Dark Secrets- Vampires 1st season escrita por Lali Maslow, Vitoria de Paula, Larissa Teixeira


Capítulo 17
Giving Their Lives For Him




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Victoria:
Comprei uma viagem para as ilhas Maurícios o mais rápido que pude, o primeiro voo para o lugar saia em 2 hora. Tinhamos que nos apressar. Enquanto eu vasculhava o livro de feitiços da minha avó novamente a procura de algo que pudesse ajudar Liam a aguentar a viagem, o garoto ligava para seu unico parente vivo, Daniel, para informá- lo de tudo que estava acontecendo.
–... Não, eu juro que vai ficar tudo bem... Eu sei mas... Ok... Voltaremos rápido... Não.. -Liam dizia ao telefone. Provavelmente Daniel estava muito mas muito preocupado mesmo. Eu conseguia capturar apenas alguns pedaços da conversa. -Solta as garotas, não vamos mais precisar delas.. Qual é, a Vic está me ajudando, porque você não faz algo legal e deixa as amigas delas ir? -Demorou um longo tempo até Liam dizer algo novamente. -Ok, valeu... Se cuida bobalhão, eu volto rápido. -E ele desligou.
–E então? - Perguntei voltando minha atenção para o livro, eu não queria que ele soubesse que eu tinha ficado ouvindo a conversa dele e do irmão.
–Ele está preocupado comigo, isso é natural. Ele disse que soltaria suas amigas, mas que se você tentasse alguma coisa contra mim ele mataria todas vocês. -Liam disse sem muito animo, sua voz estava fraca e baixa quase como um sussurro.
–Okay. Enquanto você estava falando com seu irmão eu estava olhando os livros, eu achei um feitiço que é fácil de fazer. É só você confiar em mim. -Falei e estava na cara que ele não estava confiando em mim naquele momento. -Ainda não confia em mim?
–Não é isso, é só que eu não gosto muito dessas coisas de bruxaria e tals. -Ele falou meio sem jeito. -Foi um feitiço que me amaldiçoou e não quero ter que mexer com essas coisas de novo.
–Está reclamando do que? Foi um feitiço que me transformou em uma criatura sanguinária e sem sentimento. Acha mesmo que pode ser pior do que isso? -Perguntei um pouco irritada. -Isso é a unica coisa que pode te manter vivo até acharmos a cura.
–Eu sei... -Ele falou baixinho. -Você acha mesmo que isso vai funcionar?
–Acho que sim.
–E se não funcionar? -Ele olhava com seus olhos azuis nos fundos de meus olhos. Como se quissesse enxergar a verdade por trás deles.
–Então você morre! -Falei friamente e voltei minha atenção para o livro. Não queria mentir para ele dizendo que teria outra forma de salva- lo pois eu sabia que aquela era a unica maneira.
***
–Como isso funciona? -Ele perguntou se esforçando para sentar no sofá, eu me sentei ao seu lado.
–Temos que juntar nossos sangues, fazer um elo que nos una. Assim eu darei força para você continuar vivo. -Expliquei enquanto mostrava alguns textos sobre o assunto.
–Eu não vou fazer. Foi com um pacto de sangue que você e suas amigas viraram vampiras, não vou me arriscar e.. -Não deixei ele terminar.
–É tão ruim assim pra você o fato de eu ser uma vampira. Sou tão detestável que você nem pode pensar em virar algo como eu? -Não estava triste com ele e sim com raiva. Como ele poderia ser tão egoista assim, eu estava tentando salvar sua vida.
–Não é isso, eu fico preocupado porque sei que não serei forte o bastante para me controlar caso me torne um de vocês. Eu não odeio bruxaria, apenas tenho medo. E... Eu ia dizer que não posso fazer isso porque sei que esse feitiço irá drenar muito de suas forças e que também pode acabar te matando. Se algo acontecer comigo e você estiver ligada a mim, esse será o fim para nós dois. -Ele acariciava meu rosto, seus dedos estavam gelados e ele cada vez ficava mais pálido e fraco.
–Não se preocupe com isso, por favor. -Segurei sua mão que antes acariciava meu rosto. -Eu quero ajudá- lo.
–Tem certeza? -Dava para perceber o medo em sua voz. Eu assenti. -Então vamos fazer esse maldito ritual.
***
Pegamos tudo o que precisariamos para o ritual, não era muita coisa, então foi fácio de encontrar. Uma taça de ouro onde pudessemos colocar nossos sangues, um punhal- aquele mesmo que tinhamos usado na noite em que viramos vampiras-, estrato de rosas negras e por fim um pouco de fogo.
Coisas simples, o mais difícil para mim foi conseguir pegar uma rosa negra sem me queimar. Minhas mãos ainda estavam com bolhas enormes e meu braço parecia ter sofrido uma queimadura de terceiro grau, mas já estavam se curando. Nessas horas eu poderia dizer que gostava de ser vampira, era ótimo não precisar sentir dor por muito tempo.
Peguei sua mão e fiz um corte profundo o bastante para poder sair uma boa quantia de sangue. Ao ver o sangue de Liam escorrendo por sua mão e caindo dentro da taça eu tive o impulso de atacá- lo, estava morrendo de fome, a ultima vez que eu tinha caçado tinha sido à uns dois dias, já estava enlouquecendo mas me contive. Ele já estava fraco de mais, não poderia me dar ao luxo de tomar seu sangue.
Depois cortei a palma de minha mão e tive que ser rápida antes que o corte cicatrizasse e não desse para pegar a quantia de sangue necessário. Depois joguei o estrato de rosas negras no meio de nossos sangues e por ultimo consegui convocar fogo dentro da taça. Uma pequena chama dançante de fogo que logo foi crescendo dentro da taça. O taça foi esquentando em minhas mãos e eu conseguia sentir a minha pele soltando e meus dedos queimando. Estava de olhos fechados ainda pronunciando as palavras do feitiço e de repente o fogo se apagou, podemos ouvir uma grande explosão e logo todas as luzes da casa se apagaram. Agora era só torcer para ter dado certo. Eu tinha fé em meus poderes erdados de minha avó, eu tinha conseguido.
–Deu certo? -Liam perguntou. Logo percebi que a cor voltava para sua pele e que aos poucos ele estava voltando à parecer o Liam que eu tanto amava.
–Sim, deu certo. -Disse isso e pude sentir minha voz falhando e minha garganta ficando seca, eu conseguia sentir o gosto de meu sangue em minha boca. Liam me abraçou e foi pegar as passagens que estavam na cozinha.
Eu não queria ter que contar a verdade para ele sobre o feitiço, mas ele estava errado quando disse que ele apenas estaria drenando um pouco de minha energia. Ele estava drenando minha vida e se eu não achasse a cura para Liam, ele ficaria com minha vida e eu morreria em seu lugar. O feitiço na verdade era um feitiço de troca, ele passou para mim sua doença e eu passei minha vida para ele.
Já estava de noite e nosso voo sairia em menos de vinte minutos. Eu e Liam fomos até o aeroporto e pegamos nosso avião para as ilhas mauricio. Agora a maldição estava sobre um vampiro era só torcer para a cura realmente funcionar e acima de tudo eu estava torcendo para ela existir.


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