Guardiões: O Retorno Das Trevas escrita por Annabel Lee


Capítulo 4
O Viking e seu Dragão


Notas iniciais do capítulo

*--* Quem aí além de mim adora o Soluço???



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Soluço sobrevoava Berk com Banguela. Era incrível como aquela Aldeia caótica, suja e que cheirava a carneiro morto era linda vista de cima. O mar envolta brilhava, e tudo era tão calmo que ele poderia acabar dormindo.

Mas havia uma coisa que não era tão bonita, nem calma. Nuvens negras e estranhas começaram a esconder o céu de baunilha. O dragão também notou, fez um som aparente a dúvida.

- Também percebi, amigão - diz Soluço - não me parece uma tempestade comum.

E realmente não parecia. Era algo sombrio, algo ruim. Soluço temeu que Berk fosse sofrer uma Ira dos Deuses, ou coisa parecida. Mas ultimamente, os vikings não têm feito nada que desagradece-Os.

Um vento frio passou. Arrepiou os pelos da nuca do jovem viking. Parece que o vento veio daquela tempestade, de tão sinistro que fora.

- Odin nos proteja - ele murmura.

Ao lado de Soluço uma luz forte e branca brilha, fazendo-o ficar com dor nos olhos. Ao abri-los, Soluço vê um sujeito estranho. Tinha uma longa barba branca e voava numa estranha carruagem de renas.

O mais estranho é que as renas estavam voando!

- Olá, jovem Soluço! - o cara esquisito diz.

- Quem é tu?

O cara ri. Uma risada que seria engraçada, se não fosse a estranheza do encontro. Não era o comum: Rá, rá, rá. Era algo como: HO, HO, HO.

- Pode me chamar de Norte - diz o estranho.

- Você é um deus, ou algo assim... Norte?

- Não. Eu sou um Guardião!

- Guardião de quê?

- É difícil de explicar agora. Eu, e mais outros quatro, buscamos proteger a esperança e felicidade das crianças do mundo. Mas agora, vamos precisar proteger o mundo inteiro.

- Eu não tô te entendendo.

- Vim aqui para pedir sua ajuda, Soluço. Vou designado a você e, outros três Guardiões, a missão de impedir as Trevas. Precisamos recruta-los.

Soluço olha para as nuvens escuras. Com certeza aquilo que o velho maluco falava tinha haver com elas.

- Como vamos impedir essas trevas?

Norte respira bem profundamente.

- Eu não sei. Estão crescendo. Tenho medo do que virá de dentro delas quando cobrirem todo o mundo.

- O que acha, amigão? - Soluço pergunta para Banguela.

Banguela solta uma bolinha de fogo, que cai no mar lá embaixo. Soluço entendia aquilo como um "sim".

Essas Trevas pareciam perigosas. O viking faria qualquer coisa que fosse para tentar proteger o pai e os amigos. Mesmo que tenha que ir para longe com aquele velho esquisito.

- O que tenho que fazer? - Soluço pergunta.

- Apenas vir comigo. - Norte tira uma bola de cristal da carruagem vermelha. Ele bate na bola e a luz branca retorna, abrindo uma porta circular que dava num lugar repleto de neve para todo o lado.

Soluço tenta ver mais alguma coisa do outro lado. Havia um grande castelo mais a frente. Fora isso não conseguia ver mais nada, só a branca camada de neve.

- O dragão tem que ficar - diz Norte.

- Não vou a lugar nenhum sem o Banguela!

- Tá bom, então!

- É... Aonde vamos mesmo?

- Vamos para o futuro.

- QUÊ?

Antes que Soluço dissesse alguma coisa, o ansioso dragão voa em direção ao portal. Atravessando-o.


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Notas finais do capítulo

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