Hey Arnold, Um Amor Inocente escrita por Folhas ao vento


Capítulo 4
Capítulo 4 O Alivio




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                                              Visão de Helga:

Voltei para casa naquele dia pra baixo e com minha roupa suja de comida, Miriam já estava preparando o jantar e Bob estava assistindo beisebol, entrei no meu quarto deitei na cama olhando pro teto não tinha nada de interessante, mas olhei mesmo assim, tive de trocar de roupa, minhas roupas estavam horríveis tomei um banho e voltei para o quarto, meia hora depois o telefone começou a tocar corri para atender, mas Bob atendeu primeiro.

Bob: - Alô?

Arnold: - Alô Sr Pataki? A Helga esta?

Bob: - Quem é que tá falando?

Arnold: - É o Arnold, amigo dela.

Bob: - Olga! Telefone pra você.

Helga: - É Helga papai.

Bob: - Não importa é um tal de Arnold pra você.

Helga: - Arnold!?

Corri para pegar o telefone, mas Bob me impediu.

Bob: - Ei, ei não quero nem um garoto cercando a minha casa só pra falar com você entendeu?

Helga: - Entendi papai, me dá logo o telefone.

Ele me deu e voltou a assistir o jogo.

Helga: - Ar... Arnold?

Arnold: - Helga? Tudo bem?

Helga: - Tudo, mas por que ligou?

Arnold: - Por nada, eu só queria pedir desculpas.

Helga: - Pelo que?

Arnold: - Por sempre te deixar irritada, eu acho.

Helga: - Eu tô pensando que tenho algum motivo especial para sempre implicar com você mais do que os outros?

Arnold: - Por que, tem?

Helga: - Não, que dizer, tem.

Arnold: - Ahm...

Helga: - Mas ele não é da sua conta.

Desliguei na cara dele. Fiquei tão irritada que resolvi dar uma volta por aí, meus pais não iam notar mesmo, então nem avisei, peguei meu casaco no armário e saí, a noite estava escura e sem lua e as estrelas se destacavam no céu, aproveitei e comprei mais tinta spray já que minha pintura estava pela metade, depois fui direto para o cais onde eu e Arnold nos demos bem pela primeira vez no dia de Ações de graças, nunca me esqueci desse dia. Como tinha comentado antes, o céu estava tão escuro que não dava pra saber o limite do céu e do mar e as estrelas refletiam naquele mar calmo, então fiquei sentada lá esperando o tempo passar.

                                              Visão de Arnold:

Não havia entendido nada, eu ligo pra ela para pedir desculpas e ela simplesmente desliga na minha cara, qual e o problema com essa garota? Mais tarde liguei de novo para lá na esperança da gente conversar com mais calma.

Miriam: - Alô?

Arnold: - Alô Helga?

Miriam: - Não aqui e a Miriam, a Helga saiu e até agora não voltou.

Arnold: - Mais pra onde ela foi?

Miriam: - Eu que vou saber pra onde essa menina foi? A Olga nunca deu esse trabalho pra gente.

Naquele que momento entendei o porquê a Helga agia desse jeito.

Arnold: - Mas você não tem o celular dela?

Miriam: - Espere, eu vou passar para você.

Ela me passou e fui atrás dela, já estava perto da sorveteria quando liguei para ela.

Helga: - Alô?

Arnold: - Helga onde você tá?

Helga: - Arnold!?  Quem te passou meu número?

Arnold: - Não interessa, onde você tá?

Helga: - Vai me seguir agora?

Arnold: - Olha Helga eu cansei de você sempre se desviar das minhas perguntas, a gente precisa conversar e você sabe disso.

Helga: - Tá bem, eu tô no cais.

Arnold: - Tudo bem não sai daí já tô chegando.

Demorou uns 12 minutos, mas consegui chegar, ela estava lá apoiada em uma das barras vendo o mar.

Arnold: - HELGA!!!

Gritei, ela se virou me olhando com ar de surpresa.

                                             Visão de Helga:

Cara ele realmente veio, não acreditava nesse cara ele veio correndo até mim e quando parou apoiou suas mãos nas pernas e começou a respirar ofegante, parecia que ele tinha corrido de sua casa até aqui.

Arnold: - Helga a gente precisa conversar.

Helga: - Você já me disse isso Arnoldo.

Arnold: - Helga o que eu fiz para você sempre me tratar tão mal?

Helga: - Não e o que você fez, mas sim o que você não fez.

Arnold: - Como assim?

Ele me perguntou confuso.

Helga: - Mais que droga, eu não sei o que é, mas pelo simples fato de você sempre ser o cara que tem a razão é-éh sempre ajudar as pessoas isso me deixa estressada, é que você é simplesmente o garoto perfeito.

Arnold: - Como assim?

Helga: - Eu não vou REPETTTIIIIRRR!!!!

                                           Visão de Arnold:

Ela andou tanto que acabou caindo na água, corri até a ponta do cais e me abaixei para ver se estava tudo bem.

Arnold: - Helga, você esta bem?

Helga: - Eu tô, eu acho.

Não resisti e comecei a rir muito alto, e Helga fez aquela cara de raiva como sempre.

Helga: - Tá, já acabou a graça, me ajuda a sair daqui.

Ainda rindo um pouco estendi minha mão para pegá-la, mas ela puxou para dentro da água também.

Arnold: - Mas que droga Helga.

Helga: - Hahaha, que mando rir de mim.

Arnold: - Idiota.

Joguei água na cara dela e fomos nadando até a praia. Não parávamos de rir um minuto sequer ao chegarmos à praia deitamos um do lado do outro olhando o céu observando as estrelas.  Deitei de lado virado pra ela a observando.

Arnold: - Eu sabia.

Helga: - Sabia o quê?

Arnold: - Que você não e tão má assim.

Helga: - Não sou má porque quero, mas porque é preciso.

Arnold: - Como assim?

Helga: - Eu simplesmente não consigo ser aquela garota boazinha que as pessoas gostam,  que você gosta.

Arnold: - Quem disse que eu quero uma garota boazinha?

Antes dela responder eu a beijei, ela ficou um pouco corada, mas não recuou e retribuiu o beijo.

                                                Visão de Helga:

Senti meu coração bater tão forte que nem sei como não tive um ataque cardíaco era meu sonho se tornando realidade.

Helga: - Te amo.

Senti um alivio no peito, aquelas palavras saíram de minha boca fazendo todas às angustias que sentia por anos desaparecessem.

Arnold: - Também te amo.

Todos os meus sonhos estavam se realizando naquela noite, deitei minha cabeça em seu peito e começamos a conversar durante horas como nem um de nós queria ir pra casa, dormimos lá mesmo eu e ele juntos como verdadeiros amantes.

Continua...


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