Amores Distantes escrita por Karina Barbosa


Capítulo 46
Final Feliz


Notas iniciais do capítulo

E aí?
ENFIM O ÚLTIMO CAPÍTULO!!!
Bom, o que eu posso falar sobre Amores Distantes??? Foi a minha primeira fic e eu amei escrevê-la! Agradeço a todos os comentários (positivos e negativos). Espero muito, muito mesmo que vocês tenham gostado de lê-la. Eu tô aqui tentando não chorar T.T ......
Esse capítulo ficou enorme, mas de foi o capítulo que eu mais gostei de escrever e eu quis fazer uma coisa especial (por isso tá tão grande). Vocês descobrirão quem é o casal novo!!! Enfim, espero que gostem!!!
Boa leitura!



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– Eu Jonas Maciel, recebo-te Elizabeth Costa como minha esposa e prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

– Eu Elizabeth Costa, recebo-te Jonas Maciel como meu esposo e prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

Trocamos as alianças.

– E eu vos declaro marido e mulher. – disse o padre – Os noivos já podem beijar as noivas.

Amanda beijou o Nicolas e o Jonas me beijou. Escutamos aplausos e gritos de histeria do Santiago.

Flashback off

– Satisfeita? – perguntei à garota de cabelos pretos e olhos verdes de dez anos, sentada no colo do pai dela.

– Você e o papai casaram num casamento duplo com o Nicolas e a Amanda? E o tio Santiago usou um terninho rosa pink? – perguntou Natalie – E eu levei rosas até ao altar?

– Exatamente. – respondeu Jonas. Ele a tirou do colo dele.

– Mamãe – chamou um garotinho de três anos muito parecido com o Jonas sentado no meu colo – quem são aquelas três ali? – perguntou Eduardo apontando para o criado mudo ao lado da cama de casal em que estávamos sentados assistindo televisão.

Olhei para os porta-retratos que ficavam no criado mudo.

– Aquelas são Natasha, Margaret e Ruth. – falei apontando para cada foto – Elas são... Três anjinhos da guarda.

Terminamos o nosso café da manhã na cama. Natalie pôs tudo em cima da bandeja e saiu do meu quarto. Eduardo a acompanhou. Fitei Jonas. Ele já estava com alguns cabelos brancos.

– Vou tomar banho. – falei.

– Ok. – disse ele. Quando eu estava descendo da cama, ele puxou meu rosto e me deu um beijo. Abracei o e ficamos deitados na cama, eu por cima dele. Afastei-me por falta de ar.

– Depois, as visitas já estão chegando. – falei levantando da cama.

Entrei no banheiro, me despi e comecei a tomar banho.

Bom, o que aconteceu...

Depois que a polícia chegou, viram o Erick morto no chão da sala e Jonas disse para eles que o Erick estava drogado e caiu da escada com uma faca. Ele disse isso para não incriminar a Amanda, pois ela seria acusada de assassinato por ela ter cortado ele. Mas ela me explicou que o tempo todo ela segurou nos pulsos do pai dela, não na faca. Levamo-la imediatamente para o hospital. Ela sobreviveu. Levou alguns pontos na barriga e engessou o pé.

Nós quatro viemos para Argentina, nem fomos para o enterro do Erick. Como ele e Ruth estavam mortos, a empresa da família ficou toda para o César. Meus pais quase enfartaram quando descobriram que eu e o Jonas estávamos juntos de novo. Eles tiveram que voltar a trabalhar, no Brasil.

Não foi nada fácil ter sete pessoas (Eu, Jonas, Ferris, Guilhermina, Amanda, Nicolas e Santiago) morando numa só casa, ainda ela sendo pequena. Depois de um tempinho vendemos a casa e compramos uma maior, que é essa que estamos morando agora. Vale lembrar que Bernardo passou a morar conosco.

E os anos foram passando. Jonas conseguiu me convencer a ter mais um filho, que é o nosso querido Eduardo. Foi a única vez que fiz parto cesariana. A Amanda e o Nicolas não moram mais conosco. Moram muito, muito longe!

Terminei meu banho. Jonas foi tomar o banho dele. Vesti roupas frescas e saí do quarto. Desci as escadas em direção ao primeiro andar. Lá avistei um casal de adolescentes na sala de estar. Uma garota de dezoito anos, cabelo castanho claro e pele morena clara usando óculos de grau enquanto lia um livro. Ela estava sentada no sofá. E o garoto, da mesma idade, tinha cabelo castanho chocolate, pele clara e olhos verdes como os meus. Ele estava deitado no sofá com a cabeça sobre as pernas da garota.

– Ferris tira os pés de cima do sofá! – ordenei de longe. Ele bufou e sentou no sofá.

O que dizer sobre Ferris e Guilhermina? Agora ela faz faculdade de filosofia e ele disse que não quer fazer faculdade. Ferris ajuda Santiago a administrar o Restaurante do Santiago, que agora se chamava assim. Ah, Ferris e Guilhermina namoram já faz dois anos e meio. Eu lembro que foi ela quem pegou o buquê de noiva da Amanda, quando ainda era uma criança. O meu quem pegou foi o Santiago.

Olhei para ela. Parecia aflita.

– Tudo bem querida? – perguntei.

– Ah, sim mãe! – disse ela nervosa. Ferris encostou a cabeça no ombro dela. Com o tempo, o Nicolas e a Guilhermina passaram a me chamar de mãe, Amanda e Ferris chamam o Jonas de pai.

Ele deu um selinho nela. E mais um e mais um! Ela abriu um sorriso nervoso.

Jonas passou por mim, passando a mão no meu bumbum. Ele poderia estar envelhecendo, mas a sua safadeza era permanente. Ele mandou para mim seu típico olhar travesso. Bufei.

Escutamos a campainha. Jonas foi abrir a porta e ficou de joelhos. Duas criancinhas o abraçaram. Um casal de irmãos gêmeos, ambos com cabelo preto e liso e olhos azuis. Eles eram sorridentes e carismáticos. Os dois tinham cinco anos.

– Acho que o vovô está ficando velho! – falou Jonas levantando eles dois fazendo voz de cansado.

– Ora, ora, ora! Se não são o tico e o teco! – provocou Ferris. Lancei para ele um olhar de “não fale assim com os seus sobrinhos”.

– Oi vovó! – disse a menina. O menino disse o mesmo. Eles se chamam Melinda e Miguel.

Eles dois me abraçaram. Foi um abraço bem apertado, afinal fazia muito tempo que eu não os via.

– Cadê os pais de vocês? – perguntei.

– Estão lá fora. – disse Melinda – Descarregando as nossas malas.

– E discutindo! – completou Miguel.

Levantei uma sobrancelha. Apareceu um casal de adultos. Um homem atlético de cabelos negros como o pai. Muito parecido com o Jonas e o Eduardo.

– Ah, oi mãe! – disse Nicolas. Ele estava cheio de malas. Derrubou algumas no chão – Oi pai.

– Oi filho. – falei. Jonas também o cumprimentou.

Nicolas lançou um olhar irritado para esposa dele. Uma mulher esbelta de olhos azuis e cabelo cor de chocolate. Ela ergueu uma sobrancelha olhando para ele e fez biquinho.

– Amanda e Nicolas – chamou Jonas – o que está acontecendo com vocês dois?

– Ele quer que o nosso próximo filho se chame Antônio José, mas eu quero Tomás! – falou Amanda.

Jonas e eu rimos do motivo da discursão.

– Filha você tá grávida? – perguntei dando um abraço nela.

– Não! – respondeu – Planejamos ter mais um filho. Ou filha.

– Se for menina, eu quero Joanne. – rebateu Nicolas.

– Oh, Nicolas! – choramingou Amanda – Eu queria Sophie. – ela bateu as mãos nas pernas.

– Cadê Amanda? – perguntou Jonas.

Amanda abriu uma das malas e tirou uma caixa de papelão. Lá tinha um troféu. Mas não era qualquer troféu. Era o Oscar de Melhor Roteiro.

Bom, a Amanda se tornou atriz, produtora, diretora e roteirista. Além de dançarina também. O Nicolas terminou a faculdade de Engenharia. Eles dois moravam nos Estados Unidos com a Melinda e o Miguel. A cada seis meses eles vinham nos visitar.

– Parabéns. – disse o Jonas abraçando a – Eu me orgulho de ser seu pai Amanda.

Só eu e ela sabemos o quanto era bom ela ouvir isso.

E O QUE ACONTECEU COM O SANTIAGO? Eu tive que pagar a tatuagem dele. É uma borboleta verde perto da virilha. Eu não vi! Ele que me disse! Ele namora o Bernardo. Sem contar que o restaurante agora estava melhor do que nunca. Santiago estava feliz, muito feliz! Ele deu apelidos para os meus filhos: Amandita, Ferrizinho, NatLu e Duduzinho.

E quanto a Eleonora? Teve uma vez que eu e o Jonas estávamos vendo o jornal e ela apareceu. Foi presa por prostituição ilegal e tráfico de armas.

Você deve pensar que eu sou a única que não trabalha e nem estuda nessa família. Uma vez o Jonas brincou dizendo que a minha história de vida era quase impossível de se acreditar, porque parecia muito fictícia e maluca. Foi aí que uma ideia surgiu na minha cabeça. Eu publiquei um livro. Fiz hora com o Jonas pondo como título aquela frase dele: Amores Distantes. Consegui muito dinheiro com aquela publicação.

– QUEM AQUI ESTAVA SENTINDO A MINHA FALTA? – entrou Santiago, alegre como sempre. Melinda e Miguel foram abraça-lo – Como vão vocês minhas coisas fofas?

– Bem! – disse Melinda – Só que...

– É estranho a gente ter que responder quem são nossos avôs e avós maternos e paternos para a professora. – terminou Miguel.

Nós todos rimos, menos a Guilhermina. Ela continuava aflita. Ferris lançou para ela um olhar de “vai dar tudo certo”. O que ela tinha? Eles se beijaram. Um beijo apaixonado e puro.

Santiago estava preparando uma macarronada para todos nós. Sentamos à mesa a espera do almoço. Fiquei com o Eduardo nos braços. Que menino pesado! E ele ainda queria ficar pulando nas minhas pernas. Mas era impossível dizer não àquela fofura.

– Ai, que fome! – disse Jonas.

– Eu também estou morrendo de fome Jonas. – falou Ferris. Jonas olhou para ele duvidoso. Porque toda vez que o Ferris aprontava alguma coisa, ele chamava o Jonas pelo nome. Olhei de relance para Nicolas e Amanda. Ele deu um beijo na testa dela e ela lhe respondeu com um selinho.

Santiago trouxe a comida e nos serviu. Você deve pensar que somos uma família feliz, unida e que pouco tem desavenças! Mas...

– Guilhermina por que você está assim tão... Preocupada? – perguntou Jonas. Ela respirou fundo.

– Pai, eu preciso confessar uma coisa. – disse ela segurando a mão do Ferris – E acho melhor falar na frente de todo, porque assim o senhor não mata o Ferris por causa das testemunhas aqui presentes.

Jonas ergueu uma sobrancelha. FERRIS COM CERTEZA TINHA APRONTADO ALGUMA COISA! Por isso ela chamou o Jonas pelo nome!

– Fale. – disse Jonas segurando um pouco com suco de laranja. Começou a beber.

– Pai, eu estou grávida. – falou Guilhermina de uma só vez. Todos nós arregalamos os olhos.

Aquilo foi como uma bomba para o Jonas, pois ele cuspiu o suco a centímetros de distância.

– O QUE? –gritou Jonas – Ferris o que foi que você fez com a minha filha?

– Eu acho que o que eu fiz com a sua filha foi bem óbvio! – disse Ferris.

– Papai, o que o tio Ferris fez com a tia Guilhermina? – perguntou Miguel inocentemente. Amanda e Nicolas lançaram um olhar de “cala boca” para o irmão deles.

– O mesmo que o seu pai fez com a sua mãe. – respondeu Ferris sorrateiramente.

– Mamãe, o que o papai fez com a senhora? – perguntou Melinda.

– Cala boca Ferris ou eu juro que vou te dar uma surra! – gritou Amanda.

Jonas ia se levantar, mas Santiago, que estava ao seu lado o segurou. Guilhermina estava ao lado do pai.

– Eu sabia que esse menino de mente suja ia poluir a cabecinha infantil da minha filha! – falou Jonas.

– Também não precisa de tanto! – falei tentando acalmá-lo.

– Não precisa de tanto? – questionou Jonas – Eu sabia que deixar esse garoto dormir no porão não seria uma boa ideia!

O quarto do Ferris é o porão. Ele zela pela privacidade dele. Natalie e Guilhermina dormem num quarto só delas, Santiago dorme em outro com Bernardo, Eduardo dorme sozinho no quarto que antes era do Nicolas e eu durmo no meu quarto com o meu marido.

O Ferris podia explodir uma bomba naquele porão que ninguém ia escutar.

– Me deixa ver se eu entendi! – falou Ferris num tom alto – Você Jonas pode dormir com a minha mãe à vontade. O seu filho – apontou para o Nicolas – casou com a minha irmã e a engravidou de gêmeos! Mas eu não posso fazer nada disso com a sua filha que é minha namorada?

Jonas mandou um olhar mortal.

– CORRE FERRIS! – gritou Guilhermina.

Eles dois correram desesperados pela casa e o Jonas correu atrás. Todos nós corremos atrás deles três. Ferris se escondeu no porão junto com a namorada. Trancou a porta que dava acesso a escada que levava ao porão.

– ABRAM ESSA PORTA! – ordenou Jonas batendo na mesma.

– Não abro! – falou Ferris do outro lado da porta.

– AGORA NÃO É HORA PARA BRINCAR! – alertou Guilhermina.

– Jonas vem cá. – falei puxando o pelo braço. Pus o Eduardo no chão e ele abraçou a perna do Santiago.

Aos poucos fomos saindo dali. Fomos para uma varanda que fica na parte de trás da casa. Mandei-o sentar numa rede que estava estendida.

– Fica calmo! – falei de frente para ele.

– É aquele menino! Ele engravidou o meu bebê! – ele parecia um pai coruja angustiado.

– O seu bebê tem 18 anos e faz faculdade! – lembrei – E ele tem um emprego. Não há nada com que você tenha que se preocupar. Não se esqueça de que você o considera seu filho também!

Ele respirou fundo.

– Tudo bem. – falou.

Ele se levantou e beijou a minha testa. Voltamos para sala. Todos estavam lá. Ferris e Guilhermina olharam para Jonas de maneira medrosa. Mas o Jonas abraçou eles dois. Fiz o mesmo. Uma música começou a ecoar pela sala por causa de um programa de televisão.

Nicolas puxou Amanda para dançar. E não era qualquer dança. Era tango. Eles começaram com passos lentos de para lá e para cá, mas logo ela laçou a cintura dele com a perna direita. Ele a inclinou para trás, fazendo a encostar os cabelos no chão de cerâmica. Quando ela voltou, ele a beijou apaixonadamente.

– ECA! – falaram Melinda, Miguel e Ferris em coral. Ri disso. Vi que Bernardo já tinha chegado. Ele sentou ao lado do Santiago no sofá e os dois começaram a conversar.

Jonas sentou numa poltrona. Eu ia sentar no braço da poltrona, mas ele me puxou fazendo com que eu me sentasse no seu colo.

E ficamos a observar a família que construímos. Natalie brincando com Eduardo, Melinda e Miguel no chão. Guilhermina sentada ao lado do Ferris. Ambos sorridentes, sendo que ele estava acariciando a barriga dela. Santiago feliz com o homem da vida dele. Amanda e Nicolas dançando de maneira apaixonada.

Fitei Jonas. Ele ficava me olhando com aqueles olhos castanhos. Passei a mão nos cabelos dele. Vê-lo com cabelos brancos, por mais que sejam poucos, era... Não sei o que dizer. Toda vez que eu olhar para ele, vou lembrar-me daquele adolescente rebelde e brincalhão. Aquele adolescente por quem eu me apaixonei e construí uma história de amor diferente. Cheia de altos e baixos. Mas que apesar de todas as dificuldades... Continuamos nos amando!

– Que foi? – perguntou ele.

– Nada. – nós dois sorrimos – Eu te amo Jonas!

– Também te amo.

– E até quando vai me amar? – brinquei. Ele bufou sorridente.

– Até o momento da minha última respiração.

Nos beijamos. Um beijo intenso e apaixonado.

Desgrudamos nossos lábios sorrindo um para o outro.

Ah, como eu amo esse garçom!

Fim


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM???
GOSTARAM??? E esse casal novo (Ferris + Guilhermina = Ferrismina eu acho kkkk)
Liz está feliz com o Jonas e os filhinhos, Amanda não poderia estar mais feliz casada com o Nicolas e com um pai que a ama de verdade, Santiago com o Bernardo boymagia, Ferris e Guilhermina como papais de primeira viagem!!! E o que acharam do livro da Liz? kkkkk
Gostaram da Natalie e do Eduardo? E da Melinda e do Miguel? Achei os quatro umas fofuras!!!
Qualquer dúvida me perguntem.
BOM, é isso!!! Minha primeira fic está terminada... Missão cumprida! Espero que tenham gostado do final!!! Vou sentir muitas saudades dos comentários de vocês T.T Sejam bem sinceros nos comentários, por favor!
Tchau, beijocas e tudo de bom para vocês!!!



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