Três Sentidos escrita por Teme e Dobe


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI, PESSOAS AMADAS! Seu escritor preferido, só que não, posta mais um capítulo de uma história louca...
Bem agora começa a história em si, os personagens em seus círculos socais e outras coisas mundanas e banais...
Então boa leitura!



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O sol nasce, e seus raios preguiçosos, penetravam pela cortina preta chegando aos olhos de um jovem. O céu límpido e, agora, começava a ganhar cor... Do preto para um rosa que passou para um dourado e chegou ao azul.

- Droga - um jovem reclamou, o sol iluminava seu rosto - porque não briguei pela outra cama?

O jovem olhou para o relógio, eram 07h10min da manhã.

- Pelo menos não pego fila para o café - o jovem finalmente levantou, fez sua higiene matinal sem fazer barulho, afinal seu melhor amigo ainda roncava, e pensou - bem agora um passeio, um café e aula.

O jovem andou pelos corredores monótonos e sem vida, brancos e verdes. Ele andou calmamente, e chegou ao portal e sem pensar duas vezes, pousou a mão na maçaneta e a rodou e abriu, entrou e a fechou, tudo em silêncio.

- Comida! - ele sussurrou alegre para as serventes que já estavam de pé.

- Volta para cama, Matheus! - uma das serventes sussurrou - isso é hora de estar de pé?

- Para mim, sim! - Matheus abraçou a servente com carinho - agora comida; estou faminto!

- Jovens... - a servente bateu de leve nas costas de Matheus e voltou à atenção para as mesas - só sabem comer!

- Comer é bom - Matheus falou com voz baixa e pegou uma bandeja e se serviu.

Após o café calmo, algumas pessoas começavam a acordar, o movimento ainda era calmo, mas vivo. Matheus voltou ao quarto e seu amigo dormia, escovou os dentes, tirou a roupa casual e colocou o uniforme: calça social azul marinho, camisa branca e um colete cinza.

- Poderia ser pior - Matheus pensou se vendo no espelho - acho que dá tempo de ir ao pátio...

As oito, o movimento se intensificou, agora cochichos eram ouvidos, passos apressados, e, o céu estava limpo e de um azul perfeito. Depois de andar por um pequeno espaço de tempo, mas o suficiente para olhares julgadores e frios, Matheus chegou ao pátio, seu pequeno "porto seguro", bem ao meio havia uma frondosa árvore que lhe escondia dos olhares frios e lhe trazia algum conforto.

- Ufa - Matheus falou ao sentar sob a sombra da árvore - agora uma leitura, acho que devo ter tempo para ler umas quatro páginas.

E começou a leitura, calmo e tranquilo protegido dos gélidos olhares. Enquanto isso, seu colega de quarto acorda.

- Que noite... - o jovem fala e salta da cama - agora é pôr uma roupa e correr para o café!

O jovem, feliz, fez a higiene, pôs o uniforme, e correu para a porta a frente.

- Débora! - o jovem bateu na porta e gritou - acorda!

- Calma! - uma voz gritou - A Dinna já vai!

E uma batida ecoou dentro do cômodo e após risadas.

- Está tudo bem? - Léo gritou na porta, preocupado.

- Odeio que me chamem de Dinna! - a risada parou - vamos logo!

A porta abriu e Léo viu duas garotas: uma zangada e outra rindo.

- Ela é maluca! - a morena falou rindo, ela é baixinha e magra, mas tinha suas curvas, pele clara e lábios avermelhados convidativos, de cabelos negros como a noite e olhos castanhos um pouco avermelhado, a voz confiante e sempre ativa - Dinna!

- Dinna é a vovozinha! - a outra quase voou na morena; Débora, como sempre, impulsiva e explosiva quando chamada de: Dinna. Ela era baixa e, suas curvas eram mais notáveis, igual a sua companheira colega de quarto e amiga, Isabelle Ramos, pele bronzeada, de cabelos e olhos castanhos escuros, e lábios finos.

- Sem sangue, pelo menos agora, são 08h25min - Léo falou olhando para o relógio do corredor - ok?

- Ok - Isabelle falou se controlando - vamos para o café?

- Vamos, sua Bell's! - Léo sorriu - Deby?

- Vamos - Débora sorriu.

- Nossa, eu sou tão Bell's - Isabelle sorriu.

- Claro, que é; quem mais seria? - Léo sorriu e abraçou a Bell's.

- Onde Matheus está? - Deby perguntou.

- Deve estar isolado do mundo - Léo falou despreocupado e começou a andar.

- Tenho pena dele - Bell's confessou - deve ser horrível ser o único deslocado numa escolha dessas!

- É - Léo coçou a cabeça - não podemos fazer nada...

- Deve ser horrível ser o esquisito - Deby pôs a mão na maçaneta do portal - vocês souberam?

No grande carvalho, Matheus termina suas quatro páginas do livro "Anteparo".

- Que história - Matheus pensou - parece que dessa vez, os vampiros vencem...

Matheus se levantou e saiu de seu porto seguro, indo vaga e calmamente para a sala de aula.

- Agora é Física na sala H-3, depois Filosofia, sala A-2, depois Gramática, sala P-9, um tempo livre talvez? - Matheus pensava no horário que ainda não gravou.

Eles só chegaram e se instalaram a poucos dias, oito, para ser preciso, Léo logo se enturmou, Débora foi aceita, mas Matheus, sem qualquer razão, o dispensaram. Bell's chegou no dia seguinte, indo para o quarto de Débora, também foi aceita de cara.

- Matheus! - Bell's gritou saindo feito uma louca, driblando pessoas, e agarrando Matheus - como você está?

- Bem, minha hime* - Matheus abraçou carinhosamente sua pequena - e você?

- Melhor do que quando cheguei aqui - Bell's arrastou Matheus pela multidão - vambora que tenho que tomar café!

- Eu tenho que ir junto? - Matheus brincou - sou seu estômago agora?

- Deixa de ser antissocial! - Bell’s olhou para Matheus e continuou a seguir em direção do refeitório.

- Só você - Matheus ficou ao lado dela e a acompanhou.

Após a refeição de todos, eles foram para a aula, por sorte, os primeiros tempos eram os mesmos para todos.

- Física é um saco - Débora comentou enquanto eles iam para os armários - serve para queimar meus neurônios e só!

- Nossa, que neurônios? - alguém falou.

- Vai-te catar! - Débora respondeu ao engraçadinho.

- Deby e sua popularidade - Matheus ri.

- Fazer o que? Ela me persegue! - Débora franziu o cenho e cruzou os braços.

Eles chegaram aos armários, pegaram o material e correram para a aula.

- Bom dia! - o professor chega animado - preparados para mais um dia de aula?

As respostas, já devem ter imaginado, alguns bufaram, outros falaram não e alguns nem sequer responderam.

- Se não se animarem, trabalho de casa duplicado e tarefa extra - o professor conseguiu arrancar sorrisos, "sim's" animados e, até, gritos entusiasmados.

- Assim que eu gosto - o professor sorriu.

- Assim é covardia - um aluno gritou.

- Isso é uma escola, não um clube - o professor começou a escrever no quadro.

A aula percorreu tranquilamente e durante a troca de sala...

- Que saco! - Léo falou batendo a porta do armário.

- Ele bate recorde em chatice toda aula - Débora rolou os olhos.

- Nem fale, parece competição entre os professores! - Matheus fechou calmamente a porta do armário - e outra, trabalho de casa! Logo agora, em plena segunda?

- É negão... - Nathália apareceu - bem vindos a escola!

- Que escola! - Matheus estendeu a mão para Nathália - não gosta de abraços...

Nathália aperta cordialmente a mão de Matheus. Nisso Bell's aparece e se agarra no Matheus.

- Gente, dormi feito um bebê! - Bell's sorriu - foi tão bom!

- Você é muito Bell's, sabia? - Léo ficou em frente à garota.

- Eu sei - ela levantou o rosto - Matheus?

Matheus estava discutindo com Nathália sobre as teorias contratualistas.

- Oi - Matheus falou sorridente.

- Sou muito Bell's? - Isabelle perguntou fazendo biquinho.

- Você? Você é a Bell's em pessoa! - Matheus falou como se fosse algo óbvio.

O sinal tocou, indicando que quem não corresse, ficaria na detenção.

- Melhor corrermos - Matheus falou tomando dianteira carregando Isabelle.

- Calma! - Bell's foi arrastada até a sala - eu sei andar!

- Não reclama e entre logo! - Matheus empurrou Bell's porta adentro. Léo, Débora e Deby chegaram logo após. A aula foi atípica, a professora propôs um debate, o tema foi: paixões humanas, Matheus vibrou, ele foi o único, a sala foi dividida em duas equipes.

Poucos, realmente, se interessaram na proposta, e, obviamente, Matheus estava nesses poucos. Depois de 50 minutos de debate, ou conversa da maioria.

- Melhor aula de filosofia que tive... - Matheus sai babando -... quero mais um tempo!

- Não! - Bell's, Débora, Léo e até Nathália taparam a boca do Matheus.

- Calma gente! - Matheus fala após retirar todas as mãos de sua boca.

Agora cada um teria que seguir para uma sala, uma vida diferente. Ele se despedirem, e foram para suas vidas monótonas e cheias de conteúdo. Depois de alguns, vários, minutos de professores, matérias, exercícios e vida mortal, eles se reencontraram.

- Comida! - Léo berrou ao chegar ao refeitório, agora cheio de seres - senti saudades!

- Léo, fique calado - Débora proferiu tapando a boca do garoto - vai, eu quero pegar a sobremesa.

Todos os cinco, Matheus, Débora, Leonardo, Bell's e Nathália, foram para a fila.

- Léo! Débora! - uma voz sobressaiu à conversa.

- Fala - Léo gritou reconhecendo o dono - o que ‘tu quer’ Renato?

- Ai, "tu quer"? - Nathália pôs a mão no peito.

- É hoje a ascensão de vocês! - Renato sorriu e pousou a mão no ombro de Débora - às 21h, no pátio, sem convidados indesejáveis!

E desapareceu, após a mensagem, na multidão de vidas, ou quase isso. Léo e Débora sorriam e bateram as palmas, contentes, e pegaram a comida.

- Finalmente! - Léo sentou e os outros imitaram, só que menos felizes.


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Notas finais do capítulo

Finalmente! Agora finalmente o quê? Só no próximo capítulo, então aguardem carinhosamente! E não me xinguem no review!
Por favor, deixem um review, não mata... Na verdade me ajuda, então
Por favor! DEIXEM REVIEW
ATÉ PRÓXIMO CAPÍTULO!



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