Fucking Deads escrita por Coralino


Capítulo 6
Separados por zumbis


Notas iniciais do capítulo

Muahahahaha, provas acabaram e vou poder escrever, ficou meio curto, mas acontece bastante coisa, tá ai novo cap xP



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No momento em que Caio acordou ainda de madrugada, Karine estava deitada no chão dormindo silenciosamente, ele levantou e abriu as cortinas apenas o possível para avistar lá fora, no momento fechou a cortina naturalmente, e abriu mais uma vez levando um susto, ‘’é isso mesmo que eu estou vendo? ‘’ a cidade toda parecia estar ali, forçando o portão e tentando subir o muro da única casa iluminada.

Nenhum deles havia pensado em revezarem um tempo na noite para cuidar da casa caso as coisas saiam do controle. Caio fechou a cortina mais uma vez e pretendendo falar baixo foi em direção a Karine, e ele gritou o mais alto possível.

–TEMOS QUE SAIR DAQUI!

Karina levou um susto e tapou os ouvidos, olhou para o garoto de olhos cinzentos espantado, e ele abriu a cortina. Ela conseguiu ver apenas alguns errantes na rua, quando se levantou gritou e saiu correndo para o andar debaixo, em alguns segundos todos já estavam na sala de estar, Annie abriu a porta clareando a varanda e criando expectativas nas criaturas lá fora, os errantes forçaram o portão com as mãos em direção a luz vinda da porta e ele foi pra frente mais do que deveria, arrebentando e fazendo todos os zumbis correrem desesperados em direção á porta. Quase todos do grupo ajudaram Annie a segurar a porta.

–E agora?! – Gritou Annie.

Kátia olhou desesperada para a amiga por um segundo, mas voltou ao normal.

–Eu e que não morro aqui. – Falou ela sem expressão nenhuma, enquanto ia em direção ao armário ao lado. Ela começou a arrastar Jorge e Jake a ajudaram e aos poucos eles colocaram na porta. Logo os zumbis já começaram a bater nas janelas.

–Vamos lá pra saída dos fundos? – Ela gritava tentando fazer com que os amigos a ouvisse enquanto zumbis gemiam e batiam nas janelas.

–Vai tá cheio lá também! Que tal esgoto? – Caio disse fechando as cortinas da casa.

–Fala sério! – Karine e Alice gritaram juntas.

–Não tem espaço pra passar pelos canos da casa, teria que ser uma entrada dessas da rua. – Gritou Jake.

–Então eu vou atrair eles pra lá e vocês vão pra garagem! – Falou Annie sem hesitar, ela olhou para Emily por um ultimo momento e susurrou uma frase, Emily entendeu apenas lendo os lábios dela ‘’não venha’’ e correu para um dos corredores ignorando várias pessoas que começaram a questionar.

–Eu vou com ela! Fiquem aqui! – Gritou Jake.

–Vou com você, se não vocês morrem! - Gritou John, ele beijou Kátia que segurava uma das janelas de madeira que havia acabado de fechar, e correu para o corredor.

Logo John e Jake não estavam mais na sala. Emily começou a chorar e Alice segurou a mão dela, logo todos corriam para a garagem pegando as armas que estavam próximas ao sofá.

Todos os outros corriam para cozinha abrindo a porta da garagem. Ela estava escura, havia duas bicicletas, um armário com ferramentas de oficina e dois arcos na parede, os arcos eram arcos húngaros, os arcos eram simétricos e curvados, ao lado estavam duas aljavas, onde são guardadas as flechas, uma bolsa pequena e longa, nela havia algumas flechas danificadas.

Jorge parou de andar na porta.

–Vamos Jorge rápido! –Falou Alice.

–Eu não posso deixa-los assim, depois de tudo.

Alice deu um sorriso torto.

– Sei como é, vá com eles, rápido!

–Espera ai ruivinho! – Gritou Emily. – Leva isso. – A garota correu e pegou o arco pulando pra alcança-lo, ela o entregou e pegou a aljava, antes de entrega-lo ela jogou as flechas fora e abriu a gaveta no armário, pegando flechas afiadas, com pontas de ferro. Entregou tudo a Jorge. Ele entendeu o recado e saiu correndo.

Emily limpou as lágrimas do rosto e fechou a porta.

–Agora esperamos. – Comentou Caio.

Porão.

–Ei loirinha! Porque o porão? – Comentou John.

–Você também é loiro. – Disse ela irritada enquanto procurava algo. Logo empurrou um armário vazio e velho de modo bruto. E lá estava, uma porta.

Ela abriu com uma chave velha que achou numa das gavetas. John e Jake arregalaram os olhos.

–Sabe o divertido dos meus pais, é que eu nunca sei o que eles fizeram antes de eu nascer. – Ela disse sorrindo.

Era um pequeno cômodo, nele havia duas paredes formadas só de prateleiras, em um lado havia uma maleta de ferro aberta onde dentro tinha duas pistolas, elas eram prateadas e pareciam caras, e do outro uma caixa escrito, explosivos, ela pegou uma mochila que estava perto da porta e começou a colocar alguns explosivos lá, Jake a ajudou enquanto John pegou as pistolas e caixinhas de munição que estavam ao lado da maleta.

Logo Annie pegou um fósforo e os dois garotos saltaram para fora do quarto gritando ‘’psicopata’’ ‘’tá doida?’’ ‘’maluca’’ ela correu para fora também e jogou na caixa junto a 7 explosivos que ainda estavam lá. Os três correram para fora do porão feito gatos assustados. Quando deram de cara com Jorge, no mesmo momento ouve um estrondo altíssimo vindo do porão e Jorge olhou curioso.

Annie fechou a porta e todos eles puxaram Jorge para a escada, os quatro amigos pararam e olharam para o lado, os barulhos das janelas haviam parado, logo era possível ouvir os passos no chão de madeira, vindo em direção a eles, o barulho apenas aumentava.

Eles correram feito doidos para cima, subiram mais um andar após o outro, chegando no terceiro, seguiram Annie que corria em direção a um corredor sem saída.

Annie saltou e segurou uma cordinha e a puxou, logo havia mais uma escada.

–Sótão? – Disse Jake sorrindo nervoso.

Eles sobiram e puxaram a escada, quase fechando, dedos surgem lá de baixo, eles não haviam esquecido ninguém, apenas alguns errantes que os seguiam dês do primeiro o andar. A criatura puxou a escada com força abaixando ela mais uma vez, porém Annie não soltou, continuou puxando a escada pra cima, até que houve um disparo, Annie puxou a escada com menos esforço e fechou.

John sorriu girando a pistola.

–Obrigada. – Sussurrou Annie.

Garagem.

Depois de alguns minutos de silêncio, eles ouviram um grande estrondo.

–Esse é o sinal. – Disse Emilly pegando o arco.

Eles esperaram um pouco e abriram a garagem, só de abri-la manualmente, já causou um barulho, mas como a maioria dos errantes haviam entrado apenas alguns vieram correndo em direção ao grupo.

Kátia que estava com o machado, posicionou o machado para trás e o sacudiu para frente rapidamente, cortando fundo o pescoço de um errante. Logo Caio se junto a ela com o taco de baseball sujo de sangue seco.

Os outros pularam o muro já que o portão estava um pouco longe, alcançaram as bicicletas e subiram logo Kátia e Caio se juntaram a eles.

–Não podemos deixa-los assim. – Disse Emily desesperada.

–Não vamos, podemos nos encontrar depois, mas eles estão lá para nos salvar. Temos que dar valor à ajuda deles. – Disse Alice.

Todos assentiram e pedalaram fugindo da multidão de errantes que os seguiam.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu tenho uma queda por reviews, digam-me o que acharam da fic até agora >w<. Boa noite pra vocês