''Outro Conto Da Nova Cinderela'' escrita por Wynara Rebel


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora,mais e que eu estava sem pc mias ai esta meus lindos....Boa Leitura



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POV DE BRUNO
Ontem esbarram em mim na escola, e foi a loirinha de cabelos castanhos ondulados nas pontas, que eu achei bonita. Ela foi a única garota que não fez escândalo por tocar em mim e no caso dela, esbarrou, eu tive que a segurar para não cair.
Quando contei para Victor e Gil, eles se mataram rindo. Depois que pararam, eu fiquei feliz por ter alguma pessoa normal no mundo que estava nem ai por esbarrar em mim.
- Até poderíamos dizer que foi de propósito, mas ela não faz esse tipo de garota – falou Gil.
E era verdade, ela é simples, assim como as amigas dela, que agora descobri que chamam Juliana e Lia. Lia é a loirinha de mechas e Juliana a morena do arco-íris.
- Cara, aquela Lia é muito gata – disse Victor jogado na minha cama – viram ela hoje na educação física?
Aqui na escola, as garotas usam calça apertada ou shorts, Lia usa uma bermuda meio coladinha, Maria de Fátima a loira de cabelos ondulados, uma calça e Juliana uma calça apertada com detalhes de laço. E as outras, shorts quase mostrando tudo.

 

- Eu não reparei – disse Gil.
- Você tava de olho na morena do arco-íris.
- E você na loira de cabelos  ondulados na ponta – revidou Gil.
- Não tenho culpa se ela é bonita. E também porque ela não me trata como estrela, é gratificante ser normal. 
Depois dessa conversa, tivemos que começar a nos arrumar para o jantar na casa de Andresa Faria de Carvalho. 
Eu me vesti normal, jeans, camiseta azul, e all star preto. 
- Quero que tente se comportar, Bruno – ordenou minha mãe.
Fiz esforço para não revirar os olhos.

 

Chegamos na mansão e quem abriu a porta foi...
- Fátima! – dissemos eu, Gil e Victor surpresos. 
- Andresa espera vocês na sala de visitas, me sigam – ela falou nos evitando. Notei que ela usava roupa de empregada. Um vestido azul marinho, um avental branco e sapatilhas brancas.
Franzimos a testa, mas entramos.
- Kátia, Lucas! – disse Andresa com sua voz chata. Ela quase não conseguia andar de tão apertado que era seu vestido.
Depois de uma chata seção de cumprimentos, fomos para a mesa. Ana e Clara, filhas de Andresa, que são burras feito uma porta, ficaram me encarando. Victor  e Gil abafaram risos.
- Fátima– chamou Andresa – traga a entrada.
- Sim, Andresa.
Ela saiu.

 

- Ela é empregada daqui? – Gil sussurrou para mim e Victor.
Demos os ombros surpresos.
- Bem, como sabem, odeio que fiquem enrolando algum assunto. Eu e você Bruno iremos gravar um dueto - falou Andresa.
- Nós não iremos gravar um dueto – eu disse.
- Ele não vai gravar um dueto – disse Gil.
- E quem é você pra dizer o que ele faz ou não? – Andresa perguntou.
- Empresário dele. E Bruno não está trabalhando nesse momento – disse Gil.
- Ele está de folga disso tudo. – completou Victor.
- Exato – eu finalizei.

 Não quero saber de tempo, nós vamos gravar um dueto – disse Andresa.
Maria de Fátima chegou e foi servindo a entrada, que era salada. Só que enquanto ela servia, as pessoas iam se levantando, e ela tinha que desviar de tudo. Até que eu, sim, eu me levantei e acabei esbarrando nela, a fazendo jogar salada pelos ares, cair no chão e eu caindo junto e por cima dela.
- Opa, agora eu esbarrei – falei rindo.
Ela riu. Me levantei e a ajudei a se levantar. Ela tinha salada pelo cabelo. Olhei em volta, Gil e Victor riam, e os outros estava se limpando da salada.
- Fátima, limpe tudo, e não quero ouvir reclamações e nenhuma sujeira – ordenou Andresa.
- Sim, Andresa.
Fomos guiados de volta a sala, deixando Maria de Fátima na sala de jantar, limpando o estrago que eu fiz.
- Er... Andresa, porque ela tem que limpar tudo? Eu esbarrei nela e a fiz derrubar – falei.
- Esse é o trabalho de Fátima. E não vamos falar nela, e sim do nosso dueto.
- Não vai ter dueto, porcaria nenhuma. Nem que a humanidade dependesse disso – eu disse irritado. Ela não entendeu que não vai ter dueto?
- Acho que ficou claro. Vamos de uma vez – disse Victor.
Nem demos tchau, eu, Victor e Gil, só saímos. Que tédio de noite.

POV DE MARIA DE FÁTIMA
Hoje era o dia do baile, e por causa disso, não tinha aula. Juliana e Lia disseram que eu tinha que estar diva.
O baile ia começar as oito horas. Agora eram seis e nós íamos nos arrumar. Tomamos banho, e a primeira coisa foi a maquiagem.
Lia fez um olho básico por causa da mascará, mas fez uma boca cheia de glós vermelho e um lindo blush rosa. Juliana fez uma boca muito rosa e um blush também rosa. E em mim, fizeram uma boca bem vermelha com glós e blush cor de pele. 
No cabelo, Lia fez um coque mal feito e o prendeu com um elástico na cor do seu cabelo. Juliana fez uma trança embutida e a prendeu com um laço preto. E em mim, fizeram uma chapinha e depois fizeram um baby liss nas pontas, e colocaram uns gliteres pra dar brilho.
E na roupa:
- Juliana, o baile é preto e branco. E o meu vestido não é preto e branco! – falei.
- Eu sei, mas como ninguém vai saber que é você, vai ficar diva!
- Tá bom.

Lia estava assim: http://www.polyvore.com/mel/set?id=50279372&.locale=pt-br
Juliana assim: http://www.polyvore.com/sophia/set?id=50278971&.locale=pt-br
E eu, assim, bem anti preto e branco: http://www.polyvore.com/lua/set?id=50280122
- Ahhh, estamos lindas, vamos! – disse Lia.
Juliana vai nos levar na lata-velha de carro dela.
Eu confesso que estava nervosa, pois tinha que estar em casa antes da meia-noite, pois Andresa não sabia que eu vinha, ela tinha saído pra viagem, e as gêmeas pestes iam saber que eu fui. Antes de sair, peguei meu mp4 pra colocar umas musicas lá.
Chegamos no baile.
- Vamos Aluada – chamou Lia.
Lia era fã de Harry Potter, e eu também, e as vezes eu to no mundo da lua, e lá tem um personagem com esse apelido, ela me chama assim.

 

- Tudo bem. – suspirei e entrei.
Assim que cheguei no salão mesmo, todos os olhares se viraram para mim.
- Ai que vergonha – sussurrei para elas.
- Calma, ninguém sabe que é você – falou Juliana.
- E é isso que me assusta.
Entramos.
- Ok, vamos olhar o lugar. Eu vou para lá – Juh apontou para perto do DJ – você e Lia vão para a mesa de comidas e bebidas.
- Certo – respondeu Lia.
Nos separamos. Observei Juliana caminhar para perto do DJ.
Eu e Lia fomos para a mesa, e peguei um pouco de ponche.

- Não quero falar nada, mas o garoto do seu lado, de branco tá te olhando – sussurrou Lia para mim.
Arregalei os olhos.
Lia me deu um sorrisinho e ouvi uma voz.
- Então, acho que você quebrou as regras de preto e branco – ele falou.
- Ah, eu não sou uma pessoa que gosta de normalidade – falei dando um sorrisinho de lado.
Apesar de ele estar de mascara, pude notar que ele era realmente bonito.
Começamos a conversar, e notei Lia falando com um garoto vestido de cupido. Pera ai, cupido? 
- Porque aquele garoto tá de cupido? – perguntei mais alto, porque a musica começou a tomar conta de tudo.
- Hã?
Droga, ele não me ouvia, e nem eu ele. Que saco.


- QUER DANÇAR? – eu notei que ele gritou, e saiu em tom de voz normal.
- CLARO! – gritei de volta.
Ele me pegou pela mão e me levou para a pista.
- UM MINUTO! – eu gritei. Puxei meu mp4 e pedi pro DJ a faixa três.
Voltei e a minha musica começou a tocar.
Ele pegou colocou um mão em minha cintura, me aproximando dele, e a outra, segurou a minha. Eu coloquei uma mão em seu ombro e a outra, segurava a dele.
Fomos dando os passos em sincronia, era um tango mais eletrônico, criação da minha mãe. Uma rodinha de gente se formou, Lia sorria e Juliana se aproximava pra perguntar provavelmente quem era o garoto. Mas nem eu sabia. 

Observei Ana e Clara (nada difícil de percebê-las, feias com ou sem mascara) falando com Mariana (só poderia ser ela para estar falando com gêmeas), e elas não tinham caras nada satisfeitas. A maioria nos olhava com surpresa.
Ele me girou e meu levantou no ar, e desci graciosamente para o chão de novo, continuando a dançar. Ele firmou suas mãos em minha cintura e eu cai para trás, esticando o pé junto, ele me puxou de volta e paramos frente a frente. Voltamos a dançar.
Enquanto dançávamos, observei um pouco em volta e notei sair palavras assim da boca de Mariana “ele”, “biscate” e “vai”.
Dançávamos ainda, a musica era meio comprida. Ele me girou novamente, e dessa vez eu fui girando pelo “centro” da festa. Senti algumas bolinhas no chão, me desequilibrei e quase fui pro chão, só não fui porque ele me segurou no ultimo minuto, fechando o “numero” com chave de ouro.
Ouvi aplausos. 

 

- Você dança muito bem – ele me disse.
- Eu quase cai – falei.
- Porque tinham umas bolinhas no chão – disse.
Ouvi o toque do relógio. Vinte pra meia-noite. Droga.
Olhei para ele, e ele para mim. E assim do nada, ele tirou a mascara.
Ele era Bruno Menezes. Mais uma badalada.
- Eu... eu tenho que ir – falei assustada.
Corri pra mesa do DJ e peguei meu mp4.
- Amiga, anda – disse Juliana gritando.
Eu puxei Lia pela mão, ela estava entretida falando com o cupido.

- Que???
Ela me perguntou. Não respondi só a puxei.
Corríamos feito loucas pelo salão.
- EI, ESPERA! – ouvi a voz dele. Ai meu Deus.
Eu juro que queria responder, mas eu não podia. Tinha que ir.
Só olhei pra trás, e senti Juliana me puxar para fora.
Entramos no carro (lata-velha) e Juliana saiu a todo volume. (ou velocidade nesse caso).
- Fatinha, você tava dançando com Bruno Menezes! – disse Juliana animada.
- E deixei ele no vácuo – disse ofegante.
- Só por causa dessas idiotas. Mas vocês dançaram muito bem – elogiou Lia.
- Sério?
- Muito.
Continuamos e de repente, o carro começou a falhar.

- Que???
- Ah, droga! – disse Juliana batendo no volante.
- Calma, eu sei que ele pifa sempre. – eu disse – eu vou a pé mesmo.
- Mas, sozinha? – Lia perguntou.
- Uns dez minutos. Quando eu chegar, eu ligo pra uma de vocês. Fui.
Bati a porta do carro e caminhei de volta para casa e graças a Deus, não tinha ninguém lá. 
Tomei um banho e cai na cama, adormecendo logo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?odiaram?