Dimensional Warriors (Fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 10
O fim do Primeiro ato?


Notas iniciais do capítulo

Então galera, cheguei a marca do 10° capitulo, me desculpe as falhas. Dessa vez me concentrei apenas na luta e meio que perdi o controle e acabei esquecendo dos outros... então me desculpe qualquer coisa. e espero que gostem.



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Ao entrar no teatro, a primeira coisa que fiz foi me dirigir ao centro do palco, e lá percebi que não havia ninguém por perto, e foi então que me aliviei, mas também não conseguia ver Kuro, o guardião das sombras. Entretanto, quando finalmente me acalmei, começou a tocar uma sinfonia e esse foi o começou do meu real desespero.

- Essa musica? Não pode ser. Não tem como ele saber sobre isso!! -  Gritei apesar de não saber bem para quem.  E então notei que meu corpo começava a tremer. – Isso não é possível...

- O que está havendo garoto? Posso sentir sua inquietação e medo. Isso não é algo bom para a situação. Tente se controlar. – Disse Ryujin tentando me trazer de volta ao meu equilíbrio mental, ou o mais próximo disso possível. – O que tem essa musica? O que ela é?

- Canon de Pachelbel. Musica realmente interessante não acha? – Falou Kuro surgindo do canto mais escuro do teatro. – Realmente nostálgica não é mesmo, Emerson? Seu querido avô realmente a apreciava. A apreciava tanto que foi a ultima coisa que escutaram juntos não é mesmo?

Aquilo me atingiu de uma forma que eu não sabia se conseguiria me mexer. O medo brotava não só na minha mente, mas também começava a brotar no meu coração. “Não há como ele saber sobre isso”. “Quem é ele afinal?”. “O que ele sabe sobre mim?”. Esses pensamentos começavam a brotar na minha mente.

- Você!! Como sabe sobre isso?! O que é você afinal?! – Consegui falar usando toda minha fúria como combustível que agora estava queimando em ódio. – D.A.S guardião Ryujin, modo arma.

Ao falar isso, investi com toda minha raiva para cima dele. Mas foi tudo em vão. Ele teve apenas de parar meu golpe, o que aparentou não ser muito difícil para ele fazer isso apenas com a bainha de sua katana.

- Vamos. Dei-lhe dois dias e isso foi o Maximo que conseguiu? – Disse aparentemente decepcionado com a facilidade que teve. – Vejo que você não vale o meu esforço, mas antes contarei o que aconteceu com seu querido avô.

Ao escutar isso um desespero maior começara a se formar em mim. Pois apesar de tudo, eu nunca soube o que acontecerá exatamente com meu avô. Uns diziam que ele havia morrido, mas nunca me foi dito como, simplesmente me disseram que ele havia morrido. Mas algo sempre me disse que ele poderia estar vivo em algum lugar, e ao ouvir isso, em algum lugar de meu coração surgia uma esperança.

- Não quero te iludir por isso direi a verdade. Eu o matei, com minhas próprias mãos, e não foi usando esse garoto. Mas minha real forma. E foi divertido ver que suas ultimas palavras foram: “Por favor, não perturbe meu neto. Não o envolva nisso.” – Ele disse ao passo em que a musica se desenvolvia, dando um ar melancólico a suas palavras. O que me enfureceu ainda mais.

- Não... Você não pode ter feito isso. – Ao escutar isso minhas pernas falharam e eu cai de joelhos em frente a ele.

- Emerson, não permita que ele o controle. Tome o controle da situação e se acalme. Ele pode apenas estar te manipulando. – Me repreendeu Ryujin, mas para ele era fácil falar. Não era ele que estava de frente com o possível assassino de um ente querido.

- Como não tenho nada mais a tratar com você. Terei de matá-lo aqui e depois seguir e dar o mesmo destino ao grupo que o segue, Jovem líder da luz. Temo que tenha de fazer isso. Apesar de não saber ao certo se eles o consideram um amigo. Então Adeus!! – Falou Kuro, mas apesar de tudo ele não parecia nem um pouco arrependido com o que estava prestes a fazer. E algo me dizia que ele realmente ia atrás de meus amigos, mas essas palavras “não saber ao certo se eles o consideram um amigo.” Também me davam duvidas, pois sempre fui muito afastado das pessoas e nunca consegui me relacionar bem com nenhuma.

Ao dizer essas palavras e me ver caindo no desespero, Kuro desembainhou sua katana, que agora parecia mais escura e reluzente que um eclipse total, e então desferiu um golpe para me decapitar, acabando todas as possibilidades de salvação que tinha no momento. Mas antes que ele me atingisse uma forte aura de luz me envolveu e parou o golpe centímetros antes de me atingir.

- Como fui tolo o suficiente para acreditar em suas palavras? Parece que ainda tenho muito a aprender. E não posso deixar que você simplesmente vá lá e mate todos os meus amigos. – Disparei essas palavras lembrando dos momentos que vivenciei com eles. Como a inocência de Renma, o meu treinamento com Dankan, a felicidade de Red, a Elize me ajudando a andar, e a cordialidade de Marcos em nos levar a sua casa. E aquilo provavelmente o surpreendeu, pois ele ficou imóvel por alguns segundo e me encarou em êxtase, como se eu começasse a superar suas expectativas. – Vamos Ryujin. Vamos acabar com ele e me desculpe se o preocupei. Dessa vez com certeza conseguirei.

- Acho que eu também o subestimei um pouco. E pareceu que finalmente entendeu a essência do meu poder não é mesmo? Então está na hora de usá-lo. – Disse Ryujin como se o que aconteceu não fosse importante.

Lembrando do meu treinamento. Percebi o que estava fazendo de errado, pois no segundo dia tentei ao Maximo invocar minha armadura sem perder o controle, mas nada adiantava. Mas finalmente entendi, eu precisava canalizar meus sentimentos, juntar tudo em um ponto e expandir em volta do meu corpo. Ao fazer isso senti a armadura se formando a minha volta e não apenas isso também consegui manter as espadas, ou seja, o modo perfeito.

- Ryujin, Guardião da luz. Modo completo. – Proclamei com firmeza e calma. E então a armadura surgiu, mas desta vez ela estava completa e diferente da outra vez. Ela estava completa, uma armadura com escamas de dragão dourada, com garras nos dedos das mãos e nas botas, era firme e não muito grossa porem leve e resistente, cobria quase que o meu corpo todo com exceção da minha cabeça e das junções com nos ombros, cotovelos e joelhos, para uma locomoção total. E tinha desenhos de dragões rugindo no lugar das ombreiras. E minhas espadas também haviam mudado, estavam douradas e aparentemente mais ameaçadoras.

- Olha, vejo que finalmente mostrou seu poder por completo. Também farei isso. – E ao dizer isso, Kuro também se concentrou e uma aura negra o envolveu, e nisso sua armadura também mudou, suas escamas pareciam vivas, e sua armadura ficou mais reluzente e negra como sua katana, e também possuía garras como a minha mas ao invés de estar nas ombreiras o dragão estava no peitoral, e também estava sem o elmo. Mostrando assim seus cabelos brancos e olhos vermelhos (apenas a Iris dos olhos) que contrastavam com a armadura. E nisso ele me atacou.

E então começamos a verdadeira luta ao ritmo da musica. E a cada encontro de nossas armas, uma onda de choque se formava e destruía uma parte do teatro. Era uma batalha de velocidade, força e estratégia. Sempre que ele me atacava com sua katana eu parava com uma espada e tentava o atingir com a outra, mas ele desviava para trás com precisão. Cheguei a jogar uma das minhas espadas em sua direção, mas ele apenas jogou seu corpo para trás e a chutou para cima, e nesse momento a segurei e me atirei para baixo em sua direção, causando uma explosão que provavelmente foi ouvida por todos que estavam a um raio de 100 km provocando um tremor.

Mas quando a poeira abaixou notei que não havia atingido nada e ele estava em pé atrás de mim esperando a oportunidade de desferir o golpe final, mas quando ele tentou, eu aparei seu golpe e lancei um chute alto que passou raspando em seu rosto e fez um corte pequeno e superficial um pouco acima na testa pegando um pouco do seu cabelo. Nisso ele recuou um pouco e respirou tentando se controlar.

- Tem meus cumprimentos, pequeno líder da luz. É o primeiro em muito tempo que consegue me ferir. Percebo que melhorou muito e que não devo subestimá-lo, porem você não tem chance contra mim que estou completamente sincronizado com este garoto. – Disse Kuro com orgulho e com total certeza de sua vitória. – Tanto que subjuguei até sua alma e o controlo total e livremente como eu quiser. E você que não está tão sincronizado assim precisa de 10 vezes mais energia que eu, e por isso já está nas suas condições atuais.

Nisso ele tinha razão, eu estava começando a sentir a fadiga de usar isso por tão pouco tempo. E sentia que a qualquer momento eu poderia perder o controle e ser morto rapidamente por ele, no entanto decidi arriscar.

- Não se preocupe comigo, e sim consigo mesmo. Este não é o único ferimento que irei lhe causar. Prepare-se, pois agora irei com tudo. – Mesmo dizendo isso sabia que não conseguiria enganá-lo. E por isso tive que partir para a ofensiva novamente.

Com isso a luta voltou a ser frenética, ataque e defesa, golpes e contra-golpes, não apenas com as armas mas também chutes e socos. Mas era difícil se mover em meio aos destroços, pulando de cadeira em cadeira, usando as pilastras para pegar impulso e investir. Até que me descuidei, e tropecei em uma parte de uma pilastra já quebrada o que possibilitou Kuro a fazer um ataque e me desarmar da espada de minha mão esquerda, jogando-a para longe o que causou uma pequena onde de choque que me lançou para o outro lado do teatro, o que possibilitou a ele me dar um chute em direção ao chão, e isso me deixou imóvel.

- Mas no final você não pode fazer mais que me entreter por pouco tempo. Pois veja, a música ainda nem terminou. – A musica, e ao lembrar-me disso lembrei que ele havia dito ter matado meu avô e isso me deu forçar para me levantar. Ao me levantar o DD preto caiu no chão. E isso o surpreendeu. – Como você tem isso? Isso não pode estar com você. Dê-me isso para que eu possa destruí-lo.

E pela primeira vez notei um desespero nele, e vi que ele iria fazer tudo para destruí-lo. E quando ele atacou para destruir eu pulei em na frente do dispositivo, parei seu golpe, peguei o dispositivo e desapareci de sua visão.

- Então ele tem medo disso... Bom saber... – Falei ofegante.

- Deveria ter pensado nisso antes. Com isso podemos derrotá-lo– Disse Ryujin, com esperançoso. – Apenas escute meu plano.

- Saia de onde estiver!!!! Venha até mim e me enfrente!!  - Disse Kuro desesperado e cheio de fúria.

Quando Ryujin me disse seu plano, percebi que seria um bom plano, se não fosse tão arriscado, chegando ser até “kamikaze” ou suicida. Mas também era a nossa única chance, então decidi mostrar a cara e encarar Kuro de frente.

- Estou aqui, e vejo que isso se estendeu demais. Vamos acabar com isso no próximo ataque. – Falei. E então concentrei toda a minha energia em minha espada e vi que ela estava começando a ficar envolta de uma aura, e vi que Kuro fazia o mesmo, provavelmente na esperança de me destruir e o Dispositivo Dimensional junto.

E então corremos em direção um do outro, e chocamos nossas armas, o que causou uma explosão incomum misturando a luz a as sombras em um único ponto fazendo com que ela se expandisse e explodisse. Mas antes da explosão:

- Agora garoto, Acerte-o agora!!!! – Gritou Ryujin para mim, me fazendo lembrar o motivo de ter feito o que fiz. E antes da explosão nos lançar para cada lado eu o acertei com o dispositivo preto.

- Kuro, Guardião das sombras. Liberar!!!! – E neste mesmo momento notei um grito de raiva de Kuro, o desabamento do teatro, e o fim da música, a música que nunca mais sairia de minha cabeça.

Um tempo depois do desabamento do teatro escutei vozes chamando meu nome. E percebi que estava soterrado, debaixo de vários escombros, porém inteiro.

- Não se preocupe, irei tirá-lo daqui. – Disse Ryujin. E com isso uma luz saiu de meu dispositivo e abriu caminho para mim. E então me levantei e vi meus amigos vindo em minha direção, todos pareciam estar bem.

- Emerson!! Que bom que está vivo!! – Disseram Red e Renma enquanto pulavam em minha direção e me derrubando.

- Eei, estou vivo por enquanto, mas com isso eu poderia morrer sabiam? – Falei brincando e sorrindo para eles. E pensando que mesmo que eles não saibam, eles me deram forças. E então Marcos me ofereceu a mão para me levantar.

- On... Onde ele está? – Perguntou Elize apreensiva, pois acho que ela ficou com medo de nossa reação, por se preocupar com o “inimigo”. Então gesticulei não saber. Pois sabia que ela tinha uma divida com Kuro.

- Ele está ali. – Apontou Dankan, para um local onde tinha um circulo livre de escombros e um corpo no meio.

E então fui checar, apesar das dores musculares e da oposição de todos. E chegando perto tudo que fiz foi chutá-lo de leve na perna.

- Eeei, vai ficar dormindo até quando? Eeei ta me ouvindo? – E então o chutei um pouco mais forte. E então percebi uma reação.

- Tá ficando maluco? Chutar um cara caído, não tem honra não? – Disse o menino que estava caído, pois não sabia como chamá-lo e sabia que ele já não era mais Kuro.

- Você tentou me matar. Fique feliz que seja apenas um chute. – Falei, e então estendi a mão para ajudá-lo a se levantar. – A propósito você tem um nome?

- Obrigado. – Ele disse, segurando minha mão e se levantando. E então percebi que ele segurava o dispositivo na outra mão. – Meu nome é Mike Wolfstein. E Realmente me desculpe por tudo que fiz não era eu exatamente. Não me lembro muito bem só pequenos fragmentos de minha memória.

- Acalme-se criança, eu irei contar o que aconteceu. – Disse uma voz familiar, que só notei depois que vinha do DD Preto de Mike. Era Kuro.- Primeiramente só uma coisa, seu avô não está morto.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? e ai querem que eu continue? xD
então galera desculpem pedir isso, mas poderiam divulgar para os amigos? opiniões de fora podem me ajudar(se não quiserem ou se acharem que estou sendo chato ignorem, sei que é pedir demais).
Então, quero saber sobre suas impressões até aqui, e se querem vocês têm algum pedido especial a fazer, sobre algum personagem ou algo do tipo. então até a proxima xD. e vamos ver como será a proxima parte :P