PVO´s Evelyn

Eu estava sendo carregada por alguém, isso foi antes de eu chegar em casa, estava falando com Arthur, e fui embora, estava quase na esquina e tudo ficou preto. Quando abri meus olhos estava tudo claro e escuro ao mesmo tempo.

Estava louca?

Tinha perdido a memória? Não, não teria perdido a memória senão não lembraria do que aconteceu comigo, não sei.

Estava lá jogada de qualquer jeito no chão, minha cabeça doía e parecia que eu estava parindo um dinossauro, minha barriga doía muito. Senti um líquido nojento e melequento em minhas costas, não sabia de que cor era, mas sabia que não iria gostar dele quando o visse.

Abriram a porta e veio uma mulher/homem, que eu não sabia definir, na sala, ela segurava um pano em suas mãos, ela olhou pra mim, e deu um leve sorriso, ela acendeu as luzes e eu fechei os olhos.

–Pode abrir esses olhos menina, sei que está acordada. Só vou lhe limpar daqui a pouco você vai ter que dar prazer lá embaixo.

– Como? Só um pouquinho... prazer? Lá em baixo está louca? Onde estou, o que você quer? Quem é você? Eu vou te dar um chute na cara se não me tirar daqui.

Ela ria de mim á cada pergunta que eu fazia.

– Não se preocupe, é só fazer o que eles pedirem, que sairá daqui com suas partes íntimas quase inteiras.

Ela ria cada vez mais.

–Agora vá tomar um banho que eu vou arrumar uma roupa não muito curta para você.

Olhei para ela, que agora estava séria, fiquei um tempo olhando-a e assim fiz, procurei naquele quarto e achei um banheiro, tomei um banho quentinho e demorado, sai de lá e tinha um roupa de puta na cama, sofá ou seja lá o que aquilo fosse.

Eu, que estava com uma toalha tapando meu corpo, olhei para a mulher que me encarava.

– Que? - ela perguntou olhando para mim.

– Eu tenho que vestir - peguei a roupa na mão- isso?

– Sim, não é muuuuito curto, e vai deixar eles querendo outras.

– Outras quem?

–As outras garotas, agora vista isso.- Ela se escorou na parede me olhando.

– Querida eu não vou colocar essa bosta de prostituta, está louca?! Bota você.

Ela me olhou reprovando a situação, chegou perto de mim, e tirou uma faca de seu bolso, ela se movimentou rápido, cortando de leve minha face.

– Me respeite que isso não acontece de novo, e se acontecer vai ser pior.

– ME MATA ENTÃO VADIA.

Eu gritei pra ela, dei um tapa em seu rosto, e três homens entraram no quarto, a toalha que me cobria agora estava quase se rasgando, um dos homens que entraram no quarto me seguraram, e os outros dois levantaram a mulher. Ela me olhou com raiva e mandou os dois a soltarem.

Ela chegou bem perto do meu rosto, acho que mais uns dois centímetros e ela me beijava.

–Olha garota, você faz O QUE eu mandar, QUANDO eu mandar e COMO eu mandar, caso contrário, eles - apontou para os três homens que estavam perto de mim- vão se divertir com você, AGORA COLOQUE ESSA DROGA DE ROUPA QUE EU QUERO VOCÊ LÁ EMBAIXO EM DEZ MINUTOS.

O homem que antes me segurava agora tinha me encurralado na parede, e este beijava meu pescoço, era prazeroso e ao mesmo tempo horrível, com suas mãos enormes ele percorria todo meu corpo, quando chegou perto de minha intimidade eu dei-lhe um tapa na cara, e o empurrei, ele me olhou e riu, saiu do quarto e trancou a porta. Eu me joguei na cama e fiquei olhando minhas coxas que estavam avermelhadas por causa dos apertões que ele tinha me dado, coloquei a roupa e o salto que a mulher tinha deixado lá. Sequei meu cabelo, e fiquei olhando o nada.

Dois minutos depois abriram a porta e me pegaram pelo braço e me tiraram do quarto. Eram dois homens os dois com mascaras pretas em seus rostos. Eles me jogaram em outra sala, só que esta estava cheia de garotas dentro. Todas vestidas com roupas sensuais e curtas.

Olhei para uma que estava com o membro de um homem em sua boca, seu corpo estava cheio de marcas horríveis de chicotes, e tapas em suas pernas, ela chorava enquanto era obrigada a executar aquilo.

Olhei para trás e a mulher estava se aproximando de nós...