O Som do Coração escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 61
Ursinhas


Notas iniciais do capítulo


Oiii personees!!

Espero que gostem desse capítulo. Essa reta final é a seleção de capítulos que eu mais gosto. :P
Avisinho: Infelizmente SDC está no fim, sim, ela tem que acabar, mas estou começando uma nova fic, então gostaria que passassem lá, pelo menos para ler o Teaser e ver se gostam. deixem seu review aqui e lá... me fazendo uma autora muuuito feliz.
Minha nova fic é: Estranha Obsessão. Acessem! o//

Bem, boa leitura!!!
Beijinhos!



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Capítulo 61 – Ursinhas

Dois meses depois...

POV da Alice

Good Enough - Evanescence

Já tinham se passado dois meses. Rosálie e eu decidimos vir para o hospital, ficar com a Bella um pouco. Minha irmã – Rose – já estava grávida de nove meses, ela sentia algumas contrações e ficava alerta. Eu estava de oito meses, faltava pouquinho para minha bonequinha nascer e... Bella ainda não havia acordado. Quando entramos no quarto, a cama dela estava um pouco levantada, então, eu tirei da bolsa uma escova de cabelo e penteei os cabelos dela, que estavam mais compridos.

- Precisava cortar as pontas... – Murmurei.

- É. Mas não pode. – Rose rebateu.

- Eu sei. Olha, quase no meio das costas... – Medi o comprimento.

Fiz uma trança caída para um dos lados de sua cabeça, enquanto Rosalie colocava mais fotos em cima de uma das cômodas grandes. O quarto da Bellinha estava lindo, sempre tinha flores – orquídeas – e fotos.

- Alice...

- Que foi, Rose?

- Alice... – Rose chamou de novo, poxa eu estava aqui.

- Que? – Continuei terminando a trança.

- Aliceeeee!!!!! – Rose gritou então eu vi ela colocando a mão em sua barriga. No mesmo instante que ela gritou, um dos ‘bipes’ da aparelhagem de Bella mudou, se tornou mais rápido. Era como se ela nos escutasse.

- Omg. –Apertei o botão de emergência. Três segundos depois, uma enfermeira apareceu. – Não é ela.. é ela! Minha irmã está tendo o bebe!!!!

“Bip, bip, bip, bip, bip.” Os bipes da Bella ficavam cada vez mais rápidos, quando eu gritava de desespero. “Bip... Bip...” Então voltou ao normal. Meu sogro apareceu na porta logo em seguida.

- Jay, leve-a agora. – Carlisle falou. – Já mandei um recado para Emmett.

- É, sogrinho... – Murmurei. – Porque quando Rose gritou e quando eu gritei os bips da Bellinha ficaram mais rápidos/

- Isso é uma resposta que o corpo dela dá aos estímulos exteriores. Olhe. – Ele apontou para ela. Então vi Bella suspirar. – Ela suspira, as vezes, raramente, pisca ou mexe os lábios. Isso são respostas normais que as funções básicas dela tem...

- Hum... Mas ela ainda está viva, não é? – Eu não tinha ouvido diretamente dele a respeito do coma da Bella. Somente o que minha família costumava falar.

- Bem, o cérebro dela está trabalhando, mas só para manter o corpo dela funcionando. - Ele falou. – Sim, isso é estar vivo, as funções vitais dela estão estáveis, mas as secundárias: falar, por exemplo não. E nem as motoras.

- Existe chance dela acordar, algum dia? – Eu sonhava com isso. Que um dia, uma ligação chegaria dizendo que algo havia acontecido e então nós veríamos Bella acordada e sorrindo.

- Existe. Mas isso não é algo que eu possa dizer. Mas também existe a hipótese de que ela continue assim.

Aquilo ainda me chocava, mas eu não podia me deixar abalar. Eu tinha que ser forte, todos nós tínhamos que ser forte. Carlisle me acompanhou até a maternidade, eu fiquei na sala de espera. Logo em seguida, Angie chegou com Emmett. Ela tinha uma câmera na mão.

- Você filma ou eu filmo? – Ela perguntou.

- Ah...sabe o que é... – Meu cunhado começou a enrolar.

- Você não gosta de ver sangue. Sim, eu sei. Eu filmo. – Ela correu atrás da enfermeira.

- E aí fadinha?

- Bem... vamos esperar pelos outros... – Falei.

- vai demorar muito?

- As vezes é rápido, Em.

POV do Edward

Quando recebi a notícia de que Rosalie tinha entrado em trabalho de parto, eu estava em casa, paparicando minha anjinha. Victoria ficou com ela – por mais que eu quisesse levá-la até o hospital – e minha mãe veio junto comigo. Nós esperávamos impacientemente, tentando acalmar Emmett, esperando uma notícia sobre Rosalie.

Algum tempo depois, meu pai e uma enfermeira vinham andando em nossa direção, atrás deles, vinha Angie, sorrindo de orelha a orelha. Eles pararam na nossa frente, a enfermeira seguiu para o outro lado e Angie balançou a câmera, a luzinha vermelha ainda estava ligada, isso significava que ela ainda estava filmando.

- Então? Fala pelo amor de Deus!!! – Emmett disse impaciente. – Como minhas ursinhas estão??

- Estão ótimas! Na verdade, hora de irmos até lá. Vocês tem sorte por me ter como um dos diretores aqui. Não deixariam todos entrarem... – Meu pai sorriu.

- Então vamos!

Emmett seguida na frente. Nos viramos alguns corredores e entramos num quarto branco, com detalhes cor de rosa. Rosalie estava com seus cabelos longos, ondulados caindo por um lado do ombro e tinha um pequeno – digamos assim – embrulho nos braços.

- Ah, minhas ursinhas...

- Shii! – Ela sorriu. - Ela está dormindo...

- Muito bem. Estou gravando, Rose. Quando quiser. – Angie disse.

- Certo... e... como minha sobrinha vai se chamar? Agora pode dizer NE? – Alice sorriu.

- Ela vai se chamar.... – Rose olhou sua menininha. – Isabelle Marie Hale Cullen. – Ela sorriu mais uma vez, demonstrando seu orgulho.

- Rose isso é... – Murmurei. – Obrigado.

- Não tem de quê! – Ela falou. – Afinal, agora teremos duas para prestarmos atenção...

- Sim. Duas. – Assenti.

Pedi licença a todos e fui até o quarto de Bella. Jay estava saindo de lá e me cumprimentou com um sorriso no rosto. Entrei, fechei a porta. Dei um selinho nos lábios de Bella, ouvindo os ‘bips’ acelerarem ligeiramente e depois voltarem ao normal. EU ri com aquilo. Até dormindo Bella conseguia ter reações quando eu a tocava. Passei meus dedos pelo seu cabelo e em suas bochechas.

- Oi amor. Boa noite. – Murmurei afagando sua mão delicada. – Rosalie finalmente teve sua filha, ela é linda. – Olhei os tubos que levavam nutrientes ao corpo dela. – Ela tem cabelos loiros, como o da Rose, mas os olhos, nós achamos que será azul... assim como os de Emmett.

Fiquei em silêncio por algum tempo.

- Você não sabe o melhor. – Eu disse baixo. – A sua sobrinha... chama-se... – Aproximei minha boca de seu ouvido. – Isabelle Marie. – Eu sorri. – É um lindo nome, em sua homenagem. Meu pai me disse que logo, logo, posso trazer nossa filha aqui, para te ver. Ela vai te conhecer, mesmo que nesse estado...

“Eu estou sob o seu feitiço..”. – comecei a dizer os trechos de uma música que coloquei para que Bella ouvisse. – “Eu não sei dizer não à você. Deseje o meu coração e ele estará em suas mãos, pois eu não consigo dizer não á você.

“... não consigo me livrar desse sonho. Eu não consigo respirar, mas me sento bom o bastante. Me sinto bom o bastante para você. (...) Há muito tempo eu me sinto assim, me sinto bom o bastante para você.

“Eu ainda estou esperando a chuva cair, derramando a vida real sobre mim. Porque eu não consigo me apegar inteiramente, eu não sou bom o bastante para você?

“Eu não consigo dizer não à você.”

Deixei que uma lágrima escorresse no canto dos meus olhos, enxuguei-a, pois eu prometi que não faria dela um posto de lágrimas. Afaguei a mão de Bella e encarei-a, sua face serena e tranqüila, em meio ás turbulências. Ela dormia feito um anjo, estava nas mais altas nuvens; voava tão alto que eu não conseguia alcançá-la. Eu precisava dela aqui, comigo, no chão.

Bella suspirou, um reflexo normal de seu estado. Eu não sabia o que esperar.

- Prometi que não faria de você um posto de desabafos, não vou fazer. Você está viva, nossa filha está bem. Isso é o que importa. – Eu disse ligeiramente mais confiante. Só... ligeiramente.

Fiquei olhando-a, dormindo, até que um tempo depois, a porta foi aberta. Era Helena.

- Olá. – Ela disse suavemente. – Oi, minha filha. – Helena aproximou-se de Bella, dando-lhe um beijo na testa.

- Como Rosalie está? – Perguntei. – Desculpe por não ficar lá.

- Não se preocupe, meu querido. Entendo você. Vim vê-la. – Ela olhou para Bella. – Rose está com Emmett, no quarto. Amanhã cedo irá para casa.

- Que bom. – Eu disse de cabeça baixa. – Eu... tenho medo de me afastar, Helena... – Admiti. – Tenho medo de me afastar de todos, até mesmo da minha filha...

- Sabe querido, - Ela sentou-se na poltrona ao meu lado. – lá em Phoenix, quando eu soube que Bella havia sido roubada... eu fiquei desolada. Eu entrei em estado de choque, bem, eu era uma mãe jovem, assim como vocês. Nicholas estava desesperado e nós não sabíamos onde procurar, até que tivemos que voltar. Daí Nicholas me levou para Oxford, moramos lá até que as meninas crescessem. Eu quase não consegui, quase fiquei longe das minhas duas filhas que restaram. Meu marido, como um jovem muito maduro, me ajudou.

- Então sabe como me sinto.

- Sim, eu sei. – Ela sorriu levemente. – Nós vamos te ajudar, Edward. Você é a pessoa perfeita para ela, ela sabe disso. Ela sabe que estamos falando dela. – Helena acariciou a mão de Bella, quando a ouviu suspirar.

- De algum modo, ela sabe. – Eu sorri. – Ela sabe que estarei sempre aqui.

 


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Notas finais do capítulo

Comentem e, não esqueçam, leiam minha nova fic: ESTRANHA OBSESSÃO.

Beijinhos