The Man Who Couldn't Love escrita por xBreaking


Capítulo 2
what time am I




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Klaus andava de um lado para o outro, tentando absorver o que Bonnie e Elena haviam acabado de lhe contar. Um sentimento intenso de raiva tomou conta dele, e ele sentiu uma incontrolavel vontade de matar ambas. Respirando fundo, ele tentou ignorar, sabendo que Caroline não ficaria feliz em saber que ele havia matado suas duas melhores amigas.


–Como você pode ser tão descuidada? - ele gritou, encarando Bonnie. A bruxa revirou os olhos.


–Isso é tudo sua culpa! - Elena soltou, irritada. Klaus suspirou, tentando conter a raiva. Como ele podia ser culpado por uma coisa que ele nem ao menos sabia que estava acontecendo? - Se você tivesse sido sincero com ela, e se aberto um pouquinho mais, ela não teria pedido para Bonnie fazer esse maldito feitiço!


– Onde ela está? - Klaus perguntou para Bonnie, tentando ignorar o que Elena havia acaba de lhe falar. Seu tom não suavizou. Não importava quem era o culpado de tudo isso, ele estava extremamente irritado.


–A pergunta não é onde ela esta, e sim quando. - Bonnie disse, séria, e pela primeira vez Klaus não disse mais nada.



K&C

Caroline acordou com uma intensa dor na cabeça. Olhando ao redor, percebeu que estava em um quarto desconhecido, e se perguntou como havia parado ali. Alguém devia tê-la achado desmaiada na floresta.. Uma sensação de alivio e curiosidade tomou conta da loira, e, sem pensar, ela tentou levantar um pouco da pequena e desconfortável cama em que se encontrava, para poder ver melhor onde estava. A dor na cabeça se intensificou, e ela grunhiu.

Deitando a cabeça na almofada novamente, ela tentou ver ao redor. Não havia luzes no local, o quarto era iluminado a velas, espalhadas por toda parte. Uma cortina branca separava um cômodo do outro, e havia uma janela a sua frente. Fracos raios de luz saiam das laterais, e Caroline percebeu que ainda era dia.

Logo, a loira escutou passos do lado de fora do quarto em que se encontrava, fazendo-a voltar-se a atenção para a cortina branca, sua boca quase abrindo um perfeito "o" quando ela viu quem entrava, com uma feição preocupada, no quarto.

–Você acordou! Finalmente. - Rebekah se aproximou dela, desajeitada. A garota estava completamente diferente! Seus cabelos estavam extremamente longos, meio presos e meio soltos, enfeitados com várias flores coloridas. Suas feições pareciam mais jovens. Ela usava um vestido de manga longa verde musgo, com vários detalhes maravilhosos na sua frente.

Um menino baixinho entrou pela "porta", um tanto envergonhado. Seus cabelos pretos chegavam nos seus ombros, seus olhos eram da mesma coloração de seus cabelos, e sua pele era pálida. Caroline nunca havia o visto antes. Rebekah olhou para ele, encorajando-o a se aproximando, e ele o fez.

– Você quer que eu chame Ayana? Ela disse para a chamar assim que ela acordasse - O garoto cochichou para Rebekah, alto o suficiente para Caroline ouvir.

–Sim, acho que seria melhor. Obrigada Henrik - Ela falou, assentindo para ele, e o menino saiu rapidamente do quarto, deixando Caroline e Rebekah sozinhas novamente. Caroline sentiu a cabeça começar a doer novamente, e as coisas começaram a girar. Ela havia mesmo acabado de escutar Rebekah chamar o menino de Henrik? Henrik em Henrik, o irmão mais novo de Klaus que havia morrido 1000 anos atrás?! Não, não podia ser..

– Me desculpe pelo meu irmão mais novo. Ele é meio tímido. - Ela explicou, e Caroline ficou tensa. Sim, era o mesmo Henrik.

– Onde... onde eu estou? - Ela finalmente falou, em um sussurro. Uma parte dela sabia onde ela estava, mas a outra porta simplesmente não queria acreditar. Não, era impossível..

–Na casa de Ayana. Meus irmãos Niklaus e Elijah acharam você na floresta a uns três dias atrás. Seu estado era grave, então eles lhe trouxeram a Ayana. Ela é a curandeira do vilarejo e cuidou de você.

Caroline não respondeu, tentando absorver as novas informações. Ayana. Niklaus e Elijah a achando na floresta. Curandeira de um vilarejo...

– Meu irmão Niklaus tem estado extremamente preocupado com você. Ele vem aqui todos os dias para ver como você está. - Rebekah falou aleatoriamente, tentando puxar conversa, um sorriso tolo formando em seu rosto, e Caroline não pode deixar de sorrir também.

–Mesmo? - Ela perguntou, e Rebekah assentiu com a cabeça. Caroline deu uma leve risada. - Qual o seu nome? - Ela perguntou para a a garota, fingindo já não sabe-lo.

Antes que Rebekah pudesse responde-la, Henrik voltou sorridente para o quarto, juntamente com duas pessoas, e uma delas Caroline reconheceu rapidamente como o Klaus. Seus cabelos estavam longos - da altura de seus ombros - e ele não tinha barba alguma. As bochechas da loira rapidamente começaram a ferver, e ela tentou, em vão, olhar para qualquer coisa que não fosse ele.

– Olá - Uma mulher de meia idade falou, aproximando-se e colocando uma toalha na cabeça da loira. Caroline desviou sua atenção de Klaus, encarando agora aquela mulher. Ela nunca a havia visto antes na vida, mas ela tinha certeza de que essa era a Ayana que Rebekah havia mencionado alguns minutos atrás.

Ayana tinha cabelos pretos, repletos de dreadlocks. Sua pele era negra e um pouco enrugada. Ela usava uma blusa laranja de mangas compridas por baixo de um vestido tipo jardineira marrom.

–Qual o seu nome, criança? - Ela perguntou suavemente, e Caroline não sentiu nada mais que aconchego em sua voz.

–Caroline. Caroline Forbes.

–Caroline, meu nome é Ayana Bennett - "Oh meu Deus" Caroline pensou consigo mesma "Essa é a ancestral da Bonnie!" e então, tudo se encaixou como um quebra-cabeça. Ayanna. Henrik. As roupas. Os cabelos. Caroline havia sido mandada pra 1000 anos no passado. Sua cabeça começou a girar novamente, com a quantidade de novas informações que estava recebendo. Ela tentou manter a calma, e voltou a prestar atenção no que a bruxa estava falando.

– Você esteve apagada por três dias, pensamos que não iria conseguir sobreviver. Depois de te dar algumas ervas, você pareceu melhorar. Ainda está muito fraca e terá que ficar em repouso por um tempo. Deveria dar graças a Deus por Niklaus e seu irmão Elijah terem lhe encontrado na floresta a tempo. Mais algumas horas e você talvez não teria resistido.

Caroline encarou Klaus com um sorriso no rosto, tentando ignorar o fato de que ela o via girando e ele retribui o sorriso timidamente

–Obrigada. - Caroline disse, se direcionando a Klaus.

–Estou feliz que você esteja bem. - Ele respondeu, timidamente. O sorriso de Caroline aumentou ao escutar sua voz. Ela jurava que nunca mais escutaria aquele sotaque novamente.

–Crianças, me deixem conversar com Caroline a sós. Ela ficara por aqui por um bom tempo, e vocês teram muitas oportunidades de conversar com ela melhor. - Ayana disse, encarando os três irmãos. Eles se viraram para sair, mas Rebekah voltou-se para Caroline, encarando-a sorridente e disse:

–Caroline, eu deixei um de meus vestidos com Ayana. Eu não sei o que são essas coisas que você está vestindo, mas não acho que deveria usa-las por aqui. - ela sorriu desajeitada para Rebekah, perguntando-se o que havia de errado em um par de jeans e um tomara-que-caia. - e, respondendo a pergunta que você havia me feito mais cedo, meu nome é Rebekah.

–Ah, obrigada Rebekah... E, é um prazer te conhecer.

Rebekah assentiu para Caroline, antes de virar e seguir seus irmãos para fora do quarto. A loira assistiu eles saindo do local com um sorriso no rosto.

–Você não é daqui, é, criança? - Ayana perguntou, depois de um momento de silêncio, e a loira a encarou. Como ela podia saber?

–Eu... Eu posso confiar em você? - Caroline perguntou a Ayana, e a morena assentiu com a cabeça, enquanto sentava-se na ponta da cama da loira. - Eu não sou desse tempo. Eu sou 2013. Um feitiço feito por uma de suas descendentes me trouxe aqui. Eu acho que ela fez alguma coisa de errado. Tem alguma maneira de me mandar de volta para o futuro?

Ayana ficou quieta por um tempo, apenas encarando Caroline, e por um pequeno segundo ela realmente acreditou que a mulher iria rir de sua cara.

–Sim, eu acredito que tenha - Ayana finalmente respondeu, e Caroline sentiu seu coração saltar pela boca de alivio. A felicidade tomou conta da loira, e por o que parecia ter sido um minuto, ela sentiu uma coisa que raramente sentia desde que Bonnie havia feito aquele feitiço e ela havia acordado aquela floresta desconhecida: esperança. Mas aquele sentimento logo se foi, quando a bruxa voltou a falar:

– Existe sim, um feitiço que pode te mandar de volta para o o seu tempo, mas eu acredito que eu só poderei executa-lo daqui a um ano.







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Notas finais do capítulo

uuuuuuh suspense!


Muito muito obrigada pelos comentários gente! Fico feliz que tenham gostado da história.

espero que gostem desse capítulo! Eu não sei se fiquei satisfeita com ele, me veio um bloqueio total na hora de escrever...


Eu já tenho uma idéia para o rumo que essa fanfiction vai seguir, e eu acho que vocês vão amar. haha

beijos! vou tentar postar mais cedo o terceiro capitulo!