O Som do Coração escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 42
Burocracia


Notas iniciais do capítulo

boa noite!
Estou aqui para lhes presentear com este capítuulo!

Espero que gostem, mas já aviso: manerem nas ameaças AND não sei quando vou postar de novo ok? Pq nao tenho post pronto.

Boa leitura!



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POV da Autora

Edward pegou Bella nos braços e correu para o carro. Carlisle dirigia e ele a mantinha deitada sobre seu colo no banco de trás.

No auditório, todos perguntavam o motivo da correria, foi então que Helena e Nicholas explicaram aos responsáveis pelo evento o motivo, o triste motivo. Aqueles que souberam do fato, entristeceram-se e sentiram o coração pesar. Alguns até pensavam em ir lá e fazer os exames e ver se tinha chances de ajudar a menina, mas somente alguns pensavam nisso. As irmãs de Tanya e ela mesma, não desejavam a morte da meninas, mas também não pensavam em fazer o bem.

- Bella... Bella! – Edward e Alice mantinham as mãos no rosto de Bella.

- Febre! – Edward exclamou. – Ela está ardendo em febre!

- Bellinha, acorda por favor... – Alice chorava. – Não faz isso comigo!

Assim que chegaram no hospital, os enfermeiros empurraram uma maca e Bella foi colocada sobre ela. A enfermeira chefe entregou a Carlisle seu jaleco e uma prancheta, com as anotações sobre o estado de Bella. Carlisle correu junto aos enfermeiros para a sala de tratamento intensivo. Aparelhos eram ligados, agulhas eram enfiadas sob a pele fina e pálida de Bella, medições e medicamentos eram dosados.

Na sala de espera, Helena estava abraçada a Nicholas e ambos andavam para todos os lados. As irmãs Hale estavam abraçadas a seus namorados e as duas choravam compulsivamente, assim como Edward. Quem olhasse a cena de fora, veria um jovem rapaz incrivelmente abalado. As expressões já não eram mais de pura alegria e felicidade, como a própria Bella achava; agora as expressões eram da mais profunda tristeza e depressão.

[...]

Minutos ou quem sabe, horas depois, Carlisle era visto no corredor dando as últimas instruções para a enfermeira. Todos na sala de espera se levantaram e esperam pelo médico e suas notícias.

- E... co-como el-ela e-está? – Edward gaguejou.

- Não posso mentir a vocês. – Carlisle disse com pesar.

- Por favor, Carlisle. Diga-nos. O que pode ser feito? – Nicholas perguntou.

- Sinto lhes informar. – Ele dizia com cautela. – Nós internamos Bella permanentemente.

- E... – Rosalie insistiu.

- E Bella foi colocada sob medicação. Os medicamentos de agora são extremamente fortes, isso irá debilitá-la, mas adiantará um pouco. Vou mandar ligar agora para o laboratório e ver se consigo que os resultados sejam passados por telefone.

- Oh meu Deus. – Alice colocou as mãos no rosto.

- Vamos, nós podemos pegar algumas roupas para vocês, Helena. Depois voltamos aqui. Vamos meninos, vocês precisam descançar. Todos para minha casa. – Esme pediu e os guiou.

- Espere, só vou dar um beijo em Bella. Posso, pai? – Edward pediu.

- Vá.

Edward foi caminhando a passos de formiga pelo corredor, até que avistou o quarto. Sua namorada estava acordada, com um aparelho ligado em seu corpo, enviando-lhe remédios sistematicamente. Suas olheiras agora pareciam com as de um morto vivo, de tão profundas que eram; e sua pele era tão transparennte, que as veias azuladas ficavam totalmente evidentes. A respiração dela era calma, porém dificultada. Bella estava com aparelhos que ajudavam-lhe a respirar melhor.

- Ed... – Foi o que ela conseguiu pronunciar.

- Bella. – Ele beijou-lhe a testa.

- Voc...

- Shii! – Ele colocou um dedo sobre seus lábios. – Não fale, você está muito fraca. Se importa se seus pais ficarem com você por algumas horas?

- ... – Bella fez um gesto negativo com a cabeça. – Vá.

- Vou tomar um banho, pegar roupas para seus pais e voltarei aqui. Fique com Deus, Bella. – Edward deu um outro beijo em sua testa.

- Você também.

- E fique viva, por favor. – Ele saiu do quarto.

Enquanto isso no escritório de Carlisle...

- Dr. Cullen, - A enfermeira bateu na porta.

- Entre, Jay. – Ele disse.

- Aqui está o laudo completo. – Ela entregou-lhe uma prancheta com inúmeras folhas.

- Obrigada, vou fazer uma ligação agora. Pode me dar licença?

- Sim. Eu vou ficar de olho em sua paciente. – Jay saiu do escritório e foi em direção ao quarto de Bella.

Carlisle pegou um número em sua agenda telefônica e discou. Varios toques foram dados, até que finalmente, alguém atendeu.

“Alô?!”

- Dr. Andy? Andy Yablonski? – Carlisle perguntou.

“Sim, quem é?”

- Aqui é Carlisle Cullen, de Londres.

“Oh, boa noite Carlisle, como vai?”

- Não muito bem meu amigo. Eu queria lhe pedir um favor. É sobre os exames que pedi. Preciso dos resultados. – Carlisle disse quase aflito.

“Ah, sim, claro. É sua nora, não é?”

- Sim, namorada de meu filho Edward. Ela tem apenas 19 anos. – Carlisle demonstrou seu desespero. – Nós a internamos permanentemente hoje. Ela está sobre os efeitos dos quimiotrapos.

“Sinto muito. Eu preciso apenas olhar aqui. Posso ligar para você daqui a uma hora?”

- Pode sim, Andy. Agradeço-lhe.

“Disponha. Até mais Carlisle.”

Ambos desligaram o telefone.

Andy Yablonski, era um cirurgião chefe que viajava pela Grã-Bretanha e pelos Estados Unidos. Ele era um cirurgião famoso, assim como Carlisle, ambos lhe davam com transplantes. Andy atualmente estava em algum lugar da Escócia, dando algumas palestras sobre as doações de órgãos.

--

Em algum lugar da Escócia...

Dr. Andy Yablonski

- O que foi, Dr. Yablonski? – A assistente perguntava-lhe.

- Um amigo meu, me ligou agora. De Londres. Dizendo que a paciente dele, que por sinal é sua nora, foi internada. Ela está sob efeito permanente dos remédios.

- Então ela precisa do transplante urgentemente. – A assistente concluiu.

- Sim. Os resultados demoram demais. São tantos que a burocracia chega a impedir que entreguemo-los.

- Precisa de algo?

- Preciso. Vá até a Dra. Miranda, avise-a que preciso falar com ela. – Andy instruiu-a.

- Sim, senhor.

A assistente correu alguns corredores e depois entrou num elevador, subindo até a ala onde os recém transplantados ficam em recuperação. Dra. Miranda era a cirurgiã chefe daquela área, era ela que tomava conta dali, enquanto Andy não estava. A assistente correu e bateu na porta.

- Sim?

- Dra. Miranda?

- Eu? Entre...

- O Dr. Yablonski deseja falar com a senhora, mas terá de ir lá. Ele está no meio de uma cirurgia agora.

- Tudo bem. Vamos.

As duas desceram ao andar anterior e foram até a sala onde o dr. Estava. Miranda vestiu sua máscara e touca, higienizou-se e adentrou á sala. Andy terminava de suturar (N/A: Literalmente: fechar) um paciente.

- Me chamou, Andy?

- Sim, Miranda. – Ele disse. – Não poderei mais assumir hoje. Estou indo para Londres.

- Motivos? – Ela perguntou seca.

- É aquela menina de que lhe contei.

- Ah... – a Dra mudou sua expressão. – Como ela está?

- Mal. Foi internada e já está sob efeito dos remédios. Se piorar, terão de colocá-la em coma. Mas Carlisle está receoso, ela pode não resistir. – Andy terminou sua sutura e então limpou o local.

Logo em seguida, ele, a assistente e a Dra. Miranda, saíram da sala de cirurgia. Andy tirava suas luvas e toucas, jogando-as fora. Eles caminhavam rápido para o escritório, enquanto o assunto era colocado em pauta.

- Vá. Eu assumo daqui. O transplante principal já foi realizado com sucesso. Obrigada por ter vindo tão depressa. – Miranda falou.

- Eu é que agradeço, Miranda. Eu... – Ele tomou um grande gole de água. – Eu preciso mesmo ir. Carlisle é...

- Carlisle Cullen? – Miranda perguntou.

- Sim. Ele mesmo. A menina que está internada tem seus 18 ou 19 anos. Ela é namorada do filho dele e ela encontrou os pais recentemente, assim como as irmãs. – Ele contou rapidamente a história de Bella.

- Qual o nome dela? – Miranda perguntou.

- Isabella Swan Hale. Eles a chamam de Bella.

- É um lindo nome. – A assitente disse enquanto juntava as papeladas. – Eu vi sobre ela na internet. Parece-me, que os pais dela tem uma boate e elas são conhecidas na internet como “As trigêmeas Hale”.

- Obrigada. – Andy agradeceu.

- Mande-nos notícias. – Miranda pediu.

- Até mais, logo eu mando notícias. – Andy se despediu das duas e correu para o terraço, onde um helicóptero o esperava. Enquanto sentia o helicóptero levantar vôo, Andy pegou o celular e discou o número de Carlisle.

“Andy?”

- Carlisle. Terminei uma sutura, estou indo para Londres. – Andy falou rapidamente. – Em cerca de cinco minutos, irei pegar um pequeno jato. Em duas horas estarei aí.

“Resultados estão com você?”

- Sim, já estou com a papelada na mão. Não haverá atrasos.

“Ótimo. Obrigada, nos vemos mais tarde.”

Ele desligou o telefone. Andy pensava consigo mesmo. Desejando que a garota que ele nem ao menos conhecia, pudesse continuar viva por mais algumas horas. Já no quarto onde Bella estava, Esme acariciava sua mão, enquanto ela dormia, até que Carlisle entrou.

- Esme...?

- Ah, querido. – Ela beijou-lhe ternamente. – Bella dorme, quase tranqüila.

- Já liguei para Andy, ele está vindo para cá com os papéis e os resultados. – Ele lhe disse.

- Espero que os resultados possam ser positivos, tenho fé.

- Sim, querida. Existem grandes chances de Bella se curar. Afinal, suas irmãs são gêmeas. – Ele sorriu. – Vai dar tudo certo. Ela vai ficar boa, logo.

- Deus lhe ouça, Carlisle, Deus lhe ouça. – Esme encostou sua cabeça sobre o ombro de seu marido.

 


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Notas finais do capítulo

Comentem! Beijinhos



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