Dimensional Warriors (Fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 9
O treinamento.


Notas iniciais do capítulo

um aviso: Feriado + Desocupação + insonia - Sanidade = novo cap xD (se é que pode chamar isso de novo capitulo xD)
então galera postando fora de hora dnv xD, e como já devem ter percebido eu não consigo seguir um padrão, por mais que eu tente impor algo, eu sempre me deixo levar pela espontaneidade (acostumem-se com isso :P). e me desculpe caso esse não esteja bom.
Boa leitura e vamos lá xD



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Não entendi muito bem o que aconteceu depois, apenas me lembro das espadas se desfazendo por vontade própria e o mundo se escurecendo a minha volta. Provavelmente era o estresse me mostrando os meus limites físicos e mentais. Finalmente quando acordei, me vi em um lugar familiar, era a minha casa e perto de mim estavam Dankan e Red, provavelmente “inspecionando” minha casa.

– O que vocês estão fazendo aqui? Ou melhor, o que EU estou fazendo aqui? – Indaguei me levantando rápido demais e por conseqüência fiquei tonto.

– Acalme, Ryujin nos mostrou o caminho para cá, ele ficou preocupado com seu estado. – Disse Red com um olhar de preocupação quando me viu levantar.

– E então onde ele está? Como ele não tem pernas próprias e não está comigo – Comecei a perguntar.

– Está na sala com Elize, Renma e Marcos explicando para onde iremos agora. – Dankan interveio. – Enquanto a Bela Adormecia ai estava apagada, decidimos que agora que estamos com todos os guardiões deveríamos começar o verdadeiro treinamento.

– Provavelmente é o modo de controlar o poder por completo. Tirar a trava que não permite o uso da arma de dá armadura. – Disse Elize

– Assim como a real essência do poder. Estou correto? - Perguntei tendo certeza do que dizia, pela primeira vez em muito tempo.

– Então vamos lá, só estávamos esperando você acordar para informá-lo e irmos para o local. – Disse Dankan com um ar de liderança, o que me deixava um pouco chateado.

Quando chegamos na sala, a primeira coisa que vi foi uma briga entre Grifis e Naga.

– Só porque consegue voar se acha o rei do mundo não é mesmo? – Dizia Naga com uma voz autoritária e um tanto irônica.

– Não me culpe por você não possuir ao menos patas e por isso ter de se rastejar por ai. Digno de pena. – Disse Grifis. E isso me surpreendeu, pois era a primeira vez que ele parecia perder a calma com algo.

– Por que essa briga toda? Vocês são guardiões correto? Não deveriam se ajudar? – Perguntei preocupado com a situação.

– Olha você está melhor? – Disse Renma aparentemente alegre por me ver em pé. – Não adianta se preocupar com isso, eles estão assim desde que a luta acabou, aparentemente querendo saber o que é mais importante o céu ou a terra. Mas pra mim isso não é importante. – Ela completou, dessa vez com um ar travesso.

– Tudo bem. AGORA CHEGA! – Escutei um grito e percebi que era Ryujin. – Vamos explicar agora o que aconteceu e o que decidimos. Mas primeiramente devo explicar o motivo do repentino desmaio de Emerson. Você desmaiou porque deixou seu desespero e sua raiva tomarem conta de você enquanto estava com meu poder ativo, e isso não deve ocorrer jamais, pois causa uma tremenda pressão corporal. E esse é o motivo principal desse treino. Aprender a controlar suas emoções e canalizá-las para ganhar ainda mais poder.

– Mas Ryujin espere, antes de tudo quero que me explique sobre o dragão negro. Se não me engano ele é seu irmão correto? – Perguntei esperando então uma resposta direta desta vez.

– Se você se refere a Kuro, o guardião das sombras, sim ele é meu irmão apesar de ser meu oposto. Ele sempre foi movido por seus interesses e aparentemente isso não mudou. Mas o fato de ele ter arrumado um parceiro, isso me intriga e, portanto não posso esclarecer todas as suas duvidas.

– Então infelizmente terei de aceitar isso não é mesmo? – Falei enquanto tentava sorrir, mas devo ter parecido ainda mais digno de pena, pois Dankan tomou a frente e então nos dirigimos à porta. Desta vez levando uma mochila cada um para o “acampamento”, que era a desculpa que a maioria dera para as famílias.

Chegando lá fora, havia um ônibus a nossa espera, que mais tarde descobri que era uma cortesia do pai de Marcos para nos levar a uma casa que ficava no meio da floresta onde estávamos antes.


Assim que chegamos o dia já estava amanhecendo, o que me preocupou, pois não sabia se algum havia descansado um pouco nesse tempo. Mas felizmente eles acabaram cochilando durante a viagem.

– OOK, alguém tem alguma idéia do que devemos fazer? – Falei, o que causou uma pequena confusão entre eles. Então eles pegaram seus dispositivos e começaram a se encara.

– Já fomos instruídos separadamente antes de chegar aqui então vamos começar. – Disse Marco com um ar de orgulho e decisão. – Como cada um tem seu lugar próprio de treino, devemos nos encontrar aqui ao meio dia para o almoço.

Então cada um seguiu para um lugar deixando-me sozinho com Ryujin, e apesar de querer protestar, senti que aquele era o melhor caminho a seguir.

– E então Ryujin, como iremos treinar? O que devemos fazer? – Perguntei com uma empolgação maior do que deveria.

– Por hoje nada. Apenas tente se concentrar em seus pensamentos e não deixá-los fugir do controle. Pois no seu estado atual você não consegue nem ao menos chamar a minha forma de arma. – Advertiu-me Ryujin, o que me fez sentir um fardo para os outros. – Aconselho-te a andar e apenas observar os treinamentos dos outros.

E foi isso que fiz. Após um tempo parado sem fazer absolutamente nada a não ser olhar para o céu, resolvi andar e nisso encontrei Grifis tentando ensinar Renma a sentir o vento e controlá-lo, e a vi criando pequenos tornados. Red e Nerissa na cachoeira tentando ver o fluir da água, e seguir seu curso ao passo que tentava mudá-lo, mas para mim parecia um teste de fôlego pelo fato dela ficar submersa a maior parte do tempo. Perto do rio vi Elize e Naga brincando com pedras e mudando seu formato, o que me dizia que era daquela maneira que ela arrumava as flechas que atiraria da besta. E também perto do rio um pouco mais longe vi Marcos e Siegfried passando às chamas de uma vela a outra, mas algo me dizia que era bom ele ficar perto do rio para caso houvesse um incêndio acidental.

Mas ao invés de me ajudar essa caminhada me frustrou ainda mais pelo fato de eu não poder fazer nada, e isso me incomodava, pois nunca se sabe quando precisariam de mim. E então foi ai que percebi que eu deveria para de pensar assim, porque como agora eu tinha companheiro, eu deveria me permitir depender deles assim como eles dependeriam de mim.

– Então vejo que finalmente percebeu ein? –Disse Ryujin, o que me assustou, pois como ele saberia no que eu pensava? –Deve querer saber como sei o que pensa não é mesmo? Podemos dizer que nossos pensamento estão ligados, assim como os outros. E que nesse momento eles estão aprendendo não só a controlar os respectivos elementos como também a se comunicar telepaticamente com os guardiões.

–É... Então acho que posso assumir que também devemos “sincronizar” nossos pensamentos não é mesmo? Antes de começar a usar o potencial completo do dispositivo não é mesmo? – Questionei.

– Potencial completo? Não seja convencido, esse poder não é algo difícil de controlar. Quanto mais um poder tão imensurável quanto o de um guardião. – Repreendeu-me Ryujin.

Quando deu a hora do almoço, tive que ficar escutando todos alegres com os avanços que tinham feito. É realmente bom escutar sobre o progresso dos outros, mas era difícil negar qualquer esperança dos outros sobre você. Mas o estranho foi ver Dankan chegando depois de todos, e com alguns ferimentos. E quando foi questionado apenas fingiu não escutar. E após tudo acabar, todos voltaram para seus lugares de treino e eu segui Dankan.

Finalmente quando o vi treinar percebi o motivo dos ferimentos. Ele estava tentando controlar os raios, criando eles ou simplesmente direcionando os que caiam dos céus. Mas não era algo fácil de fazer, ainda mais quando se sabe que os raios são a força mais destrutiva da natureza. E assim que ele notou que eu estava por perto, ele mandou um raio em minha direção o que me obrigou a desviar o mais rápido possivel.

– Porque está me espionando? Não tem nada melhor pra fazer? Acha que é bom o suficiente para treinar ou simplesmente é idiota o bastante para ficar atoa por ai? – Dankan perguntou sem se virar em minha direção, mas algo me dizia que ele tinha uma expressão frustrada por não conseguir me atingir.

– Desculpe-me se o atrapalhei, não era minha intenção então estou me retirando. – Falei e quando ia sair de lá.

– Espere não gosto disso, mas preciso te pedir um favor. Para aumentar minha velocidade e experiência, preciso lutar e para isso preciso de um parceiro de lutar. Poderia me ajudar? – Ele disse, e admitir isso parecia estar o fazendo chorar de raiva por dentro.

– Acho que você ainda não está no meu nível. Mas pegarei leve com você já que é apenas um amador. – Falei apenas para irritá-lo mais, e podem me julgar se quiserem, mas ele estava pedindo por isso. E então me concentrei e chamei pelo modo arma de Ryujin e isso aparentemente me deu mais confiança. E assim começamos a treinar combate seriamente ao mesmo tempo em que ele treinava o controle dos raios.

E assim foi o primeiro dia. O segundo dia não eu posso falar muito dos outros, pois todos consentiram em ter privacidade para se “soltarem” e treinar mais seriamente sem a desculpa de acabar machucando alguém. Mas desta vez eu fiquei na casa e tive uma conversa com Ryujin.

– Ryujin, você me disse algumas coisas sobre seu irmão Kuro, mas sinto que ainda está escondendo alguma coisa, e não adianta mais esconder, pois estamos muito mais sincronizados que antes, ou seja, posso detectar quando você mente. – Avisei-o de antemão antes que ele falasse qualquer coisa.

– Vejo que está certo desta vez, e temo ter de te contar, mas como quer saber sobre isso não tenho outra escolha. – Ele disse. Mas dá pra acreditar nele? Se fazendo de vitima agora e tentando me fazer voltar atrás, mas como não disse nada e apenas assenti e ele teve de continuar. – Kuro age por conta própria seguindo os próprios interesses, mas ele nunca me enfrentou desta maneira, e por isso sinto que tem algo de errado acontecendo com ele.

E novamente uma preocupação me passou pela cabeça, e então me vi segurando o dispositivo Preto, de Kuro, em uma mão e o Dourado, de Ryujin, em outra. E me perguntei mais uma vez o porque de o DD preto não estar com Kuro, e se isso confirmava a preocupação de Ryujin, porque até mesmo eu senti que algo estava errado quando o enfrentei. Pois apesar de quase ter morrido em uma hora, no momento em que ele salvará Elize, ele parecia outra pessoa, e isso realmente me preocupava.

Quando passou os dois dias, todos pareciam mais fortes e mais confiantes, e apesar de não saber o porquê, eu me senti mais seguro em poder continuar essa jornada com pessoas tão incríveis. Mas sabia que o verdadeiro desafio começaria agora.

Como prometido, depois desses dois dias nos dirigimos ao teatro, mas infelizmente assim que entramos em uma área de 10 quilômetros, uma enorme camada negra ficou envolta de nós, como se fosse uma outra dimensão e o tempo estava desacelerando.

– Então já começou não é mesmo Kuro? – Disse Ryujin com um tom serio e autoritário. Como se já esperasse a oportunidade de repreender um irmão menor.

Mas assim que ele disse isso, uma horda de 50 Monstros nos cercou, e ao fundo perto da entrada do museu pude ver que Kuro, o dragão negro estava entrando no museu e me encarava com um ar feliz e desafiador, como se achasse que eu não teria coragem de aparecer, mas fui burro o suficiente para aceitar.

– Vá, você deve ir, é o que tem a maior chance de vencê-lo, ou até mesmo persuadi-lo. – Disse Dankan e percebi que aquela era a primeira vez que ele não me insultaria. Mas acho que pensei rápido demais, pois ele continuou – Espero que você não morra ainda Inútil. – Mas notei que ele sorriu quando disse isso dessa vez.

– Olha vencê-lo posso até tentar, mas persuadi-lo acho que seria melhor a Elize, pois ele já mostrou certo interesse nela. – Falei arrancando sorrisos e risadas dos outros, mas também um olhar carrancudo de Elize, o que não adiantou muito, pois ela estava começando a corar. – Mas mesmo assim estou indo.

E então corri para a entrada do teatro. Mas não sem ver que poder de todos havia aumentado, pois agora eles conseguiram invocar a forma de arma de todos os guardiões sem anunciá-los e que agora eles conseguiam controlar um pouco seus respectivos elementos. Renma convocará tornados, Dankan tinha mais controle sobre os raios, Elize fazendo estacas se formarem no chão, Red acertando os inimigos com jatos de água no lugar das flechas e Marcos queimando outros.

E então cheguei à porta do teatro e entrei mesmo sabendo que poderia sai de lá morto. Mas desta vez estava mais preparado e mais confiante. E foi ai que tudo começou a ficar novamente de cabeça para baixo.


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Notas finais do capítulo

então galera espero que tenham gostado. e indo para o que eu quero novamente: quero uma opinião sincera dá fic, os pontos bons e ruins; quero saber se estão conseguindo acompanhar meu racioncios porque cá entre nós, até eu me perco; e gostaria de sugestões para situações futuras.

PS; Elize (Joselin)você ta conquistando os cara já né? melhor para não? xD
Dankan se quiser me matar avisa ^^
Red (EstouLendo) cuidado com as ameaças, se algo acontecer comigo já sabem galera xD.
Marcos cuidado com a concorrencia xD
e Renma ("nem sei mais como chamar") cansa de se preocupar com os outros não? :P
e para todos, os personagens estão ficando do jeito que querem? posso continuar assim?
E para quem não sabe, a criatura do guardião negro é o personagem do Patrick (sim o viadim que enrola pra postar), e falei mesmo patrick vai fazer oq me processar? e uma pergunta especial pra tu, tu qer saber o que rolou contigo ou posso deixar assim? xD
e é só galera até a proxima e desculpa a loucura com as perguntas dirigidas não estou pensando direito no momento e antes que digam algo, não estou me medicando e nem usando coisas que possam me prejudicar xD.



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