Dimensional Warriors (Fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 14
Revelações


Notas iniciais do capítulo

EAE Galera, desculpem o horario do poste, mas me atrasei com algumas coisas aqui (o que sempre acontece)...
Mas enfim, espero que gostem e que não se importem com o tamanho do capitulo xD, Qualquer problema me avisem e boa Leitura.



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– O que vocês estavam pensando? Ficaram loucos?!?! – Explodi de raiva quando chegamos de volta à cabana na qual estávamos após aquela batalha sem sentido envolvendo Mike, Marcos e Dankan, o que acarretou a apenas desvios de olhares. O que até me fez esquecer o que Ryujin falará sobre “estar na hora de sabermos o que realmente estava acontecendo”. – Qual parte do “treino” e não “matança” vocês não entenderam?

– Vamos, acalme-se garoto, não foi perda total o que eles fizeram. – Disse Ryujin despreocupado, o que me irritava ainda mais. – Agora voltando ao assunto principal, sobre o motivo de serem escolhidos...

E nessa hora Elize e Renma entraram na cabana, provavelmente querendo saber o motivo daquela confusão que estava acontecendo no momento.

– O que está acontecendo aqui? – Questionou-nos Renma, aparentemente preocupada. – E como assim “motivo de sermos escolhidos?

– Desculpe se as assustei apenas me exaltei um pouco. – Falei notando a preocupação delas. – Em relação ao que Ryujin disse, ele disse que está na hora de sabermos exatamente o que está acontecendo. Pode continuar agora que estão todos aqui.

– Primeiramente devem saber que vocês não são os primeiros guardiões e que já teve algumas gerações antes de vocês. – Explicou Ryujin.

– Co-como assim outras gerações? Então quer dizer que isso não é uma situação nova? – Questionou Red. – Como poderemos lidar com isso então?

– É exatamente o que escutou queridinha, vocês não são os primeiros, mas isso não os torna menos especiais. Mas com certeza ainda são menos especiais se comparados a mim. – Disse Nerissa. E me surpreendia que nem nessas horas ela era, digamos, sutil.

– Até quando essa sua mania de superioridade vai persistir ein? – Disse Byakko com sua voz que parecia um trovão autoritário. Mas isso só recebeu um suspiro de indiferença de Nerissa como resposta.

– Voltando ao assunto. Como falei vocês não são os primeiros, e essa é uma situação decorrente dos séculos, porem é a primeira vez que ocorre uma junção de Dimensões com tanta intensidade apesar das dificuldades. – Continou Ryujin. – E com isso posso afirmar que vocês não foram escolhidos por acaso e que cada um, assim como seus antecessores, foram escolhidos por terem características desenvolvidas acima do normal em relação às pessoas comuns, o que os torna “especiais” como Nerissa falou, como...

– A inocência trazida pelos ventos, que brota nos corações das pessoas e levanta aqueles que estão no chão. Herdada por Renma, minha doce parceira. – Disse Grifis com orgulho, o que fez Renma sorrir.

– A tranqüilidade dos trovões, que correm dos céus para a terra causando impacto na chegada e surpreendendo a todos. Herdada por Dankan, um valoroso companheiro. – Falou Byakko, aparentemente cheio de si.

– A Gentileza das águas, que leva toda a insegurança e limpa as impurezas dos espíritos daqueles que estão próximos. Herdada por Red, graças a mim é claro. – Disse Nerissa com aquele ar de superioridade que poderia irritar a qualquer um.

– A segurança da terra, que serve de fortaleza a todos e dá apoio a quem precisa e não deixa nada passar. Herdada por Elize, a minha alegre companheira. – Disse Naga, aparentemente contente por tê-la ao seu lado.

– A Justiça das chamas, que queima e destrói tudo aquilo que é desonesto e ruim para a sobrevivência. Herdada por Marcos. – Disse Siegfried, limitando-se a isso.

– A proteção das sombras, que cobrem e protegem todos aqueles que não têm a quem recorrer. Mas também a perversidade da escuridão que pode engolir tudo, sempre mantendo o equilíbrio. Herdada por Mike, o metido a herói de quadrinho. – Disse Kuro um pouco sarcástico demais, principalmente no final. Mas como ele saberia o que é “herói de quadrinho”? resolvi não perguntar.

– E por ultimo, A curiosidade que ilumina e guia as pessoas e envolve a essência do ser. Herdada por Emerson, o “líder por acaso”. – Pronunciou-se Ryujin, e essa coisa de “líder por acaso” não era uma coisa que eu precisaria levar a serio não é? Quem sabe, ele sempre arrumava uma maneira de me elogiar das mais diversas maneiras.

Mas apesar de tudo aquilo, não era muito comum ser chamado para um grupo tão “desarranjado” quanto àquele apenas por uma “característica latente” e “super desenvolvida” quanto essas que foram faladas. Algo me dizia que havia uma coisa a mais que Ryujin ainda não tinha falado.

– Não precisa fazer essa expressão de que algo está faltando. – Disse Ryujin, provavelmente notando o rumo dos meus pensamentos. – Não terminei de falar ainda. E para deixar claro, não foi apenas por isso que vocês foram escolhidos para serem os guardiões. Outro motivo foi a compatibilidade ideológica e sanguínea por serem descendentes dos primeiros guardiões existentes. Pode-se dizer que vocês têm ligações entre vocês e com essa situação desde que nasceram.

Ao terminar da explicação de Ryujin, notei que todos estavam um pouco confusos pensando no que Ryujin falará. Nisso vi que Red havia ficado meio desorientada e parecia longe, como se não devesse estar ali, parecia que algo a vinha perturbando desde que eu a colocara para treinar com Dankan e que não havia durado muito tempo, e isso provavelmente a incomodava, e foi então que ela largou seu DD e saiu da cabana.

– O que será que deu em Red para ela sair assim? Estou preocupada com ela, ela não tem estado bem tem algum tempo já. – Informou Renma.

– Não sei. – Comentei. – Hoje quando a encontrei perto do rio depois do treinamento com Dankan, ela parecia estar pensando em muitas coisas. Acho que vou...

– Sei o que está pensando, mas é melhor parar por ai mesmo mocinho. – Avisou Nerissa em tom autoritário. – Neste momento o melhor é deixá-la pensar sobre si mesma. É algo que ela precisa fazer para seguir em frente.

– Agora voltando ao assunto inicial, que ainda não está completo. – Falou Ryujin. – Agora que sabem o motivo de serem escolhidos posso seguir adiante e explicar sobre a situação. Como vocês sabem existem varias dimensões e que no momento está ocorrendo a fusão entre elas possibilitando a locomoção entre as dimensões, e por conseqüência os novos avanços desta civilização está chamando a atenção de outros seres, e por isso devemos impedir a invasão que ocorrerá em menos de 2 semanas que será quando essas duas dimensões estarão próximas o bastante para ocorrer a translocação em massa de um exercito inteiro do inimigo.

Mas mesmo ouvido o quão seria a situação estava eu não conseguia parar de pensar em Red e o que ela deveria estar passando. Tanto que caminhei até a porta, peguei o seu DD e o coloquei em cima da mesa de centro que existia na sala em que estávamos que a propósito era como uma sala de estar de qualquer casa, com sofás vermelhos cortinas nas janelas e uma lareira, que dava um ar de sofisticação ao que diria que era digna de uma família como a de Marcos.

– Agora que conhecem sobre a própria origem de vocês, vocês estão preparados para seguir em frente e enfrentar o inimigo? – Perguntou Kuro. – Senão tiverem determinação suficiente não passarão de meras formigas com armaduras dar mais tempo antes de suas mortes rápidas, porem inevitáveis.

– Mas esperem um momento. – Interveio Dankan. – Estão dizendo que não foi um simples acaso sermos escolhidos. Mas como exatamente vocês vieram parar aqui?

– Devo ter me esquecido de contar, o que não é comum. – Falou Grifis decepcionado consigo mesmo. – Na primeira geração, assim como a de vocês, começou quando um jovem descobriu uma bussola que continha sete agulhas, que representava os sete elementos dos guardiões. Mas nessa época também estava ocorrendo ataques de outra dimensão, por isso fomos criados e despertados por uma “força maior” como vocês humanos chamam. Algo sem explicação até mesmo para nós. Apenas nascemos com essas informações gravadas em nos. E quando chamados ajudamos os primeiros escolhidos a atrasar e repelir os ataques, exatamente como agora.

– Então isso é como uma repetição de tudo que está acontecendo? E por isso já vocês já sabem como agir não é mesmo? – Perguntou Marcos, personificando a curiosidade de todos.

– Errado. – Respondeu rispidamente Siegfried. – Se fosse fácil assim vocês não seriam necessários. Principalmente alguém tolo como vocês. Desta vez eles estão mudando completamente o padrão de ataque das anteriores. Tanto que primeiramente eles foram atrás de nós guardiões. Parece até que “Ele” voltou.

– “Ele” quem? E como assim voltou? – Perguntou Elize confusa assim como todos nós.

– “Ele” é um poderoso inimigo que enfrentamos ao lado dos primeiros escolhidos. E nessa batalha “Ele” foi selado e então estava adormecido. O que por conseqüência causou desordem nos ataques sucessores até agora. – Informou-nos Byakko. – Não é alguém que se possa subestimar. Senti o poder dele em minha pele. – E ele falou como se realmente sentisse o medo de tudo aquilo.

E tudo isso só me dava mais certeza de que precisaríamos nos esforçar ao maximo para termos uma chance, assim como a ajuda de todos em suas melhores condições. E isso me fez lembrar sobre Red, que parecia abalada com a situação no momento que Ryujin falara algo sobre “ligação ideológica e sanguinea”.

– Então essa pessoa é alguém realmente poderosa não é mesmo? – Disse Mike com um tom de despreocupação. – Não se preocupe Elize eu irei protegê-la.

– Como assim você irá protegê-la? – Protestou Marcos. – Como alguém que há alguns dias atrás não se controlava pode dizer que vai proteger alguém?

– BASTA!!! Vocês dois!! – Gritei perdendo a calma novamente. Já estava cansado de ver aquelas discussões infantis. – Não é um bom momento para isso. Preocupem-se primeiro em se fortalecerem o bastante para continuarem vivos.

– Odeio dizer isso, mas desta vez tenho que concordar com ele. – Disse Dankan. – Antes de prometerem proteção para alguém, fiquem fortes o bastante para se protegerem. – E com esse sermão, ambos se acalmaram.

O resto do dia se passou bem depressa e com isso decidimos permanecer por ali mesmo naquela cabana, o que não era um bom modo de chamar até mesmo porque era grande e possuía vários quartos, o suficiente para cada um de nós que estávamos no local.

Durante o sono, tive mais um sonho, porem perturbador demais se comparado ao anterior. E novamente levantei totalmente encharcado de suor, porem sem nenhuma lembrança concreta do sonho, apenas fragmentos confusos que eu não tinha certeza sobre a autenticidade deles e por isso não comentei nada a ninguém. Mas como ainda era de madrugada e sem nenhum resquício de sono no momento decidi andar pela montanha. E como fazia frio, levei meu casaco, o que era uma coisa um pouco rara de eu fazer, e também deixei Ryujin no quarto antes de sair.

Durante o percurso, andei um pouco pelas margens do rio e lá encontrei Red, novamente com uma expressão confusa e abatida, como se algo realmente sério a perturbasse naquele momento. E ao notar que ela estava com as mesmas roupas de sempre: botas pretas, um chapéu reto preto, uma camiseta branca e uma calça, seus cordões um prata com um pingente de lobo e outro dourado com letras que pareciam formar seu nome, e um anel misto de ouro e prata com um pequeno rubi. Me fez perguntar sobre quanto tempo ela estava lá sentada pensando.

Estava uma noite de lua cheia, o barulho das águas era tranqüilizante, se ouvia o barulho de corujas e o coaxar de alguns sapos ao longe. O vento estava frio e um tanto forte e continuou para um lugar onde havia muitas árvores.

– Se ficar aqui fora nesse frio e tão próxima assim do rio pode pegar um resfriado não é mesmo? – Falei enquanto me aproximava devagar. Quando ela me percebeu, mexeu em suas duas mechas vermelhas e voltou a olhar para o rio.

– E-Eu não deveria estar aqui. – Red Gaguejou enquanto falava. – Estou aqui por mero acaso. Eu realmente não pertenço a isso aqui.

– Como você pode dizer isso após tudo que ouviu de Ryujin? Poderia por favor, para de se subjugar enquanto estou por perto? Isso é meio depressivo. Vamos lá e aquele seu sorriso que nos apresentou quando nos encontramos pela primeira vez? – Falei a ela tentando levantar um pouco sua disposição, o que provavelmente não funcionou, até porque eu nunca fui de interagir muito com as pessoas.

– Aquele não era meu sorriso exatamente. Não sei quando foi a ultima vez que sorri verdadeiramente. – Falou Red, e aquilo dava uma sensação ainda mais depreciadora para a situação. – Não quero que me leve a mal, não é nada pessoal eu apenas não sou boa em demonstrar o que sinto perto de outras pessoas.

– Nisso até que somos parecidos apesar do temperamento e de tudo mais. Mas isso não é motivo para se exilar das pessoas ao seu redor. Pode-se dizer que aprendi muito nesse tempo. Nunca foi muito de interagir com as pessoas, sempre fui um observador e quando tinha um problema guardava para mim mesmo, mas posso afirmar que este é o pior dos caminhos a se seguir. – Comentei.

Mas isso apenas gerou um silencio enlouquecedor no local até que eu não agüentei mais e então tirei meu casaco e joguei para ela.

– Não sou a pessoa mais indicada para isso, mas se quiser um tempo para pensar pense, se decidir agir tenha certeza de agir, não faça apenas para os outros, mas para você também. No momento que decidir seguir em frente siga, e lembre-se que há pessoas que se preocupam com você e você tem a obrigação de seguir em frente por elas e por você mesma. – Falei e então segui de volta à cabana, e apesar de não saber exatamente como ela reagiu aquilo, antes de perder a visão completa do lugar notei que ela havia levantado e agora encarava o céu.

Quando o sol levantou e todos estavam acordados, decidimos continuar o treino porem dessa vez para não haver perigo foi decidido que cada guardião iria nos ajudar a controlar o nosso elemento, pois por incrível que pareça apesar de tudo tínhamos um pequeno controle natural sobre os nossos elementos que combinavam com nossos guardiões, mas ao lembrar das explicações de ontem acho que não era uma mera coincidência . E então cada um partiu para um lugar das montanhas para aprender a controlar seus elementos sem a ajuda externa dos guardiões, ou seja, sem precisar das armas ou das armaduras. Apenas com nossas determinações.

Quando cada um se separou vi que Mike ainda estava próximo a cabana, trajado seu sobre tudo preto, camisa branca que contrastava com sua roupa, mas era da mesma cor que seus cabelos e cor próxima a sua pele,botas e jeans escuros. Era irônico que ambos tínhamos elementos bem complicados de se usar, mas ele já tinha uma noção e por isso me surpreendi quando notei que brincava com a forma da sombra de uma pedra de tamanho médio.

– Incrível! Você já consegue controlar seu elemento assim? – Falei admirado. E ele me encarou com um pouco de desconfiança.

– Claro, sou um gênio. Ao contrario de você. – Falou com um tom de superioridade, mas notei uma leve intenção de brincadeira em sua voz. – Mas apesar de tudo, quando faço isso tenho uma sensação de estar indo contra a natureza. Até mesmo porque eu tenho um poder que vai contra isso fundido a mim.

– O que o torna uma aberração? Não me venha com essa seu idiota. – Interveio Kuro, o que me surpreendeu, pois era a primeira vez que ele mostrava interesse direto em Mike. – Acha que por isso você é desmerecedor do que é? Acha que as sombras são algo que vai “contra a natureza”? Se fosse simples assim ela não precisaria de um guardião não acha?

– Concordo com Kuro... – Falei. – Espere, eu realmente disse isso? – E ao notar minha surpresa com minhas próprias palavras, Mike começou a rir, e por conseqüência eu também.

– Não sei se era essa a sua intenção, mas as vezes você pode ser legal.- Disse Mike quando finalmente parou de rir. - Mas de qualquer forma, eu gostaria de lembrar um pouco sobre meu passado. No momento eu sei apenas sobre fragmentos confusos de quando eu era criança, mas como já é um começo pretendo ir aos lugares que lembro assim, porem tem uma época que apesar de ser recente não me lembro de completamente nada. Provavelmente o tempo que eu e Kuro perdemos o controle.

– Mas se foi a época que estava com Kuro, não seria possível que ele se lembre de algo que possa te ajudar? – indaguei, o que provavelmente foi um equivoco.

– Eu também não me lembro de nada se é isso que está insinuando, mascote de Ryujin. – Respondeu Kuro provavelmente chateado com a situação. – Não sei se lembra do que falei, mas por causa da agulha que está dentro de Mike, eu também perdi os sentidos e fui movido pelos desejos suprimidos de Mike. Acho que te expliquei isso não?

– Tudo bem, Me desculpe por isso. Mas mesmo assim não tem nada que possamos fazer para ajudar sobre isso? – Perguntei tanto para Ryujin quanto para Kuro.

– Ainda não está na hora de saber sobre isso. Quando for a hora sei que Mike lembrará do que precisa para seguir em frente. Essa é uma das qualidades das pessoas, sempre seguir em frente depois de situações difíceis. – Respondeu Ryujin. – Não é mesmo?

– Tudo bem, vamos deixar tudo como está no momento. – Falei, enquanto pensava sobre o fato de que deve ser difícil ter lacunas em suas memórias. – A propósito Mike, como está Elize? Vocês têm andando bem próximos esses tempos não é mesmo? Como ela está lidando com tudo isso? – Ao falar isso pude jurar que Mike corou, o que era fácil notar quando se tem uma pele albina como a dele.

– Se estamos próximos ou não, isso não é da sua conta. Mas posso dizer que ela está lidando com isso muito bem. – Disse ele indo direto ao ponto, aparentemente desconfortável com o assunto. – Até porque ela tem muito apoio aqui não é mesmo? Tanto meu quanto de Dankan e Marcos, aquele idiota.

Senti uma pontada de ciúmes quando ele falou de Marcos, pois se pensar bem eles estão sempre disputando a atenção de Elize. Mas não sei ao certo o que eles sentem um pelo outro, e ao lembrar de como Dankan fica quando o assunto é Elize, posso dizer que senti a mesma sensação vinda de Mike.

– Já que você diz, acho que está na hora de começar a lidar com meu próprio treinamento. Até porque temos apenas mais uma semana e três dias para nos prepararmos até a invasão. – E enquanto eu falava senti um arrepio estranho em meu corpo, como se não tivéssemos todo esse tempo que eu achava. E que em menos de uma semana mesmo, algo ruim aconteceria.

– Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Mike, provavelmente ao ver que eu fazia uma cara um pouco estranha, que eu fazia quando me perdia em meus pensamentos.

– Não nada, me desculpe. Apenas pensando em um sonho estranho que tive. Em um castelo, com pilares e um trono. – Falei, tentando ao menos mudar o rumo do meu pensamento, mas acho que escolhi o pior dos temas.

– Então você também teve um sonho parecido não é mesmo? Algo com tochas e uma silhueta no trono? – Perguntou Mike, e isso me surpreendeu, pois não era possível que tivéssemos o mesmo sonho. A menos que isso não fosse um sonho exatamente. – Enquanto conversava com Elize e Marcos, eles falaram que tiveram sonhos parecidos, e isso também me surpreendeu.

– Então quer dizer que provavelmente todos tiveram esse sonho. E se não for apenas um sonho, mas um aviso? E aquele cara do parque ainda me perturba. – Disse a Mike, que também percebia que não poderia ser bem uma coincidência.

– Fico feliz que ainda não se esqueceram de mim. – Disse uma voz da parte de trás de uma arvores e poucos segundos depois, uma figura saia de trás da arvores e pude notar que era aquele homem que havia dizimado seus próprios companheiros. E com isso Mike e eu trocamos olhares e seguramos nosso DD em nossa frente como se fosse uma ameaça para manter aquele homem afastado. – Acalmem-se jovens da luz e das sombras. Não vim até aqui para arrumar uma batalha desnecessária. Vim a pedido de meu senhor para propor uma maneira de resolver a posse deste mundo.

– Uma proposta? Não brinque comigo, quem garante que você não está mentindo? – Falou Mike se preparando para chamar Kuro e partir para o ataque.

– ACALME-SE IDIOTA!!! – Mandou Kuro, autoritário e frio com Mike como sempre. – Se não conhece a força do inimigo não ataque com descuido, isso pode levar a sua morte.

– Kuro está certo, garoto. – Disse Ryujin. – Vamos ouvir o que ele tem a dizer.

– Desculpe minha rudez, meu nome é Nidhogg, e estou aqui para propôs que em 5 dias façamos uma batalha entre os sete mais fortes de seu mundo, contra os sete mais fortes do nosso exercito, na qual isso me inclui é claro, e o vencedor terá a posse de ambos os mundos. Que tal?

– Como assim “que tal?” acha que é fácil decidir uma coisa dessas? – Questionei.

– Irei voltar amanhã. Mas com isso quero uma resposta concreta. E se não houver resposta iremos invadir este mundo com todos os soldados de nosso exercito. Por isso pensem muito bem sobre esse assunto está noite. – E com isso Nidhogg simplesmente desapareceu com o vento.

E lá estávamos Mike e eu pensando sobre como iríamos resolver esta situação, e mais uma vez o mundo parecia virar de cabeça para baixo diante de meus olhos.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e me digam se assim está bom ou se volto ao numero antigo de palavrar. deixo essa decisão nas mãos de vocês. A proposito, quero uma opinião sincera sobre a historia até aqui de vocês. E até a proxima ^^



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