Dreamcatcher escrita por Ice Queen


Capítulo 1
1° chapter ― present




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Rachel Berry é presenteada com um objeto especial onde não se há identificação de quem possa tê-la presenteado. Finn Hudson é o quartback do time de futebol da escola que tem um segredo que todos desconhecem.

Desde pequena Rachel sempre achou que todas as coisas tinham uma ligação, mas nem nos seus mais profundos delírios ela poderia imaginar que seu novo presente, o quartback e os seus sonhos recentes estariam ligados a Finn Hudson! Ao longo do seu primeiro ano no William McKinley High School Rachel irá descobrir coisas que poderá mudar sua vida para sempre!

***

RACHEL P.O.V’S

Eu estava me acomodando para dormir e ficar descansada para enfrentar um novo dia na manhã seguinte quando escuto meu pai me chamando. Escuto sua voz da cozinha e fico irritada, são dez horas da noite e eu precisava ir dormir! Eu tinha meu ritual noturno e em todos os dias da semana eu precisava ir dormir antes das dez e quinze da noite.

– Rachel! – Escuto meu pai, Hiram, me chamando mais uma vez e então não tenho como em não ir até ele porque percebo que seu tom de voz não é dos melhores.

– Já vou! – retruco e saio do quarto, quando chego na sala meu pai esta lá de pijama e vejo em seu rosto que ele não esta em seus melhores dias e alguns minutos depois acabo descobrindo o porque dele estar irritado.

– O que foi? – perguntei –

– O que é isso? – ele pergunta me entregando a caixa.

– Eu não sei. – examino a caixa por um instante e vejo apenas meu nome na caixa pequena – Só está escrito Rachel Barbra Berry.

– Olhe do outro lado –

Assim o fiz e vi duas iniciais F.H

– Rachel! – Meu pai especula – se você está namorando eu gostaria de saber! E diz pro seu namorado que ele não precisa enviar presentes por correio!

– Eu não estou namorando! – defendi-me irritada –

– Então quem é F.H? -

– Quem disse que necessariamente são iniciais?

– Está obvio Rachel.

– Não temos muito que discutir aqui, eu recebi um embrulho de presente e seria muita falta de educação recusar... Então acho que você deva voltar pra sua cama ao lado de seu marido e deixar sua linda filha ver o novo presente dela!

Meu pai ficou mais irritado com o que eu disse, mas ele acabou concordando e subiu as escadas, me deixando sozinha na sala. Subi para o meu quarto, apaguei a luz do teto e acendi a do abajur, sentei-me na cama e examinei a caixa por alguns instantes, mas não me parecia ter nada de diferente.

Então, desembrulhei e algo parecido com um Caçador de Sonhos saiu da embalagem. Eu só havia o visto num filme qualquer, por isso peguei meu notebook da escrivaninha, sentei-me frente a ela, liguei-o e ao abrir o google procurei por mais informações e eu achei nada muito além do que eu já sabia.


Filtro dos sonhos, espanta-espíritos, apanhadores de sonhos ou caçadores de sonhos é um amuleto da cultura indígena ojibwa (ou chippewa), que consiste em um aro construído com uma vara de salgueiro-chorão, ao qual são atrelados e pendurados vários fios, formando uma sorte de teia de aranha, propositalmente irregular em sua forma, segurando algumas poucas penas e/ou outros pequenos objetos de significância pessoal especial.

Diz à lenda que antigamente havia duas tribos em guerra. A raiva e o rancor geraram energias desarmônicas, que faziam com que as crianças tivessem pesadelos. A grande mãe búfala desceu à terra e pediu ao xamã da aldeia que fizesse um aro com um galho de salguei sabiam para onde ir, passando pelo furo central. Aos primeiros raios de sol, as energias se dissipavam.

Apesar dos catasonhos terem originado entre o povo Ojibwa Nation durante o período do Movimento Panameríndio das décadas de 1960 e 1970, esses objetos foram adotados por muitos outros grupos e nações indígenas da América do Norte, sendo considerados um símbolo de união e de confraternização entre os povos ameríndios do norte do continente. Muito embora certos indivíduos e coletivos indígenas tenham expressado a opinião de que houve uma super comercialização desse objeto, e que o catasonhos carece a devida autenticidade para poder servir de emblema geral aos povos originais da terra.


Fechei a internet e suspirei. Lembrei-me dos sonhos que tive nas noites anteriores e devo admitir que eles estavam sendo um tanto assustadores. Eu nunca me lembrava sobre eles no dia seguinte, apenas acordava agitada e suada o que era péssimo porque eu teria que sempre demorar mais no meu banho de manhã. Quando voltei a cama o amuleto ainda estava lá e reparei que havia uma estrela e me lembrei que se consistia a pequenos objetos de significado pessoal.

Que pessoa com as iniciais F.H seria próxima de mim o suficiente para saber que eu era apaixonada pelas estrelas do céu e que eu literalmente gostaria de ser uma estrela no mundo da música? Nenhum nome me veio à cabeça e deve ter sido por isso que meu sono foi extremamente péssimo naquela noite.

Quando levantei naquele dia seguinte, eu olhei de relance para o objeto que eu havia ganhado na noite anterior pendurado na cama. Sorri pra ele. Ninguém nunca – a não ser meus pais e Kurt - me presentearam com alguma coisa e apesar de estranho o presente, ganhar alguma coisa de alguém me fez sentir-me um pouquinho mais especial.

Levantei da cama e me arrumei como de costume; tomei meu café da manha e me preparei para mais um dia na escola que se passou de uma forma totalmente frustrante.

Eu contei a historia a Kurt que achou que eu estava delirando e que aquilo só fora me entregue por engano ou alguém do time de futebol resolvendo fazer qualquer gracinha comigo.

Mas foi quando ele falou time de futebol que eu fiquei estática e congelei por uns segundos.

– Rachel! – foi preciso Kurt falar meu nome por algumas vezes seguidas até eu sair do meu pequeno estado de choque.

– Finn Hudson! – berrei –

– Quê!? – Kurt fez uma cara de assustado, nós estávamos sentados apenas nós dois ao lado das lixeiras do refeitório e algumas pessoas que passavam por lá olharam para gente quando eu gritei alto o nome do quartback. –Rachel! Fale baixo!

– Não me repreenda Kurt! – devolvi – Finn Hudson apenas queria começar o ano de gracinha comigo...

– Não tem certeza se é ele – Kurt defendeu.

– Porque você o defende? – Perguntei irritada.

– Porque meu pai está namorando a mãe dele.

Mordi meus lábios, era um pequeno motivo apesar de não ser tão bom assim.

– Que seja! – levantei as mãos para o alto.

Eu estava irritada porque eu não sabia o que tinha naquela coisa que eu recebi que durante a noite seguinte nenhum pesadelo invadiu meu sono e eu dormi tranquilamente bem, como se nenhum mal pudesse atrapalhar o meu sono.


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Notas finais do capítulo

oq acharam?



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