An Unlikely Love escrita por Ana C Pory


Capítulo 17
17/Soluções


Notas iniciais do capítulo

Minha mãe vai me matar se me ver aqui, então... Aproveitem o capítulo.



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Atena
Um frasco. Um frasco...
Atena examinava atentamente a poção.
Aquela poção, que poderia matar um deus, mesmo que não seja definitivamente, mas tirar algo de seu poder...
Em seu quarto, a luz da escrivaninha era forte, então Atena poderia ver cada parte da poção...
Um líquido forte.
Espera.
O que Hécate havia lhe dito?
“Ah, e por acaso, o que você acha não é verdade. A poção deve ser usada em outra pessoa, e aquele que você mais odeia não fez o que fez por mal.”
Como ela sabia disso?
O que aquelas palavras significavam?
Aquele que você mais odeia.
Poseidon, no momento.
A poção deve ser usada em outra pessoa.
Não deve ser usada naquela mulher horrível de seu casamento?
O que você acha não é verdade.
Se Poseidon é quem ela mais odeia... Ele não havia a traído?
Não fez o que fez por mal.
Então não foi proposital?
Os pedaços iam se juntando na cabeça de Atena. Cloe, Poseidon, traição, verdade, Gaia...
Poseidon não a traiu, então?
Pegou um livro de capa dura, da qual estava escrito “Deuses de hoje em dia”.
Certamente, Cloe não era desse século, mas não era tão velha...
Deusas e deuses da beleza.
Cloe, Jena, Steffany...
Steffany?
O desenho de Steffany era o mesmo daquela mulher do casamento.
Atena deslizou a mão por cima do livro.
“Conhecida por ser persuasiva, Steffany já enganou vários deuses. É uma deusa menor, porém não dos tempos da Grécia Antiga. Criou-se a partir da imaginação de um estudioso, assim como as outras deusas que constam aqui. Isso explica os nomes não parecerem antigos. ”
Deusa nova... Pouco conhecimento. Seria o que as pessoas pensariam. Porém...
Gaia.
Steffany.
Cloe.
Poseidon.
O quebra-cabeça ia se montando lentamente...
– Atena – Poseidon escancarou a porta de seu quarto. – Você precisa me ouvir.
Uma lágrima escorreu pelo rosto da deusa.
– Eu já sei de tudo.
– É que... Como disse?
Atena se levantou da cadeira e abraçou um Poseidon surpreso.
– Atena... Como... O que...
– Psiu. Não fale nada antes que eu mude de ideia.
– Você muda de ideia muito rápido.
Ela olhou para seus olhos verdes.
Amor?
Amor.
– Poseidon, me siga – gesticulou ela, tirando os seus braços dele.
Poseidon
Havia uma deusa mais inteligente, mais bela, mais assustada, mais vingativa, mais sábia... Havia uma deusa melhor que Atena?
Não.
Ela havia descoberto tudo, para o espanto de Poseidon. Agora explicava sobre guerrear com Cloe, que parecia a “chefa” para reverter às deusas para o mal.
– Então nós temos que fazer isso e... Poseidon está me ouvindo?
Ele deu um tapa na própria cara.
– Desculpe, é que... É que eu me distraio fácil.
– Não tem nada para se distrair aqui.
– Apenas a sua beleza – riu ele.
Atena corou.
– Pare de bobear. Agora – ela pegou sua mão. – Temos que escrever um plano, certo?
– Certo.
Passaram a noite daquele jeito. A sua namorada (ele tinha orgulho de chamá-la assim, já que havia se entendido com ela) falava sobre como eles iriam conseguir fazer ela engolir anambrosia, e dizia que se ela nascesse novamente no mundo mortal seria mais inteligente do que como deusa, e coisas assim. Poseidon forçava, quase se obrigava, a prestar atenção no que ela dizia. Mas só pegava algumas informações.
– Você entendeu? – perguntou Atena.
– Hãn... Sim, mas pode dizer sobre aquela parte da anambrosia de novo... E aquela outra... Tipo tudo?
A deusa riu.
– Você não presta Poseidon.
– Desculpe, eu sou um retardado mesmo...
– Então somos dois retardados – disse ela, lhe dando um beijo na boca.
– Não, só eu – falou.
– Você está mudando de assunto.
– Não estou mudando não.
– Está sim. Como está fazendo agora.
– Como estou o que?
– Esquece. Olha... – e começou a explicar tudo novamente, mas falando cada palavra bem devagar.
– Então. Nós. Vamos. Lá. E. – dizia.
– Dá para parar?
– Parar com o que?
– Parar de falar assim – reclamou ele.
– Estou falando normalmente – defendeu-se.
– Não está não. Está agindo como se eu tivesse 5 anos.
– E não tem?
– Não.
– Mas tem a idade mental de um menino de cinco – observou ela.
– Ei!
– É a pura verdade.
– Dá para parar? – repetiu.
– Você está repetindo tudo.
– O que?
Atena caiu na gargalhada. Atirou-se na cama, com a mão na barriga, que provavelmente estava doendo de tanto rir.
– Ei!
– O que?
– Você está zombando comigo.
– Você é lerdo demais.
– E você é... E você é...
Não conseguiu achar algo ruim dela, de modo que a mesma estava quase chorando de rir.
– ATENA! – berrou.
– O que?
– Okay, já cansei de repetir a mesma coisa.
– Você prefere que eu invente um sinônimo para “o que”?
– Sim.
– Não existe.
– Crie.
– Mas...
Poseidon se atirou na cama dela.
– Mas o que?
– Você acabou de falar.
– Falar o que?
– Hã? Como assim falar o que?
– Ai gente – ele colocou a mão na cabeça. – Deu lag no cérebro.
– Burrinho – brincou Atena. – Epa. Acho que como assim pode servir de sinônimo para o que... Não, pera. Não serve.
– Tá né...
– Psiu – sussurrou ela. – Espera... Já sei.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? *u*
Reviews, quem sabe? Será que mereço?
P.S: Coraline, estou sentindo sua falta ;(
2bjs,
Je (: