Sabe tudo tem um começo, meio e fim e ao decorrer de toda historia tem o porquê e o como chegou ao final, mesmo assim ninguém sabe explicar da onde vem às palavras escritas, dos poemas lidos, da fantasia composta, da magia investida, apenas fragmentos....fragmentos que não sabemos de onde vem e pra onde vão....fragmentos sem fim.

Eu podia imaginar que isso iria acontecer que terminaria assim, mas eu não queria, queria algo no qual eu não me arrependesse, no qual eu pudesse dizer o que eu realmente sentisse sem mentiras, que sem despedidas eu pudesse apenas dizer à verdade que todos esconderam, mas que eu sabia desde o inicio, até agora e nem me dei conta, parem o tempo! Eu quero volta. Parem o mundo! Eu quero descer. Parem tudo eu quero saber como vim parar aqui! E vocês também devem querer. Voltaremos então, imagine uma menina de cabelos longos e lisos, com olhos escuros e pele clara, nem tão alta, mas também não tão baixa,sim essa sou eu, Aoi, Sora Aoi e tenho quinze anos de idade, levo uma vida normal até cruzar com um menino estranho. Não que eu seja desligada ou no meu mundinho só que às vezes não presto atenção ou bato de frente com alguns postes e portas pelo caminho isso não é exatamente minha culpa, eles que entram na frente (talvez seja só talvez).

Ele parecia ter a minha idade mais era estranho, quer dizer diferente, usava uma capa preta, cabelos escuros até antes do ombro e não dava pra enxergar-lhe os olhos que eram tampados por duas grandes lentes dos óculos que usava, quando nos esbarramos ele deixou cair algo, mas sem perceber, pediu desculpa e saiu apressado como aquele coelho da “Alice no país das maravilhas”, peguei o objeto e corri atrás dele para devolver, só que quando virei à esquina ele não estava mais lá. Não pude acreditar que o perdi de vista, mas como não tinha mais jeito levei o objeto pra casa, chegando vi que não havia ninguém em casa e o almoço estava na mesa, subi pra me trocar, quando olhei o objeto que estava envolvido em um pano bem sedoso... ”Será que eu abro pra ver o que é? Ou não? ou sim? Aaaaaaah não Aoi, você não pode, não é seu! M-mas assim eu morro de curiosidade... Mas não devo nyaaaaa” encarando o pano, me aproximava e quando eu estava quase pegando ouvi:

– Tadaima – Natsu

– Okaeri Oni-chan – Aoi descendo rapidamente a escada – Não ia fazer trabalho da faculdade hoje?

– Sim – entra – só que eles desmarcaram – (Natsu )

– Hum... Mamãe deixou a comida pronta, depois de comer vou à casa da vovó – Aoi

– Ok “fofinha” – aperta minha barriga – vamos comer pra aumentar sua “fofura” hahahaha –Natsu

– Nyaaa ONI-CHAN , Baka – Aoi

–hahahahahahahaha calma fofinha – Natsu

– dá pra parar de ser malvado, por favor? Seu chato – Aoi

– Hai Hai, eu sei q você me ama – beija minha testa – Natsu

– Waa - Aoi

Como podem ver, esse é o meu irmão, Sora Natsume, mas os amigos o chamam Natsu, ele vive me incomodando e chamando de fofinha, fazer o que, apesar de não parecer agora ele tem 21 anos e está na faculdade, mas ele é um bom irmão. Nos dois comemos e depois sai pra ir à casa de minha avó, eu adoro a ela, é a pessoa que mais me entende e também gosto das historias q ela me conta, mas só fui lá dessa vez para contar do encontro com o menino. Acabei passando praticamente o dia lá, voltei para casa antes de escurecer, chegando lá, oni-chan estava no seu quarto, dei boa noite a ele e fui dormir, tive um sonho maluco naquela noite, sonhei com aquele menino em quem esbarrei em uma floresta e apareciam imagens em minha mente de uma linda mulher com cabelos que se pareciam com a neve de tão brancos, longos e lisos e seus olhos pareciam um arco-íris, as imagens iam se embolando quando de repente o preto tomava conta de tudo e no escuro alguém me dizia “Você não deve viver”, “suma”, acordei no susto e com o despertador tocando.