O Som do Coração escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 39
Forever and Ever


Notas iniciais do capítulo

Ok, oi gente! Entãoo... 200 reviews hein! shaushuhaus Obrigada mesmo! :D Vamos ao que interessa. Não me matem gente... ^^ só isso que eu falo... Mas deixem reviews, ok? Beijinhos.



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POV de Edward

- O que houve? - Nina veio correndo. - Chamarei uma ambulancia, vamos, tragam-na para dentro, tenho um sofá lá.

- Não precisa, nós a levaremos ao hospital. - Eu joguei meu celular para Alice. - Ligue para meu pai. Discagem rápida número 2!

Eu carreguei Bella em meu colo e a coloquei no banco de trás, com Rosalie amparando-a. Dirigi feito um louco para a direção do centro da cidade, onde ficava o hospital em que meu pai trabalhava neste momento.

- Filho? Edward? - Meu pai apareceu no meio do corredor.

- Bella... - Eu sussurrei.

- Rápido! Jay, traga uma maca, um balão de ar e o que for necessário para um novo hemograma! - Meu pai falou. - Fique calmo, Edward.

Então ele saiu, levando Bella em uma maca, para onde nem mesmo o filho do cirurgião tinha acesso. Alice, a essa altura, já havia ligado para seus pais. Eles deviam estar a caminho do hospital. Eu me sentei na sala de espera e coloquei minhas mãos na cabeça.

- Ela estava bem hoje cedo... - Alice murmurava.

- Estava um pouco fraca, eu não falei nada porque vocês sabem como ela é. - Resmunguei. - Achei que se ela se alimentasse bem, a fraqueza poderia passar.

- Não se culpe, brow. - Emmett me abraçou.

- EU não aguento mais, eu... preciso saber quando tudo isso vai acabar, eu preciso daqueles resultados. - Eu deixei que algumas lágrimas caíssem de meus olhos.

- Todos nós queremos que isso acabe, Ed. - Jazz disse triste.

Já não sei quanto tempo havia se passado. Eu tinha meus olhos inchados e eu devia ter cochilado no sofá da sala de espera, assim como Alice e Jasper, Emmett e Rosalie. Minha mãe voltou com vários copos de café numa bandeja, Helena estava abraçada a Nicholas.

Meu pai voltou a passos lentos pelo corredor vazio, no meio da noite. Nós nos levantamos e eu fui até ele.

- Bella está meio sonolenta, está extremamente fraca. - Ele falou com pesar. - Nós a medicamos com alguns remédios um pouco mais fortes que o da quimioterapia comum, não posso garantir que ela vá se sentir bem.

- EU vou ficar com ela. - Falei.

- Será bom. Bella precisará de um apoio. - Ele respirou fundo. - Eu vou fazer algumas ligações, vou tentar receber os resultados por e-mail, no máximo até amanhã de madrugada. Não podemos mais esperar.

Eu encostei no ombro de minha mãe e chorei, como nunca havia chorado antes. Chorar ajudaria? Não. Mas eu já não conseguiria ser tão forte quanto antes.

- E se... - Rosalie disse em meio as lágrimas.

- Se não conseguirmos o resultado até amanhã, precisaremos colocá-la em coma e fazer o possívelpara retardar a ação da doença. - Meu pai falou novamente.

Segui até o quarto onde minha Bella estava. Todos nós estávamos arrasados com isso, mas dessa vez, era pior. Já não existia a certeza de que Bella ficaria viva.

Os olhos cor de chocolate se abriram lentamente. Eles estavam sem brilho, assim como seu cabelo e sua pele, já mais pálida que o normal. Bella estava ligada com algumas agulhas e uma bolsa de sangue, para mantê-la, temporariamente saudável.

- Nós não devíamos ter feito nada disso hoje. Você devia ter descansado. - Eu murmurei. - Nós devíamos tê-la deixado em repouso total desde quando soubemos de tudo. Eu só fiz você piorar.

- Não. - Ela estendeu fracamente sua mão. - Você só me fez ser mais saudável. Vocês me fizeram viver. Por um tempo, eu tive um vida.

- E você vai ter, Bellinha. Nós vamos tirar você dessa. - Alice disse tristonha.

- Escutem-me um instante. - Bella pediu.

- Por favor, filha, diga. - Nicholas falou.

- Vocês vão ficar bravos comigo. - Bella pausou. - Mas é assim me sinto. Por favor, fiquem bem. Continuem suas vidas sem mim. Eu sei que vocês farão qualquer coisa que eu pedir, então, vivam felizes.

- Você está dizendo bobagens! Você está dizendo que prefere morrer? - Perguntei enraivecido.

- Edward, olhe para mim. - Bella falou calmamente. - Eu já estou dependendo de medicamentos que me deixam enjoada, de resultados que eu sei que demoram, mas não adianta. Isso não vai mudar como me sinto... - Ela respirou fundo e fechou os olhos por um instante.

- Por favor, não diga isso, minha filha. Nós acabamos de encontrá-la. - Minha mãe falou. - Eu fiquei tantos anos pedindo a Deus que trouxesse você para mim. Eu sabia que você estava viva, mas não sabia nem sequer onde procurá-la.

- Por... - Bella suspirou. - Favor. Eu sei que não vou passar desde hospital, acreditem, eu sei. Eu fiquei feliz, a partir do momento em que Alice me acompanhou até a secretaria da Julliards. Por algum motivo estranho, eu tinha me sentido muito feliz ao seu lado baixinha. E agora, eu sei porque.

"Vocês duas confiaram em mim, em uma completa estranha, para morar no apartamento de você e ainda por cima, não pagar aluguel. - Bella deu um sorriso. - Eu me apaixonei por você a primeira vez que o vi. E tudo ficou mais forte e mais claro quando tocamos juntos pela primeira vez."

- Bella! - Angie entrou correndo no quarto.

- Ang. - Bella sussurrou.

- Ah, Bella. Bellinha, minha irmã.

- Minha irmã. - Bella sussurrou, fraca. - Muito obrigada por tudo, Ang. EU amo você. Amo você também, Ben.

" Muito obrigada por me ajudar a encontrar minha casa, minha família, Angela. - Ela sorriu fracamente. - Não fiquem tristes."

- Como não ficar triste se você está se... se... despedindo? - Murmurei.

- Vou sempre estar com você. EU sei que minha missão era encontrar minha família e, se eu fiz direito, ensinar algo. Essas coisas sempre acontecem. - Bella riu. - Edward...

- Diga. - Falei.

- Me beije. - Bella pediu.

Ela se levantou, quase sentada e eu a beijei. Seus lábios estavam calmos e sua expressão era serena. 

- Eu amo, você Edward. - Então ela desmaiou.

- Bella! - Gritei. - Bella! Isabella Swan! Acorde!

Meu pai checou alguns equipamentos e depois pediu que saíssemos. Enfermeiros entraram no quarto e fecharam  a porta. Algum tempo depois, eu vi a maca sendo levada para a CTI - centro de tratamento intensivo. Então, o mundo a minha volta começou a girar e ficar escuro. Eu não vi mais nada.

[...]

Era tudo muito estranho. O torpor tomava conta de mim, meu corpo inteiro chamava por Bella, mas nada nem ninguém e, nem mesmo ela respondiam.

Eu podia ver, através do vidro tachado, meu pai e uma enfermeira, colocando um lençol branco sobre o corpo dela. Aquilo me feriu mais ainda. Bella havia partido. Ela havia me deixado. Ela havia se despedido de todos nós naquele momento.

Meu pai consolava Esme, Helena e Nicholas estavam abraçados com suas filhas e Emmett e Jasper estavam abraçados. Angela e Ben estavam abraçados e ele tentava consolar sua esposa de todas as maneiras. Cena comovente naquela sala de espera. Então, minha mãe veio me abraçar. Eu chorava compulsivamente.

Foi então que a ficha caiu. Eu não teria mais com quem conversar, abraçar, dizer eu te amo. Bella havia ido embora, nos deixando aqui, com uma dor no coração, que não cicatrizaria tão facilmente.

Eu me lembrava claramente do sorriso dela, daqueles enormes olhos castanhos me encarando, se sua voz tranqüila ecoando no auditório, do piano em sua casa sendo tocado e enchendo todo o ambiente. Sim, minha Bella partiu. Partiu com sua esperança de que pudesse ter ensinado algo para todos que convieram com ela.

Mas em uma coisa ela tinha razão. Ela sempre estaria comigo, em meu coração.

- Não!!!! - EU gritei.


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Notas finais do capítulo

Ok, agora comentem. Eu quero comentários e mais comentários. Daí, quem sabe, eu posso ser boazinha... shauhsuahs... Beijoo galera!