Anotações de Edgar Vieira escrita por Mari


Capítulo 16
Nasceu Nosso Filho


Notas iniciais do capítulo

Meninas de tantos nomes para o filho do nosso casal escolhi um nome que tem um grande sigficado para mim, espero que gostem!
Escolhi um poema para Edgar no final, se alguem já usou desculpa é só a prova que o poema é perfeito.
Um beijo a todas!



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 Nasceu Nosso Filho.

Gostaria de saber pintar ou desenhar para expressar a alegria que tive quando minha amada Laura deu a luz nosso filho José Pedro.

Foi em um dia de chuva, lembro-me da sala molhada pelas pisadas inicialmente do meu sogro, depois dos amigos e de minha mãe.

Fiquei no corredor do lado de fora do quarto e só obedeci às orientações para não me tornar um problema nesse momento.

Ao ouvir o choro do meu menino, desejei entrar correndo no quarto, esperei um pouco até ser chamado, então entrei.

Emocionante, a palavra mais forte, minha amada com lágrimas nos olhos olhando para mim que dizia conseguimos, ele chegou saudável e em um momento feliz de nossa vida.

Fui até a cama e com muito cuidado acarinhei os dois com o coração aos saltos.

Em seguida fui buscar Melissa para conhecer seu irmãzinho, ficamos então alguns minutos todos juntos em família.

Esse momento tranquilo foi fruto de um caminho que Laura e eu fizemos durante a gravidez de nosso filho.

Depois de tudo que aconteceu envolvendo Melissa precisávamos retomar alguns sentimentos.

Catarina havia nos dito que haveria alguma possibilidade de Melissa não ser minha filha e isso mexeu comigo de uma maneira forte.

Se não fosse a capacidade da Laura de cuidar de mim e de Melissa talvez tivesse aberto mais ferida em nossas vidas.

Primeiro ela me perguntou se faria diferença a essa altura, eu disse que não, depois admiti que sim, ela me perguntou o motivo.

O principal motivo foi que a forma como lidei com essa paternidade causaram quase todos os nossos problemas no nosso casamento.

E isso fazia com que eu constatasse de verdade que deveria ter feito as coisas diferentes, pois assumir uma filha é diferente de desejar ou não uma adoção.

Pois se Catarina precisava de ajuda e queria pedir que aceitássemos criar sua filha, Laura e eu brigaríamos, mas talvez até consentíssemos nessa adoção, mas a forma como aconteceu foi uma fraude, bem no estilo dessa mulher com quem tive um envolvimento.

Tivemos que sarar nossos corações também quanto nossa menina, para Laura pareceu mais fácil, talvez porque no fundo o caminho de aceitação da Melissa fosse como fosse ela já havia feito.

O resto do dia do nascimento do nosso filho, não lembro com clareza, lembro-me dos abraços e da chuva. Agora todo dia de chuva vou lembrar esse dia maravilhoso.

E com esse poema também.

O Filho Que Eu Quero Ter

Toquinho

É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer
          Pois eu também dei de sonhar um sonho lindo de morrer
          Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr
          E assim chorando acalentar o filho que eu quero ter
          Dorme, meu pequenininho, dorme que a noite já vem
          Teu pai está muito sozinho de tanto amor que ele tem







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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!