O ódio em mim é constante... a cada dia que se passa ele cresce...e minha vontade de cometer um homicídio é cada vez maior. Mais forte. E acho que não conseguirei me conter por muito tempo.
Acordei em uma manhã fria de setembro. O céu lá fora estava 
Acordei em uma manhã fria de setembro. O céu lá fora estava cinza, e meu relógio mostrava que ainda era noite, 3 horas da manhã pra ser axata. Olhei para o céu escuro lá fora. Acabei de sair de um sonho, onde havia esfaqueado um homem com minhas próprias mãos. A sensação foi uma das melhores que já tive. Mesmo que pareça estranho, os gritos agoniantes de dor, me deixam bem. Me embalam naquela sinfonia aguda, e me deixam calma. Minha vontade de ouvir pessoalmente aqueles gritos já havia chegado no seu limite.
Levantei da cama, e nem ao menos troquei meu pijama, afinal, dormira com a roupa que usei no dia de ontem. Fui até meu armário e peguei uma jaqueta e um gorro, ambos pretos. Abri a gaveta trancada com a chave que ficava num colar em meu pescoço. Acredito que fiquei, pelo menos, uns 5 minutos, encarando a arma em minha frente. Um revolver 38. Não tinha a intenção de usá-la, era só uma segunda opção. Usaria uma faca, não muito grande. Guardei ambas armas em meus bolsos e saí, porta a fora, decidida a matar alguém.