Highschool Of The Dead escrita por Saya Shimizu


Capítulo 14
A Missão Parte I


Notas iniciais do capítulo

Yoo Minna!

O capítulo final ficou muito grande, quer dizer né, maior do que eu costumo postar, então eu resolvi dividi-lo em dois ^-^
Quero agradecer de novo a Juh Calheiros por sempre comentar meus capítulos *-*
Sem mais delongas,
Boa Leitura!



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Era cedo quando acordei com um barulho, para ser mais exato, um alarme. Será que os zombies conseguiram invadir aqui? Levantei da cama o mais rápido que consegui e corri para o corredor, meus amigos já estavam lá.

– Que diabos está acontecendo? - Perguntei ainda sonolento.

– Não sei, talvez seja só um exagero e não está acontecendo nada. - Disse Rei.

– Aham... Duvido muito. - Disse Saya ironicamente.

– Fiquen quietos, o Sr. N está vindo. - Disse Saeko apontando para o corredor.

– Pessoal, sigam-me, vamos até o refeitório. Temos um recado importante para todos. Todos ficaram curiosos com esse recado, mas também, muito preocupados.

Seguimos o Sr. N até o refeitório e todos já estavam lá. As mesas e os bancos haviam sido reorganizados, colocaram-nas de lado enquanto os bancos estavam reunidos em frente a um espaço livre, onde o Yukio se encontrava.

– Sentem-se, e façam silêncio. - Sr. N murmurou e foi em direção ao Yukio.

– Ele falou como se nós fossemos crianças, que babaca. - Reclamou Saya quando o Sr. N já tinha tomado distância.

– Relaxa Saya, não começa. - Eu disse e ela apenas revirou os olhos.

Quando o silêncio predominava o espaço, o Yukio se pronunciou.

– Caros colegas, estamos em uma situação crítica, nós tínhamos resolvido não contar nada para não assustar ninguém...

– Sabia que eles estavam escondendo alguma coisa. - Disse Saya cruzando os braços e a Saeko tapou a boca dela, depois ela fez uma cara de indignada, mas não reagiu e ficou calada.

– Mas agora, não temos mais escolha a não ser falar. - Yukio falava com uma expressão triste e abalada. - Os EUA tiveram esse plano desde o começo, fizemos tudo o que podíamos para poder persuadi-los, mas não adiantou de nada.

– Mas afinal qual é esse maldito plano?! - Um dos soldados se manifestou.

– Bom... - Sr. N tomou a palavra e deu um suspiro triste antes de continuar. - Eles querem praticamente... Destruir o mundo.

O refeitório virou um caos, todos começaram a gritar e a conversar alto, todos queriam saber o motivo pra isso. Tudo bem que os EUA sempre foram individualistas e egoístas em relação ao mundo, mas agora querer destruí-lo? Isso ai já é demais!

– Como assim destruir o mundo? Eles não têm esse direito! - Gritou Saya indignada depois que as outras vozes diminuíram.

– Explicando melhor essa "destruição", eles querem liberar cinco bombas nucleares, uma em cada continente. E isso, seria mais que o suficiente para acabar com o mundo. - Disse Yukio.

– Com certeza devem existir milhares de pessoas inocentes que sobreviveram neste apocalipse, eles não podem fazer isso! - Dessa vez foi Rei que se manifestou.

– Como, por exemplo, tem uma vila no interior de Tóquio que nos abrigou, ela era bastante resistente contra os zombies. - Lembrou Saeko.

– Sim, nós sabemos que existem milhares de sobreviventes, porém existem bilhões daqueles monstros. Vocês sabiam que mais de 70% da população mundial sofreram com o T-Vírus?! Com essas estatísticas, o plano elaborado pelo Japão, cujo era atrair os Zombies para um lugar grande e depois queimá-los, ficou fora de cogitação. - Gritou Sr. N.

– Realmente a situação é grave, gravíssima, mas ninguém quer morrer! - Interviu outro dos soldados.

– Esperem, me deixem terminar de explicar! Os EUA também nos deu uma esperança... - Falou Yukio e todos ficaram quietos.

– Também né, é o mínimo que eles deviam fazer. - Disse Saya e novamente, a Saeko tapou a boca dela.

– Eles estavam criando, já faz um ano mais ou menos... – O Sr. N estava explicando, mas foi interrompido por Saeko.

– Espera ai! Como assim um ano? O apocalipse começou a pouco mais de um mês.

– Srta. Saeko, em pouco mais de um mês, começou aqui no Japão. Porém, o T-Vírus já existia em outras partes do mundo. – Sr. N explicou e a Saeko assentiu. – Continuando, eles estavam criando dois submarinos enormes que aguentam milhares de pessoas. Eles terminaram um, mas o outro ainda está longe de terminar, pois afinal, o submarino é gigantesco. Eles deram o prazo de doze dias para todos os sobreviventes chegarem lá.

Todo o caos no refeitório começou novamente, tipo... Isso é possível? Como iremos chegar lá em doze dias? E como todos os outros sobreviventes saberão disso? Quer dizer, acho que eles nem sabem que os EUA pretendem acabar com o mundo.

– Como assim caras? Eles estão loucos ou o que?! É praticamente impossível chegar lá em doze dias! E os outros sobreviventes? Onde eles ficam nesse assunto?! - Dessa vez fui que me manifestei.

– O presidente dos Estados Unidos disse que ele já providenciou o aviso mundial, em todos os rádios, televisões e em todos os canais do mundo ele deu esse aviso. – Disse Yukio.

– Mas e quem não tem nem rádio e nem televisão? - Perguntou Rei.

– Nesses casos, infelizmente, não podemos fazer nada.

– Ou seja, eles que se ferram. - Murmurou Saya. - E Saeko! Não ouse tapar minha boca! - Saeko apenas revirou os olhos e voltamos a prestar atenção.

– Ao menos aqui no Japão, nos prédios mais altos demos esse aviso também, então eu creio que qualquer sobrevivente aqui, já está alertado. - Explicou Yukio.

– Mas mesmo que todos já estejam alertados, como iremos ir do Japão para os Estados Unidos? - Disse outro dos soldados.

– Se vocês ficassem quietos, eu ja teria explicado! - Gritou o Sr. N e definitivamente o silêncio reinou. Ele pigarreou e continuou. - Como, infelizmente, a construção da pista aérea para esta base militar foi cancelada, teremos que ir ao aeroporto internacional de Tóquio e para isso, teremos que usar vários de nossos tanques de guerra.

– Mas não temos tantos tanques. - Disse um soldado.

– Mas temos um ônibus militar. - Acrescentou Yukio.

– Então qual é realmente o plano? - Falou Saya.

– Resumindo tudo isso... - Sr. N tomou a palavra e todos ficaram quietos. - Os EUA irão destruir o mundo liberando cinco bombas nucleares nos cinco continentes, e eles programaram essas bombas para daqui a quinze dias, mas temos apenas doze para chegarmos lá. Portanto, iremos utilizar nossos três tanques de guerra e nosso ônibus militar para chegarmos ao aeroporto internacional de Tóquio e usaremos o nosso avião jumbo.

– Os tanques suportam duas pessoas, ou seja, precisaremos de seis pessoas que queiram servir de cobertura para o ônibus, cujo suporta trinta pessoas. - Explicou Yukio. - Mas para escolhermos esses voluntários, antes escolheremos as exceções.

– Exceções? - Todos ficaram se perguntando o que ou quem eram as exceções.

– Sim exceções. Como médicos, cientistas, crianças e etc. - Respondeu Sr. N. – Essas exceções serão as primeiras à entrarem tanto no avião, quanto no submarino.

– Fizemos uma lista, e dentro dela está: Alice, Saya, Rei, Takashi e Saeko por serem crianças. - Quando Yukio terminou de falar "por serem crianças" a Saya ficou extremamente emburrada, ela odiava quando éramos comparados com crianças. - Shizuka, Mei, Husui e Rue por se especializarem em medicina.

"Ufa, a Srta. Shizuka foi incluída." - Pensei.

– E por último os cientistas, Sr. N, Kuruno e Iraku. Ah e obviamente também Hiashi, por ser nosso único piloto. As exceções não poderão ficar nos tanques. E então, quem se habilita para ficar nos tanques? - Perguntou Yukio e em seguida seis soldados levantaram os braços.

– Obrigado por terem sidos colaboradores e voluntários para essa nossa missão. - Agradeceu Sr. N e prosseguiu com a palavra. – Daremos início à nossa saída amanhã, pois iremos preparar todas as armas e mantimentos que conseguimos, por favor, se preparem. Isso não vai ser fácil!

Todos ficaram assustados e ao mesmo tempo ansiosos para amanhã, e com toda a certeza, aquilo não vai ser fácil. Saímos do refeitório e fomos para os nossos quartos, estava entrando no meu quarto quando Saya fez um sinal para que todos nós entrássemos no quarto dela. Assim que entramos ela fez um sinal para que sentássemos na cama.

– Que sensação de Déjà vu. – Rei cochichou no meu ouvido e eu concordei com a cabeça.

– Enfim... – Disse Saya enquanto fechava a porta do quarto. – O que vocês acham disso?

– Disso...? – Perguntei.

– Disso! Essa “missão de fuga”.

– Estou com medo. – Disse Alice e como sempre, acompanhada por Zeke em seu colo.

– Fique calma querida, vamos ficar juntas, não se preocupe. – Disse Srta. Shizuka.

– É fica calma, nada de ruim vai acontecer com a gente. – Disse Rei.

– Tivemos sorte de todos nós estarmos na lista de exceções. – Eu disse.

– É, apesar de eu não gostar que nos tratem feito crianças que não sabem de nada... – Saya dizia irritada. – Tenho que confessar que tivemos sorte. Pelo menos temos certeza de que vamos entrar no submarino.

– Ah cara, só estou prevendo, aquilo vai ser um caos total, principalmente quando for a hora de todos entrarem no submarino. – Disse Saeko com o dedo na boca e uma expressão preocupada.

– É. Não quero nem pensar nesse dia. – Disse Saya e todos nós suspiramos. – Bom... Agora vamos arrumar nossas coisas, de novo!

Suspiramos novamente e a cada um foi de encontro ao seu quarto arrumar suas coisas, e depois fomos pegar nossas armas que tínhamos deixado com o Yukio. À partir daí, o resto do dia foi o de sempre, almoçamos, jantamos e fomos dormir, amanhã será um looongo dia.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? *--*
Comentem! Favoritem! Recomendem! Brinks' kkk' exagerei.
Enfim, espero que tenham gostado.
Beijinhos e até o próximo capítulo :3



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