Colégio Assombrado escrita por Shiori, Rami
Notas iniciais do capítulo
Rami: ;w; Gyah! Esqueci-me de postar ontem, gomen!
Shiori: Depois esquecida sou eu!
Rami: Continuas a ser!
Shiori: Ora sua....!
Rami: Muito bem~ Hoje o titulo significa: "Terapia com sangue" e é holandês!
Shiori: Boa leitura!~
A mais nova tinha a mente danificada. A mais velha só queria ajudar. Outra aliança foi feita. Ambas tinham o mesmo sangue. Desde das faces delas até às veias. Elas perseguiram Raimon Natsumi até à morte. Quem são elas? Porque mataram a filha do diretor? Inicie esta terapia e se cure com a verdade:
A Rami passara a noite acordada. Não conseguia pregar olho. Queria chorar e gritar, mas não conseguia. Uma parte de si a impedia.
– Rami?
A ruiva olhou para cima e viu a Shiori, preocupada.
– Que foi? Vais obrigar-me a dormir?
– Não. É hora de irmos para as aulas.
– Já?_ ela se levantou lentamente, sem vontade._
– Sim.
Rami dirigiu-se à casa de banho, para lavar a cara.
Na aula, a professora Mizuka informara da morte de Nagumo. Rami desviou o olhar, não queria chorar. No entanto, Suzuno simplesmente não aguentou. Levantou-se sem avisar e saiu a correr. Encontrou Ruby quando esta ia para a casa de banho.
– O que se passa Suzuno?
– O Nagumo morreu...
– N-Não...
Ela já sabia. Se amaldiçoou por não ter impedido. Tinha o rapaz de quem gostava à sua frente, chorando. Ruby sentiu-se enjoada, logo despediu-se do albino, e foi em direção à casa de banho, trancando-se numa cabine.
– Maldição monstro... Se queres nascer, tens que aguentar!
Ela falou com o monstro que tinha na barriga.
Na cantina, Shiori receava entrar lá, pois estava lá uma certa pessoa.
– Hey Shiori, o que se passa?
– A-Ah... Ra-chan? N-Não se passa nada! Lembrei-me que não tenho fome!
Shiori saiu dali, apressada. Rami estranhou. Como se lembra que não se têm fome? Ou melhor: quem não têm fome?! Perguntas sábias, sem resposta na opinião da ruiva. Mas depois, Rami repara na pessoa que a Shiori temia.
– Desgraçada...
Comeu rapidamente e foi para o seu quarto, buscar folhas e uma caneta vermelha. Foi para a biblioteca e pegou num livro de romance da idade média. Usou-o como disfarce para escrever uma carta de ameaça.
Hiroto e Ryuuji apareceram, e surpreenderam a garota.
– Hey Usagi!- o verdinho cumprimentou.
– Oh, Midorikawa, Kiyama!
– Hiroto, chama-me de Hiroto.~
– Ok, Hiroto. O que vieram aqui fazer?
– Viemos escrever uns textos, para colocar nos tumultos..._ Hiroto disse, triste._
– É uma tragédia o que ocorreu._ Rami comentou, realmente desanimada._
– Não te preocupes Usagi... Vão capturar o ou os criminosos.
– Ah... É verdade.
Choque. A Rami ficou em choque. Só reparou agora: o que aconteceria se elas fossem descobertas? Iriam acreditar que elas estavam mortas? Que tudo que estava a acontecer era o destino traçado pelo Takeshi? Que os shinigamis existiam? Não. Ninguém iria acreditar... Simplesmente ninguém.
Agora, ela encarava a grande porta de madeira e pormenores a dourado. Invoca um rato e entrega a carta a ele. O rato deslocou-se até à mesa, onde deixou a carta, voltou para a Rami. Nesse instante, a ruiva ouve passo e foge. O diretor viu o cabelo dela, mas ignorou. Entrou na sua sala e encontra a carta. Ahh! A carta, onde profecia a morte da Raimon Natsumi. O diretor assustou-se com o que estava escrito a vermelho sangue. Devia ser a tal ruiva culpada de tudo o que ocorreu? Por sorte, havia 7 ruivas na escola, logo iria demorar até Rami ser descoberta.
À noite, Shiori teve um sonho, uma previsão. Nela, mostrava a Rami a ser capturada pela polícia e acusada de todos os homicídios que ocorreram. Afinal, ela não iria acusar as suas amigas.
Acordou. Assustada e com o coração a bater depressa. Tinha que fazer algo para ajudar a prima!
– Como posso a ajudar? Sou inútil…
– Eu sei como.~
Shiori olhou para o lado e viu Megumi com um sorriso traveco.
Dia seguinte. Uma rapariga de cabelo rosa longo, olhos vermelhos e chifres de demónio passeava pela dimensão central dos shinigamis. Olhava, com desprezo, para os shinigamis que reconstruem a cidade. Oh, como eram miseráveis, pensava a rosada. Na sua opinião, primeiro estava Kami-sama, depois o chefe, depois os shinigamis caçadores, ela era uma deles, de seguida estavam os shinigamis de contrato e por fim, os shinigamis funcionários que trabalhavam em vários tipos de emprego.
– Então Anabelle.~ Tudo bem?
– Eh? _a dos chifres olhou para o lado._ O QUE ESTÁS AQUI A FAZER, MEGUMI?!
A Megumi estava a sorrir infantilmente, mas Anabelle não entendia o porquê a sua inimiga estar à sua frente. Inimiga que nem sabia que era inimiga. Afinal, Anabelle amava o Kikouyamaru, e este por sua vez, amava a Megumi, que por enquanto não amava ninguém.
– Vim pedir-te um favor…
– Um favor?
– Sim. Para o bem da minha protegida.
– Ah. _suspirou, decidiu deixar de lado a sua rivalidade com a outra rosada._ E o que queres?
– Que transformes numa pessoa e distrair um certo alguém.
À volta da Anabelle se formaram várias bolhas de sabão. Megumi sorriu, tudo iria correr como ela planeou.
Rami encontrara Natsumi, sozinha, e pediu para que esta a acompanha-se.
– Para onde me levas? _Natsumi perguntou, receosa._
– Para o fim.~
– Como?!
– Eu disse para o fim.~
Rami parou de andar e olhou com tanto ódio para a outra.
– Sabes… Pareces com uma pessoa que conheço…~
– Quem…?
– Uma pessoa… Que me matou!
– C-Como? Mas tu estás viva…
– Ora, se eu digo que estou morta significa que estou morta.
Atrás dela apareceram uma matilha de lobos.
Longe, com o director que procurava desesperadamente pela Natsumi.
– Diretor, se passa algo?
– Oh, Usagi-chan… Viste a Natsumi?
– Não.
Anabelle sorriu. Como era fácil enganar um velho desesperado. Ele pensou que ela era a Rami. Pff! Ela era uma mestra em enganar. Ela tinha transformando-se na Rami num piscar de olhos!
De volta com Rami, Natsumi corria pela sua vida. Tropeçou e caiu no chão duro. Oh, que desgraça! Torceu o pê! Natsumi olhou para o seu pê e depois, para a Rami, que caminhava lentamente, ao lado dos lobos.
Ouviu alguém aproximar e Natsumi viu Shiori.
– N-Nekomura-san? A-A-A tua prima e-está estranha.
Ela arrastou-se até a Shiori. Lamentável...
– A-Ajuda-me.
Lamentável.
– N-Nekomura-san?
Lamentável!
– Ah? Então, ela está estranha? _Shiori sorriu sadicamente._ E eu? Estou normal? Ha ha ha ha! Estarei?
Louca. Ela estava louca. Não. Era Megumi a controlar o corpo da Shiori. Em suas mãos, estava uma tesoura. Pegou a Natsumi pela gola da camisa e corta o pescoço, sem piedade. Rami aproxima, assustada pela ação da prima.
– S-Shiori?
– Sim Ra-chan?~
– Estás bem?
– Claro que sim!~
– Rami, cuidado! Ela é a Megumi!- Koe surge no meio do nada, abraçando a ruiva pelo pescoço por trás.
– Como?!
– Oh! De facto, de facto! Como sempre, esperto.
– Tu sabes que controlar o corpo da tua humana é...
– Proibido, a não ser que ela me autorize. Advinha? Ela autorizou-me! Agora... Ra-chan, dá um ponto final nessa lamentável. Que tal com aranhas, como aquelas que eliminaram o corpo da Shiori?
– Não dês ordens à Rami!
– Obriga-me. _A Megumi disse secamente _
Ela saiu dali, num passo calmo. Rami decidiu usar as aranhas para o final.
Takeshi na sua dimensão, olhava com grande interesse pelos grandes feitos, enquanto agarrava a Hana na anca.
– Vais me largar...?
– Não gostas, é?
– Não é isso. Mas o Toshi-kun ainda aparece...
– “Toshi-kun” para aqui, “Toshi-kun” para ali._ Takeshi comentou, aborrecido._
– Idiota. Isso tudo é ciúme!~ _comentou ela, rindo._
Continuará...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Rami: Gostaram?
Shiori: Gyah ;w; Odeio fazer capas no PhotoScape Online. Não posso baixar no PC do meu pai por este estar velho e facilmente iria abaixo!
Rami: Não tivesses deixado cair o PC >.>
Shiori: ;w; Bem, a imagem da Anabelle é esta: http://data2.whicdn.com/images/107254277/large.jpg
Rami: Até ao próximo se a Shiori conseguir terminar o capítulo!
Shiori: ;w; Não tenho culpa se tive um bloqueio. #Sofre