelo.

– Ora, aquela... - murmurou Christian enquanto se preparava para o salto.

Não foi tão gracioso quanto o de Katrina, mas ele conseguiu chegar ao chão sem maiores lesões, exceto por uma torção no braço.

– Vamos mocinha, não temos muito tempo!

– Eu sei, mas já estamos nos limites da cidade, sabichona!

– Dá um tempo! Você acha mesmo que é só na cidade? Eles estão em todo o lugar! Temos que ficar atentos!

Os dois começaram a andar em direção ao limite da cidade. Christian estava do seu lado e, Katrina ainda conseguia ver a marca do soco que ele havia levado dela. Sorriu. Sorriu de nervoso. Ela sabia que sua vida dali em diante estava por um fio.






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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Mandem Reviwes!