New Moon escrita por Anitha Tunner


Capítulo 21
Um trauma...


Notas iniciais do capítulo

Bom, este capitulo me fez chorar e espero que gostem!
Boa leitura!



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Por Paul

-Eu não queria engravidar- esclareceu Ana. Depois do colapso nervoso de Jacob, havíamos entrado, Ana se sentado no sofá, Jacob se escorou num canto emburrado, eu estava de em pé na frente de Ana e Bella havia saído, á pedido de nós três, para nos deixarmos á sós, com a promessa de não tentarmos matarmos uns aos outros -mas, aconteceu e o que vocês querem que eu façam?

-Ter maturidade-disse Jacob em um tom arrogante, rosnei e ele me deu um olhar raivoso, voltei a atenção á Ana.

-Maturidade?-perguntou Ana- Eu não tenho?-perguntou se levantando.

-Não, olhe, você acabou de dizer que engravidou com dezessete anos, isso não quer dizer maturidade, não no meu mundo-disse ele em um tom grosseiro, por que precisava ser tão grosso com a minha pequena? Eu na realidade, segurava-me fortemente para não abraçar, beijar e dizer o quanto a amo, e a gradecer, teríamos um filho, fruto do nosso amor, isso era maravilhoso para mim.

-Uau-disse Ana batendo palmas, apenas duas batidas consecutivas, percebi que ela segurava-se para não chorar- então, vamos falar de maturidade pai-disse e ele franziu o cenho dando um passo á frente- eu sou irresponsável, eu sei!-exclamou ela olhando para os lados- Todos sabem! Eu sou errado, eu admito. -disse ela mais calma- Eu sou infantil. Eu sou bipolar, eu sou bem desregulada-disse ela soltando uma risada- e eu sei que eu fui imatura engravidando-disse e ele nada fazia além de observa-la com atenção- mas pense, você não é nenhum santo para estar pregando essa divindade…

-Não esqueça que está falando com o seu pai e não com uma amigo-disse Jacob serio, ela concordei.

-Eu sei, eu respeito você, mas agora, eu quero falar, é minha vez-disse ela- você diz que eu sou imatura, mas deixar a mulher da sua vida, com um sanguessuga durante quase dezessete anos, não uma coisa matura-disse ela.

-Ana…-tentei impedi-la, esse assunto ia fazer os dois brigarem feio.

-Não se mete!-disse ela rapidamente, concordei me calando- Não é coisa de um homem adulto, para você é fácil, não passou a época mais difícil da sua vida sem uma mãe…

-Você não tem o direito de falar isso- berrou Jacob eu não tenho uma mãe desde que nasci, e não faça drama…-disse ele sem dó enquanto ela soluçava, eu sentia meu coração se desfazendo de milhões de cacos-…você fugiu de perto da sua mãe porque quis!

-Isso não é justo, não é justo-disse ela chorando, os olhos encharcados e o soluço saindo em pequenos intervalos- você não tem noção do que aconteceu…-berrou ela com a voz chorosa, e ele a olhou não a entendendo-… eu estava cansada daquilo, e eu não podia falar nada, e era insuportável ter quatorze anos e não poder se preocupar se ia ter uma espinha no rosto, e sim me preocupar se aquele maldito sanguessuga iria ou não passar aquelas imundas mãos pelo meu corpo- terminou ela, e senti uma dor atingir meu peito, parecendo que uma adaga furava meu coração, enquanto Jacob olhava arrependido para a filha, e meu coração quase não aguentava o que ouvia.

-O que?-perguntou ele e ela se sentou secando as lagrimas.

-Ele havia prometido nunca mais fazer se eu ficasse quietinha…-soluçou ela-… a primeira vez foi quando eu tinha onze anos e já começava á ter algumas curvas, depois com doze, e parou, mas com quatorze ele voltou á fazer e eu fugi de lá, ele mataria a mamãe se eu contasse, e vim para Forks junto de você papai, parecia seguro…-concluiu coma voz terminando em um fio sem voz, enquanto os meus e os olhos de Jacob ardiam de tantas lagrimas.

Jacob apenas fungou, e se sentou ao lado da filha, a abraçando, enquanto ela se aconchegava e chorava nos abraços do pai.

-Me desculpa-pediu ele soluçando levemente e secando as lagrimas- eu não sabia, mas ele?

-Ele quem?-perguntei e ela tremeu levemente, e mordeu o lábio inferior controlando o choro.

-Edward?-perguntei e ela negou.

-Era um hibrido que estava no clã, Gabriel-disse ela- e quando Alice e Jasper ficaram sabendo, deram um jeito de tira-lo do clã…

-Alice e Jasper? Eles sabem?-perguntei.

-Alice ficou sabendo por um visão, e Jasper abismado, ajudou-me á fugir-disse ela- estávamos na Itália, não seria fácil vir de á pé até Forks.

-E amor-perguntei e ela me olhou- e por que nunca me contou? Você…

-Eu estava ruim, mas você apareceu, e me ajudou-disse fazendo-me lembrar as primeira vez que a via depois de muitos anos:

 Eu estava mal, eu não conseguia sentir-me bem. Anabella havia voltado, quer dizer, fugido da casa dos sanguessugas, e eu não a via desde que tinha sete meses, e devo dizer que ela me adorava sempre ria e sorria quando estava no meu colo, mas agora, que ela havia voltado, eu sentia que eu precisava dela, ela havia feito quinze semana passado, e nem tive a chance de vê-la, talvez dar um abraço nela.

 E então, eu a senti de longe, e quando olhei na direção norte, vi ela, ela era e eu não tinha duvida alguma. Era ela. Os cabelos eram castanhos claros e compridos, lisos, e caiam em cachos no final, batiam nas costas, eram sedosos, e voavam levemente com o vento, estava sentada em um tronco qualquer na praia de La Push, sozinha, era tão linda, e arrumadinha, lembrando aquelas garotas do colégio que sempre exalavam um perfume tão forte que nos embriagava e nos deixávamos bobos, bem vestida, usava uma calça jeans comum, talvez um suéter por baixo e um caso de lã fina, uma bota de cano longo e olhava a paisagem sem vida da praia.

 Caminhei devagar, mantendo a calma e parei ao lado do tronco.

 -Eu posso… Sentar aqui com você?-perguntei baixo, ela me olhou e então eu me encantei por aqueles olhos, um castanho indecifrável, ela sorriu docemente.

 -Sim-disse ela em um tom constrangido, deixando as bochechas ruborizarem levemente, sorri me sentando ao seu lado, ela voltou á olhar a paisagem.

 -Eu sou Paul, e você é Anabella?

 -Apenas Ana-disse e sorri.

 -Ana, é um lindo nome-disse e ela me olhou divertida.

 -E eu me senti tão bem com a sua presença, foi tão revigorante, que eu forcei minha cabeça á esquecer isso-disse ela.

 -Deus…-disse angustiado e a puxei para um abraço, ela se enroscou nos meus braços e passando os braços em volta de minha cintura- nunca mais me esconda algo assim Ana.

 -Não vou -disse e a puxei para encara-la.

 -Promete?-perguntei e ela sorriu concordando.

 -Eu prometo-disse e sorri a abraçando novamente.


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Notas finais do capítulo

Obrigado!