N/A: Leiam as notas isso depende do rumo da fic.

 Entrei no ginásio e reparei o quão lotado estava a arquibancada, jogos escolares mexendo com a cabeça de todos, toda a cidade e os visitantes já estavam lá, isso definitivamente iria ser divertido, senti a mão de Edward em minha cintura e me virei para vê-lo, ele sorriu docemente e indicou onde nossos pais e amigos estavam.

 Caminhamos até eles e nos sentamos lado a lado, meus amigos, Victória e Ben tinham um brilho nos olhos, Jacob e Nessie estavam sentado do lado de Renée e Phil que estavam do lado de Esme e Carlisle, olhei para a entrada e vi Ângela entrar e ao seu lado Jéssica Stanley, Lauren, Tânya e Irina, eu sorri me lembrando de quando abordamos Ângela.

Flash back on.

 Estávamos no estacionamento quando Ângela chegou com James, fiquei a olhando vigiando seus passos, quando achei uma brecha andei até ela e esbarrei a levando ao chão.

-Me encontre no banheiro sozinha. –Eu disse sem sorri, sem mover um musculo para ajuda-la a levantar, me virei e indiquei a cabeça a minhas amigas e Victória.

 Caminhamos juntas para o banheiro e chequei todas as portas tendo certeza que estávamos sozinhas, alguns minutos depois Ângela entrou sozinha, sua mascara caindo e ódio aparecendo no seu rosto, ela não era mais a menininha indefesa que todos pensavam, ela era a garota que iria até o fim para ganhar.

-O que você quer dessa vez? –Ângela questionou com raiva e deu um passo na minha direção que estava em pé no meio, Victória foi para trás dela trancando a porta, Alice estava sentada em cima do mármore da pia e Rose passava mais batom.

-Vamos destruir James. –Alice disse olhando as unhas.

-Na verdade você irá destruí-lo. –Rose disse se virando e olhando nos olhos de Ângela.

-Como é? –Ela questionou sua boca aberta de choque, então ela se recuperou. –O que vocês querem que eu faça.

-Queremos que conte ao juiz e aos técnicos dos dois times que James esta usando anabolizantes. –Victória disse e seu sorriso foi frio para Ângela.

-Tudo bem, eu só preciso ir até a sala em que eles estão. –Ela disse se virando para sair e nós rimos.

-Não querida, achou que fosse tão fácil? –Alice disse rindo.

-Acha mesmo que deixaríamos você sair tão facilmente dessa? –Rose disse.

-O que querem                 que eu faça? –Ela voltou a questionar, eu dei um passo na sua direção olhando nos seus olhos, acredito que ninguém viu Ângela como eu estava vendo, sem mascaras, sem pra que nem por que, sem toda a maquiagem de santa, olho no olho, ninguém tinha visto o mal que eu via nos seus olhos.

-Eu, perdão, nós queremos que você diga a eles na frente de toda a cidade, queremos que você entre na quadra e aponte James. –Eu disse, sorri maldosa, só talvez eu estivesse jogando no mesmo nível que ela.

-Isso vai acabar comigo e com ele. –Ela disse.

-Sua imagem de boa santa continuará intacta. –Victória disse.

-Seu romance com James chega o fim, sua amizade com Tânya provavelmente também, mas todos ainda acreditaram que você é a boa menina. –Eu disse. –Agora vá se preparar, e não se esqueça isso não é nada do que pode acontecer se você não o fizer.

Fim de flash back.

 Segurei meu sorriso tentando fingir indiferença quando Ângela chegou perto do juiz chamando os dois treinadores, ouvi Victória ri baixinho quando a cara dos três virou puro espanto quando ela apontou para James, é isso era divertido.

 Ben não tinha sido escalado para o time, mas sabíamos que ele seria o primeiro que chamariam assim que James caísse, eu vi quando todos se encaminharam até James, Ângela tinha provas nas mãos, James a olhou com ódio, o treinador dos meninos de nossa escola olharam em volta até parar em Ben, ele andou até nós e chamou Ben, depois da conversa, Ben apenas olhou para nós sorrindo enquanto James saia pela porta da quadra.

 O jogo foi bom, nossa escola ganhou de 3x2 da escola, Tânya não fez como imaginamos que faria, ela não ficou do lado de James diferente disso ela apoio Ângela o que me levava a acreditar que definitivamente Ângela não cairia fácil.

 Fora do ginásio todos conversavam e comemoravam, eu e meu grupo apenas andamos até Ben que mantinha um sorriso no rosto, Victória o beijou, ele estava de volta com sua roupa normal, já havia tomado o seu banho e estava pronto para partir.

-Menos um. –Jasper disse.

-Strike 1. –Emmett disse fingindo lançar uma bola de boliche logo depois Ben fez o barulho de uma explosão nos fazendo ri.

-Bella, meninos. –Jacob chamou e eu me virei ainda sorrindo.

-Jack. –Saudei.

-Sr. E Sra. Black. –Victória cumprimentou pelos nossos amigos.

-Podemos conversar? –Jacob questionou sério.

-Claro. –Eu disse e o acompanhei sozinha até longe da confusão.

-O que você esta fazendo? –Ele questionou e eu arqueei a sobrancelha em questionamento.

-Do que você esta falando? –Perguntei.

-Eu te conheço a muitos anos Isabella, conheço todas as suas faces, e acredite em mim eu sei que James ter sido descoberto hoje tem seu dedo, além do mais vocês estavam sorrindo de mais. –Ele disse cruzando os braços no peito.

-Eu não fiz nada, quem fez foi a vadia da Ângela. –Eu disse.

-Isabella, não temos prova que foi a Ângela quem roubou sua ficha, ela sempre foi uma boa aluna, ela nos disse que não tinha motivo para fazer. –Jack disse calmamente.

-Pare com isso. –Eu disse erguendo a mão. –Eu sei que foi ela, ela mesma me disse, mas não tem problema não sou a menina que qual quer um pode quebrar, até por que eu já fui muito quebrada.

-O que você esta fazendo? –Ele questionou.

-Para você contar para meus pais? Não obrigada! –Eu disse e ia saindo quando ele me segurou.

-Eu nunca contei para seus pais, nada do que você me disse, esqueceu? –Ele disse e eu suspirei.

-Ok Jack. –Eu disse. –Mas conte alguém e eu vou deixar a Nessie viúva. –Eu ameacei e respirei fundo. –Criamos um plano maquiavélico.

-Quando envolvendo você não é? –Ele disse e eu lhe dei a língua.

-Consegui que Ângela me dissesse que foi ela que roubou as fichas, então eu gravei e mandei para Rose, então vamos detonar quem quer nos derrubar, ou seja, James (já foi), Tânya, Jéssica, Irina e por ultimo e muito melhor Ângela. –Eu disse dando de ombros. –E como temos Ângela na nossa mão com a gravação, ela nos deu tudo que precisamos e estamos usando ela para derrubar um por um.

-Você é doente. –Ele disse.

-Você é o psicólogo aqui. –Eu disse rindo.

-Eu acho que vou prescrever uns remédios para você, vingança não é a resposta Bells. –Jack disse e eu suspirei.

-Jack, eu sei que vingança nunca acaba bem e tals, mas pensa comigo, essa vadia finge ser uma santa até mesmo pros pais dela, ela tem todos nessa escola como marionetes e isso inclui professores e diretoria. –Eu disse o olhando nos olhos. –Quando eu terminar, mostrarei quem Ângela Weber é de verdade.

-Cuidado para não perder seus amigos no processo. –Ele disse e tocou meu cabelo.

-Aqueles ali são pior que eu, acredite, além do mais parece que meu ódio por Victória não é tanto assim. –Eu disse rindo e ele riu, voltei para meus amigos me atirando nos braços do meu namorado.

-Pronta para ir? –Edward disse e eu assenti.

 Depois da escola fomos passar o dia em La Push aproveitar o sol que estava no céu, ficamos sentados na areia rindo e conversando, vimos os meninos jogarem futebol, vi as pessoas passarem, mas o que eu notei naquele dia era que eu não sabia quase nada sobre meus amigos, eles sabiam todos os meus pesadelos e todos os esqueletos que eu tinha no armário, mas e eles qual era o deles?

 Victória parecia que se encaixava perfeitamente no nosso meio, ela não parecia mais a garota que eu conheci no começo, ela parecia outra garota, elas conversavam e foi quando eu ouvi sobre pai.

-Eu amo meu pai. –Eu disse. –Sinto muito pelo de vocês. –Eu disse apontando para Alice e Rose.

-Eu também amava meu pai. –Victória disse e eu me virei.

-O que ouve com ele? –Questionei.

-Ele morreu. –Victória olhou para o mar e vi seus olhos lacrimejarem. –A 6 anos atrás, ele foi assassinado.

-OMG! –Eu exclamei e vi espanto nos olhos das minhas amigas. –Quem faria isso? E por que?

-O por que eu não sei, mas quem foi. –Ela parou e vi nossos meninos parados prestando atenção na conversa. –Vocês não conhecem a verdadeira Ângela Weber.

-Esta me dizendo que ela matou seu pai? –Ben questionou.

-Ela não, ela mandou é outra coisa. –Victória disse e vi medo passar pelos olhos dos meus amigos.

-Quão longe aquela menina é capaz de ir? –Edward questionou se sentando do meu lado.

-Não importa. –Emmett disse. –Vamos acabar com ela do mesmo jeito, e se tiver um jeito de provar que ela matou seu pai Victória nós faremos.

-Faremos essa vadia pagar muito caro. –Rose disse se levantando e abraçando seu namorado.

-Acho que somos uma equipe agora. –Alice disse.

-Sim acho que somos. –Jasper disse.

Manhã de domingo

Eu senti uma algema em minha mão, não sabia de onde diabos aquilo vinha, senti dedos frios tocarem meu rosto, eu não sabia onde estava, olhos vermelhos sangue encontraram meus olhos, apesar de estar no escuro eu podia ver que quem quer que fosse era um esqueleto, senti-me ficar arrepiada.

-Isabella. –Sua voz veio arrastando mesmo que sua boca de esqueleto não se mexesse.

-Quem é você, me solta. –Eu disse batendo o braço.

-Eu? Você se perguntou sobre minha existência. –Ele disse e eu não sabia o que ele estava falando. –Quer saber o que eu faço dentro dos armários, eu vou te mostrar quando eu te transformar em um esqueleto.

-OMG. –Eu levantei a cabeça e respirei fundo. –Diabos deixa de ser louca. –Eu disse para mim mesma.

 Levantei indo direto para o banheiro, ao abrir o closet para pegar uma roupa eu vi um esqueleto e gritei.

 Pulei da cama, puta que pariu, por que eu tinha sonho um atrás do outro, prometi a mim mesma nunca mais questionar sobre esqueletos, segui para o banheiro ao sair abri o closet e peguei uma roupa, short jeans e uma blusa amarela, calcei um chinelo e desci as escadas, Renée estava na cozinha sozinha enquanto cantarolava uma música qual quer.

-Bom dia. –Saudei e ela se virou sorrindo.

-Bom dia Bells. –Ela disse. –Estou fazendo panquecas.

-Calda de chocolate? –Questionei (N/A: Sempre quis comer panquecas com chocolate L)

-Claro.  –Ela disse rindo.

 Depois de comer panquecas eu peguei meu cel e liguei para meu namorado, marcamos de nos encontrar junto com os outros na praça de Forks, tínhamos que da continuidade ao plano, subi as escadas correndo só para calçar meu tênis, fui andando mesmo até a praça calmamente, ao chegar lá vi todos reunidos.

-Então qual o próximo passo? –Questionei.

-Separar a abelha rainha. –Alice disse.

-Estamos falando de Ângela? –Perguntei abraçando meu namorado.

-Na verdade de Tânya, já que para todas as ocasiões quem manda é ela. –Rose disse e eu ergui a sobrancelha.

-O que faremos? –Ben questionou.

-Nós? –Victória disse rindo. –Ou Ângela.

-Qual é o plano? –Emmett questionou e vi que nem um deles tinha um.

-Podemos colocar uma foto de Tânya vestida de prostituta por toda a escola, e Ângela falando pelo grupo que Tânya é queimada de mais para o próprio bem. –Jasper disse e eu sorri.

-O que esta na sua cabecinha? –Edward questionou.

-Traremos Tânya. –Eu disse e vi espanto nos olhos deles. –Ou melhor fingiremos que acolheremos Tânya e James, e então quem vai derrubar Ângela?

-Podemos trazer todos, todos que ela humilhar. –Rose disse.

-E eles mesmo derrubam ela. –Edward concluiu e eu sorri.

-Mas eu quero mais do que isso. –Eu disse.

-Do que esta falando? –Ben questionou.

-Eu quero que Ângela confesse tudo para que todos escutem. –Eu disse.

-Pensaremos em algo. –Jasper disse.

-Bom vou buscar Ângela. –Victória disse.

-Como? –Alice disse.

-Bom acho que Bella é a única que não sabe, Ângela é minha prima e minha tia querida acha que somos Bffs. –Victória disse e jogou um beijo. –Já volto.

-Depois eu que sou a má aqui. –Eu disse rindo.

 Esperamos mais dez minutos até Victória chegar acompanhada de uma Ângela zangada, ninguém pareceu se importar.

-O que vocês querem? Não podem me dar uma folga? –Ângela questionou.

-Na verdade... –Alice parou. –Não!

-Temos mais um servicinho para você? –Ben disse.

-O que foi dessa vez? –Ângela questionou. –Já não basta ter perdido James, quantos brinquedos querem que eu perca?

-Todos. –Rose disse.

-De preferencia. –Emm respondeu.

-Você irá destruir.  –Jasper disse rindo.

-E o próximo da lista é? –Edward começou rindo.

-Tânya Denali. –Eu disse.

-O que eu tenho que fazer? –Ela questionou.

-Arrume uma foto dela vestida de puta. –Victória disse olhando para as unhas.

-Depois espalhe por todo o colégio. –Jasper disse abraçando Alice por trás.

-E depois faça com que todos tenham nojo dela. –Edward disse.

-Achei que seria mais difícil. –Ângela disse.

-Sim será. –Rose disse rindo.

-Ela tem que saber que foi você. –Emmett disse.

-Como é? –Ângela nos olhou brava.

-Eu disse que não facilitaria sua vida. –Eu disse rindo.

-Não mesmo. –Ela disse me olhando nos olhos.

-Quer que eu prove a todos que você matou o pai de Victória? –Seus olhos ficaram assustados quando Ben disse aquilo, ela olhou para nós que não demonstramos nenhuma surpresa.

-Que prova você tem? –Ela questionou.

-Muitas. –Eu sussurrei chegando perto dela. –Faça o que eu quero, ou você será uma pessoa presa e bem fodida. –Eu disse meus olhos nos dela.

-Eu odeio você. –Ela disse. Enchi a mão e dei um tapa forte em seu rosto.

-Acrediteo sentimento é reciproco. –Respondi e lhe dei as costas.

-Saia daqui enquanto ainda tem vida. –Emmett disse e vi ela correr para longe.

Ângela Weber.

 Me vesti de um jeito irreconhecível e sai pela janela de casa, peguei o taxi e fui até onde Tânya trabalhava, não dava para acreditar que eu estava realmente fazendo isso, como foi que eu deixei isso acontecer?

 Paguei a entrada e pude ver a casa lotada, esbarrei nas pessoas entrando mas para dentro da casa de show, vi Tânya dançando para um homem sorrindo, apenas de calcinha e sutiã, é Tânya até que era gostosa, eu sabia disso, pois havíamos tido uma noite a três, entre eu ela e James, esperei que ela terminasse para andar até ela e segura-la pelo braço.

-Hei florzinha, com mulher é mais caro. –Ela disse e tirou a peruca loira do meu pescoço para beija-la, não, não era hora de pensar me nada.

-Tânya sou eu, preciso falar com você. –Eu disse e ela reconheceu minha voz, seu sorriso ficando maior.

-Ângela.  –Ela disse e me puxou para o segundo andar, entramos em um quarto e ela se virou sorrindo. –Não sabia que tinha sonhos eróticos comigo, achei que só tinha gostado por que era uma transa a três.

-Sabe como é, uma vez que você prova de Tânya Denali, nunca mais se esquece. –Eu disse caminhando até ela, beijando seus lábios, firmei minha mão em sua bunda enquanto ela firmava suas mãos em meus cabelos. –Deixe-me tirar uma foto sua, para que eu possa guardar de lembrança?

-Claro meu anjo. –Ela fez uma pose e eu tirei a foto. –Agora diga-me que transara comigo essa noite, nunca me esqueci dos seus toques, nem um homem no mundo me tocou como você me tocou, como naquela noite, enquanto todos dormiam, suas mãos entrando em minha calcinha e acariciando meu ponto de prazer.

-Tânya. –Eu comecei, mas era tarde, ela já me beijava novamente, suas mãos entrando em minha blusa, enquanto minhas mãos entravam em seu sutiã.

Edward Masen (10 anos antes)

 Se eu estava assustado era claro que sim, minha mãe parou o carro na frente da nova escola, onde meus irmãos, meus primos e eu estudaríamos, eu não queria passar por tudo de novo, eu não queria que as pessoas me achassem estranho, com medo desci do carro, mas prometi a mim mesmo que desta vez ninguém me humilharia.

 Desci do carro e fiquei no meio dos meus irmãos e primos, caminhamos juntos até a secretária, todos nos olhavam e cochichavam sobre nós, os garotos mais velhos nos olhando, senti medo ao atravessar o pátio, mas Emmett parecia maior depois das férias, e agora com toda certeza podia bater em todo mundo.

Victória (6 anos antes)

 Eu e meu pai estávamos saindo da sorveteria, havíamos passado o dia todo junto curtindo um pouco um ao outro, eu sentia falta dele por causa do seu serviço, mas nos fim de semana ele era só família e era o que eu amava.

-Quando eu me casar, quero que meu marido seja que nem o senhor. –Eu disse a meu pai.

-É mesmo por quê? –Meu pai questionou com a mão no meu ombro.

-Por que você é o melhor pai do mundo. –Eu disse e ele riu.

-Se você diz. –Ele disse ainda rindo.

 Caminhávamos para o carro, ele abriu a porta para mim, eu entrei e pus o cinto enquanto esperava ele da a volta, foi então que tudo aconteceu, ele passava na frente do carro, quando um outro carro passou, o vidro desceu e uma pistola foi colocada para fora, o barulho dos tiros alcançaram meus ouvidos juntamente com meu grito, eu vi quando meu pai caiu no chão sangue espalhado na frente do carro, desci do carro vendo pessoas correrem para ajudar, me ajoelhei ao seu lado chorando.

-Liguem para uma Ambulância. –Eu gritei puxando meu pai para meu colo. –Não me deixe por favor.

-Eu te amo Vic. –Ele disse enquanto minhas lagrimas rolavam dos meus olhos. –Esta tudo bem.

-Não me deixe, não morra, por favor, não me deixe aqui sozinha. –Eu implorei.

-Sua mãe vai cuidar de você. –Ele disse e me puxou para mais perto. –Fique longe de Ângela.

-Por que pai? –Questionei.

-Ela é amiga daqueles rapazes. –Ele disse e então engasgou no seu próprio sangue.

-Não me deixe. –Implorei.

-Eu te amo. –Ele disse e morreu em meus braços.

-Eu também te amo papai, por favor, fique comigo. –Eu solucei abraçando seu corpo, eu tremi e gritei, dor, essa era a palavra que definiria minha vida.