Almost Human escrita por MsNise


Capítulo 11
Raciocinando


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que sempre demoro pra postar, então me desculpem!
Não sei se o capítulo ficou bom, eu não gostei muito dele, mas é a opinião de vocês que conta, então tudo bem AUHDUIASHDUSA
Vamos aos agradecimentos de sempre então. Wanderer e MsAbel. Acho que não postaria nunca se ninguém me ajudasse. Obrigada ♥
Espero que gostem e nos vemos lá embaixo :*



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- Sou eu – disse a voz de Melanie.

- Ah – lamentei e continuei deitado.

O silêncio permaneceu por um bom tempo, até que Mel viu-se obrigada a quebrá-lo.

- Não vai me convidar para entrar? – perguntou do outro lado da porta.

- Não – respondi seco. Esperei pelo arrependimento, mas ele não veio. Eu estava muito, mas muito irritado.

- Delicadeza mandou lembrança – disse sarcasticamente.

- Lembrança que eu não aceito – continuei com meu tom de voz seco.

Ela bateu na porta mais uma vez. Ignorei. Novamente. Tapei meus ouvidos. Ela continuou batendo incansavelmente, até se transformar em uma melodia horrível e dissonante.

Pare, desejei gritar, minha cabeça vai explodir!

Mas depois comecei a me culpar. Idiota, isso é sua culpa! Quem mandou abrir a porcaria da sua boca? Agora tem que ser interrogado por todas as pessoas da caverna!

- Não vai me deixar entrar? – perguntou novamente.

- Não pretendo.

- Qual é, Ian. É apenas uma conversa. Prometo que não serei chata – eu a imaginei cruzando os dedos quando falou a palavra “prometo”, como quando eu fazia quando era menor.

- Vá embora – resmunguei.

- Vou permanecer aqui – ela deve ter cruzado os braços.

- Ótimo.

Não tinha ânimo pra me levantar e mandá-la ir embora olhando em seus olhos, então continuei girando de um lado pro outro na cama sem conseguir pensar em nada.

Não queria admitir, mas a presença de Melanie – mesmo que eu não conseguisse vê-la – me incomodava. Eu não conseguia pensar sabendo que uma pessoa esperava por um retorno meu. Com um suspiro eu me sentei de pernas cruzadas e disse em uma voz cansada:

- Entre.

Ela entrou saltitando, atípico dela isso. Geralmente ela é mais fechada, mais reservada. Ela está tão feliz assim por eu tê-la deixado entrar em meu quarto?

- Olá – disse sentando-se sem rodeios.

- Olá – respondi desanimado.

Era estranho conversar com Melanie. Eu ainda me sentia desconfortável com ela. Lembrava-me de todas as vezes que já havia beijado sua boca. Peg dizia que eu amava o corpo e tenho certeza que não, mas isso não quer dizer que eu não sinta nenhuma atração por Melanie. Foi o corpo dela que eu conheci como sendo de Peg, é inevitável. Ela também está desconfortável, posso ver. Por vezes sua mão se levantou em minha direção para me consolar, mas ela desistiu deixando sua mão cair no colchão novamente.

- É estranho – comentou ela, por fim.

- O que é estranho? – perguntei perdido.

Melanie sorriu meio constrangida, mas eu só vi Peg. Mel nunca foi muito dada a risadas e sorrisos, mas Peg era, então quando Mel sorri ou ri de uma maneira delicada eu vejo somente Peg. Algumas coisas a fazem se parecer tanto com Peg que é quase impossível ficar alguma distância separado dela.

- A nossa relação – ela continuava constrangida, seus olhos vagueavam pelo quarto, evitando meu olhar.

- Tem razão – disse por fim.

Não conversamos muito desde que Peg foi posta em outro corpo. A única conversa intensa que eu tive com ela foi quando ela me contou que Peg tinha conseguido concluir seu plano. Ela me disse que ela amava Peg também e explicou o que Peg sentia por mim. Contou-me também que tinha sido Jared que havia chegado a tempo no consultório de Doc. Sem ele provavelmente eu não estaria aqui tendo essa conversa com Mel. Eu não teria agüentado viver muito tempo sem Peg.

Seguiu-se um silêncio constrangedor. Estabelecemo-nos nele por um momento, sem saber como prosseguir.

Eu nunca soube como continuar conversas. Sempre dava uma resposta que não deixava nenhuma brecha para uma possível resposta. Sempre dava a sentença final.

- Quero dizer – disse ela de repente. O silêncio já havia se estabelecido de tal maneira que não era mais constrangedor, apenas agradável. O assunto desconfortável já havia sido esquecido. Talvez não por parte de ambos. – Eu não sei como conversar com você – desabafou ela. – Eu quero conversar com você, tenho coisas importantes pra te falar, mas não sei como começar – ela parecia frustrada. – Quando nos comunicávamos por Peg era tão mais fácil. Quando ela passava recados, sabe? – ela olhou para o nada e sorriu com alguma lembrança. Eu sei que lembrança que ela se referia. Quando eu beijei Peg pela primeira vez, que eu a pedi um momento de privacidade. Sorri também.

- Quer me contar o que você disse para Peg naquele momento? – perguntei rindo. Ela me olhou com uma cara que indicava que eu estava louco. Ri ainda mais com sua cara de confusa. – Quando eu te pedi para ficar sozinho com Peg, você disse que não e que não gostava de mim, mas eu não sei que palavras você usou – expliquei-me, ainda rindo.

Ela franziu o cenho tentando lembrar. Ou tentando entender, talvez, eu não sei.

Olhou-me novamente com cara de confusa e eu esperei por um momento sorrindo calmamente. Peg de novo. Droga.

- Ah! – disse ela depois de muito tempo pensando. – Desculpa, isso – e então riu. Acompanhei-a. – Eu te chamei de cara de pau e disse “Nem que a vaca tussa! Eu não gosto desse homem!”. Foi isso – ela riu novamente e parou lentamente, olhando para suas próprias mãos.

Também parei de rir e recordei melhor daquele momento. Foi bom e ruim ao mesmo tempo. Eu ficava feliz em saber que Peg estava confusa por minha causa, porque eu causava algum efeito sobre ela. Que tipo de pessoa eu era? Que tipo de pessoa eu sou?

- Eu ainda sinto ciúmes – disse Mel bem baixinho, dando continuidade para a conversa. – Eu não sei é... É confuso. Eu sou de Jared e Jared é meu, mas às vezes eu olho como você trata Peg e sinto saudade disso e sempre me sinto meio constrangida quando você está por perto, sempre lembrando e lembrando – ela brincava com os próprios dedos. Permaneci em silêncio. – É complicado – concluiu erguendo os olhos e mirando em cheio nos meus.

- É mesmo – concordei. Estávamos tendo uma conversa sincera e pessoal. Ela se abriu comigo, então não vejo mal algum em executar o mesmo ato. – Às vezes... – contudo eu tinha dificuldades em falar de meus sentimentos para pessoas que davam a impressão de estranhas para mim. – Às vezes eu vejo Peg quando te olho e então tenho vontade de lhe ter – confessei.

Ela aquiesceu com a cabeça, sem nenhuma acusação no olhar. Ela me entendia. Eu estava surpreso com esse fato. Ela não considerava traição eu ainda me sentir confuso, assim como eu também aceitava o fato de ela sentir ciúmes de mim. Ora, eu também sentia!

- É engraçado, de uma maneira deslocada – disse-me, fazendo uma careta de repuxar a boca e olhar para o lado. Tive vontade de rir. Ela suspirou no momento em que eu arquejei em minha risada, me interrompendo. Ignorou-me. – Eu sei muito sobre você – falou. – E te conhecer tanto é um pouco perigoso – fiquei surpreso com essa linha de raciocínio, mas esperei pela conclusão. – Você não sabe nada sobre mim, ou muito pouco, então você fica confuso por causa do corpo porque, por vezes, você vê Peg em minhas atitudes, mas comigo é diferente – ela estava se emocionando, me falando de suas dificuldades com tudo isso. Não percebi que ela sofria também. – Eu sei como você é. Eu sei cada palavra que você pronunciará antes de fazê-lo e isso é tão... difícil – sua voz falhava. – Você não sabe como. Eu tenho certeza de meus sentimentos por Jared, mas às vezes procuro você nele, no jeito de falar, de agir, e quando nada encontro fico frustrada. Peg também ainda sente alguma coisa por Jared, nós todos estamos confusos. Precisamos nos entender antes de qualquer coisa – ela estava chorando já. As lágrimas escorriam por sua face. – Eu quero te falar uma coisa sobre os acontecimentos de hoje, mas antes de tudo precisei te falar sobre isso, pra tudo ficar mais claro – um soluço seco agitou seu corpo. – Desculpe-me disso, eu não pretendia chorar – ela limpou seu rosto freneticamente e fungou. Tentou rir, mas só saiu um grasnido esquisito. – É, ainda falta muita conversa – ponderou.

Fiquei em silêncio. Ela sabia o motivo, então não se incomodou. Eu procurava as palavras certas que descrevessem os meus sentimentos também. Não choraria. Queria consolá-la, mas não sabia como. Seria certo pegá-la em meus braços e enxugar suas lágrimas? Ou apenas afagar sua mão em sinal de compreensão? O que eu poderia fazer?

- Eu sei muito pouco sobre você, é verdade – comecei, ainda meio sem jeito, porque não tinha certeza sobre as coisas que eu deveria contar. – E eu vejo a Peg em você também. E eu não sei como agir. Por exemplo, agora, o que eu devo fazer? Te abraçar e dizer que o tempo colocará tudo novamente nos eixos? Você já sabe disso. Tenho um instinto de te proteger ainda. Não sei se você é minha amiga ou uma desconhecida que sabe muito sobre mim. Eu não sei o que ver quando olho pra você. Estou perdido tentando me encontrar. Tudo está bem quando estou sozinho com Peg, mas quando você aparece eu sinto uma saudade. Menti para Peg que nunca me senti confuso, e talvez naquela época eu não estivesse mesmo, mas hoje eu me sinto estranho perto de você. Nós já nos beijamos e compartilhamos uma quase noite de sono. Eu já te xinguei mentalmente por você ficar no meu caminho e você já me xingou por eu estar no seu caminho; não tenho certeza se você contava Peg como um empecilho. Eu... apenas preciso saber e entender, e então tudo ficará bem – não pensei que falaria tanto, mas as palavras saíram de acordo com o que eu pensava.

- Então está tudo bem – suspirou ela. – Enquanto tivermos consciência que ainda temos alguma chama viva dentro de nós tudo ficará bem. Porque assim saberemos que somos reais. Essa chama vai se apagar aos poucos para ser substituída por outra mais sadia, mas temos que vivê-la por ora. Acho que podemos começar nossa outra conversa – ela mudou de assunto bruscamente. Fiquei com cara de idiota ao olhar para ela.

- Não entendi – confessei.

- Ian, você não percebe? – perguntou ela sorrindo. – Nós conseguimos falar sobre nossos sentimentos. Nós nos sentimos desconfortáveis um com o outro, é verdade, mas pelo menos sabemos disso. Tudo ficará bem enquanto soubermos, porque assim poderemos encontrar juntos algum conforto em tudo isso. Ainda gostar de você me mostra o quanto tudo foi real e eu gosto de coisas reais – ela tagarelou.

Olhou-me calmamente esperando enquanto eu digeria e tentava entender sua linha de raciocínio.

- Então... – comecei, mas dei uma pausa imediatamente, pensando mais um pouco. – Quer dizer que enquanto tivermos consciência de nossos sentimentos, ficaremos bem? – ela assentiu e eu continuei. – Porque assim poderemos procurar algum jeito de nos entendermos. Sem esconder nada nós nos daremos melhor. E essa parte do real? Quer dizer que eu gostar de você só me mostra mais o quanto eu gosto de Peg? – ela assentiu novamente, com um sorriso satisfeito no rosto. – Isso é confuso, mas faz um pouco de sentido.

- Mas é claro que faz! – ela estava animada. Ela não estava mais triste ou chorando, apenas feliz por finalmente conseguir falar o que estava preso. – Não devia ter aprisionado esse sentimento por tanto tempo – refletiu ela. – Pensando bem, esse sentimento é como eu era. Gritando para ser liberto para assim conseguir superar a si mesmo – ela não falava isso para mim, falava para si mesma. Sorriu e mordeu o lábio, me olhando novamente. – Agora está tudo bem – disse aumentando o sorriso.

Sorri também, porque agora eu a entendia. É como aquilo de se libertar de si mesmo. Tem que parar de se amar para poder se amar verdadeiramente. Demorei um bom tempo para entender essa lógica, mas ela faz muito sentido. Você ficar pensando somente em si mesmo faz você começar a se odiar. Quando você parar de prestar atenção em si mesmo que você conseguirá se amar. Não sei se consegui me expressar corretamente, mas basicamente é isso. Ela quer libertar o sentimento para ele ter a liberdade, para ele conseguir ir embora. Tenho que tentar isso também.

- Bem – suspirou ela, se esquecendo do assunto que estávamos falando. – Eu vim aqui para falar sobre outra coisa, contudo – ela deu uma pausa. – Susan.

Não!, gritei mentalmente. Idiota, tive vontade de dizer, tudo aquilo que eu estava pensando sobre você evaporou com essas palavras. Não quero falar sobre Susan. Se for sobre ela saia do meu quarto agora!

Mas eu não falei nada. Apenas fiz uma careta de desgosto.

- Ah, vamos – incentivou-me com pouco entusiasmo. – Precisamos falar sobre ela.

- Não, não precisamos – resmunguei.

Ela grunhiu baixinho com minha resistência.

Eu estava esgotado, por ora. Queria apenas esquecer todas as burradas que fiz hoje e conseguir sorrir novamente, como estava fazendo até poucos minutos atrás. Mas já existe aquele ditado: Tudo que é bom dura pouco. Inconveniente a situação, eu diria.

- Mas... – começou ela. A interrompi antes de escutar o que ela tinha pra dizer.

- Mas nada – disse me jogando de costas na cama e cobrindo meus olhos com os meus braços. – Eu apenas não quero falar sobre ela – isso deveria ter sido a sentença final, como eu sempre faço, mas excepcionalmente Melanie não se deu por vencida.

- Teremos que chegar ao assunto dela uma hora ou outra, você só está adiando o inevitável – replicou ela. Permaneci em silêncio, esperando. – Então vamos falar sobre Peg – selecionou ela. Esse era um assunto do meu interesse.

- O que tem ela? – perguntei tentando parecer indiferente, mas eu estava interessado demais para conseguir enganar alguém.

Espiei pelos meus braços e vi uma Melanie sorridente me encarando. Suspirei e fechei os olhos. Quando os abri novamente e tirei meus braços de minha cara, Mel estava com uma expressão muito séria.

- Você sabe por que ela brigou com você? – ela falou baixinho e se encolheu. Perguntei-me por que.

- Por Susan – respondi de pronto. Continuava deitado, não queria me sentar. Revirei meus olhos diante da pergunta óbvia. Existe outra resposta?

- Errado – Melanie disse delicadamente. Meus olhos voaram para ela. Ela se explicou lentamente. – Por incrível que pareça ela brigou com você por causa dela – eu ficava mais confuso a cada palavra que saía de sua boca. – Ela não é egoísta, nem um pouquinho, mas ela está se tornando humana então é normal que comece a pensar mais em si mesma – ela explicava calmamente, como se eu fosse uma criança. Eu me sentia de fato uma criança. Queria mais explicações. – Quando você disse que estava arrependido ela se lembrou de quando chegou aqui. Da recusa que você tinha em relação a ela. Ela está ferida por causa de Susan, mas também por causa de si mesma. Não quer ver a história se repetir – eu estava chocado. Nunca havia pensado sobre isso. Ela está pensando em si mesma? Lembrando de como eu a tratei? Eu a tratei muito mal mesmo, mas me arrependo tanto disso.

Torno a fechar meus olhos e Mel espera enquanto eu digiro suas palavras e a situação.

- Ela está... – comecei com a voz rouca. Não me dei ao trabalho de pigarrear. – Ela se lembrou de como eu a tratei? Ela está, então... decepcionada comigo? Porque pensou que eu nunca mais trataria ninguém assim? Como eu fui capaz de falar aquelas coisas para alguém tão delicada quanto a Peg! Como eu sou idiota! – joguei meus braços no meu rosto novamente e respirei fundo, tentando me acalmar para poder organizar meus pensamentos.

- Mas ela não quer que você se desculpe com ela – disse Mel baixinho.

Ela estava com a intenção de me deixar louco?

- O que quer dizer? – quase chorei.

- Primeiro, você tem que se desculpar com outras pessoas para mostrar seu arrependimento verdadeiro – explicou ela.

- Continuo sem entender – sentei-me exausto.

- Pense sobre isso – disse-me ela, se levantando. Ela bagunçou meus cabelos pretos. – Tudo dará certo, você vai ter que se organizar, apenas. Peg irá te perdoar quando você perdoar a si mesmo.

E então saiu do quarto.

Pensei um bocado em suas palavras. Aparentemente Peg estava chateada comigo porque se lembrou de como eu a tratei. É estranha essa linha de raciocínio, mas ela faz um pouco de sentido, então tudo bem. Eu estou confuso mesmo com a última coisa que Melanie me disse, sobre ter que me desculpar com outra pessoa. Quem seria essa pessoa? Eu tentei com Susan, juro que tentei, mas ela é teimosa demais para admitir tal feito. Perdoar a mim mesmo? Como assim? Não existe essa história, ela simplesmente não faz sentido algum. A não ser que...

É isso!, meu cérebro gritou de alegria quando eu percebi a verdade dos fatos.

Eu não briguei somente com Susan e Peg hoje, eu briguei com Kyle também. Perdi a conta de quantas vezes repeti isso nos últimos minutos e, no entanto, havia me esquecido quando mais precisava.

Precisava procurar Kyle, então desculpar a mim mesmo para poder procurar por Peg.

Nunca pensei que fosse dizer isso, muito menos em voz alta sozinho no meu quarto, mas:

- Kyle é a minha salvação!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews. Acho que eu já disse que é importante pra mim, não é mesmo?
Até o próximo capítulo :*



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