Dark Secrets- Vampires 1st season escrita por Lali Maslow, Vitoria de Paula, Larissa Teixeira


Capítulo 8
Capítulo 8- want to kill the hunter


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora e espero que gostem do capitulo :)



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Manhã seguinte...

Alisson:

Ótimo, mais um dia sendo obrigada à ir para a escola. Sou uma vampira, tenho mais de 116 anos de idade e ainda estou tendo que ir para a escola.

Mas tem um caçador de vampiros solto na cidade e eu não acho que seria uma boa ideia ficar sozinha em casa sem ninguém para me ajudar caso o caçador tente me matar.

Peguei a primeira roupa que vi na minha frente e me vesti. Desci as escadas e Madisson e Victoria já estavam prontas.

–Bom dia! -Madisson disse toda animada e veio correndo me abraçar. -Como está?

–O que é isso? Pra que tanta fofura? Isso me da nojo. -Disse enquanto afastava Madisson.

–Hoje é um bom dia para nós. -Victoria disse gentilmente.

–Um bom dia? -Comecei a rir. -Desde quando ter um caçador que provavelmente quer nos matar e está solto pelas ruas da cidade é uma coisa boa. Só será um bom dia quando conseguirmos acabar com ele. -Fui rude.

Peguei minha mochila que estava jogada sobre o sofá de couro preto da sala de estar e coloquei- a sobre meu ombro.

–Podemos ir?

–Espera, eu quero te contar meu plano. -Victoria pediu. -Por favor.

–Seja breve. Vá direto ao ponto. -Cruzei meu braços e fiquei esperando ela começar a contar a droga de seu planinho ridiculo.

–Vamos descobrir onde ele está morando. Iremos invadir sua casa enquanto ele dorme e mataremos ele. -Victoria contou.

–Nossa... Você demorou muito para armar esse plano? -Fui ironica. Victoria me fuzilou com os olhos. -Desculpa mas isso nunca vai dar certo. É muito previsivel.

–Tem um plano melhor? -Provocou.

–Me dê um tempo e eu com certeza irei pensar em algo melhor.

–Não temos muito tempo. Terá que ser do jeito que a Vic pensou. -Madisson se intrometeu.

–Tanto faz... apenas acho que nós vamos nos ferrar.

[...] /Colégio/

Victoria:

Estava tão exausta. Havia sonhado durante a noite toda com aquele garoto, o caçador. Eu não conseguia pensar nele como um inimigo, como aquele anjo que havia nos ajudado com as comprar poderia ser o ajudande do diabo ou melhor como ele poderia ser o caçador? Pensar nisso me fazia tanto mal.

Havia ficado tão nervosa durante aquela maldita madrugada, queria tanto parar de pensar naquele caçador, mas simplesmente não conseguia. De cinco em cinco minutos eu me lembrava de como ele era perfeitamente lindo e gentil.

Para Victoria... Ele é um caçador, lembra de como o pai dele fez você e suas amigas sofrerem durante quase um século. Lembra que ele é ajudante do demonio e que quer destruir você e suas amigas de qualquer forma.

Eu sentia algo forte por ele, mas nunca ariscaria a vida das minhas amigas muito menos a minha. Tinhamos que destruí- lo o mais rápido possível.

Apenas de pensar em machucá- lo eu ficava enjoada. Se eu machucasse ele seria a mesma coisa de estar me machucando. Seria algo realmente doentil.

Mas irei matá- lo mesmo que fazendo isso eu esteja matando uma parte de mim.

[...]

Acordei de meus desvaneios e pude perceber que a aula de economia já havia começado à meia hora.

Liam, me responda. Qual o papel dos preços relativos na análise microeconômica? -O professor se referiu a um garoto de cabelos curtos e negros que estava sentado na bancada da frente.

–Os preços relativos têm papel fundamental, porque a escolha dos agentes econômicos é baseada nas diferenças de preços dos bens e não nos preços absolutos. -O garoto rapidamente respondeu.

Eu reconhecia aquela voz de algum lugar, tenho certeza que já à ouvi alguma vez. Eu tinha a impressão que conhecia aquele garoto. Sua Fisiognomia era parecia com a do caçador. Mas era meio impossivel ele estar numa escola, ele deveria ter uns vinte e dois anos e também qual a probabilidade dele estar estudando na mesma sala que eu? Era realmente impossivel.

–Não pode ser. -Exclamei um pouco alto de mais e todos se viraram em minha direção. -Desculpa.

Meus olhos encontraram os seus perfeitos olhos azuis. Droga, realmente o caçador estava em minha sala e agora eu estava completamente perdida. Ele deu um meio sorriso para mim e depois se virou novamente.

O resto da aula se passou normalmente, mesmo com o fato de eu estar na mesma sala de um assassino de vampiros que poderia a qualquer momento me agarrar e tentar me matar com uma estaca. Tentei relaxar mas não conseguia, eu estava muito tensa com a situação.

Toda vez que eu tentava disfarçar e olhar para ele eu tinha uma surpresa. Ele sempre estava me olhando de canto de olho, talvez ele achasse que eu não estava percebendo mas sim eu estava vendo. Respirava com muita dificuldade, o medo estava tomando conta de mim. Eu estava completamente imóvel desdo momento em que o vi.

O sinal bateu e eu agradeci do fundo de meu coração- se é que eu ainda tenho um- por isso ter acontecido. Esperei todos sairem da sala e caí em lágrimas. Não sei porque estava chorando, se era por desespero, alivio por nada de ruim ter acontecido ou por eu ter percebido que não conseguiria passar um segundo ao seu lado e que teria que matá- lo para poder ter minha paz.

Deitei minha cabeça sobre a bancada gelida da sala e deixei as lágrimas escorrerem sem nem ao menos ligar se havia alguém vendo este momento ou não.

–HumHum.. -Ouvi alguém pigarrear para chamar minha atenção.

Levantei minha cabeça lentamente e olhei para o lugar de origem do barulho. Liam, o caçador estava parado perto da porta, com alguns livros na mão e me encarando.

–O que você quer? -Perguntei rapidamente e sequei meu rosto com dorso da mão.

Mas na verdade eu queria colocá- lo contra a parede e perguntar se ele era a merda do caçador que tanto me atormentava e se ele havia voltado para terminar o serviço de seu pai e me matar.

–Eu quero te mostrar uma coisa. -Ele estava com um sorriso lindo no rosto se não fosse pela situação não muito amigável eu poderia até estar suspirando por ele. -Eu tenho certeza que você vai adorar. -Ele se sentou no banquinho ao meu lado e começou a revirar sua mochila.

–Como pode saber que eu vou gostar? Você não me conhece. -Estava com um mal presentimento e isso não era uma coisa boa.

Da primeira vez que tive um sentimento desses ou melhor um mal presentimento foi no dia fatidio em que Alisson roubou o livro e nos fizemos o pacto e viramos vampiras. Depois foi quando estávamos perto das rosas negras e logo depois quando fomos capturadas pelo caçador. Quando vi Liam pela primeira vez naquela visão e depois quando o ví na rua e agora estava acontecendo de novo. Isso me preocupava.

–Simplesmente sei. -Ele sorriu novamente e continuou a mexer em sua mochila.

–Sinto muito, não tenho tempo. Estou atrasada para ir... hã... encontrar minhas amigas e então.. tchau. -Disse me levantando. Eu estava tão nervosa que nem havia conseguido pensar em uma desculpa melhor para sair daquela sala.

–FICA. -Sua voz foi autoritária. Eu o olhei com desprezo e comecei a ir em direção a porta. -Eu mandei você ficar. -Num piscar de olhos ele já estava do meu lado, segurando meu braço com força.

–Você não manda em mim. -Disse rapidamente e tirei suas mãos de meus braços.

–Desculpa, é que... Por favor? -Eu queria sair por aquela porta e nunca mais voltar. Mas do que isso adiantaria? Ele viria atrás de mim mesmo. Então decidi ficar.

–Vá direto ao ponto. -Pedi.

Ele foi em direção a porta e fechou- a. Neste momento eu fiquei ainda mais apavorada.

–Você é a Victoria Montecito?- Apenas assenti. -Ouvi muito sobre você. -Meu coração gelou. Vai ser agora que ele vai me matar. -Quero lhe entregar sua surpresa. -Ele voltou para sua mochila.

Eu tenho que fugir, ele com certeza vai enfiar uma estaca em meu coração sem a menor dó. Enquanto isso eu ficava me torturando apenas em pensar que teria que matá- lo. Ele faria isso sem nem pensar. Eu sou mesmo uma idiota.

Aproveitei que ele estava distraido com sua mochila a procura da minha "surpresa" e saí correndo pela porta. Em poucos segundos eu já estava no estacionamento, encostada em meu carro.

Enviei uma mensagem para as meninas avisando o ocorrido e elas vieram ao meu encontro.

–O que aconteceu com você Tori? -Madd perguntou assim que viu meu estado deplorável.

Eu estava chorando, todo meu rímel havia escorrido por meu rosto, estava com uma pequena faca em minhas mãos e minhas mãos tremiam.

Contei o acontecido e ela surtaram.

–Temos que matar ele agora. -Alisson estava nervosa, com raiva e cheia de vontade de acabar com a vida do meu amado.

–Eu sei, só depende da Vic. Vamos matá- lo? -Madison perguntou. Acho que ela estava realmente preocupada comigo.

–Vamos matá- lo sem dó. Quero ver ele sofrer. -Disse decidida. Mas no fundo de meu coração eu sentia que esse seria o meu maior erro cometido.


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Notas finais do capítulo

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