Vivo Por Ela escrita por MayLiam


Capítulo 22
Será que pode ficar pior?


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei... Sumi outra vez!
Mas pelo lado bom, não demorou oito meses pra que voltasse.
Vou postar Rainha Do Egito durante esta semana, mas fiquei devendo este, então...
Boa leitura!
P.S.: algumas pessoas ficaram chocadas - ou apenas surpresas - ao notarem que a mocinha de uma história de época não era mais virgem. Bem, no primeiro capítulo da fic, eu não deixei claro, mas lembro de ter feito Stefan mencionar que eles não tinham uma relação burguesa aceitável, e acredito que Elena tbm mencionou pq a família dela não ligava que fosse assim. Então não, ela não era mais virgem ao chegar na Ingleterra, mas ao pisar no país, teve que manter o decoro diante dos olhos dos empregados, do quase cunhado e da sociedade em si.



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Ela estava feliz!

Observou de forma surpresa. Não pela felicidade em si, mas por não lembrar de ter sido tão plena antes. A única coisa que talvez pudesse nublar a plenitude do sentimento era a lembrança de Stefan.

Stefan sempre foi um homem extremamente atrente para Elena, desde que pôs os olhos nas órbitas verdes dos do duque, soube que jamais vira algo tão cativante, acolhedor e misterioso. Sem falar que toda classe e porte, que lhe eram naturais, poderiam por de joelhos qualquer mulher sã. Ela tinha certeza que nunca encontraria alguém igual, mas, com ainda mais certeza, sabia que nunca teria algo melhor que o que ele lhe dava na vida. Oh, como estava feliz por haver se enganado.

Damon, ao contrário do irmão, não tinha uma personalidade leve e nem gentil, o sorriso misterioso estava presente também, mas ele nunca fora um homem de gestos despreocupados ou mesmo cuidadosos. Ele era do tipo que tomava o que queria, tinha o que queria ter, e acima de tudo, não se importava com qual fosse o preço. Se seu irmão mais novo sempre parecia mais racional, Damon era, em muitos sentidos, mais impulsivo e desmedido que Stefan. Isso não era necessariamente ruim. Ela maravilhoso, na verdade. O sentimento de imprevisibilidade, o receio que ele despertava nela com suas ações, toda a nova relação entres eles em si, era insana, quente, e às vezes, desesperadora. Como no dia em que quase foram supreendidos pelo mordomo enquanto Damon a beijava entre as pernas sobre o balcão da cozinha.

Um arreprio percorria a espinha de Elena quando ela lembrava das várias situações em que esteve com o duque nas últimas semanas. Era incrível como havia perdido de vez o senso de compostura, como ambos haviam perdido, ela gostava de pensar, e não fossem capaz de largarem um ao outro em nenhuma ocasião em que ficassem a sós por mais de dois minutos. Tempo que Elena passara a notar que era o máximo de tempo que podia estar com o duque num mesmo ambiente sem pular em seus braços ou que ele a puxasse para si.

A convicência com a condessa havia ficado mais amena, mas não era como se Elena estivesse totalmente a vontade com ela na casa, e embora estivesse disposta a superar isso, também não conseguia evitar sentir uma pontada irritante no peito toda vez que notava, com desgosto, o quanto o duque e a condessa se davam bem, como poucos casais na corte conseguiam demonstrar.

–Você ainda não ofereceu um baie desde que voltou, Damon. - Elena olhou para Andie, tentando não se contorcer demais na poltrona onde estava lendo, ou fingindo ler, ou tentando... Bem, era uma tarefa duvidosa com todos os pensamentos que lhe rondavam a mente no momento. Damon estava no lado oposto da sala, e das duas damas, lendo o jornal daquela manhã de maneira centrada e despreocupada. - Sabe que algumas etiquetas devem ser mantidas. Não que algum dia tenha se importdo com isso. - ela terminou, embora a conversa pudesse sugerir um tom de reprimenda em sua voz, ela mantinha um riso sarcástico na face.

Damon ergueu os olhos por cima do jornal, sabendo extamente que estaria diante do riso desafiador de Andie, ele torceu os lábios numa expressão de desdém e deu de ombros ao responder:

–Tenho certeza de que você ficaria feliz em organizar algo assim. - falou olhando outra vez para o papel diante de si, - Elena estaria satisfeita em lhe ajudar. - terminou ee, sem voltar a encará-la.

–Tenho certeza de que sim. - Disse Andie. Até o momento em que Andie referiu-se a ela, Elena não havia notado que estava tão centrada na conversa dos dois, que mantinha a boca meio aberta, e foi pega de surpresa de tal forma, que engoliu em seco e piscou confusa antes de se pronunciar.

–Sim, eu adoraria. - disse, sentindo um tom patético em sua voz.

Com toda certeza o que Andie observara era pertinente, algo que qualquer esposa seria capaz de considerar importante, algo que ela queria ter proposto antes da condessa, disto estava certa. Então Elena sentiu um frio passar por sua espinha. Por mais que já estivesse ciente, no mais profundo inconsciente ela pensara, de que tinha ciúmes de Damon com Andie, desta vez a sensação fora mais intensa e incomoda do que em qualquer outra ocasião. Damon já havia passado por situações com a condessa muito mais inaceitáveis para ela, mas por alguma razão, ao agir como uma perfeita esposa burguesa, lembrando ao duque algo tão indispensáve à sua imagem, Elena teve a certeza de que nunca antes sentira tanto ódio daquela mulher estar naquela casa, entre os dois, cada vez mais agindo como sua dona e senhora.

Nos dias que passara desfrutando de seu romance com Damon, ela se permitiu, sem a dar a devida importância, assistir Andie dar algumas ordens aos empregados da casa, ou mesmo decidir o manu do jantar, mas nada havia despertado sua atenção até agora. Nada comparado a ela estar querendo oferecer um baile na mansão do duque, e se autoqualicifando como responsável. Bem, ela não havia dito ou mesmo insinuado isso, mas Damon o fizera ao não descartar a ideia e, claro, dizer que Elena poderia ajudá-la a organizar tudo. Isso claramente a promovia a responsável pelo baile, e ainda pior, a mais capacitada na casa para tal. Era como se os dois, a condessa e o duque, sequer duvidassem desta alegação.

Que era verdadeira!

Pensou ela sentindo-se afundar um pouco mais na poltrona. Ela não fazia ideia de como preparar um baile para a realeza, ou para duques, condes, viscondes e barões. Mesmo tendo ido a muitos com Stefan, não fazia ideia. Já a condessa... Nascera neste mundo. E era uma mulher mais que sofisticada, Andie era bela, inteligente, sagaz, e irritantemente implacável no que dizia respeito a calar as pessoas, nem sempre só por ações.

–Está decidido, então. - disse Damon sem as olhar, embora estivesse o encarando, Elena também tinha o olhar no nada, com a alma afundando em sua tão recentemente descoberta inutilidade.

–Maravilhoso! - sorriu Andie, e Elena se permitiu encará-la. A condesse piscou para sua direção, um gesto cumplice, e, para Elena, totalmente desnecessário ao momento. Ela não queria ficar ali nem mais um segundo.

–Com licença! - falou levantando-se e chamando a atenção do duque. Damon fechou o jornal ao encará-la, familiarizado o suficiente com a expressão de desgosto de Elena, sentiu um leve arrepio, e seu olhar para ela indagava algo que ela fez questão de ignorar ao deixar a sala. Ela pôde jurar que ouviu um suspiro de Andie, mas tinha que sair dali, antes que os espasmos que começou a sentir pela raiva, tornassem-se visíveis demais.

Praticamente correu até a biblioteca e fechou a porta atrás de si, para deixar claro a qualquer um que fosse atrás dela, de que não queria companhia. Qualquer um não. Deixar claro para Damon. Ela não soube exatamente por quanto tempo ficou no cômodo. Não até ouvir uma batida e notar que o mesmo estava mais escuro agora do que quando entrou nele. Ela se sobressaltou, e sem hesitar nem um segundo, caminhou até a porta a girou a chave, ficando diante de um par de olhos azuis, ansiosos e inquisidores ao mesmo tempo.

–Vai ficar o resto do dia aqui? - a voz dele era suave e até tinha um traço de humor, mas ea ignorou tudo hedando as costas e voltando para dentro do cômodo, sem se importar nem um pouco ao demosntrar ainda mais sua irritação, agora diante dele, ainda mais crescente. - O que há, Elena? - ele quis saber.

–Tem certeza de que não desconfia? - a voz dela era tão afiada, como uma faca rasgando a carne da face dele. Damon piscou enquanto torceu os ábios numa expressão de irritação.

–Eu faço uma pequena ideia. - falou com a voz fria.

–Ótimo! - ela disse sentindo sua voz elevar um tom.

Ele suspirou, e enterrou as mãos nos cabelos. Elena adorava assitir sua desesperação. A ruga na testa do duque era extremamente excitante naquelas situações, muito embora ela não quisesse pensar assim no momento. Não com a raiva que sentia. Ela mais dela ou dela? Ou da condessa?

–Elena... - ele gemeu, deixando ainda mais caro seu tom cansado e frustrado. Damon deu uns passos na direção dela, e Elena, de forma quase exasperada notou que eles já estavam naquele cômodo, sós, um pouco mais de um minuto.

–Não pense que isso vai ternimar com sua boca sobre mim. - ela disse erguendo as mãos num gesto para afastá-lo. Damon se reteve de imediato, e piscou ainda mais confuso com tudo aquilo.

–O que seria isso, exatamente? - ele usou um tom desafiador, enfadado e irritado, tudo de uma vez, e Elena, sendo Elena, apenas bufou e cruzou os braços fazendo nada mais do que encará-lo com furia e sugerindo algo que tinha certeza de que agora gritava no semblante dela. - Você não vai me falar? - ele também parecia irritado, o que fez Elena pensar um "como pode ousar fingir que é obtuso?", Damon abriu a boca a soltou um bufado enquanto abria as mãos num gesto claro de "o quê você quer de mim?". Foi bem neste momento que Elena sentiu o sangue ferver.

–Ela age como se fosse sua esposa! - Damon arregalou os olhos para ela, a face ficou paralisada por uns segundos, e ele piscou uma, duas, três vezes, antes de soltar um "Oh".

–Oh?! - repetiu Elena, sem se preocupar em deixar o tom incréduo de lado. - Você diz oh? Francamente, Damon! - ela lhe virou as costas, caminhando até a janela, forçando-se a respirar fundo e não afundar toda palma de suas mãos no pescoço do duque.

Mas nada a havia preparado para o que vinha a seguir, e Elena, que não achava ser possível sentir tanta fúria na vida, evou suas crenças abaixo quando escutou aquele som.

Ele estava rindo dela?

Ela virou-se, numa velocidade gélida e tão lenta que quando voltou a encarar Damon, que ainda sacudia os ombros de maneira desenfreada, ee teve certeza que seus útimos momentos na terra limitavam-se ao tempo queea levaria para o alcançar. Ele parou imediatamente e pigarreou.

–Está com ciúmes dela? - isso soou muito patético. Ele se amaldiçoou assim que fez a pergunta. Perto daquela mulher ele perdia todo seu tato. Ainda mais com ela o encarando com aquela fúria contida, que, junto a simples presença dela ali tão linda, só o fazia pensar em como queria beijá-la.

–Como você é perspicaz, duque. Nunca tinha notado. - ele sabia que merecia aquilo. Ergueu as mãos em derrota e voltou a aproximar-se dela, Elena apertou ainda mais os braços cruzados em seu peito, a proximidade com ele sempre era perigosa. E embora estivesse possessa agora, não tinha certeza de que se manteria assim se ele chegasse mais perto. E ela queria manter-se assim.

–Não tem porquê. - ele disse. E Elena conhecia aquele tom rouco e sensual, a leveza enganosa no tom e nos movimentos dele. - Sabe disso.

Ela sabia? Bem... Talvez, mas não era como se isso fosse o suficiente para deixar de sentir aquilo.

Ciúme! Alguma vez jpa sentira ago assim por Stefan?

Ela afastou o pensamento antes mesmo de se permitir inquietar ainda mais com tudo.

–Ela não é a dona desta casa, mas age como tal. - ela começou com tom firme. - Manda em seus empregados, cuida das atividades domésticas quase que pessoalmente, ela até lhe serve chá. Deixando de lado os empregados que estão aqui só para isso.

–Ela não consegue evitar. - ee disse em voz apaziguadora.

–Como ea não consegue evitar? - Elena estava perplexa. Que tipo de desculpa idiota era aquela?

–É o jeito dela. - ele disse simplesmente, dando de ombros. - Ela é controladora.Extremamente. Parte dos motivos que me faziam gostar dela e a ver como minha esposa antigamente. Eu não faço o gênero preocupado com tudo a minha volta. Ter alguém que controla a situação não perece uma má ideia.

–Você deve estar me confundindo com uma pessoa que se importa com suas ambições para com ela quando a cortejava, e outra que vai aceitar isso como se fosse a coisa mais insignificante e natural que existe. - sua voz estava assustadora. Até mesmo para ela. Não lembrava quando esteve tão furiosa assim antes.

–Desculpe! - ele disse, e soaria um pedido verdadeiro, se a sombra de humor não tivesse cortado seus lábios logo depois. - Você está mesmo irritada. - ele observou quase voltando a sorrir outra vez.

Mas que patife!

–Vou sair. - ela descruzou os braços, extremamente ultrajada e caminhou na direção da porta.

–Elena... - Damon gemeu outra vez.

–Já deve ser quase hora do jantar, tenho que me vestir. - ela abriu a porta e saiu do cômodo, agradecendo por não cruzar com ninguém até chegar a seu quarto, e a seu toucador.

Começou a despir. Livrou-se primeiro do vestido e ficou só de combinação, depois colocou o pé am cima de um pequeno banco e começou a se livrar das botas cano alto que usava. Os longos fios de cabelos caindo em cachos por seu ombro, apenas do lado direito, enquanto ela resmungava coisas desconecas com sua frustração. Estava inclinada sobre o joelho esquerdo, brigando contra os laços da bota, e suspirando peo fato das vestimentas femininas serem tão trabalhosas para se lidar.

–Gosto disso! - ela gritou com ousadia do homem. Não por estar ai, agarrado à cintura dela, e afundando a face em seu pescoço, agora erguido pelo susto. Mas por não ter nenhum senso de sobrevivência em vir atrás dela agora, com ela ardendo em fúria, e em... Desejo?

–Você está louco? - ela guinchou o expulsando pra longe cm um empurrão, e firmando os dois pés no chão, para depois levar uma das mãos até a cintura e com a outra apontar a porta. - Sai daqui! - ela rosnou. Damon apenas acenou uma negativa. - Estou falando sério. - ele a ignorou dando um passo em sua direção, ela retrocudeu um, enconstando na pia, e se prendendo ali. Já se sentindo encirralada e patética.

Ela para elas estar queimando de raiva e não de expectativa. Pensou.

–Não gosto quando fica com raiva de mim. - ele disse em tom suave, indo pra mais perto dela.

–Isso é novidade. - ela falou, feiz ao notar que o tom saiu ácido o suficiente. - Uma vez que você sempre pareceu fazer questão de me ver com raiva, ou até magoada, para me provar que era um patife. - ele arregalou os olhos.

–Seu linguajar é bem ousado quando se enfurece. - ela engoliu, o ohar dele a fez tremer, de tao frio que foi. - Nunca quis lhe magoar. - a voz era baixa, e por isso mais assustadora.

–Sai do meu quarto, Damon! - Elena repetiu o pedido fechando os olhos, coração desperado, pernas quase vacilando.

–Você não quer isso. - ele disse e ela o olhou de imediato.

–Não seja esnobe! - ela arfou.

–Eu não estou sendo. Você está. Depois de todo esse tempo, sei exatamente o que seu corpo quer, e acredite... - ele sorrio irônico - Você não quer que eu saia.

–Q-quero. - ela fechou os ohos na hora que falou essa paavra de maneira tão delatora. Foi patético, um gemido, suspiro. Simplesmente patético.

Ele avançou contra ela e fechou porta atrás de si, encarou como ela estava. Olhos escuros, respiração acelerada. seu decote subindo e descendo de maneira tentadora, a pele brilhando sob a baixa luz do lugar. Tentadora, e linda. Ainda mais quando furiosa, lutando para resistir ao que ele mesmo sabia que era a cada dia mais impossível. E ela também.

A quanto tempo estavam ali? Dois minutos? Três, talvez? Não importava mais. E Elena sabia disso. Tanto que gemeu uma última vez:

–Damon... - não sabia se era pedido ou aviso. Não fazia a mínima importância agora.

Ele avançou contra ela, envovendo sua cintura e depois a erguendo até sentá-la na pia, afundando a cabeça no vão de seus seios e beijando o loca. Mordiscando, provocando... Ea não teve outra reação, ao não ser o abraçar de voltar. Afundar as mãos no cabelo dele, com súplica e desespero, percorrer as costas deles com mãos ávidas e gemer, de maneira descontrolava, enquanto ele a queimava cm seus toques firmes e urgentes.

–Não há outra mulher em meus pensamentos Elena. - ele disse, procurando sua face e beijando-a nos lábios de maneira faminta. - Nenhuma outra. Não pode sentir? - ele esfregou-se entre as pernas dele, fonçando o quadril, encostando-os ainda mais, deixando claro seu ponto. - Sou completamente louco por você. Mal consigo respirar. Ele a beijava por toda parte. Pescoço, ombros, orelha, queixo...- Quero tudo de você. Até seu ciúme. - ele disse e Elena gemeu, ficando moe nos braços dele.

–Damon...

–Quero você. Agora! - e ela sabia o que queria dizer. Ele agarrou o alto de seu espartilho, Elena lutando para se equilibrar enquanto segurava-o pelos ombros, e com um só movimento e um rosnado, ele a livrou da peça. Elena arfou.

–Meu Deus! - disse perdida. A respiração dele era quente arrastada contra a pele dela. Ele agarrou os seios dela com tanta brutalidade, e os apertou com tanta posse, que Elena gritou.

–Deus, Elena! - ele gemeu, antes de descer a boca até um deles e sugá-la com tanto desespero, como se aquele pedaço de seu corpo tivesse se convertido num pedaço suculento de carne. Elena nunca achou que fosse sesentir tão bem ao pensar em si mesma como um bom pedaço de picanha.

–Cristo! - ela ofegou. Os lábios dele estavam firmes nela, assim como as mãos. - Eu vou cair. - ela avisou engasgada. Ele a puxou bruscamente a levou ao chão, deitando-da num tapete bem aos seus pés, e desendo de volta aos seios dela.

Elena contorcia-se embaixo dele, estava suando, se sentido molhada, quente e desesperada por mais. Cada vez mais.

–Ah, Elena... - ele gemeu - Não vou ser capaz de me mover mais pra longe de você. - ele rosnava e ofegava junto ao ouvido dela, Elena sentia todo o incômodo que as roupas dele causavam em sua pele já desnuda, e o ignorou, começando as mover as mãos para livrá-lo das roupas. Ele demorou um pouco antes de ajudá-la, e depois ficou apenas de calça enquanto a observava. - Temo que o tapete não seja o lugar mais confortáve que existe, mas... Eu simpesmente não consigo.... Não posso... - as faces dele estavam coradas, e Elena achava aquilo tão excitante, que só fez gemer, erguendo o quadril para ele, e lhe dando seu consentimento.

Damon baixou a última peça dela, até a altura dos joelhos, e sem paciência para continuar, fez o mesmo com a dele, acomodando-se um pouco mais antes de descer até contra o quadri dela, e afundar-se de uma só vez.

–Ah! - Elena gritou.

–Ah, céus! - ele disse a encarando com o olhar arregalado. - Machuquei-a? - ela negou com veemencia, beirando o desespero e se moveu contra ele. - Ah, Elena... - ele fechou os olhos e suspirou, começando a acompanhá-la, depois se impondo, num ritmo cada vez mais implacável e frenético, Elena estava começando a sentir tudo a sua volta se comprimir, agarrou-o, afundando as unhas na carne das costas dele, o fazendo urrar. - Diga que você está perto. - ele falou de forma abafada, gemendo. Mas Elena estava apenas começando, embora reconhecesse que ele estava por um fio, e isso de alguma maneira acendeu nela o doce luzir da vingança.

Damon não gostava de se satisfazer antes dela. Uma coia que ela notara durante este tempo com ele, era que o duque, fazia questão de ver sua feição afetada peo climáx antes de se liberar, mas ele foi capaz de rir dela hoje na biblioteca, de se divertir com seu ciúme. Ela tinha que devolver. O olhando com malícia, o duque pareceu sentir todo o corpo tensionar, aquele olhar determinado queria lhe dizer algo, na verdade gritara, mas ele não foi capaz de perceber, até não ter mais como fugir, ela prendeu os quadris dele com suas mãos. Tinha consciência de que ee era mais forte, mas também de que ele não resistiria por muito mais tempo. E ea reboou embaixo dele, uma e outra vez, tecendo um ritmo lento. Damon fechou os olhos, as mãos espamadas no chão, segurando o peso do corpo, quando voltou a abrí-los ele sabia.

–Por favor... - ele gemeu e tentou sair, mas já era tarde, os dentes dele estavam trincados e os primeiros espasmos já o haviam deixado languido. Ela repetiu o movimento, e ele rosnou. - Hummm... Ah! - Damon agarrou a cintura dela e acelerou o ritmo, enquanto arremetia contra ela com a boca entre aberta, e uma expressão de dor, ao franzir a sobrancelha. - Ah, ah... - ele foi diminuindo e então algo nela cresceu, algo entre o ritmo frenétido dos quadris em circulos dele e depois a cadência, e então ela ergueu suas costas do chão, jogando a cabeça para trás e soltando o nome dele como uma oração.

Ele soltou o peso em cima dela, e ela arfou perdida, suada e quente.

–Você é um perigo irritada. - ee ofegou e ela sorriu, um riso alto e sensacional. Sacudindo-se como ele fizera mais cedo. Em parte pelo sexo maravilho, em outra pela vingança bem sucedida.

–Que gentiliza reparar. - ea provoucou e ele saiu de cima dela, deitando ao seu lado no chão, com respiração desigual.

–Quanto tempo ainda temos pro jantar? - ela o encarou de imediato, com os olhos arregalados e ele sorriu. Aquele sorriso mortal, de quem é dono de si e do mundo.

Ela apenas sorriu de volta. Deixando de lado toda e qualquer irritação de mais cedo. Ela o queria de novo e ele também. E estava mais que feliz por pensar que com ele, tavez, isso nunca fosse mudar.


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Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro.. O meu L no teclado está me deixando exasperada!
Beijos!



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