Anotações de Edgar Vieira escrita por Mari


Capítulo 15
Aprendendo a Viver o Amor


Notas iniciais do capítulo


Espero que Gostem!



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Aprendendo a Viver o Amor

Estou aqui no escritório tentando lembrar todos os motivos para não ficar inseguro e ter ciúmes de Laura:

1. Ela me deu o título de marido do ano e esse não é um título pequeno diante de nossa história de amor.

2. Ela está grávida e, portanto com toda sua energia de amor voltada para nossa família.

3. Ela me ama, sempre me amou e voltou para mim.

4. Ela é muito séria e seria incapaz de fazer algo contra seus princípios.

Com esses pensamentos fico alguns minutos tranquilo, em seguida consigo fazer outra lista:

1. Ela é maravilhosa capaz de fazer qualquer homem se apaixonar.

2. Ela pode ainda ter mágoa dentro do coração e isso abrir seu coração para um novo amor.

Quando termino de escrever, olho para o papel e começo a rir, pois penso que de tanto viver a gravidez junto com minha amada estou contagiado pela mesma sensibilidade inerente a esse período. Começo a rasgar o papel. De repente paro.

Laura tem um jovem trabalhando com ela e devido a gravidez o contato ficou mais amiúde, pois aumentou a quantidade de material que ela solicitou a ele. Acho que vou mandar rezar uma novena como fez meu sogro...

Tinha em mente sair dessa situação de ciúmes sem buscar meus conselheiros habituais, minha mãe, Carlos Guerra ou Laura, pois minha fama de ciumento para essas pessoas, impedia que eu quisesse contar-lhes.

Sebastião era um jovem jornalista, tinha um enorme conhecimento sobre a cultura negra o que vinha colaborando com Laura nas suas pesquisas para um livro que estava escrevendo, ele havia sido apresentado por tia Jurema.

Eu necessitava ter atitudes mais maduras, pois não poderia faltar com a gentileza com as pessoas devido  minhas próprias inseguranças, portanto tomei a seguinte decisão, mandei uma mensagem para o jornalista convidando para um jantar em nossa casa e sugeri que ele trouxesse sua namorada.

Em seguida convidei Celinha e Guerra, não convidei outro casal para não sobrecarregar Laura que já estava com sete meses de gravidez.

O jantar correu normalmente e fomos apresentados a uma moça muito bonita de nome Ana Maria noiva a dois anos de Sebastião.

Ao levar os dois até a porta já estou com o meu melhor sorriso, volto para a sala e encontro Celinha provando de doces sem perceber os meus sentimentos.

No entanto Laura e Guerra mal continham a risada que me diziam: Ainda vamos conversar!

Ignorei, fiz aquela minha cara inocente, servi o porto para Guerra e para mim, chá para Laura.

Mas no fundo eu sabia que pelo menos com minha amada eu iria conversar o mais breve possível e isso acalmava meu coração, pois não gostava de ter assuntos não conversados com Laura.


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Notas finais do capítulo

Obrigada meninas por lerem meus textos e comentar. Obrigada Laucamargo pela recomendação, é preciosa! Cada uma ao seu modo contribui e me ensina essa modalidade de texto, que estou aprendendo e é tão atual.
Beijos