Antes que eu terminasse minha história, Vicent tapou minha boca com um dedo, e botou sua outra mão na minha anca. Logo depois, ele pegou no adesivo de novo e colou na minha boca (adeus, salvação!).

                - Desculpa ter estragado sua fantasia. – Ele tirava suas calças. Não precisou tirar a camisa, porque já tinha dormido sem ela. – Vamos então começar de novo, já que eu já colei o adesivo de novo.

                Voltou a botar uma mão na minha anca, do lado esquerdo , e se sentou do lado direito das minhas pernas, virado para minha cara. Minha expressão era de aflição e medo, mas ele pouco se importou com isso. E então, fixou seus olhos na minha cara e enrolou com o dedo da outra mão alguns de meus pêlos púbicos.

                - Você tem certeza que quer fazer isso agora, Karl? É que faltam 3 horas para irmos na empresa e ainda nem comemos nada. – Ele olhava para meu órgão, para minha cara, depois para meu órgão, a seguir para minha cara. Ele estava com tentações de enfiar ele na sua boca, eu bem via. – Mas eu tenho certeza que ficaremos bem saciados se nos comermos um ao outro.

                Retirou a mão que estava na minha anca e, só com essa mão, ficou masturbando meu órgão. Rapidinho ele ficou ereto, e então Vicent o enfiou na boca. Aguentei meu esperma e esperei ele tirar meu órgão da boca. Quando retirou ele, encostou sua cabeça na minha barriga. Seus suaves e loiros cabelos eram muito macios, e o que mais me apetecia era passar minha mão por eles, só que… eu tinha as mãos amarradas. Então, Vicent, com suas duas mãos, foi acariciando minhas bolas, enquanto, com muito esforço, tentava enfiar meu órgão na sua boca. Meu esperma não aguentava mais. E, quando ele ia sair para a boca de Vicent, alguém tocou a campainha. Com uma leve lambida, ele tirou meu órgão de dentro de sua boca. E, meu esperma derramou na mesa. Vicent fez um sorrido safadão e largou minhas bolas. Desencostou seus suaves cabelos de minha barriga e vestiu suas calças. Como a camisa estava na sala, ele foi abrir a porta de tronco pelado mesmo.

                - Quem é? – Ele gritava de dentro de casa.

                - Bella. Arrendadora do apartamento do Karl. – A porta se abriu. – Da empresa me falaram que Karl estava nessa casa. – Ela tentava desviar os olhos do peitoral de Vicent, já que era casada. – Você é… - Bella olhou na sua pasta.  – Vicent, correto?

                - Sim. Ele está na sala de visitas. – Vicent lembrou que eu estava pelado. – Maaaas, está ocupado. Pode esperar no salão, enquanto ele se arruma.

                - Arruma? Porquê, ele está… digamos… desarrumado, na sala de visitas? – Bella olhava o empresário de baixo a cima, que também estava bem desarrumado. Pela cabeça dela, é bem suspeito dois homens desarrumados em plena manhã.

                - Haha! Nãaao! – Ele falava em tom de zoação, enquanto ria bastante. – Ele está tomando o café da manhã, moça! – Vicent abria mais a porta. – Por favor, entre e me siga.

                Vicent levou Bella até o salão, quase do outro lado da casa, e correu para onde eu estava. Me desatou, resistindo à tentação de chupar meu órgão de novo, e, por fim, quando eu já estava de pé, tirou o adesivo da minha boca. Então, foi embora correndo, para não ouvir minha repreensão logo de manhã. Minhas roupas não estavam lá, Laure tinha arrumado elas dentro de sua bolsinha.

                - Vicent! Vicent! – Eu gritava, em tom de gritar sussurrando. – Me traz roupa, rapidinho! – Eu botei um pano de volta de minha cintura, esperando que ele não olhasse para meu órgão de novo.

                Meu cabelo estava muito bagunçado, eu sentia isso. Mas, também não tinha tempo para arrumar. Tinha olheiras de chegar até o queixo, por ter feito direta. Vicent chegou com minha roupa, sem sequer ter intenções de olhar da minha cintura para baixo (mesmo que quisesse olhar, só veria pano).

                - Vicent, você pode arrumar meu cabelo rapidinho? – Eu estava receoso de pedir isso, já que, um passo em falso, e ele poderia abusar de mim de novo.

                - Claro, Karl, mas se vista rápido!, Bella está te esperando lá no salão. Deixei umas bolachas para ela ficar entretida enquanto esperava, mas acho que não dura muito tempo! – Ele se botava por trás de mim.

                Vicent botou suas mãos por entre meu cabelo e começou remexendo. Chegou um pouco mais perto e sentiu minha fragrância, e logo quis tocar em mim. Esticou sua mão por debaixo de meu braço e botou a mão em cima de meus peitorais. Com sua mão direita, ele tentou penetrar em minhas calças (que na realidade eram dele). Não sei bem porquê, mas agora eu não queria me defender, nem muito menos falar para ele parar de me “atacar” toda vez que estamos sós. Então, tirei a minha mão esquerda do bolso e agarrei na mão direita dele, que estava sobre meu peito.

                - Karl… me desculpa. Eu agora… eu… eu não queria fazer nada… só que… - Ele encostou sua cabeça no meu ombro. - … você é sensualmente irresistível.

                - Vicent, nós agora não podemos fazer nada. Bella está no salão me esperando. Então, se controle. – Eu largava a mão dele e tirava sua outra mão de dentro de minhas calças.

                Ele, por fim, encostou seus peitorais nas minhas costas e me abraçou por trás, como se não houvesse amanhã.

                Aquele homem, que devia ter uns 10 anos a mais que eu, que era meu chefe de estágio… estaria se apaixonando por mim?