Prova De Amor escrita por Pear Phone


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Aqui vamos nós!
Uma boa nite para vcs ;)



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9 horas / PM

–Preciso ir a um lugar importante hoje, Freddie. - Ela disse-me enquanto comia uma das fatias de pizza sobre a mesa.

–Onde? - Perguntei.

–Logo você saberá. - Indagou. Não acredito que Sam estava me omitindo tantas coisas.

–Eu gostaria de saber sobre isso. - Falei sarcástico.

–Só estou te avisando que vou precisar sair agora, para que você não se preocupe se eu sumir enquanto lava a louça. Mas não é nem um pouco necessário que saiba mais sobre isso.

–Já é noite, e eu não acho que seja seguro que você saia agora. - Eu disse com seriedade, desta vez.

–Prometo que não farei nada de errado, se me prometer que não vai me seguir...

–Não posso deixar você sozinha, isso quebraria outra promessa.

–Por que não pode confiar em mim por ao menos um segundo? - A loira dirigia-me as palavras decepcionada.

–Nunca disse que não confio em você, só acredito que se não pode me levar à este "tal lugar", há algo por trás disso... - Disse-lhe desviando-lhe o olhar.

–Desta vez eu preciso ir sozinha, apenas isso... Mas você vai saber de tudo, eu lhe garanto. Aliás, se eu precisar te ligo, tudo bem? - Seus olhos azuis me encaravam, sabia que não iria resistir.

–Tudo bem. - Afirmei e ela sorriu– Mas não duvide que posso ir atrás de você se não atender...

–Não será preciso. Pensarei em você acima de tudo, é isso que eleva a minha coragem. - Suas mãos macias tocaram o meu rosto, antes que sua boca se encontrasse com a minha por certo tempo.

Levantou-se da cadeira e foi até o quarto, voltando de lá com sua bolsa em mãos. Eu ainda não entendo como ela me fez ceder a isso, mas de qualquer forma saberei seu destino antes que me diga.

...

Ponto de Vista - Sam

Diga-se que nunca é tão difícil convencer o moreno, e eu consegui sair de lá por um tempo. Tempo não tão longo, mas o necessário para tudo que pretendo. Hoje à noite, completaria mais um estágio da minha vingança e apenas eu poderia de fazê-la, pois ninguém sentiu-se como me senti naquela madrugada... onde a trajetória da minha vida mudou.

Andava rápida, mas cautelosa, por precaução. A noite já estivera bem escura, mais escura que o aparentemente normal. Um cenário sombrio rodeava a humilde Seattle, e o clima que já encontrava-se quente naquela noite, como uma reviravolta do tempo, ainda assim não fora tão quente quanto minhas veias. Meu olhar andou até os céus, pareciam desertos e solitários. E a minha finalidade aproximava-se, despertando minha ânsia.

A rua estava vaga, e isso aumentava meus instintos. Parei camuflando-me atrás do muro. Centralizei minhas forças e minha mente no que fazia, peguei o revólver que estava em minha bolsa e disparei o gatilho contra o vidro da casa duas vezes seguidas. Ouvi o som de coisas se quebrando. De uma certa parte do lugar onde me escondi, podia também ver sangue escorrendo sobre o piso. Meu objetivo fora completo com êxito.

Corri de lá o mais rápido possível, mas sei que amanhã saberão que alguém passou por ali.

Puxei meu celular do bolso e digitei como "número restrito", minha identidade seria privada por muito tempo aos olhos do destinatário.

– "Uma grande surpresa lhe aguarda, quando chegar em casa."

Estava orgulhosa do que acabara de fazer. Não pensei que chegar a esse ponto uma vez fosse necessário, porém, do contrário poderia aumentar os meus riscos de vida. Enfrentar os medos que lhe perseguem é o primeiro passo, apenas o primeiro de muitos.

Senti o celular vibrar e já sabia que era Freddie. Me sentia mal por não contá-lo exatamente tudo, e por mais que relutasse, naquele momento a culpa me domou.

–Oi amor. - Atendi a ligação.

–Está tudo bem? - Perguntou apreensivo.

–Sim meu príncipe, eu já estou chegando. - Espero que ele não tenha percebido o meu carinho anormal.

–Estou te esperando, venha logo, parece que irá chover dentro de alguns instantes.

–Já vou. - Minha voz se desfalia aos poucos.

–Tem certeza de que está tudo bem?

–Não precisa afligir-se por isso, logo estarei ao seu lado. - As lágrimas rolavam por minhas bochechas. Me sentia diferente, como se toda aquela ostentação se fosse, deixando-me importunada com aquela situação.

Desliguei meu telefone e o guardei. Senti as gotas molhadas dos céus atingirem meus ombros devagar, e se misturarem com grande parte das lágrimas, que já haviam caído de meus olhos.

.

.

.

Ponto de Vista - Carly

Brad já chegara atordoado da faculdade e deitou-se mais cedo que eu esta noite. Lhe dei um beijo e continuei de pé presumindo e reflexionando ideias alheias de minha vida. Tudo parecia melhor agora que eu e ele havíamos voltado de uma vez. Talvez o preciso para que eu continuasse fosse apenas um sorriso por tê-lo por perto e o prazer de sentir suas mãos tocarem as minhas.

Já eram quase onze horas da noite quando recebi um e-mail vindo de longe. Me impressionei ao perceber que era de meu pai.

"Querida, imagino que tenha ficado tão triste quanto eu com a notícia. Lamento por só ter tempo de lhe remeter isso hoje, quase meses após a triste ocorrência. Um membro de nossa família tão importante para você quanto para mim se foi, levando um tempo de sorrisos para bem longe, mas saiba que estou aqui para que conte comigo. Os pêsames de alguém que te admira muito por ser tão forte, de alguém que daria também sua vida para não ver seu avô partir, que a acima de tudo ainda é meu pai, ou foi. Está em um lugar melhor, e levaremos isto em nossos corações. Só não posso estar lhe dando apoio mais próximo, porque estou fazendo de tudo para conseguir-lhe o melhor dos futuros. Um beijo, um abraço e uma lágrima de alguém que te ama mais que tudo no mundo, recordações também a Spencer, seu irmão que deve de estar te ajudando em meu lugar...

De Coronel Steven Shay, para Carly. "

Fiquei absorta e boquiaberta ao digerir o que li. Spencer não havia me contado tudo. Na verdade, ele deixou de contar muita coisa.

[...]








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Notas finais do capítulo

Chegamos na fase do suspense!
muahauaha u.u

Kisses, vejo vcs nos reviews ♥