A Bela e a Fera escrita por Acyd-chan


Capítulo 9
Capítulo 9




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Kagome suspirou e deu um último retoque no arranjo de cabeça. Estavam na corte havia uma semana. Uma semana que, para ela, tinha sido longa de mais. A corte era um pouco mais que um ninho de víboras imorais. O único passatempo dos cortesãos parecia ser roubar maridos e esposas, amantes e prometidos. Só uma coisas os distraía desse esporte, e era a chance de enfraquecer a posição de outra pessoa na corte, fortalecendo assim a própria posição. Era impossível desembaraçar a teia de mentiras e intrigas.

E como se não bastasse, havia Kikyou. Pensar nela despertava em Kagome um instinto assassino.

A primeira reação de Inuyasha à mulher fora de frieza, mas a alegria que ela sentira com isso havia durado pouco. Temia agora que ele se reaproximasse da antiga amante. A cortesia o impedia de repelir abertamente uma dama de tão elevada posição, mas..... Seria só isso? Kagome temia a beleza e as tramas daquela mulher. Tinha medo de que Inuyasha voltasse a amá-la.

-# Está linda, esposa – ele disse, colocando-se atrás dela e sorrindo para o espelho. - Não precisa ficar tão preocupada.

-# Tem certeza de que estou apresentável?

-# Muito mais do que isso. Pronta?

-# Sim. - Ela sorriu e se virou em seus braços.

Inuyasha beijou-a nos lábios e a segurou pela mão.

-# Não precisa se inquietar tanto.

-# Não estou habituada a desfrutar de tão elevada companhia – ela explicou enquanto se dirigiam ao salão. - Nunca tive de exibir maneiras requintadas por tanto tempo antes.

-# Não vai ter de suportar a pressão por muito mais tempo. Logo tomarei conhecimento dos planos feitos para mim. Levarei você de volta a Riverfall, se assim preferir, cumprirei as tarefas que o rei designar, e depois irei encontrá-la em nossa casa. Também me irrito com a vida na corte. Tudo aqui é subterfúgio, traição e ócio.

-# Hum... Pensei que quisesse me deixar aqui enquanto cumpre ordens reais. Você disse que seria mais seguro.

-# E é. Mas não suporto vê-la infeliz e tensa. Sei que não encontra aqui nada de seu interesse.

-# É verdade. Ás vezes.... Muitas vezes, para ser sincera, surpreendendo-me olhando em volta e pensando em tudo que poderia estar fazendo em Riverfall.

-# Meus pensamentos também divagam. Prefiro cuidar da terra e da propriedade. Há mais trabalho nessa posição do que imaginava, e ainda temos de considerar o trabalho que os galeses nos dão em Riverfall. Lá tenho toda a possibilidade de batalha que posso desejar.

-# É bom saber disso. - Ela riu satisfeita.

Nesse momento, entraram no grande salão, e só isso o impediu de beijá-la na boca, como gostaria da fazer. Sentia esse impulso sempre que a via sorrir. Os medos logo o invadiram. Os homens olhavam para Kagome com cobiça e desejo, expressando abertamente admiração por sua beleza. Todos eram muito mais atraentes do que ele. Sua maior vontade era tirá-la dali, afastá-la da tentação.

Kagome olhou em volta e suspirou, registrando aqueles olhares novamente. Nada do que fazia podia evitá-los. Sentia-se desconfortável e zangada. Não se abalava com os elogios e as tentativas de aproximação dos jovens cortesãos, e ainda assim eles a atormentavam sem trégua. Não sabia como lidar com o assédio.

Ainda pensava nisso, quando notou Kikyou caminhando na direção deles. Sentiu a tensão em Inuyasha.

Não podia se deixar perturbar. Tinha de pensar que era em sua cama que ele passava Todas as noites. Era seu marido. Ele a amparava, aquecia e saciava, e um homem cujo coração estava em outras partes não poderia demonstrar tanta ternura. Mas a insegurança persistia.

Lady Kikyou anunciou que estava ali para escoltar Inuyasha até a presença do rei.

Como se ele não pudesse encontrar o soberano sozinho, Kagome pensou irritada.

Quieta, ela procurou um recanto afastado para esperar pela volta do marido. Para seu desânimo, Kikyou retornou a fim de fazer companhia. Sabia que o tão temido momento do confronto havia chagado e, resignada, rezou para que Inuyasha voltasse o quanto antes para pôr fim à desagradável situação.

-# Sente-se muito segura, não é, lady Kagome?

-# Não devia ser assim, milady?

-# Ele me amou no passado.

-# No passado.

-# E vai me amar novamente. Não vê como ele muda em minha presença? Poderia tê-lo arrancado de suas garras agora mesmo, e sem nenhuma dificuldade.

-# Com que finalidade? - Kagome indagou, tentando não demonstrar que esse era seu maior temor. - Sei que procura um marido, mas Inuyasha já é casado.

-# Sim, realmente busco um marido, mas, enquanto isso , preciso viver. Inuyasha não é mais um cavaleiro destituído. Como amante, tenho certeza de que ele seria muito generoso.

-# Não acredito que terá a oportunidade de confirmar sua suspeita.

-# Não? Ele é um homem grande e saudável. E cheio de vigor. Ah, lembro-me bem de como ele pode se deixar consumir pela luxúria. Uma só mulher não pode saciar um homem com o apetite de seu marido.

-# Ele não tem se queixado.

-# Não? Talvez por não ter escolha. Veremos....

-# Inuyasha é um homem que honra seus votos. - Kagome gostaria de sentir a mesma convicção que demonstrava.

-# Votos de casamento? - Kikyou riu com desdém. - Menina tola! Nenhum homem os hora, Está apenas revelando sua ingenuidade. Vou lhe mostrar, criança inocente, como um homem pode esquecer facilmente as palavras pronunciadas diante de um sacerdote.

Kagome viu Kikyou se afastar. Havia em seus passos um convite aberto ao pecado, uma segurança que alimentava sua fúria. Ousada, a mulher se dirigiu ao local onde Inuyasha conferenciava com o rei e começou a flertar com um jovem cortesão que Kagome reconheceu, um rapaz de rara beleza chamado Hiten. Mas os olhos verdes de Kikyou buscavam...... os de seu marido! Kagome também o observava, apesar de saber que devia sair dali, ignorar o jogo proposto por aquela víbora.

Odiava a dúvida e a insegurança, mas nada podia fazer para aplacá-la. Não conseguia apagar da lembrança a expressão de Inuyasha quando ele revelara ter amado Kikyou, nem conseguia ignorar o fato de ele nunca ter declarado o fim desse amor. Temia que ele sucumbisse novamente aos encantos da mulher vil e vulgar. Sabia que, quando o coração estava envolvido, até o mais sábio dos homens podia ser um tolo.

Quando Inuyasha acompanhou Kikyou para fora do salão , Kagome sentiu o ar congelar em seus pulmões. Ele não só saía sem sequer olhar em sua direção, como mantinha os olhos fixos no belo rosto da cortesã. Kikyou apoiava a mão no braço dele. Eram como dois amantes escapando pra um momento de privacidade. Kagome se negava a crer que seu marido a submeteria a tamanha humilhação. Era como se todos os olhos estivessem voltados para ela.

-# Ah, milady, venha comigo. Permita-me levá-la ao jardim – convidou uma suave voz masculina.

Aturdida, Kagome olhou para Hiten que segurava seu braço.

-# Jardim? Disse que quer me levar ao jardim?

-# Sim. - Ele já a conduzia à saída. - Parece tão perturbada! Não é sensato revelar franqueza em um ninho de víboras. Lamento, milady mas essas coisas acontecem. É preciso aprender a manter a dignidade.

Dignidade era a última coisa em que ela pensava. A mente estava tomada por uma coleção de imagens de Inuyasha e Kikyou em abraços tórridos, e o pouco espaço restante já era dominado por imagens violentas dela atacando os dois, rasgando-os em tiras.

-# Que coisas? - perguntou por entre os dentes, tentando não extravasar a ira na pessoa errada.

-# Amantes querida. - Ele parou em um recanto discreto do jardim.

Apoiada em um tronco de árvore, Kagome sentiu-se repentinamente cansada e enojada.

-# Dê ao pecado seu verdadeiro nome, senhor. É adultério.

-# E é comum. O casamento serve ao propósito de legitimar herdeiros. Mais nada. - Hiten apoiou uma das mãos no tronco da árvore, ao lado da cabeça de Kagome, e se aproximou.

-# O casamento é a união entre um homem e uma mulher, uma união sancionada por Deus – ela murmurou.

-# Sim, de forma que os filhos sejam legítimos e herdeiros sem dificuldades. Todos sabem disso. - Ele pôs a outra mão no tronco.

-# Ninguém entende coisa nenhuma!

-# Minha querida, deixe-me amenizar sua dor. - Segurando-a pelo queixo, ele a beijou.

Kagome levou um momento para superar o choque, mas, no instante seguinte, reagiu. Depositando no golpe toda a força de sua fúria, ela esbofeteou o rosto do ousado cavalheiro. O som da bofetada ecoou pelo jardim silencioso. Hiten cambaleou. Sua expressão sugeria que considerava a recusa um insulto. Kagome gritou quando ele a segurou pelos ombros e a empurrou contra a árvore com violência.

-# Maldita seja, mulher! Seu marido está alegremente se fartando em outro corpo, e você ainda se comporta como uma freira!

-# Não cometerei o pecado para punir outro pecado. Deixe-me em paz! Outras o aceitarão com alegria, milorde. Eu não.

-# Farei com que suplique por minhas carícias, minha encantadora freira.

Quando ele a jogou no chão, Kagome ficou perplexa. Todo o ar escapava de seu corpo pela força do golpe, e ela tentava encher novamente os pulmões. Porém, quando conseguiu gritar, já era tarde de mais. Ele a beijava com ardor, e quando removia seus lábios dos dela, Tratava de substituí-los com uma das mãos, silenciando-a com eficiência. Kagome tentava mordê-lo, mas ele a atingiu com um tapa no rosto que a deixou zonza, sem ação.

Hiten tentava despi-la. Aproveitando o momento de distração do cavalheiro, ela introduziu uma das pernas entre as dele. Seus irmãos a haviam instruído sobre a vulnerabilidade de um homem, explicando que tal conhecimento podia sempre ser útil em um momento de perigo. E o momento chegara. Ela ainda se debatia, tentando soltar-se das mãos fortes de Hiten e atingi-lo, quando percebeu a presença de mais alguém no recanto recluso. Inuyasha, Kikyou e Miroku se aproximavam.

Inuyasha ria, divertindo-se com a troca de olhares furiosos entre Miroku e Kikyou. Ele também se divertia com a patética tentativa de sedução da mulher. No momento em que ela se dissera indisposta, à beira de um desmaio. Ele soube tratar-se de uma mentira, mas a acompanhara ao jardim mesmo assim, curioso para desmascará-la em seu jogo.

Nada sentia por essa mulher. Finalmente havia se libertado de seu pernicioso domínio. Kagome agora o dominava completamente, ocupando os espaços que antes Kikyou poderia ter reclamado. A esposa restaurara sua confiança, e não havia mais nele fraqueza de que Kikyou se valia para mantê-lo sob controle. Ela era divertida, embora um pouco irritante em sua ousadia. Só isso.

A deliciosa euforia proporcionada por essa descoberta durou pouco, destruída com dolorosa violência pela cena que se descortinava diante de seus olhos. Kagome estava deitada na relva sob o corpo de um belo cavalheiro. Suas roupas estavam descompostas.

Era como viajar no tempo. Estava em outro jardim, sofrendo um novo e definitivo ataque a suas ilusões. A única diferença era que , agora, a dor era muito pior. Ele parou esperando pelo som das gargalhadas. Pelos comentários que o exporiam ao ridículo. Sentindo que Miroku pretendia interferir, ele conteve o amigo. Queria ver até onde poderia ir sua ingenuidade, sua tolice. Ali a verdade seria revelada. E pretendia encará-la de frente, sem reservas. Dessa vez não seguiria sendo tolo, um joguete nas mãos de uma mulher.

Aos poucos, a verdade que ele viu contrariou a primeira impressão. Kagome não estava naquela situação por vontade própria. Seus movimentos eram desesperados, como se lutasse. O que estava vendo não era o que imaginava em princípio.

Ela o viu. E o fitou com uma súplica no olhar. Havia em seu rosto choque, medo e muita dor, porque o marido nada fazia para ajudá-la. Inuyasha sabia que ela considerava sua imobilidade a mais amarga traição, mas não conseguia se mover.

Kagome estava perplexa. Porque Inuyasha não tomava uma atitude? Ele simplesmente a observava, chegando ao extremo de conter Miroku, impedindo-o de socorrê-la. Seu marido, obrigado pelos votos sagrados a defendê-la e protegê-la, deixava-a entregue a própria sorte.

A brisa fria em suas coxas a arrancou do estado de estupor. Teria de se defender sozinha, e o tempo não era seu aliado. Mais tarde lidaria com a atitude de Inuyasha e o sofrimento causado por sua indiferença

Erguendo a perna num movimento firme e veloz, levou o joelho à região entre as pernas de Hiten, empregando toda a força que tinha. Ele gritou, agarrou a parte ofendida e caiu de lado, liberando-a. Kagome levantou-se depressa, usando a árvore como apoio para não cair.

Sem sequer tentar esconder a dor causada por sua traição, ela olhou para Inuyasha como se pretendesse agredi-lo também. Estava arfante. Gostaria de dizer alguma coisa, qualquer coisa, mas temia vomitar. Ele deu um passo em sua direção. Ela ergueu a mão para contê-lo. Enquanto corria na direção de alguns arbustos próximos, viu Kikyou ajudar Hiten a se levantar.

Pálido, ele nada dizia, percebendo o olhar atento e ameaçador de Miroku. O casal trocou algumas palavras furiosas e, aproveitando a distração de Inuyasha e Miroku, desapareceu rapidamente. Kagome deduziu que tudo que havia acontecido nos últimos minutos fora planejado. Porém, a reação física ao choque ocupava seus pensamentos, e ela vomitava sem parar.

Caída de joelhos, fraca e trêmula, viu Inuyasha estender a mão para ajudá-la.

-# Não toque em mim! - disse, sucumbindo a mais um ataque de náusea violenta.

Inuyasha recuou como se recebesse uma bofetada. Miroku aproximou-se dela e usou o lenço que umedecera na fonte para lavar sua testa, ajudando-a a superar o mal-estar.

Inuyasha não sabia o que dizer. Não havia uma explicação para sua atitude condenável.

Minutos mais tarde, quando conseguiu se levantar, Kagome notou que Bek se juntara aos dois homens. Kikyou e Hiten haviam desaparecido. Sabia que tudo isso significava alguma coisa, mas estava abalada demais para raciocinar com clareza. Sua atenção estava toda voltada para a principal causa da sua agonia.

-# Kagome, eu .....

-# Não fale nada! Não se atreva a tentar explicar o que não tem explicação! Vai me dizer que não é capaz distinguir um ato de amor de um estrupo? Ou esse é um dos costumes dessa corte decadente? Você é meu marido!

-# Kagome....

-# Meu marido! Devia ter matado aquele miserável! Mas preferiu esperar para se certificar de suas suspeitas não é?

-# Não!

-# Sim! Sempre esperou que eu desse um passo em falso, que cometesse um erro. Não percebeu a violência porque não esperava vê-la. Nunca confiou em mim, Inuyasha. Nunca!

-# Kagome, vamos conversar nos nossos aposentos. Você precisa se recompor, descanar...

-# Não irei a lugar algum com você!

-# Não pode vagar pela corte sozinha.

-# Não posso? E por que não? Estou mais protegida sozinha do que em sua companhia. Um assassino poderia me atacar, cortar minha garganta e sair tranqüilamente antes de você decidir se tudo é um truque ou um ataque real.

-# Kagome por favor......

-# Vou me retirar para os nossos aposentos.... sozinha! Foi um dia longo e difícil. Primeiro sua ex-amante destila o amargo veneno em meus ouvidos, depois sou forçada a vê-los deixando o salão de braços dados diante dos olhares debochados de toda a corte, e enquanto luto contra o ciúme sou arrastada para o jardim por um cortesão que perde a razão quando me ofendo com a sua ousadia. E como se tudo isso não bastasse, descubro que meu marido sempre me julgou uma meretriz. É entretenimento demais para mim. - Ela sentiu alguém segurar sua mão e olhou para o lado. - Bek?

-# Eu vou com você – o menino declarou.

A compaixão nos olhos do menino era um bálsamo para suas emoções torturadas. Ele não podia entender tudo o que era dito ali. Porém, sabia que estava sofrendo, e se aproximava para oferecer conforto e carinho.

Temendo vê-la partir antes que pudesse dizer alguma coisa, Inuyasha estendeu a mão para conter a esposa. Kagome cuspiu um palavrão que o fez arregalar os olhos. Miroku e Bek também pareciam chocados. Em seguida ela o acertou com um soco no estômago. Ainda dobrado ao meio, Inuyasha a viu se afastar ao lado de Bek, que olhava nervoso por cima do ombro. Quando finalmente ele se moveu para segui-la. Miroku o impediu.

-# Não , Inuyasha. Deixe-a em paz. É melhor.

-# Preciso falar com ela.

-# Sobre o quê? O que vai dizer?

-# Não sei. Quero pedir desculpas acho.

-# Ainda penso que é melhor deixá-la em paz por um tempo.

-# Para que o ódio se cristalize?

-# Ela não sente ódio. Mágoa, raiva, decepção..... Sim. Por que se comportou daquela maneira? Como conseguiu ficar parado enquanto um verme apalpava sua mulher?

-# Fiz exatamente aquilo que ela me acusou – Inuyasha reconheceu com tom culpado.

O que as pessoas pensavam dele não era importante. Precisava pensar num jeito de reparar o mal que causara a Kagome. Porém, não estava muito confiante dessa possibilidade. E a expressão de Miroku também não transmitia muita segurança.

-# Peça desculpas – ele sugeriu. - Pode ser um bom começo.

-# É o que pretendo fazer. Assim que ela se dispuser a me ouvir.

-# E o que vai dizer?

-# Bem, Não posso negar as acusações. Seria mentira. E mentir só tornaria a situação ainda pior, se é que isso é possível. Estava mesmo esperando pela traição. Você sabe disso, e até chamou minha atenção algumas vezes. Devia ter ouvido seus conselhos. E estava começando a confiar nela.

-# Pena ter me ouvido tarde demais. Joguei pérolas aos porcos.

-# Insultar-me não vai resolver o problema.

-# Não. E também não pretendo ajudar com mais nada. Nem poderia, porque não sei o que sugerir.

-# Sou capaz de enfrentar um exército com coragem e segurança!

-# Pena Kagome não ser um exército.

Inuyasha ignorou o comentário sarcástico.

-# Mas quando preciso lidar com uma mulher, eu me transformo num menino tolo e sem experiência. Trato a meretriz como dama e a dama como meretriz. Um marido tem o dever de proteger sua esposa. Na opinião de Kagome, deixei de cumprir esse sagrado dever.

-# Ela precisa de tempo para superar a raiva.

-# E acha que vai superar?

-# Kagome não e rancorosa.

-# Não , mas nunca a atingi tão duramente antes. Como posso saber?

-# Escute, passe a noite nos meus aposentos. Deixe para conversar com ela amanhã. Assim ela terá tempo para acalmar-se, e você poderá refletir sobre tudo o que aconteceu.

-# É, talvez tenha razão. Se me deitar ao lado dela esta noite, Kagome é bem capaz de me cortar meu pescoço.

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Tai gente final mente a kikyvaca apareceu.....
E agora o Inu merece perdão ou deve sofre um pouco????


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