''Outro Conto Da Nova Cinderela'' escrita por Wynara Rebel


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oii tudo bem? espro que sim mias um capitulo pra vocês meus lindos.Boa Leitura.



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POV DE LIA
AHHHH! É tão bom estar apaixonada, especialmente se for pelo meu Victor!
Ele é tão lindo, carinhoso, engraçado, e fofo comigo! É o namorado dos sonhos.
E hoje, ele me conquistou por completo. Victor vai me levar para conhecer os seus pais!
Sabe o quanto isso é importante para uma garota? Conhecer os pais do namorado é compromisso sério, muito sério.
Nunca estive tão nervosa. E se a dona Violeta não gostar de mim? Violeta é a mãe dele. E o seu Antônio me achar feia, ou gorda???
Que nervoso!
Juliana e Fatinha estão me acalmando tem uma semana, desde que ele me contou.
Hoje de noite que vamos. Os pais dele moram no interior, há umas três horas daqui, e é por isso que o Victor está morando com o Bruno.
Victor vai passar aqui as cinco, e iremos chegar lá às oito.
Agora são duas e meia da tarde. Hora de ir tomar banho. Lavei meus cabelos, e sai com eles enrolados em uma toalha.
Fiquei mais de meia hora com o secador, depois Juliana arrumou alguns cachos com um babyliss, e deixou minha franja lisa encontrando a primeira onda da parte da frente do cabelo. Coloquei um óleo de cabelo para ele ficar brilhoso. Perfeito. Tudo bem que eu sou roqueira mais isso não significa que eu não gosto de me arrumar, afinal que mulher não gosta?
Depois, maquiagem. Já eram quatro horas. Passei um pó básico, blush pêssego, super leve, Fatinha fez um desenho com o lápis de olho preto, rimel preto, e sombra amarela super claro, só pra iluminar mesmo, e na boca, um batom cor de boca, meio rosado, com um glóss alaranjado por cima (ele não fica laranja, só aparece um brilho). Maquiagem leve e perfeita.
Por fim, me vesti: http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRENwDgrQQNSWzJPedOkz7MUosuL2qyiixkPtEKMCOzQOUCFUfnvA

 Fiquei pronta quinze para as cinco. Fatinha mandou uma mensagem para o Victor enquanto eu colocava umas ultimas coisas na bolsa, e uma ultima coisa na mochila. Como é longe, iremos dormir lá. Pijama, escova de dente, de cabelo, rasteirinha, roupão, roupa de dia. Ok.
Dez minutos depois. A buzina do carro de Victor tocou.
- Boa sorte lá – disse Juliana me abraçando.
- Coloquei balinhas de menta na sua bolsa – disse Fatinha me abraçando – são sempre úteis.
Ri dela e sai.

- Oi – eu disse nervosa entrando no carro.
- Oi doce-amarga – Victor me disse sorrindo.
Trocamos um selinho rápido e eu coloquei o cinto de segurança.
- Estou nervosa. Nunca conheci os pais de um namorado. Na verdade, eu nunca namorei sério – eu disse estalando os dedos.
- Fica tranqüila. Minha mãe é realmente legal e o meu pai também. Está tranqüilo. Você é perfeita, não tem como alguém não gostar de você.
Sorri tímida.
- Você sabe que eu fico envergonhada quando me elogia assim – falei. Perto do Victor eu perdinha minha pose de durona.

- E você sabe que eu adoro ver você envergonhada.
Conversamos durante o caminho, chegamos a uma estrada de terra com portões branco de ferro.

- Essa é a entrada da propriedade – disse Victor.
Observei. Era um campo imenso com árvores, flores, havia um lago mais a frente, e ao fundo, uma casa de dois andares.
- É lindo – falei ofegante. Só tinha visto lugares assim em filmes.
- Minha mãe ama esse lugar. Ela mesma que projetou a fazenda – me disse Victor.
- Ficou perfeito. Sua mãe tem muito bom gosto.
- Por isso que ela me teve.
Eu soltei uma gargalhada. E logo Victor me acompanhou.
Chegamos mais perto da casa e observei que havia campos inteiros de flores. Rosas, rosas vermelhas, rosas brancas, tulipas, lírios brancos e amarelos, violetas, petúnias, hortênsias. Enfim, todo o tipo de flor.
- Sua mãe adora flores –disse.

- Ah, sim. Esse é o hobby dela. Além do trabalho dela de decoradora e arquiteta, ela gosta muito de criar jardins. Suas preferidas são as violetas, por causa do nome dela.
- É incrível.
Saímos do carro e eu olhei para a casa. Um grande casarão de madeira branca. Com janelas de madeira sem tintura e cortinas de cor de pêssego. Era a casa dos sonhos.
- Victor, isso é incrível – comentei assombrada com a beleza da casa.
- Minha mãe vai adorar saber que a nora dela gostou da casa.
- Não só da casa, de tudo – eu disse.
Seguimos até a casa, onde Victor tocou a campainha.
Uma senhora, quero dizer, eu achei que fosse uma senhora, mas quem abriu a porta foi uma mulher, jovem por sinal. Tinha cabelos loiros escuros soltos e ondulados, a mesma cor de olho de Victor e um sorriso bondoso. Vestia um lindo vestido floral.

 

- Victor, e você deve ser Lia – ela disse nos cumprimentando.
Entramos na casa.
- Sou Violeta, mãe de Victor. – eu sorri corajosamente e recebi um sorriso de volta. Reconfortante. – e esse é o Antônio, meu marido.
Um homem jovem apareceu ali também. Seus cabelos eram como os de Victor, só que bagunçados, olhos cor caramelo e barba bem feita. Usava uma roupa simples, mas clássica.
- Prazer Lia, Victor falou muito de você – corei na hora.
Dona Violeta nos chamou para a sala.

POV DE VICTOR
Finalmente tomei coragem de levar Lia para conhecer meus pais. Eu nunca fiz isso, então estou muito nervoso. Lia também está nunca foi apresentada aos pais de alguém como namorada séria.
Já estávamos lá na casa dos meus pais.
-Victor, seus pais são novos – sussurrou Lia para mim.
- Sim. Eles me tiveram muito novos.
Estávamos na sala.
- Então, Lia. Planos para o futuro? – mamãe perguntou.
- Ah, muitos. Já estou me candidatando a bolsas para faculdade. Também quero fazer uma viagem, para ficar na memória, como um sonho realizado – contou Lia sorrindo. Ela já me parecia mais aliviada.
Meus pais pareceram ficar satisfeitos.
- E já tem idéia do que quer fazer na faculdade? – meu pai perguntou.
- Jornalismo ou fotografia – disse Lia – planejo fazer os dois. Só ainda não sei qual irei fazer primeiro.
- Grandes profissões – elogiou minha mãe.
- É de família. Meu pai é fotografo internacional. Trabalha na Vogue de Londres. E minha mãe é a correspondente brasileira do The New York Times.
- Pais importantes – disse meu pai.

 

- Apesar de eu ter dinheiro, eu acho que fazer faculdade por bolsa conta mais no currículo. Apesar dos meus pais serem grandes no que fazem, eu quero conquistar meu futuro por mim mesma.
- Futuro brilhante você terá, não tenhamos duvida – disse minha mãe.
Lia corou um pouco.
- E você, Victor. Já sabe o que vai fazer? – meu pai perguntou.
- Musica – eu disse como se fosse óbvio.
- Não pensou eu mais nada? E se não der certo? – minha mãe parecia preocupada.
- Pensei sim. Se não der certo, irei fazer arquitetura. 
Minha mãe parecia orgulhosa.
Fomos para o jantar. Frango assado, purê de batata e salada mista. Vinho branco e suco de laranja. E para a sobremesa, torta de bolacha de chocolate.
Conversamos mais um pouco. Mamãe quis saber como nos conhecemos quem se apaixonou primeiro, que fui eu no caso, se era sério, óbvio que é eu a trouxe para conhecê-los, e se tínhamos algum plano juntos para o futuro. O que nos fez engasgar.
Dissemos que ainda estamos em inicio de namoro, é sério, mas nunca se sabe aonde a vide leva. A final, tudo pode mudar do dia pra noite. Mas que gostaríamos de fazer uma viagem juntos, para termos uma idéia de geral de como somos sozinhos e por nós mesmos.

Fomos dormir eram onze horas passadas. Lia iria dormir no meu quarto, e eu no de hóspedes.
De manhã, acordamos acho que eram umas nove e meia. 
Lia apareceu linda:  http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTcg50rRfkXhe9buo8U97cKnMfyqU4yu16gDq7L85AZKkwDC-I-Mw


Tomamos um bom café, digno de fazenda. Pães, torradas, ovos, bolos, suco, café, frutas. 
Depois, levei Lia para conhecer um pouco dali.
- Isso é incrível e seus pais são incríveis – ela disse sorrindo. Eu amo o sorriso dela.
- Eles gostaram muito de você. Pode ter certeza. Minha mãe amou que você é responsável e pensa no futuro.
Ela sorriu envergonhada.
- Sua mãe me pareceu uma mulher muito batalhadora – elogiou Lia.
- É ela lutou muito para me criar. Ela engravidou aos dezessete anos. E meu, bem o homem que me fez, não quis assumir. Então o meu pai, que me criou, me assumiu e eles estão juntos até hoje. Não sei se ali há amor de verdade, mas eu sei que eles batalharam muito, juntos.
- Você dele se orgulhar muito, dos dois – disse Lia apertando minha mão. Era difícil falar desse... Desse homem.

- Muito. Inspiro-me neles a cada segundo da minha vida.
Ela pareceu pensar, mas perguntou. Acho que eu sei o que vinha.
- Você nunca teve... Vontade ou curiosidade de saber que é o seu pai? O que... Ai, que vergonha, eu nem devia ter perguntado – disse Lia, sussurrando no final.
Lhe deu um selinho.
- Tudo bem. Quando eu tive a idade certa pra descobrir tudo isso, minha mãe me perguntou se eu queria conhecer ele. Eu disse que não. Ele que não me quis, e provavelmente, ainda não me quer.
Lia me abraçou apertado.
Voltamos para a “cidade grande” era uma hora da tarde. Mamãe nos fez ficar e almoçar.
Chegamos à casa de Lia eram três e meia da tarde.
- Entregue. – eu disse quando estacionei.
- Adorei muito. De verdade – Lia sorriu.
Nos beijamos alguns minutos no carro.
- E eu gostei muito de que você tenha ido.
Nos despedimos e Lia entrou, me dando um ultimo selinho.


 


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Notas finais do capítulo

Ah Lia esta bem diferente né?,eu acho que ela ficou legal assi,mais enfim o que acharam do capitulo?,ah gente eu sinto tanta falta de malhação,essa malhação de agora esta horrivel quem concorda?



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