Vida De Adolescente escrita por Vitória Jackson


Capítulo 8
So Good.


Notas iniciais do capítulo

Então cupcakes, estou postando hoje. Não me matem, sei que demorei pra caralho, mas é que estou sem net, mas provávelmente postarei mais nas ferias!!! E por falar em ferias, próximo mês lança o filme O mar de monstros, estou ansiosa para ver, espero que seja bom se não eu mato o diretor do filme!!!!!



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Pov's Thalia:

Após Annabeth ter ido ao bar pegar algumas bebidas, Luke, Nico e Jason ficaram conversando enquanto Piper e eu ficamos conversando outras coisas. De repente Jason se virou para nós e disse:

— Gente, Piper e eu vamos dar uma voltinha.

— Hã? Voltinha? Não estou sabendo de nenhuma voltinha... — perguntou Piper atônita.

—não seja boba Piper, Jason está querendo levar você para o andar de cima — disse lançando uma cara maliciosa para Jason e para Piper — soube que na casa dos Stoll há 5 quartos e todos estão abertos, inclusive o quarto dos pais deles! 

Piper lançou um olhar fuzilados para o namorado que só a olhou com uma cara de desculpa. Mas logo se virou para mim e disse:

— Thalia, eu poderia até dizer que você é mal-humorada desse jeito por não gostar de ninguém, mas o que eu vi hoje de manhã revelou que não é nada disso — ele disse cruzando os braços e olhando para mim e depois olhou para Nico e completou: — Não é mesmo primo?

Jason olhou para Piper que estava em uma tentativa frustrante de tentar reprimir uma risada. Provavelmente Jason já deveria ter contado à namorada sobre a tragédia ocorrida de manhã. Bufei. Quem Jason pensava que era, além de ser meu irmão, para sair contando sobre minha vida para as pessoas? 

— Vá à merda, filho de p...

— Está esquecendo que infelizmente somos irmãos e que consequentemente temos a mesma mãe, Thalia? — perguntou Jason erguendo uma sobrancelha e fazendo cara de cínico.

— Eu não gostava dela mesmo. E pensando bem, você se parece com ela — disse me dirigindo a Jason e completei:— uma pessoa com sérios problemas de ego e mentais e que não faz a menos diferença...

— já chega! — disse o idiota do Di Ângelo me interrompendo.

— Calado! — Jason e eu dissemos em uníssono e Jason continuou:— como você pode dizer isso, Thalia? —meu irmão já estava gritando, quer dizer, gritando mais do que o normal quando se estar em uma festa. Já tinha curiosos olhando para a gente, lacei meu olhar maléfico a todos e estes saíram praticamente correndo.

Jason se virou para Piper e a puxou pelo braço para longe de nós. Luke me lançou um olhar repreendendor e andou até uma garota ruiva e a beijou e depois saiu. 

Nico era o único que havia restado e ele me olhava furioso e com os braços cruzados.

— o que é? — gritei com ele. Já estava furiosa, por que sempre sou a culpada de tudo? Nico continuou com sua expressão e parado em minha frente — Não vai começar a gritar comigo? Ou apenas sair? Apesar de eu querer muito a segunda opção.

— Thalia você é muito repugnante, sabia? — perguntou e quando viu minha expressão, apenas suspirou e continuou:— por que você fez aquilo?

— Ele começou! — bati o pé no chão e fechei a cara.

— mentira!

Lancei um olhar para, e posso jurar que Nico se tremeu todo.

— Vem.

Nico me arrastou para a pista de dança. Estava tocando o final da musica My favorite girl da banda P9, achei super tosco alguem botar essa musica em una festa.

— O que você está fazendo? — perguntei a Nico que estava se balançando de um lado para o outro e de vez em quando ele pisava no meu pé.

— dançando, oras.

— correção, tentando dançar...— nesse exato momento começou a tocar Kill the dj do Green day.

Dei alguns pulinhos de alegria, Nico percebeu o porquê de minha euforia e começou a rir.

—... In the New York City park your thoughts are so unholy...— estava tentando acompanhar a letra da musica, que estava super alta.

Tinha um casal que estava do meu lado, os dois estavam com uma garrafa de Whiskey não mão, arranquei a garrafa do cara e comecei a beber. O garoto de quem roubei a bebida ficou irritado e gritou:

— Ei, vem cá garota!

Puxei meu primo pela mão e corri para onde tinha uma aglomeração de gente e continuei cantando.

— someone kill the dj, shoot The fucking dj. The voices in my head are saying shoot The fucker down...

Nico começou a cantar comigo, e quando nossos olhares se encontravam, riamos. Depois de um tempo estávamos até dividindo bebida.

Quando a musica acabou Nico e eu dissemos em uníssono:

— Ahhhh...

Já estávamos um pouco alterados. Mas só um pouco mesmo.

Começamos a escutar alguns sons estridentes e depois começou a formar um circulo envolta de algo. E o pessoal começou a gritar algo como:

—BRIGA! BRIGA!

Nico agarrou meu pulso e me puxou para longe dali. Eu tentava não ir para onde ele estava me puxando, então acabei virando meu pé e caindo.

— Aiiiii — gemi de dor. Virei-me irritada para Nico — mas que mera você estava fazendo?

— estava tentando te tirar daquele lugar, provavelmente estava tendo alguma briga. Mas como você é uma cara de pinheiro, não percebeu e aconteceu isso! — falou ele apontando para o meu tornozelo que estava latejando.

Apoiei-me em Nico e tentei me levantar e logo meu tornozelo começou  doer muito. 

— Puta que pariu... Ta doendo muito! Ahhhh...

— Calma Thalia... — ele tentava me acalmar.

— Calma é o caralho... Você fica dizendo " calma Thalia " mas é porque você não esta sentido a dor que eu estou! — despejei tudo.

Como eu estava no chão, Nico botou seu braços esquerdo embaixo da minha costa e o direito por baixo das minhas pernas e me levantou.

— Mas o que você está fazendo? — perguntei indignada.

— estou te carregando, oras — ele respondeu simplesmente.

— Estou... Ótima... Claro que... Com certeza eu posso ir andando... — eu falava enquanto me debatia nos braços dele.

— duvido que você esteja em condições de sair andando nesse estado!

Fiquei calada até Nico me colocar em cima de uma poltrona roxa, ele se ajoelhou e foi tirar meu sapato de pé direito.

— Nunca pensei que você ficaria nessa posição diante de mim...— enquanto caía na gargalhada.

— Ah, vá se ferrar, Thalia! — ele terminou de tirar meu sapato e botou de lado e levantou a cabeça para mim e disse:— espere só um segundo, ok?

Ele se levantou e saiu.

— O que? Espere! Nico!

Depois de cerca de uns 2 minutos, Nico voltou.

— Voltei.

— Ah, não me diga?— falei cínica e completei — já passou mais de 1 segundo.

— Hã?

— Você disse que iria voltar em 1 segundo e já se passou 2 minutos!

— qual é Thalia? Vim trazer isso aqui para você...— mostrou-me um saco de gelo e logo botou em meu pé.

— Uou, isso é muito bom... Hmmmm... Uiii...

Nico ria de minhas expressões. Mas logo se levantou e disse:

— vamos.

— O que? Para onde? — perguntei atônita.

— Para o hospital.

— Por quê? Acho que já está tudo bem...

— Thalia, isso pode ser algo serio!

Bufei e deixei Nico ne carregar. Chegamos até a entrada da casa dos irmãos Stoll e Nico me colocou no chão.

— Ai, porque não está mais me carregando? — perguntei um pouco irritada. 

— vou pegar meu carro e vou te buscar aqui... — ele falou enquanto ia em direção à rua.

Apressei-me a levantar e senti um dor insuportável no pé direito, mas mesmo assim corri... Quer dizer... Manquei até o Nico e segurei sua mão.

— O que você está fazendo? 

— Indo buscar com você o seu carro.

Ele fez uma careta, provavelmente pensando que não conseguiria me fazer mudar de idéia. Mas do nada escutamos algo como:

— Thalia e Nico estão namorando! Usem proteção! — a voz era feminina e familiar.

Olhamos de um lado para o outro a procura de onde havia vindo a voz. Como não encontramos, continuamos a andar até o porsche conversível de Nico. Ele me ajudou a entrar no carro e depois foi para o banco do motorista. Ligou o carro e instantaneamente o radio do carro tambem ligou. A musica que estas tocando era A Thousand Years, olhei para Nico que continua com sua atenção direcionada para a rua. Estuquei minha mão até onde trocava as estações, mas quando estava quase mudando o idiota bateu na minha mão.

— Qual é Nico? — perguntei irritada — isso é musica do crepúsculo.

— Eu sei, tá legal? Mas ela é legal! E além do mais, o carro é meu.

Fechei a cara. Que cara mais chato.

— Insuportável.

Estiquei minha mão novamente, mas dessa vez Nico não estava mais olhando e coloquei em uma estação bastante conhecida e estava tocando So Far Away, mas provavelmente já estava no meio da musica. Nico olhou para mim e depois para frente e disse:

— Thalia! Bote naquela estação novamente!

— Nico, deixe de ser gay! — falei debochando da cara dele — e além do mais aquela musica já deve ter acabado.

Nico ficou resmungando algo. Mas logo entrei no clima da musica, além de estar sentindo uma dor do capeta.

— How do i live without the ones i love? Times still turns The pages of the book it's burned. Place and time always on my mind, and The light you left remains but it's so hard to stay when i have so much to stay and you're so far way...

Cantarolei a musica e Nico ai da estava de cara fechada. Ele olhou por um instante para mim e por fim disse: 

— insuportável.

Ai começou a parte mais legal da musica e Nico e eu começamos a cantar, para falar a verdade, começamos a gritar...

— I love you. You were ready, The pain is strong and urges rise, but i'll ser you, when it lets me. Your pain is gone, your hands untied...

Pov's Piper:

Eu estava em uma tentativa feustante de acalmar Jason.

— Eu odeio a Thalia! — ele repetia. 

Estávamos no jardim da família Stoll, que por sinal tinham um ótimo gosto. Coloquei minha mão em cima da de Jason.

— Calma, Jason, você sabe muito bem como Thalia é... — comecei., estava em um caminho certo, ele estava mais calmo e continuei —... Tenho certeza que ela não fez por mal...

Jason fez algo que realmente me assustou, ele puxou a mao dele com certa violência que acabou fazendo minha mão bater em uma pedra solta e me machucar.

— porque vocês sempre a defendem? — ele gritou comigo, descontando toda sua raiva em mim.

Agora quem estava com raiva era eu...

— Jason! Você ficai ai com esses seus pitis e acaba descontando tudo em mim! Eu entre todas as pessoas, a que nunca fez nada para você ! E você desconta tudo em mim! —gritei com ele e este arregalou os olhos azuis, ele era lindo, MSS não era por isso que eu não ia continuar brigando com ele — Já chega, ok? Eu vou embora! E se você não vê você me machucou!

Quando eu estava dando meia volta para ir embora, Jason segurou meu pulso e disse: 

— Oh, desculpe Piper, vamos esquecer isso, ok?

Ele agarrou minha cintura e me beijou, primeiro momento eu fiquei meio atônita, mas logo coloquei meus braços entorno de seu pescoço. O beijo começou calmo, mas a cada segundo que passava estava ficando mais e mais quente. Eu o puxava cada vez mais para mim.

Quando dei por min, já estávamos na escada da casa. Assim que subimos abrimos o primeiro quarto, mas este estava trancado, abrimos o 3 quarto, este não estava trancado.

Entramos nele aos beijos. Quando faltou ar, Jason foi beija do meu pescoção até minha boca. Estava muito calor, então tirei meu vestido, Jason arregalou os olhos. Eu e Jason nunca passamos mais do que a mão boba, então é normal essa reação, eu acho...

Tirei a blusa de Jason com certa facilidade, enquanto estávamos aos beijos, minhas mãos estavam tremulas, pois nunca havia transado, mas mesmo assim, deixei minhas mãos irem ao cós da calça de meu namorado.  Tirei a calça de Jason, e fiquei olhando para ele semi nu em minha frente, estava me sentindo desconfortável. Ele me agarrou pela vitima e fomos em direção à cana. Jason me deitou e depois deitou sobre mim. Estávamos prestes a ter nossa primeira relação em 2 anos.

Meu coração estava acelerado. Será que eu queria aquilo mesmo? Será que estava pronta? Será que estava na hora? Minha cabeça estava prestes a estourar e assim eu me levantei em um pulo, fazendo com que Jason se assustasse.

— não estou pronta... — falei um pouco constrangida.

jason me olhou e puxou minha mao fazendo com que eu sentasse ao seu lado na cama. Eu estava olhando para baixo e ele levantou minha cabeça carinhosamente, me fazendo olhar para ele. 

— Tudo bem, eu espero — ele disse e me deu um selinho — eu espero seu tempo.

Ele sorriu, fazendo com que eu instantaneamente sorrisse.

— sorvete?

— O-O que? — perguntei sem entender.

— vamos tomar um sorvete?

— O que? Jason, são 3 da manhã, você acha que vai ter alguma sorveteria...

— Deixe isso comigo Piper!

nos vestimos e descemos. Vimos Luke se agarrando com 2 meninas ao mesmo tempo, o que foi totalmente nojento.

Fomos em direção ao Camaro preto de Jason. Entramos nele e eu ligeiro o so. E estava tocando a musica So good. Jason começou a cantar, o que me fez cair na gargalhada:

— girl, tell me How you feel. What your fantasy. I ser is on beach down in México. You can put your feet up. Be my señorita. We ain't  gotta rush. Just take it slow...

Jason parou do lado de uma sorveteria qualquer, ele sorris. Abriu a porta e quando eu ia abrir a minha porta, Jason já havia abrido. A music ja havia acabado, mas ele chegou mais perto e cantou baixinho:

— I'll be Da Vinci if you'll be my Mona Lisa. Now smile, and park your bags real good, baby. Cause you'll be gone for a while...

— La la-la-la la la-la you never had It so good. La la-la-la la la-la — foi minha vez de cantar.

E fomos assim, cantando até a sorveteria, que por mais estranho que pareça, estava aberta, mas isso é Los Angeles!

Pov's Rachel:

A semana havia sido horrivdl, meu pai havia sido mais insuportável do que o normal. Apesar de ele praticamente não ir para casa, ele conseguia acabar com meus dias.

Eu estava com esses pensamentos enquanto caminhava pela praia Zuma Beach, é uma ótima praia, e eu adorava passar por aqui com minha mãe, quando eu era pequena... Parei de frente a uma construção amarela, onde obviamente estava havendo uma festa. De lá saía a musica Don't you worry child. Vi um monte Fr adolescentes se agarrando. Ja tinha ouvido falar muito dessas festas, e apostava que nela havia muita drogas e bebidas, o que era contra todos os meus valores...

Senti uma mao tocar em meu braço, assustei-me. Virei-me e dei de cara com um cara alto e extremamente magro. Este estava com uma marca roxa no seu braço esquerdo e com um copo de bebida na mai direita. Eu dava algumas horas até aquele cara ter uma overdose. 

— Docinhp, você não vai querer entrar? — perguntou o cara. Estava surpresa de ver que ele conseguia ainda falar, provavelmente ja havia enjerido muita bebida e drogas.

— Não.

— Ah, vamos lá. Você vai adorar! — ele insistiu.

— Não e eu já estou indo — falei enquanto dava meia volta.

— quando você quiser esquecer tudo, volte aqui! — consegui escuta-lo apesar  da distancia e da musica alta.


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