Na hora do intervalo, eu entrei junto com meus amigos, enquanto caminhávamos para nossa mesa, vi Ângela sentada ao lado de Tânya e abraçada a ninguém melhor que James, eles me olharam assim como todos da escola, Victória pela primeira vez estava sozinha em uma mesa, e sentei junto com ela e meus amigos, ela nos olhou estranho, mas nada disse.
 2 minutos, 3minutos, 5 minutos e eu já estava andando até a mesa de Tânya com meu refrigerante na mão.
-Aproveitem a fama de vocês enquanto podem, eu amo ver cabeças rolarem, e a de vocês será a próxima. -Eu disse mantendo meus olhos fixos nos de Ângela e depois nos de James. -Se eu algum dia tive medo de você, não tenho mais. Mas você provavelmente deveria ter de mim. –Me virei para Tânya erguendo meu refrigerante e entornando todo em sua cabeça.

-Sua louca. –Ela disse e eu ri.

-Isso é só por que você leu o que Jacob escreveu, imagina quando você ver. –Eu lhe dei as costas voltando para minha mesa onde minha turma estava tão perplexa quanto o restante dos alunos. –Agora sim, me sinto bem melhor.

-O que vamos fazer? –Alice questionou olhando para a mesa deles.

-Do que você esta falando? –Victória questionou e eu vi um menino se aproximar.

-Olá. –Ele saudou e eu ergui a sobrancelha me questionando quem ele era.

-Olá Ben. –Victória disse sorrindo para ele, seus olhos brilharam e eu troquei um olhar questionador com Edward que parecia ter notado o mesmo que eu.

-Posso? –Questionou apontando para a cadeira ao lado de Victória que apenas assentiu. –Bella Cullen não é?

-Sim. –Eu disse.

-Sou Bernado Swan, mas me chame apenas de Ben. –Ele disse. –Vocês eu já conheço. –Ele disse se referindo a meus amigos.

-Achei que estaria com James. –Emmett disse sério.

-Eu sou do time de futebol, eu não sou um bom rapaz, mas não me meto na vida de ninguém. –Ben disse.

-Você sabia o que eles estavam tramando? –Jasper questionou o avaliando.

-Se eu sabia que eles estavam caçando algo para ferrar com a Cullen? Sim. Se eu sabia que Ângela estava no meio? Sim. Se eu sabia que envolvia a ficha dela? Não mesmo. –Ele disse.

-Do que vocês estavam falando? –Victória questionou voltando ao assunto. –Podem confiar em Ben se alguém quer acabar com James é ele.

-Por que? –Rose questionou.

-Digamos que Bella não é a única que teve sua ficha roubada. –Ben disse me chocando.

-Ok temos que dar uma lição neles. –Edward disse. –O que faremos?

-Posso matar eles? –Questionei.

-Eu ajudo a esconder o corpo. –Rose disse. –Eu assisto csi.

-Não queremos vocês na prisão. –Alice disse.

-O que faremos? –Rose questionou e todos ficamos em silencio.

-Talvez temos algo apenas que sermos espertos. –Victória disse.

-O que você sabe? –Edward questionou.

-Sei que Tânya e James tem um caso, Ângela é só um brinquedinho. –Victória disse.

-Você acha que ela não sabe? –Ben disse olhando para trás de mim. –Namorei Ângela 2 anos Victória, se tem uma coisa que eu sei sobre ela, é que ela finge ser a santa, ser boba, mas Ângela é a cabeça ali, ela manda nessa escola usando suas marionetes.

 Aquilo me pegou de surpresa, como assim ela era a cabeça, olhei para a mesa onde eles nos olhavam, depois olhei para Ben que parecia pronto para uma luta digna, me questionei até que ponto realmente éramos capazes de ir.

-Ok, faremos do meu jeito. –Eu disse e eles me olharam. –Precisamos de algo que faça Ângela vir a baixo, o resto cairá rapidamente.

-O que esta pensando? –Alice questionou.

-Estou pensando em fazer uma visitinha a casa dela. –Eu disse sorrindo e vi-os sorrirem.

 Dirigi calmamente e parei na frente da casa dos Weber, desci do carro com um sorriso nos lábios, controlei todos os nervos do meu corpo quando apertei a campainha para não perder a cabeça, esperei até que a mãe de Ângela abriu a porta com um sorriso nos lábios.

-Sra. Weber. –Eu questionei.

-Sim, você não é Isabella Cullen? –Ela questionou me estendendo a mão.

-Sim, como sabe de mim? –Questionei.

-Todos da cidade dizem como você salvou a vida de minha filha, muito obrigada, nunca consegui te agradecer o suficiente. –A Sra. Weber me puxou para um abraço me pegando de surpresa.

-De nada, tenho certeza que sua filha faria o mesmo por mim, não é Ângela? –Disse sorrindo vendo ela ficar branca ao me ver na porta, seus olhos nos meus.

-É claro que faria Bella. –Ângela disse.

-Por favor, entre. –A mãe de Ângela me deu passagem e eu entrei.

-Vocês tem uma bela casa. –Eu disse notando as fotos de Ângela no criado mudo.

-Obrigada, aceita um copo de suco? –A mãe dela questionou.

-Claro. –Respondi, quando ela saiu Ângela parou na minha frente, o sorriso sumiu tanto o dela quanto o meu.

-O que faz aqui? –Ela questionou com os olhos fixos no meu.

-Vim confirmar com meus próprios olhos que você adora fingir ser uma santa. –Eu respondi. –Acho que você e James fazem um belo casal. –Eu disse tocando uma foto dela com seus pais ainda mais jovem. –Só que também acho que Tânya acha que faz um belo casal com ele, mas isso você já sabe não é?

-Você esta na minha casa, fale baixo. –Ela disse e eu ri.

-Aqui esta querida. –A mãe de Ângela entrou na sala e nos serviu do suco.

-Obrigada, quantos anos Ângela tinha quando estava nessa foto? –Questionei, apontando a menina de rabo de cavalo e óculos nos braços do pai.

-8, ela era adorável não era. –Sra. Weber disse.

-Sim, ela era. –Eu disse.

-Vamos subir Bella. –Ângela chamou.

-Ó por favor me desculpe, você veio para ver Ângela, nos falamos depois. –Sra. Weber sorriu docemente.

-Obrigada pelo suco. –Eu lhe entreguei o copo vazio e subi com Ângela.

 Seu quarto era lilás, um verdadeiro quarto de menina, porem eu sabia que havia mais que os livros ali, ela estava fingindo para os pais, e todos os outros que não era ninguém, quando era a líder dos pesadelos daquela escola.

-Fico imaginando o que sua mãe sentiria se soubesse quão falsa você é. –Eu disse me virando para olha-la.

-Falou a pessoa mais sincera do mundo. –Ela riu debochada, segurei minha mão para não acerta-la.

-Você é a rainha não é? Ou você se sente uma rainha. –Eu ri e passei a mão derrubando algumas coisas que estava na mesa. -Ó me desculpe, como sou desastrada. –Eu continuei andando e então me deitei em sua cama, colocando os pés na mesma. –Me diga Ângela como é fingir ser a santinha?

-Saia da minha casa, agora, ou você vai se arrepender. –Ela disse, mas eu apenas ri.

-Não tenho nada a perder Ângela, não tenho mais segredos. –Eu disse e me ajoelhei na cama olhando em seus olhos. -Mas você por outro lado, tem muito o que perder, então acho que é melhor, muito melhor você começar a fazer tudo que eu quero, ou sua mascara vai cair, e ai, você vai se arrepender de ter mexido comigo. –Eu disse e voltei a deitar na cama vendo seus olhos a procura de algo.

-Você não tem provas. –Ela disse.

-Você roubou minha ficha? Arrombou a porta da sala do Sr. Black e roubou a minha ficha junto com a ficha de Ben. –Eu disse e ela rosnou. –Diga-me Ângela.

-Você sabe que foi eu, por que esta questionando. –Ela disse.

-Agora eu tenho uma prova. –Eu disse mostrando meu celular gravando nossa conversa. –Agora enviada direto para Rosalie, ela vai editar e enviar para meus amigos e claro Victória e Ben, que por acaso é muito melhor que James. –Eu sorri para ela. –E então eles terão uma copia escondida em cada canto que você imagina, um passo em falso seu e seus pais e toda a cidade de Forks recebe uma copia incluindo a policia.

-Você não seria capaz. –Ela disse.

-Você estava na sala quando ameacei Victória. –Eu disse. –Eu parecia estar brincando? Ou blefando?

-O que você quer? –Ela questionou.

-A ficha de Ben, a minha, a de Tânya por que você não seria burra de entrar e não pegar a dela, e a de James. –Eu disse olhando minhas unhas. –Eu quero um relatório de todos os segredos que você sabe sobre eles, e quando eu digo todos, eu digo realmente todos, do pior ao melhor.

-Quando? –Ela perguntou engolindo em seco.

-Amanhã entregue a Victória. –Eu disse descendo da cama. –Eu acho que tenho tudo que precisava. –Eu andei até onde ela estava e parei olhando em seus olhos. –Lei de Newton, toda ação tem uma reação e você mexeu com a menina errada. –Eu dei um tapinha fraco no seu rosto e sorri. –Seja uma boa menina Ângela e ninguém se machuca.

 Eu sai do seu quarto e desci as escadas, me despedi de sua mãe e sai pela porta me sentindo bem, se havia uma duvida que eu poderia colocar Ângela Weber na minha mão eu não tinha mais, agora era hora de jogar ao nível dela.

 Dirigi meu carro para a fazenda onde os outros me esperavam, abracei meu pai antes de correr para a sala de jogos onde meus amigos, meu namorado, Victória e Ben me esperavam.

-Sou ou não sou a pessoa mais foda do mundo. –Eu questionei fechando a porta e eles riram.

-Eu tenho medo de você. –Ben disse.

-Isso te faz uma pessoa esperta. –Eu disse e sentei no colo de Edward que me apertou e beijou meu pescoço.

-O que aconteceu? –Rose questionou.

-Eu te passei a gravação. –Eu disse.

-Sim, mas depois? Depois que ela soube que estava na sua mão. –Alice quicava e eu levantei a sobrancelha com um sorriso nos lábios.

-Bom eu disse a ela o que queria, o que já tínhamos decidido que queríamos, então ela vai me entregar amanhã, na verdade ela entregará a você Victória. –Eu disse e sorri.

-Então nós vamos jogar. –Jasper disse.

-Eu amo esse jogo. –Emmett disse.

-Isso será muito divertido. –Edward disse rindo.

-Ninguém mexe com uma Cullen. –Eu disse rindo.

Pov Ângela.

 Assim que Isabella saiu pela porta do meu quarto eu queria quebrar tudo, eu não acreditava que aquela vadia iria se safar de novo, me lembrava de quando mandei que os meus amigos entrassem na escola, nunca imaginei que Isabella entraria no meu caminho atrapalhando tudo.

 O plano era simples, eles fingiam que era um ataque terrorista, me levavam dali como uma refém, pedíamos o dinheiro do resgate e me davam como morta, era tudo muito simples de se fazer, mas Isabella Cullen tinha que bancar a heroína se jogar na minha frente.

 Se eu sabia que Tânya e James tinham um caso, era claro que sim, eu não me importava, eu não o amava, ele era o ponto que me fazia parecer inocente na frente de todos, apenas a garotinha que ele usava, mal o povo sabia que era o contrario.

-Você me paga Isabella. –Eu disse me olhando no espelho. Ela iria me pagar custe o que custar.

 Comecei o relatório que ela tanto queria, coloquei dentro da pasta com sua ficha e dos outros, já era tarde da noite, eu ainda não conseguia pensar em como faze-la parar, nem mesmo ao seus amigos, mas eu iria pensar em algo.

 Dirigi até a escola, ao entrar no estacionamento, eu a vi fingindo não ser afetada pelos olhares que os outros a davam, entre os braços de Edward com Victória ao seu lado, senti meu sangue ferver ao ver Ben abraçar Victória e lhe dar um selinho, aquilo só poderia ser brincadeira, senti braços na minha cintura e me virei para ver James.

-Eu achei que tínhamos a derrubado. –Eu disse fingindo minha inocência olhando para Isabella.

-Nós só vamos parar quando conseguirmos. –Ele disse e Tânya parou ao meu lado me sorrindo falsamente, achando que eu acreditava na sua amizade, depois eu era a burra ali, eles achavam que jogavam comigo enquanto eu jogava com eles.

-Não demorará muito até que eles caiam um por um. –Tânya disse.

-Se você diz por que eu devo duvidar. –Eu disse e seguimos para nossa aula.

 Esperei no corredor mantendo minha mochila até que vi Victória vir junto com Ben, eles pareciam sorri um para o outro, entenda eu terminei com Ben, eu não o amo, mas é diferente ver suas marionetes fugirem das suas mãos.

-Victória. –Eu disse e ela me olhou, seus olhos carregados de repulsa, minha própria prima com tanto nojo de mim, como se não fosse reciproco.

-Onde está? –Ela questionou estendendo a mão, olhei em volta e lhe entrei as pastas, Ben abriu a mochila e ela jogou dentro.

-Você é uma boa menina, não iria querer ver Bella com raiva. –Ben disse.

-Porque estão ao lado dela? –Questionei.

-Acha que eu me esqueceria que você mandou que matassem meu pai Ângela? –Victória questionou. –Esse jogo só esta no começo querida, se prepare, pois eu ajudarei Bella até o fim.

-Achei que a odiasse. –Eu disse sem perder o compasso.

-Eu também achei, por que perdi um brinquedo, mas Ben tem me ensinado o que é gostar de alguém. –Ela disse. –Faça bom aproveito do seu tempo, enquanto o tem.

 Eles andaram e em nenhum momento Ben olhou para trás, eu me virei e caminhei direto para o banheiro, olhei-me no espelho e jurei me vingar de todos eles, eu iria fazê-los cair a se ia.

Pov Bella.

-Eu não sabia que Tânya frequentava bordeis. –Alice disse chocada.

-Vadia uma vez, para sempre vadia. –Emmett disse.

 Estávamos com as pastas e relatórios na mão, entreguei a minha na mão de Edward sem me importar e continuei olhando as folhas que Ângela havia escrito para nós.

-Vocês não vão acreditar nisso. –Rose disse rindo.

-Fale logo mulher. –Jasper pediu.

-James usa anabolizantes. –Rose disse e eu a olhei.

-Estão pensando no que eu estou pensando? –Ben questionou.

-Se está pensando em tirar ele do time de futebol em pleno campeonato. –Edward disse.

-Vamos chutar alguns traseiros. –Victória disse e riu para mim.

-Acho que só precisamos destruir um por um, ou melhor, podemos mandar Ângela faze-lo. –Eu disse e eles me olharam.

-Você é má. –Alice e Rose disseram juntos.

-Sim ela é. –Edward disse e  se inclinou para selar nossos lábios.

 Depois de nos despedirmos dos nossos amigos, saímos de carro apenas nós dois, eu queria um tempo só com Edward longe daquela bagunça, longe de todos os planos, ele dirigiu para Port. Angeles enquanto ouvíamos uma musica na radio.

-A onde estamos indo? –Questionei.

-Vamos dançar. –Ele disse rindo.

 Ao entrarmos na boate, eu e Edward caminhamos de mãos dadas para a pista de dança, ele enlaçou minha cintura e eu seu pescoço, dançamos por algum tempo, não bebemos nada alcóolico, estávamos apenas dançando e nos divertindo.

 Ao sairmos da boate mais tarde eu queria um pouco mais do meu namorado, ele parou em um hotel e pediu um quarto para nós, subimos abraçados e rindo, ao entrarmos no quarto eu não podia esperar mais, eu o beijei, ele me encostou na porta fechada, passando sua mão por minha choca exposta pelo short, eu arranquei sua blusa jogando minhas pernas em sua cintura e a enlaçando lá.

 Edward arrancou minha blusa e meu sutiã e desceu seus beijos para meus seios, ele andou me carregando até a cama e nos deitou lá, eu podia sentir sua excitação no meio das minhas pernas, ele abriu meu short e o arremessou para longe, o ajudei a retirar sua calça.

 Eu poderia esperar pelas preliminares depois, mas naquele momento eu só queria ter ele dentro de mim, e foi o que ele fez, nós nos amamos a noite inteira, nos tocando, nos reconhecendo, pertencendo um ao outro, sem se preocupar com o amanhã.

 Nós não nos preocupamos com camisinhas, nem com nenhuma proteção eu confiava plenamente em Edward e eu não poderia engravidar, então estávamos bem tranquilos em relação a isso.

 Acordei na manhã seguinte sentindo uma mão passear no meu cabelo enquanto a outra ficava na base da minha coluna, sorri e abri os olhos encontrando os olhos verdes do amor da minha vida, ele sorriu e eu retribui.

-Acho que esta na hora de voltar para a vida. –Edward disse me dando um selinho.

-Infelizmente, por que por mim, ficaríamos aqui para sempre. –Eu disse beijando seu peito.

-Eu também amor, acredite em mim. –Ele disse, me pus de pé e caminhei para o banheiro, logo senti seus braços na minha cintura e seu beijo no meu pescoço me arrancando um sorriso. –Eu te amo.

-Eu te amo. –Eu disse. –Nunca me senti tão feliz em toda minha vida.